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BRASIL: As três fases do ciclo demográfico são as seguintes:
● Primeira fase: elevadas taxas de natalidade e mortalidade = baixo crescimento populacional. Início do
século XX;
● Segunda fase: elevadas taxas de natalidade e declínio das taxas de mortalidade = elevado
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crescimento populacional. É a transição demográfica propriamente dita. Auge na década de 60 do
século XX;
● Terceira fase: baixas taxas de natalidade e de mortalidade = baixíssimo crescimento populacional. O
Brasil só deverá ingressar nessa fase no início do século XXI.
TEORIAS DEMOGRÁFICAS
● A Teoria Malthusiana (1798): baseou-se em dois princípios:
A população tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 anos;
A produção de alimentos cresceria em progressão aritmética.
● Os Neomalthusianos ou Alarmistas: o elevado crescimento demográfico causa a generalização da
pobreza nas regiões subdesenvolvidas. As soluções eram a implantação de políticas oficiais de
controle de natalidade mediante o emprego de pílulas anticoncepcionais, abortos, amarramento das
trompas, vasectomia, etc.
● Os Reformistas ou Marxistas: a situação de miséria e subdesenvolvimento a que foi submetido os
países pobres é a responsável pelo crescimento demográfico. Defendem a adoção de profundas
reformas sociais e econômicas para superar os graves problemas destes países;
● Os Ecomalthusianos: o elevado crescimento demográfico resulta em uma grande pressão sobre os
recursos naturais e um sério risco para a o futuro. O controle de natalidade seria uma forma de
preservar o patrimônio ambiental.
PIRÂMIDE ETÁRIAS
Os principais elementos de uma pirâmide são as
seguintes:
● Base – parte inferior, que representa a população
jovem.
● Corpo – parte intermediária, que representa a
população adulta.
● Cume ou topo – parte superior, que representa a
população velha.
As pirâmides mais características são as
representativas dos países pobres ou subdesenvolvidos,
chamadas de pirâmides de "países jovens", e as representativas dos países ricos ou desenvolvidos, chamadas
de pirâmides de "países velhos".
Pirâmide etária do Brasil
As modificações ocorridas na estrutura etária da população brasileira nas últimas três décadas
alteraram, de modo significativo, a pirâmide etária do Brasil. Ela se distanciou das pirâmides dos países
subdesenvolvidos e se aproximou das pirâmides dos países desenvolvidos. Estas mudanças são
consequências de alterações na dinâmica demográfica do país, em que se destacam:
● Declínio da taxa de natalidade, fecundidade e mortalidade em geral;
● Aumento da população idosa no conjunto da população, isto é, aumento da expectativa de vida;
● Tendência da pirâmide etária do Brasil atingir a configuração ou perfil da dos países desenvolvidos.
●
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MIGRAÇÕES
As migrações ocorrem quanto:
À espacialidade da migração:
● Interna – dentro de uma determinada área, país, região, etc. Se for dentro de um país a migração pode
ser intra-regional ou inter-regional.;
● Externa – de fora de um país para dentro e/ou vice-versa.
Ao tempo: podem ser permanentes ou temporárias.
As causas: naturais, econômicas, políticas e culturais; podendo ser repulsivas ou atrativas.
Migrações internas ou nacionais podem ser:
● Pendulares – são deslocamentos diários da população entre o
local de residência e o local de trabalho e/ou estudo;
● Transumância ou sazonal – são migrações temporárias
motivadas por mudanças climáticas;
● Êxodo rural – nos países desenvolvidos a principal causa é a
mecanização das lavouras, já nos países em desenvolvimento
são as precárias condições de vida no campo e a atração pelas
grandes cidades.
BRASIL:
● Até início do século XX: país de atração populacional;
● Década de 80 até início do século XXI: país de repulsão populacional;
● A partir de 2010: país de atração populacional.
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URBANIZAÇÃO
PROCESSO DE URBANIZAÇÃO
● Nos países centrais: urbanização
mais antiga (ocorreu de forma
mais lenta e organizada);
● Nos países subdesenvolvidos
industrializados: apresentam
taxas de urbanização iguais ou
até superiores às de países
desenvolvidos, alcançadas num
espaço de tempo muito inferior e
de forma desorganizada;
● Nos países subdesenvolvidos não
industrializados: apresentam
baixos índices de urbanização.
FENÔMENOS URBANOS
A população mundial residente em áreas urbanas (2010) chegou a 52%, com graus diferenciados entre
países desenvolvidos e América do Sul e Central (75%) e países subdesenvolvidos (37%). Com o aumento da
urbanização surgem os chamados fenômenos urbanos:
- Conurbação - Aglomerações Urbanas - Regiões Metropolitanas
- Metrópoles - Megalópoles - Megacidades
- Cidades Globais - Tecnopolos ou cidades tecnológicas
URBANIZAÇÃO DO BRASIL
Até as décadas de 30/40 do século XX =
arquipélagos regionais.
A partir do século XX (± 1940) o país deixa de ser
um país agrário para tornar-se industrial. No início deste
processo, grande parte da população rural que deixava as
regiões rurais deslocava-se para as grandes cidades,
principalmente São Paulo e Rio de Janeiro e outras capitais
(metropolização).
Sabe-se que a urbanização concentrada reflete em
concorrência acirrada pelo trabalho, degradação
ambiental, violência urbana, impostos mais altos, maior
dificuldade em adquirir imóveis residenciais, tempo gasto
para deslocamentos intraurbanos, entre outros. Devido a
esses fatores, somados à questão da descentralização
econômica (evolução dos meios de transporte e comunicação e reorganização do espaço industrial), a partir
da década de 80 houve uma inversão dessas metrópoles em favor de cidades médias – processo chamado
de desmetropolização.
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