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Características Manual de operação e manutenção

I
Características

Capítulo I - ed. 11-2009a página 1/8


Manual de operação e manutenção Características

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Características Manual de operação e manutenção

Índice

Dados de desempenho do guindaste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Dados de desempenho do veículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Veículo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Superestrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Dimensões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

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Manual de operação e manutenção Características

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Características Manual de operação e manutenção

Desempenho do guindaste
Capacidade a 3 m do eixo do centro de giro 80 t (90 t*)
Comprimento da lança (retraída / extendida) 11,5 / 53 m
Altura da cabeça da lança 55,8 m
(*)Com polia opcional na cabeça da lança

Desempenho do veículo(1)
Velocidade máxima na 4a marcha 30 km/h
Rampa máxima teórica durante a operação na 1 marcha a
98,5 %
(1)
Guindaste modelo padrão em condições operacionais: sem guincho auxiliar, sem extensões

Peso(2)
1° eixo 2° eixo Total
28,3 kg 29,3 kg 57,6 kg
(2)
Guindaste modelo padrão: sem moitão e guincho auxiliar

Veículo
Tração/Direção 4x4
Chassi Com longarina em corpo duplo.
Ponto de reboque dianteiro (ponto de reboque traseiro mediante solicitação)
Estabilizadores no. 4 estabilizadores hidráulicos independentes instalados em barras transversais extensíveis.
As barras de estabilização podem ser totalmente retraídas, parcial ou totalmente estendidas.
Os comandos de estabilização encontram-se na cabine do operador.
Motor CUMMINS QSB6.7:
6 cilindros alinhados - Cilindrada 6,7 l - Arrefecido com intercooler - Turbocompressor - Common
rail.
Potência máxima de 194 kW (260 HP)a 2200 rpm - Torque máximo 987 Nm a 1500 rpm.
Certificado EPA - Tier 3
Tanque 299 l
Transmissão DANA série 36000:
Transmissão powershift com conversor de torque.
4 velocidades à frente e 4 à ré.
Tração 4x4 permanente
Freios Funcionamento dos freios: Freios a disco hidropneumáticos de circuito duplo em todas as rodas.
Freio de estacionamento / emergência: ação de retenção sobre o eixo de transmissão dianteiro.
Freio a disco e mola hidropneumática.
Eixos no. 2 eixos de direção / transmissão equipados com caixa de câmbio com cubo planetário.
Bloqueios de diferencial em ambos os eixos
Suspensões Rígida no eixo dianteiro, oscilante no eixo traseiro.
Suspensão rígida no eixo dianteiro, suspensão oscilante no eixo traseiro.
Bloqueio automático da suspensão traseira por cilindros hidráulicos se a lança de elevação não
estiver alinhada com a linha média da área frontal do guindaste.
Interrupção manual do bloqueio da suspensão traseira na cabine do operador.
Direção Hidrostática com volante de direção na cabine.
Possibilidade de movimentar apenas o eixo dianteiro ou ambos em modo concêntrico ou tipo
caranguejo.
Pneus no. 4 pneus 29.5R25 sem câmara de ar.
Opção: no. 4 pneus 26.5R25 sem câmara de ar.

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Manual de operação e manutenção Características

Superestrutura
Lança 6 seções, comando hidráulico
Elevação no. 1 cilindro hidráulico de dupla ação.
Possibilidade de inclinação da lança de -1° a +78°

Extensão Extensão proporcional e contínua dos elementos 2 e 3 por meio de cilindro hidráulico de
dupla ação - dupla extensão. Extensão proporcional contínua dos elementos 4 e 5 por meio
do segundo cilindro hidráulico de dupla ação e dupla extensão e sistema de transmissão por
corrente e cabos internos. Extensões proporcionais do elemento 6 por meio de sistema de
transmissão por correntes internas.
Possibilidade de extensão com carga parcial.
Guincho Principal e auxiliar:
PADRÃO Diâmetro 3/4” 6X19 ou 6X37 CLASS
Cabo de torção regular IWRC
Resistência mínima de ruptura - 25,6 toneladas
OPCIONAL - 3/4” resistente à rotação
Perna compactada 34 X 7 grau 2160
Resistência mínima de ruptura - 34,5 toneladas
Rotação Contínua de 360° mediante motor hidráulico e caixa de redução planetária em um rolamento de
esferas de dupla carreira e dentes internos. Freio de retenção automático.
Liberação de freio para o alinhamento direto da lança ao longo da linha vertical da carga

Cabine Porta deslizante. Ampla visibilidade. Ar condicionado.


Vidro dianteiro e superior com limpador de para-brisas.
Vidros superior e traseiro podem ser abertos.
Assento totalmente ajustável com suspensão à prova de choque. Equipado com apoios de braço
móveis e controles manuais integrados para operar o guindaste.

Segurança Válvulas de retenção nos cilindros de elevação e extensão da lança e nos estabilizadores.
Válvulas de alívio de pressão em cada circuito hidráulico.
Válvula de compensação e freio para o conjunto de giro.
Válvula de compensação e freio para o guincho.
Interruptor de fim de curso na cabeça da lança para subida do moitão.
Interruptor de fim de curso para manter três voltas de cabo no guincho.
Dispositivo de limitação da carga com indicação de:
Inclinação da lança
Comprimento da lança
Carga levantada
Carga máxima de elevação
Possibilidade de programar os limites do movimento da lança telescópica e do ângulo de giro da
superestrutura

Sistemas
Hidráulico Alimentação: Bomba de pistão de deslocamento variável duplo para elevação e movimento
telescópico da lança, giro e guincho principal e auxiliar. Bomba de engrenagem dupla para direção,
estabilizadores e motor da unidade de AC.
Controle de movimento: distribuidor eletro-hidráulico controlado por comandos manuais. Mais
operações proporcionais podem ser executadas ao mesmo tempo.
Controle dos estabilizadores: Válvulas solenoide acionados por botões independentes.
Filtragem: no. 1 filtro de cartucho no circuito de retorno
Trocadores de calor exclusivos para a transmissão e o arrefecimento de óleo
Elétrico alternador 24 V, 70 A e baterias Ah - 132 n. 2
Dispositivos de iluminação em conformidade com as diretivas da União Europeia.

Pneumáticos compressor de 250 cm3, reservatórios de 45,5 l (12 gal) no. 2


Tomada de ar auxiliar e kit de calibração de pneus

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Características Manual de operação e manutenção

Dimensões

Capítulo I - ed. 11-2009a página 7/8


Manual de operação e manutenção Características

DESEMPENHO DO GUINCHO -- PRINCIPAL E AUXILIAR

Desempenho do guincho – Baixa velocidade

CAMADA TRAÇÃO NA LINHA VELOCIDADE DA LINHA – BAIXA CAPACIDADE DO CABO 31 MPa


(Libras) (kg) (pés por minuto) (metros por minuto) (pés) (metros)
1 23000 10455 144 44 144 44
2 21000 9545 158 48 301 92
3 19320 8782 172 52 472 144
4 17890 8132 186 57 657 200
5 16650 7568 200 61 855 261
6 15580 7082 213 65 1067 325
7 14640 6655 227 69 1293 394
Desempenho do guincho – Alta velocidade

CAMADA TRAÇÃO NA LINHA VELOCIDADE DA LINHA – BAIXA CAPACIDADE DO CABO 31 MPa


(Libras) (kg) (pés por minuto) (metros por minuto) (pés) (metros)
1 23000 10455 144 44 144 44
2 21000 9545 158 48 301 92
3 19320 8782 172 52 472 144
4 17890 8132 186 57 657 200
5 16650 7568 200 61 855 261
6 15580 7082 213 65 1067 325
7 14640 6655 227 69 1293 394

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Advertências Manual de utilização e manutenção

II
Advertências

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Manual de utilização e manutenção Advertências

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Advertências Manual de utilização e manutenção

ÍNDICE

Introdução ����������������������������������������������������������������������������������� 5
Lista dos adesivos ������������������������������������������������������������������� 10
Posição dos adesivos na máquina ����������������������������������������� 13

Capítulo II – ed. 11-2009 página 3/14


Manual de utilização e manutenção Advertências

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Advertências Manual de utilização e manutenção

Introdução
Esta máquina é conforme as diretrizes ASME B30.5.
A aceleração média a qual são submetidos os membros superiores do
operador é inferior a 2,5 m/s2.
A aceleração média a qual é exposto o corpo do operador é inferior a 0,5
m/s2.
Este guindaste foi projetado para ser utilizado com um aparelho de
levantamento com gancho de materiais de acordo com a classe S0 – HC1
em conformidade com as normas EN 13000, para ser utilizado em um
canteiro de obras e em um terreno muito bem compactado e cuja pendência
não supere 18%.
Para movimentar o guindaste com uma distância superior a 10 km. reco-
mendamos servir-se de um meio de transporte apropriado.
A condução em uma via pública è permitida de acordo com as leis e as
normas em vigor.
Temperatura de trabalho do guindaste deste modelo. Mínima: -20°C –
Máxima: +45°C.
A máquina não responde às prescrições da diretriz 94/9/CE, (ATEX); por-
tanto a mesma não pode ser utilizada em uma atmosfera potencialmente
explosiva.
É desaconselhada a sua utilização se presente um forte campo magnético.

Velocidade máxima do vento para utilização do guindaste: 30 km/h. A utiliza-


ção do guindaste em um ambiente com poeiras fica subordinada à adoção
de todas as precauções necessárias para preservar a saúde do operador;
neste caso o intervalo das operações de manutenção e lubrificação deve
ser abreviado adequadamente.
O indice de ruido máximo, medida dentro da cabine, junto ao ouvido do ope-
rador, com a porta fechada, com o guindaste parado e com o motor a 3/4 do
regime máximo de rotação é de 78 dB (A).

Especificações do combustível

A utilização de um combustível com mais de 5000 ppm de enxofre NÃO é


permitida.
A corrosão do sistema de distribuição, emissões altas e redução dos interva-
los de troca do óleo do motor, constituem apenas alguns dos efeitos indese-
jados que derivam do uso de combustível com um alto teor de enxofre.
Regulamentos regionais, nacionais ou internacionais podem requerer o
uso de um combustível com baixo teor de enxofre (inferior a 5000 ppm). È
necessário consultar todos os regulamentos pertinentes antes de escolher
o combustível mais adequado ao motor.
Para obter informações suplementares a respeito das especificações do
combustível, é possível contatar o nosso serviço de assistência.

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Manual de utilização e manutenção Advertências

IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA

Insira o modelo e o número de série


localizados na placa da Cabine do
Operador.

Os últimos seis dígitos do número


de série aparecem em uma placa na
frente externa da cabine do operador
para facilitar o acesso.

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Advertências Manual de utilização e manutenção

Se a máquina for de sua propriedade ou em caso de aluguel, antes de


confiá-la a um operador, é necessário assegurar-se que:

• que o mesmo tenha sido instruído adequadamente para poder utilizá-lo


de uma forma correta e segura.
• tenha assimilado e compreendido todas as instruções do presente
Manual.

Atenção
Para utilizar de uma forma segura o guindaste, utilize as
tabelas de carga anexadas ou presentes na cabine.

Antes de ligar o motor é necessário:

advertência

● Estudar as mensagens de segurança presentes neste Manual.


● Ler todos os sinais de segurança presentes na máquina e certificar-se
que ninguém se encontre presente no raio de ação da máquina.
● Aprender e exercitar-se com os comandos antes de operar a
máquina.
● É uma responsabilidade do utilizador compreender e respeitar as
instruções do fabricante sobre o funcionamento da máquina e a
observância das leis e das normas em questão.

Atenção
A garantia decai imediatamente em caso de negligência,
escassez de manutenção, utilização imprópria do material
pelo cliente ou de seus funcionários, inobservância das
prescrições técnicas inerentes à garantia.

Nota: em caso de perda ou de dano dos Manuais e tabelas de carga, é necessário solicitar uma
cópia ao revendedor ou então ou diretamente ao fabricante.

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Manual de utilização e manutenção Advertências

Advertência
È PERIGOSO PULAR DO GUINDASTE COM CORDAS ELÁSTICAS

TEREX Itália, projeta, fabrica e vende produtos seguros e confiáveis


destinados à movimentação de materiais, MAS NÃO PESSOAS.
O fabricante por este motivo declara que utilizar o guindaste para levantar,
abaixar ou posicionar pessoas que pretendem pular com uma corda
elástica” é perigoso e desaconselhável.

O uso impróprio dos produtos não é previsto nem aprovado pela


TEREX Itália.
Os nossos produtos não foram projetados, testados e pensados
para transportar pessoas.

Reconhecendo o perigo inerente ao levantamento de pessoas para o


salto com corda elástica, aconselhamos vivamente a leitura do capítulo
dedicado às Normas de segurança para compreender os danos e as ad-
vertências contra a utilização do guindaste para o levantamento de pes-
soas.

Solicitamos que todos os revendedores e distribuidores se sirvam


de qualquer meio à disposição para comunicar a todos os potenciais
utilizadores, compradores e empresas dedicadas ao aluguel de nossos
meios a seguinte advertência: PULAR DO GUINDASTE COM CORDAS
ELÁSTICAS É PERIGOSO. Além disso, recomendamos ulteriormente aos
revendedores e distribuidores de nunca vender ou alugar cientemente um
guindaste a uma empresa dedicada a este tipo de atração, pois tal uso é
considerado impróprio pelo fabricante.

RECORDAR: PULAR DO GUINDASTE COM CORDAS ELÁSTICAS


CONSTITUI UMA AÇÃO PERIGOSA.

Utilizar o guindaste com:


• Pás, dispositivos de aperto, eletroímã de manejo ou aparelhos afins
• Aparelhos vibratórios.
• Aparelhos de demolição.
deve ser autorizado pela TEREX.

Além disso é severamente proibido utilizar o guindaste em caso de


escassa visibilidade; o operador deve estar em condições físicas ideais e
deve ter lido e compreendido seja o Manual que as tabelas de carga de
cada grua, deve possuir uma experiência e competências necessárias à
condução de veículos industriais automotrizes.
A carteira de habilitação é um requisito obrigatório de acordo com as leis
e normas em vigor.

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Advertências Manual de utilização e manutenção

advertência
Para que qualquer tipo de máquina resulte confiável e segura é
fundamental respeitar a periodo de todas as operações de lubrificação
e de manutenção. Algumas destas operações, indicadas no Manual de
Manutenção, requerem a utilização de equipamentos e conhecimento
técnico apropriados. A inobservância das instruções de lubrificação e de
manutenção pode gerar acidentes graves.

LER ATENTAMENTE TODAS AS INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


ANTES DE EFETUAR AS OPERAÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO E
MANUTENÇÃO NA MÁQUINA.

As medidas preventivas estão indicadas no parágrafo „Segurança“;


consulte-o em caso de perigo durante o cumprimento das operações de
manutenção. Na máquina se encontram presentes advertências contra
alguns perigos que podem causar acidentes graves.

TEREX Itália não é necessariamente ciente do modo com o qual se


efetuam as operações de manutenção, nem de todos os riscos inerentes
aos métodos utilizados e por esta razão não é idônea a aconselhar
os encarregados na manutenção. Por tais motivos, qualquer pessoa
encarregada que utilize um método não idôneo ou uma ferramenta
não recomendada neste Manual deve certificar-se previamente que tal
comportamento não constitua una fonte de perigo pessoal (a si ou a
terceiros), ou material que danifique a máquina e que a segurança seja
rigorosamente observada.

Atenção
Em caso de acidente e a fim que se possa apresentar recurso
contra a TEREX Itália, è necessário que um funcionário da
própria TEREX Itália redija um documento que indique a real
condição do acidente; tal documento deve ser redigido antes
de remover a máquina do local.

Atenção
No momento de demolição da máquina è necessário contatar
os entes locais que disciplinam a separação e eliminação dos
diversos componentes.
Preste muita atenção nos contrapesos e acumuladores que
podem conter chumbo.

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Manual de utilização e manutenção Advertências

Lista dos adesivos

Atenção
È proibido arrancar os adesivos postos no guindaste.

Os adesivos gastos ou deteriorados devem ser substituídos.

Os adesivos abaixo indicados concernem à segurança e as suas


prescrições devem ser rigorosamente observadas.

É PROIBIDO: permanecer no raio de ação da máquina durante as


manobras.

É PROIBIDO: o acesso a pessoal não autorizado

É PROIBIDO: usar chamas livres junto à máquina

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Advertências Manual de utilização e manutenção

ATENÇÃO: órgãos em movimento

ATENÇÃO: órgãos em movimento: perigo de esmagamento

ATENÇÃO: perigo geral

ATENÇÃO: inflamável

ATENÇÃO: perigo de queda

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Manual de utilização e manutenção Advertências

1 2 3 4

36985

ATENÇÃO: componentes sob pressão (1), temperatura elevada (2),


perigo de incêndio (3), órgãos em movimento (4).

ATENÇÃO: acumulador hidráulico sob pressão; antes de efetuar qualquer


operação de manutenção, consulte o Manual que ilustra as operações a
seguir.

É OBRIGATÓRIO: ler o Manual de utilização presente na cabine

ATENÇÃO: saída de emergência

Adesivo de extensão da barra

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Advertências Manual de utilização e manutenção

Posição dos adesivos na máquina


9 8 4

2 2

3 9

2 2 6

5 5

Capítulo II – ed. 11-2009 página 13/14


Manual de utilização e manutenção Advertências

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2 7

WARNING IMPORTANT
Before starting the engine be sure having Be sure having always in the cab copy of
read and understood the instructions on operator's manual and load charts.
operator's manual and on loading
schedules.
ATTENTION IMPORTANT
Avant demarrer le moteur s'assurer avoir lu et S'assurer avoir toujours en cabine une copie
bien compris les instructions du manuel de du manuel de service et des tableaux de
service et des tableaux de charges. charge.

AVVERTENZA IMPORTANTE
Prima di avviare il motore assicurarsi di avere Assicurarsi di avere sempre in cabina una
letto e compreso le istruzioni contenute nel copia del manuale d'uso e delle tabelle di
manuale d'uso e nelle tabelle di carico. carico.

3 8
ACHTUNG WICHTING
Vor den Motor in betrieb setzen versichern Versichern sich immer eine Kopie der
sich die Anweisungen in der Handbuch und Handbuch und belastungs- -tabellen ins
die Belastungstabellen verstanden haben. Kabine haben.

WAARSCHUWING BELANGRIJK
Alvorens de Motor te starten moet men zich Men moet zich ervan verzekeren dat er in de
ervan verzekeren dat men de aanwijzingen die cabine altijd een exemplaar van de
in de gebruikershandleiding en in de gebruikershandleiding en de lasttabellen ligt.
lasttabellen staan goed gelezen en volledig
begrepen heeft.

ADVERTENCIA IMPORTANTE
Antes de poner en marcha el motor, Comprobar que haya siempre una copia del
asegurarse de haber leído y comprendido las manual de uso y de las tablas de carga en la
36985
instrucciones contenidas en el manual de uso cabina.
y en las tablas de carga.

ADVERTÊNCIA IMPORTANTE
Antes de dar partida ao motor, estar certo que
tenha lido e entendido as instruções no manual de
operações e as tabelas de carga

37102

4 9

5 10

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

III
Segurança
e
Operação da
máquina

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 1/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Recomendações de segurança para o uso de


guindastes automotores

INTRODUÇÃO

Os guindastes Terex® são projetados, testados e fabricados de forma


rigorosa.
Se usados de modo apropriado por operadores qualificados, eles
proporcionam um desempenho seguro e confiável. A Terex®, com as
suas filiais em todo o mundo, fica à disposição para oferecer
informações a respeito dos produtos e da operação segura destes.

O seguinte guindaste foi projetado para movimentar cargas de acordo


com a tabela de capacidade e as instruções contidas neste manual. A
máquina deve ser operada em conformidade com a legislação e as
normas em vigor no país correspondente.
Nunca levante pessoas com a máquina sem que ela esteja equipada
com uma plataforma especial, autorizada e fornecida pelo fabricante,
destinada ao transporte de pessoas.

Não use o guindaste em demolições ou para empurrar ou arrastar


objetos com a lança.

Para usar o gancho em atividades não referentes à movimentação de


materiais, é necessário obter a autorização prévia do fabricante.
As condições normais de trabalho correspondem a um período
operacional médio de 8 horas por dia, 5 dias por semana, em
ambientes usuais e altitude inferior a 1000 m acima do nível do mar.
Para uma carga de trabalho mais intensa ou em condições ambientais
mais difíceis (temperatura alta, locais poeirentos ou úmidos etc.), é
preciso mais atenção na operação do guindaste, aumentando a
frequência das inspeções e dos serviços de lubrificação e
manutenção.

Considerando capacidade de levantar cargas pesadas a alturas


elevadas, os guindastes são potencialmente perigosos se não forem
respeitadas as normas de segurança. O conteúdo deste manual
ajudará o operador a evitar acidentes que podem provocar danos
materiais ou ferimentos.

As recomendações gerais para a operação da máquina e as


instruções deste manual devem ser respeitadas.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 3/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

RESPONSABILIDADE DO OPERADOR

A segurança deve ser a principal preocupação do operador.

O operador deve se recusar a operar se considerar que há perigo e


deve contatar a pessoa responsável em caso de dúvida sobre a
segurança.

Ele deve ler e compreender o Manual do Operador, as tabelas de carga


e verificar se a máquina está em boas condições antes de iniciar a
operação.

Deve estar alerta, em ótimas condições físicas e não operar sob a


influência de álcool, drogas ou medicamentos que afetem a visão,
audição ou os reflexos.

O operador deve garantir que pessoas, equipamentos e materiais


fiquem afastados da área de trabalho. Também é preciso demarcar a
área de trabalho em volta da máquina de forma adequada.

Se a visibilidade for baixa ou em caso de operação em áreas perigosas


- por exemplo, próximo à linhas elétricas ou pessoas - o operador deve
ser auxiliado por um sinalizador.
Visto que o operador não se encontra na posição mais adequada para
calcular distâncias e não pode ver todo o canteiro, a ajuda de um
sinalizador pode ser necessária em outras situações também. Os
operadores devem compreender a sinalização padrão para guindastes
e seguir apenas as indicações do sinalizador designado.

RESPONSABILIDADE DO SINALIZADOR

A principal tarefa do sinalizador é ajudar o operador a trabalhar com o


máximo de eficiência em condições seguras. Os operadores dependem
dos sinalizadores para movimentar a máquina sem causar ferimentos
ou danos materiais.

Os sinalizadores devem compreender claramente o trabalho a ser feito


para que possa coordenar, com segurança, todas as atividades do
operador e do pessoal.

Os sinalizadores devem se posicionar em um local seguro em que


possam ser vistos e do qual possam observar toda a operação.

A sinalização usada é a padrão para guindastes, a não ser que outros


métodos de sinalização como rádios bidirecionais ou bandeiras,
tenham sido acordados previamente.

Os sinalizadores devem ter boa visão, bom senso, e devem conhecer


a sinalização padrão para guindastes a fim de transmitir os sinais com
clareza. Devem ter experiência suficiente para reconhecer os riscos e
sinalizar para o operador de modo a evitar o perigo.
O sinalizador é a única pessoa autorizada a fornecer instruções ao
operador.

Página 4/64 Capítulo III - ed. 11-2010


Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 5/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

RESPONSABILIDADE DE TODO O PESSOAL PARTICIPANTE

Condições ou operações inseguras devem ser corrigidas


adequadamente ou comunicadas ao responsável pelo trabalho.

Qualquer pessoa trabalhando próxima ao guindaste deve obedecer


aos sinais de perigo e atentar para a própria segurança e a dos
demais. O pessoal encarregado da movimentação de cargas deve
conhecer os procedimentos de segurança relevantes.

Atente para os riscos que podem surgir durante a operação e avise o


operador e os sinalizadores sobre perigos, como cabos de energia, a
presença inesperada de pessoas, outros equipamentos ou terrenos
inseguros.

RESPONSABILIDADE DA GERÊNCIA

É um dever da gerência assegurar que os operadores sejam


qualificados e capazes, que estejam em ótimas condições físicas e, se
necessário, que tenham carteira de habilitação.
Boa visão, bom senso, coordenação e uma mente alerta são requisitos
essenciais. Indivíduos que não atendam a qualquer um desses
requisitos não podem operar o guindaste.

Os operadores do guindaste devem ter passado por um treinamento


adequado, capacitando-os a determinar pesos e distâncias a fim de
escolher e usar corretamente o Guincho de levantamento. Essa
atividade é um assunto complexo que não será abordado neste
manual. A gerência deverá garantir que o pessoal passe pelo
treinamento adequado.

O pessoal receberá responsabilidades específicas sobre a segurança


e deverão informar aos encarregados a respeito de todas as situações
que envolvam riscos para as pessoas ou de danos materiais.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

A pessoa encarregada deve compreender claramente o trabalho a


executar, considerar todos os perigos no canteiro e elaborar um plano
que viabilize a execução do trabalho em condições seguras, o qual
deverá ser comunicado a todos os envolvidos. Os seguintes fatores
devem ser considerados:

- Quantidade de mão de obra necessária e as respectivas


responsabilidades?

- O peso da carga a levantar, o raio de levantamento, a ângulo da lança


e a capacidade nominal do guindaste?

- O método de comunicação entre o sinalizador e o operador?

- O equipamento é necessário para executar o trabalho em condições


seguras?

- Como transportar o equipamento até canteiro com segurança?

- Existe alguma tubulação de gás ou cabos de energia ou estruturas


que devam ser removidas ou contornadas?

- O solo é suficientemente resistente para suportar o peso da máquina


e da carga?

- Como as cargas serão presas?

- Quais medidas especiais de segurança devem ser adotadas se o


guindaste tiver que trafegar com uma carga suspensa ou se forem
necessários outros guindastes para levantar uma carga?

- Foram previstas as condições climáticas desfavoráveis, como vento


ou frio intenso?

- Quais as medidas a serem tomadas para afastar da área de trabalho


pessoas e equipamentos não relacionados às atividades?

- Como posicionar os guindastes para minimizar a extensão e o alcance


da lança?

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 7/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA EXECUTADA PELO OPERADOR

Diariamente, antes de iniciar o trabalho, o operador deve fazer um


controle de segurança para comprovar as boas condições da máquina.
O controle inclui:

- Verificar o livro de registros da máquina para constatar se foram


realizados os serviços periódicos de manutenção e inspeção e todos os
reparos necessários.

- Verificar o funcionamento do cilindro de levantamento da lança, dos


alarmes auxiliares e de outros dispositivos de segurança.

- Inspecionar com atenção as peças que suportam a carga - como


cabos (cabos da carga, cabo de levantamento no Guincho, cabos de
suspensão), lança, estabilizadores e ganchos.

- Verificar se não foram feitas modificações não autorizadas em campo,


como o acréscimo de contrapesos ou lanças consertadas de forma
imprópria.

- Verificar se há vazamentos de óleo hidráulico e ar.

- Antes de ligar o motor, verificar o nível da água de arrefecimento e do


óleo lubrificante.

- Com o motor ligado, observar se as leituras estão corretas em todos


os medidores.

- Verificar o funcionamento correto de todos os comandos.

- Testar os freios do veículo. Testar os freios da carga levantando e


sustentando a carga a alguns centímetros do chão.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

PRECAUÇÕES NA OPERAÇÃO

1. Os erros no cálculo da capacidade de levantamento podem provocar


acidentes; por essa razão, considere os seguintes fatores:
- O raio de carga é a distância entre o centro de rotação da
superestrutura do guindaste e o centro das polias da cabeça da lança.
- Considere que o raio aumenta à medida que se levanta a carga
devido à flexão da lança.
- O peso da carga do moitão e de outros equipamentos de
levantamento.
- Comprimento da lança, número de polias, área de trabalho (frontal,
traseira ou lateral) e eventuais extensões ou lanças auxiliares (jib).
- Usar a carga imediatamente inferior se a capacidade ou o raio de
trabalho não estiverem indicados na tabela de capacidade.
- A tentativa de levantar uma carga não especificada na tabela de
carga, tentando adivinhar a capacidade em relação ao comprimento da
lança, do raio ou do ângulo de inclinação, é extremamente perigoso, o
guindaste pode se inclinar ou capotar durante o levantamento da
carga.
- Permanecer sempre dentro da capacidade nominal indicada na
tabela.
- O operador deve reduzir a carga de acordo com as condições
adversas no canteiro de obras e ponderar a possibilidade de levantar
cargas com total segurança.

2. Os guindastes podem capotar ou se inclinar caso a superfície de


trabalho não seja capaz de suportar o peso. Para distribuir a carga
exercida pelo guindaste de modo a não exceder a resistência do
terreno para suportar o peso, pode ser necessário usar pranchas de
madeira, placas de aço ou concreto embaixo das placas de apoio dos
estabilizadores.
Determinar a capacidade de suporte da carga no chão ou de outra
superfície na qual as máquinas operarão. Comprovar que o terreno
pode suportar o guindaste. Evitar terrenos instáveis, moles, arenoso,
zonas com lençóis de água à baixa profundidade e chão parcialmente
congelado. Se as máquinas operarem junto a escavações, estas
devem ser escoradas ou aterradas para evitar deslizamentos de terra
e desabamentos.

3. A capacidade de trabalho de um guindaste se determina com o


guindaste nivelado.
O guindaste deve estar nivelado e todos os pneus levantados do chão
para obter os valores corretos ilustrados na tabela de carga "Sobre
estabilizadores".

4. A ação tipo tesoura gerada pela rotação da superestrutura em


relação ao transportador pode esmagar ou ferir as pessoas.
Manter-se afastado do guindaste durante a fase de rotação, delimitar
as zonas de trabalho e sempre manter todas as pessoas afastadas do
raio de ação do guindaste.

5. As pessoas podem se atingidas pela parte traseira do contrapeso da


máquina se não houver espaço suficiente. Antes de iniciar a operação,
convém executar um teste de rotação sem carga para determinar o raio
exato de rotação.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

6. Muitas pessoas sofreram acidentes causados pelo gancho ou pela


carga suspensa; portanto, para evitar essas situações, permaneça
sempre afastado da área de trabalho da máquina.
Não levante pessoas com os guindastes. Use escadas, andaimes,
empilhadeiras ou outros equipamentos específicos para o
levantamento de pessoas, mas não os guindastes.

7. As linhas elétricas também podem causar acidentes. É possível


evitar os acidentes respeitando algumas regras simples.
Determine sempre onde se encontram as linhas de alta tensão antes de
iniciar o trabalho. Convém manter uma distância de mais de 7 metros
das linhas de alta tensão.
Informe a empresa responsável das linhas elétricas de alta tensão
antes de iniciar o trabalho.
Use um operador ou sinalizador para manter uma distância de
segurança entre a máquina e as linhas de alta tensão. O operador não
se encontra na melhor posição para calcular as distâncias. Avise as
pessoas para que permaneçam afastadas da máquina. Se a carga
precisar ser deslocada para o posicionamento, verifique com a empresa
responsável pelas linhas elétricas as precauções para o transporte.
Manobre lentamente, use todo o tempo necessário para ser capaz de
reagir a um problema inesperado e verifique com dois meios diversos a
distância entre as linhas de alta tensão e qualquer um dos
componentes da máquina.

O que fazer em caso de contato acidental.


O comportamento a adotar não se baseia em normas, mas depende da
análise dos riscos imediatos. A ação deverá ser sujeita às regras
impostas ao operador ou no treinamento.

• O aparelho ou máquina está em condições de uso: o operador, sem


sair da cabine, deve afastar a máquina da rede elétrica energizada.
• O aparelho ou máquina não está em condições de uso:
Sem deixar a cabine, o operador deverá alertar outras pessoas
mediante sinais ou verbalmente, informando que não se pode
aproximar da máquina. (Risco de tensões perigodas na estrutura da
máquina ou equipamento todo o tempo durante o incidente). Se o
operador precisar deixar a cabine da máquina, ele deve pular da
máquina para o chão e nunca ficar simultaneamente em contato
com o chão e a máquina.
Já no chão, o operador deve se afastar da máquina pulando com os
pés juntos, com passos muito pequenos.
Só é permitida a aproximação da máquina quando estiver
comprovado que as linhas elétricas não estão energizadas e após a
verificação da ausência de corrente (operação realizada com a
colaboração da companhia elétrica).

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

• A máquina opera sobre pneus:


Após o contato de uma máquina com pneus com estruturas aéreas
de alta tensão, os pneus (de carcaça metálica), que não foram
destruídos, não mantêm suas qualidades isolantes ou a resistência
mecânica. A explosão dos pneus, se não ocorrer de imediato,
frequentemente ocorre em um segundo momento após uma
prolongada exposição ao sol.
Os pneus devem ser esvaziados e descartados assim que a
máquina foi retirada do contato com a linha elétrica.

ATENÇÃO: o planejamento adequado do trabalho e o controle


criterioso garantem uma proteção superior a qualquer dispositivo de
segurança. As gaiolas isoladas ou sensores de proximidade têm limites
e podem falhar de forma inesperada, sem aviso. Os cabos de proteção
ou as gaiolas isoladas protegem apenas a máquina e, portanto, podem
ser condutores de corrente por causa da poeira ou água.
Os sensores de proximidade podem ser perturbados por diversas
combinações de linhas de alta tensão ou por movimentos de veículos
ou material e do próprio guindaste, e ainda por outros fatores. Confiar
completamente nesses sistemas pode ser muito perigoso, pois o
condutor pensa estar protegido, o que não é o caso.
Em caso de temporais, tome as seguintes precauções:
- se possível, apoie a carga e retraia a lança completamente.
- se um temporal começar de repente, desligue o motor térmico e saia
da máquina.
- se um raio atingir a máquina verifique o funcionamento geral da
máquina antes de dar a partida novamente.
É necessário se informar sobre a previsão do tempo da área antes de
começar o trabalho

8. O cabo de levantamento pode romper se a carga bater a cabeça da


lança. Isso pode ocorrer durante o abaixamento ou a extensão da lança
executados sem manter o cabo sob controle.
Durante o posicionamento do cabo, ele deve passar corretamente no
contrapeso de segurança do dispositivo de limite de curso.
Sempre verifique o espaço compreendido entre o gancho e a cabeça
da lança. Abaixe o gancho durante a extensão para evitar esse tipo de
acidente. Verifique regularmente o sistema de segurança de limite de
curso.

9. As pessoas podem se ferir com o gancho, lança, carga ou


estabilizadores.
Todos que trabalham ao redor da máquina devem estar em uma
posição segura antes de iniciar o movimento do gancho, da carga ou
dos estabilizadores. Não movimente cargas por cima das pessoas, não
deixe a carga bater ou atingir nenhum objeto.

10. Movimentos bruscos de aproximação ou rotação podem fazer com


que o gancho e a carga balancem perigosamente resultando na perda
de controle da carga.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

11. O sistema de controle do guindaste permite a execução de diversos


movimentos simultâneos.
Neste caso, o operador deve ter o máximo de atenção.

12. Vidros sujos ou escuros, brilho, neblina, chuva e outras condições


podem dificultar a visibilidade do operador.
Mantenha os vidros limpos. Não opere o guindaste se não houver total
segurança.

13. O vento também pode causar a perda de controle da carga


partindo a lança e capotando a máquina. O vento em altitude pode ser
mais forte que próximo ao chão.
Não levantar em caso condições de vento incertas. Abaixe a lança se
necessário. Consulte as tabelas de capacidade.

14. Aguarde sempre que a máquina, o gancho ou a carga suspensa


parem completamente antes de sair da máquina. Use sempre as duas
mãos e preste atenção aonde caminha.

15. Plataformas escorregadias, escadas, equipamentos e outros


objetos afins podem provocar quedas.
SEMPRE MANTENHA A MÁQUINA SECA E LIMPA.

16. Um guindaste danificado pode ser perigoso e provocar acidentes.


Um guindaste telescópico deve ser inspecionado toda semana para
que não haja defeitos básicos e nos blocos de guia. Em ambos os
casos, a diminuição de solidez é muito difícil de avaliar.
Inspecione diariamente a lança e o cabo do guindaste. Não use uma
lança ou um cabo danificado.
NOTA: Devido ao aço de alta resistência na construção das lanças, são
necessários procedimentos especiais para fazer os eventuais reparos.
Consulte sempre o seu revendedor ou fabricante antes de fazer os
reparos.

17. As lanças dos guindastes podem se torcer ou deformar sob o efeito


de cargas laterais (tensões laterais).
Os casos típicos de tensão lateral são:
- A rotação brusca após a partida ou parada.
- A movimentação lateral de uma carga.
- A força do vento.
- Levantar a carga sem que o guindaste esteja nivelado.
Preste atenção para evitar os esforços laterais desnecessários.

18. Se a lança for usada para fins diversos do levantamento, ela pode
se romper. Nunca permita que a lança se curve de uma forma anormal
sob o efeito de uma carga ou outros objetos.

19. Os cabos ou eslingas de suspensão de cargas se esticam à medida


que se levanta a carga e se contraem à medida que a carga é baixada;
em operações com um ângulo elevado da lança, esta operação pode
ser suficiente a provocar a capotagem do guindaste.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

20. É possível perder o controle da carga se ela não estiver bem


alinhada com a cabeça da lança durante o levantamento. Isso pode
provocar uma tensão lateral que pode causar a capotagem ou ruptura
do guindaste.
Sempre posicione a cabeça da lança alinhada com a carga a levantar.

21. Tentar levantar uma carga bloqueada, congelada ou presa em


qualquer outra coisa pode provocar a capotagem ou a ruptura de um
componente de levantamento.
A carga a levantar sempre deve estar livre.

22. Para usar corretamente o Guincho de levantamento e o cabo, é


necessário que no tambor do gancho se encontrem pelo menos três
voltas de cabo. Verifique o sistema de segurança regularmente.

23. Tentar reparar ou regular um componente da máquina quando a


carga ou o gancho se encontram suspensos é muito perigoso, pois pode
ocorrer uma descida inesperada da carga ou uma manobra acidental do
sistema.
Abaixe sempre a carga ao chão e coloque a lança em posição de
repouso (horizontal) antes de executar qualquer serviço de reparo,
manutenção ou regulagem.

24. O óleo hidráulico presente no circuito da máquina pode permanecer


pressurizado por longos períodos.
Se não drenado adequadamente antes de cada manutenção, essa
pressão pode provocar movimentos repentinos das peças, jatos de óleo
ou a ruptura de linhas hidráulicas desapertadas durante a manutenção.
Sempre libere a pressão antes de cada manutenção, reparo ou
regulagem de qualquer peça da máquina.

25. Os elementos de treliça ligados à lança mediante garfos podem


quebrar se não estiverem fixados corretamente.
As extremidades de todos os tirantes, extensões e lanças auxiliares
(jibs) devem estar fixadas corretamente; nunca fique de pé sobre a lança
ou o equipamento a instalar durante a montagem deles.

26. Como todo o equipamento pesado, é necessário prestar atenção aos


movimentos executados pelo guindaste no canteiro de obras ou na
estrada.
ATENÇÃO com o pessoal atente para as linhas de alta tensão,
passagens estreitas ou baixas como pontes, estradas com restrição de
carga, subidas e descidas acentuadas e terrenos irregulares. Para
movimentar a máquina em espaços estreitos, use um ajudante.
Conhecer a altura, a largura e o peso do veículo é muito importante.
Recue completamente os estabilizadores, posicione a lança em
horizontal, fixe o gancho e bloqueie a rotação antes de trafegar.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

27. A movimentação de cargas com o guindaste em movimento


aumenta consideravelmente os riscos. Bloqueie manualmente a rotação
com o pino situado na cabine, observe as precauções descritas no ponto
26, conduza o veículo à velocidade mínima, observe sempre as
capacidades indicadas na tabela de carga, mantenha o peso a
movimentar junto ao guindaste e o mais próximo possível do chão
evitando oscilações bruscas; se necessário, fixe a carga na própria
estrutura do guindaste. Encha os pneus com a pressão indicada na
tabela situada na cabine do operador.
Se essas precauções não forem observadas, o guindaste poderá
capotar.

28. O uso de mais de um guindaste para movimentar cargas aumenta


consideravelmente os riscos em relação à movimentação ou
levantamento de cargas com apenas um guindaste. Essa operação deve
ser realizada com a supervisão de um responsável pela manobra. Isso
deve ser estudado de forma criteriosa e devem ser considerados os
seguintes fatores:
- Estudar atentamente a carga a movimentar de modo que, durante a
operação, a capacidade de levantamento de cada guindaste seja
adequada para a carga.
- As eslingas devem estar posicionadas de modo a distribuir a carga
de modo uniforme.
- Reveja o plano de levantamento com todo o pessoal encarregado
antes de começar a levantar a carga.
- Coordene atentamente os movimentos do guindaste antes de cada
etapa de levantamento.
- Evite cargas laterais ou movimentos bruscos.

29. Deixar a máquina abandonada pode ser muito perigoso. Antes de


deixar o assento do operador, certifique-se de que:
- A carga está no chão.
- O freio e a rotação estejam bloqueados.
- O freio de emergência esteja engatado.
- O motor deve estar desligado e o câmbio em ponto morto.
- A chave de partida está desligada.
Se a máquina tiver que ficar abandonada por um longo tempo e no final
da jornada de trabalho é necessário trancar a cabine e desligar as
baterias mediante a chave de isolamento.

30. Os cabos de levantamento devem ser inspecionados diariamente


para verificar se devem ser trocados. Consulte o formulário de inspeção
no manual ou contate diretamente os revendedores dos cabos para
obter mais informações.
O cabo deve ser substituído se estiver torcido, com nós, amassado,
apresentar abrasão, dobras ou qualquer outro dano que possa deformar
a estrutura do próprio cabo.
ADVERTÊNCIA: Não use as mãos desprotegidas para deslizar o cabo
metálico nos tambores.

31. A carga pode ceder ou cair em caso de fixação incorreta do cabo. As


sapatilhas dos cabos devem ser instaladas na cunha em modo que o
lado carregado do cabo fique em linha reta com a borda da sapatilha e
não dobrado na cunha. O cabo deve passar pelo contrapeso do
dispositivo de segurança fixado na cabeça da lança ou da extensão.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

32. Um cabo mal enrolado no tambor pode gerar rupturas, fissuras ou


flexões do cabo.
Não use as mãos desprotegidas para deslizar o cabo nos tambores;
sempre use luvas adequadas e atente para as vestimentas que podem
ficar presas no tambor do Guincho durante a operação.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Instruções gerais

IMPORTANTE: todos os operadores devem conhecer as instruções de


operação descritas neste manual antes de usar a máquina.

O operador é responsável pelo uso da máquina. A não observância das


instruções durante a operação exime o fabricante de toda a
responsabilidade.

A máquina deve ser operada apenas por pessoal com treinamento


adequado, que compreendeu e memorizou todas as instruções do
manual.

A inobservância dessas instruções pode causar graves acidentes


pessoais e danos materiais.
Para qualquer necessidade, contate o seu Revendedor ou Agente local
autorizado para obter informações técnicas e recomendações práticas.

O MANUAL DE OPERAÇÃO e a TABELA DE CARGA sempre devem


estar na cabine do operador. Contate o seu Revendedor ou Agente local
para obter cópias adicionais do Manual.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Geral

 A sua segurança e a segurança das pessoas em redor dependem


do uso correto da máquina.
O operador deve conhecer perfeitamente a posição e a função de
todos os comandos antes de executar qualquer operação.
ANTES DE USAR A MÁQUINA, TESTE TODOS OS COMANDOS
EM UM LOCAL SEGURO E LIBERADO, COM OS
ESTABILIZADORES TOTALMENTE ESTENDIDOS.

 Os termos "direita e esquerda" presentes neste manual indicam os


lados da máquina vistos a partir do posto de comando do operador.

 As normas vigentes no local de trabalho sempre devem ser


respeitadas.

 Mantenha sempre à disposição um extintor e um estojo de primeiros


socorros. Você deve saber como usá-los.

 O circuito elétrico ou a saída do tubo de escapamento podem gerar


faíscas. Não opere em espaços fechados na presença de material,
pós ou vapores inflamáveis que poderiam gerar explosão ou
incêndio. A inobservância desta regra pode causar acidentes graves
e até fatais.

 Leia a entenda todos os sinais que indicam perigo ou precauções


recomendadas colocados na máquina. Respeite rigorosamente as
instruções de manutenção.

 Use de extrema cautela se for usar uma máquina diferente daquela


que opera habitualmente.

 Não fume ao abastecer o tanque de combustível, pois os vapores do


combustível são inflamáveis.

 Evite os acidentes causados por roupas folgadas que não garantem


o nível de proteção adequado. Vista roupas que não fiquem presas
em objetos e, se necessário, use equipamentos de proteção
(capacete, sapatos de proteção, protetores auriculares, óculos ou
máscara de proteção e roupas que refletem a luz).

 Use capacete, óculos, luvas e sapatos de proteção de acordo com


as exigências da legislação em vigor no país ou no canteiro de
trabalho.

 Antes de ligar o motor, comprove a ausência de pessoas em redor


da máquina. Assinale o início das manobras tocando a buzina.

 Em caso de necessidade, é possível abandonar a cabine pela saída


de emergência do vidro superior (identificado com um adesivo
específico).
Ao mover o vidro para cima tem-se uma abertuda de 73 cm x 56 cm
com a abertura manual normal de 73 cm x 84 cm soltando os
amortecedores a gás com uma manobra simples.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Acesso e limpeza

 É necessário que: Não haja vestígios de óleo, elementos estranhos


ou gelo no posto de condução, nas passagens e alças de apoio para
o acesso. Prenda ou retire todos os objetos pessoais ou
equipamentos de manutenção.

 Controle a limpeza dos vidros da máquina todo dia e verifique o


funcionamento dos limpadores de para-brisa. Vidros sujos podem
causar acidentes.

 Use ambas as mãos para subir e descer da máquina,


permanecendo em posição frontal.

 Coloque os panos sujos de graxa e outros materiais inflamáveis em


locais seguros, mas não na máquina.

 Nunca pule da máquina para descer.

 Tome todas as medidas necessárias para preservar o ambiente;


principalmente coletar e reciclar todos os fluidos usados.
Não os deixe em recipientes inapropriados, sem etiquetas de
identificação, nem em recipientes abertos.
Não deve haver nenhuma poça de fluidos no terreno no qual se
opera.
Todos os líquidos utilizados para manutenção:
- óleo
- graxa
- anticongelante
- detergentes
não devem ser ingeridos, inalados, guardados ou transportados em
recipientes para produtos alimentares (garrafas de água, cerveja,
etc.); use sempre a embalagem original (possivelmente completa).

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Operação da máquina

 Para a sua segurança e para maximizar a vida útil, faça uma


inspeção completa antes de subir na máquina ou de ligar o motor.
Preste muita atenção em parafusos soltos ou ausentes, no estado
dos cabos, terra acumulada, vazamentos de óleo ou de fluido de
arrefecimento. Controle o estado dos pneus, do equipamento e dos
sistemas.

 Um defeito em um componente ou circuito da máquina pode


provocar um acidente. Antes de usar a máquina, verifique todos os
níveis de óleo e do fluido de arrefecimento. Verifique se todos os
medidores, tampões e as tampas estão instalados corretamente.
Substitua ou repare os componentes defeituosos.

 Em caso de mau funcionamento gerado pela falta de um


componente ou falta de regulagem, desligue a máquina e corrija os
problemas. A inobservância dessa instrução pode causar danos
materiais graves ou provocar ferimentos.

 Não se deve usar uma máquina com defeitos evidentes no circuito


de freio, na direção e sistemas hidráulico ou eletropneumático. Essa
regra vale também para uma máquina reparada ou regulada sem o
controle ou a supervisão do encarregado.

 Em caso de mau funcionamento de componentes mecânicos,


elétricos, hidráulicos ou pneumáticos, desligue a máquina
imediatamente.

 Salvo ordem contrária, retraia e coloque a lança em posição de


repouso, desligue o motor, engate o freio de estacionamento e
bloqueie com calços adequados ou estabilize a máquina antes de
proceder à manutenção ou de abandoar a máquina no final da
jornada de trabalho.

 A condução da máquina é permitida apenas a operadores


habilitados.

 Compreenda os limites da máquina e mantenha o controle sobre ela


todo o tempo. NÃO EXCEDA SEUS LIMITES, NEM OS DA
MÁQUINA, E NÃO TENHA PRESSA.

 Para poder circular com o veículo, convém conhecer o peso e as


dimensões do veículo e as características da área por onde ele
trafega (pontes, linhas elétricas, resistência do terreno, descidas ou
subidas)

 Preste sempre muita atenção e impeça o acesso de estranhos na


área de trabalho. É necessário conhecer sempre a posição exata das
pessoas na área de trabalho.

 É proibido permanecer na área de movimentação da máquina.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

 Com o motor desligado, não solte o freio de estacionamento sem que


a máquina esteja bloqueada. A pressão do sistema de freio deve ser
suficiente para liberar o freio.

 Antes de ligar a máquina, o câmbio deve estar em ponto morto e o


freio de estacionamento engatado.

 Antes de executar um trabalho noturno, verifique o funcionamento


das setas de sinalização e as luzes e faróis da máquina.

 Use os comandos da máquina e acessórios apenas quando estiver


sentado no posto de condução.

 Opere com prudência na presença de pó, fumaça ou neblina. A


visibilidade reduzida pode ser causa de acidentes.

 Antes de colocar máquina em um semi-reboque, verifique se as


rampas de acesso e o reboque estão livres de neve, óleo ou graxa.

 Evite manobras bruscas com a carga suspensa.

 Não segure os cabos com as mãos quando o Guincho estiver


funcionando.

 Verifique se o dispositivo de limite de curso do moitão funciona


corretamente; faça a troca se necessário.

 Para trabalhar no moitão, coloque-o no chão em uma superfície


plana e horizontal para evitar que vire.

 Controle periodicamente o desgaste dos sulcos do moitão e da


cabeça da lança.

 Verifique, sem carga, se as polias giram corretamente e se o gancho


se move sem problemas.

 Nunca deixe a máquina abandonada com uma carga suspensa.

 Se o guindaste tiver que permanecer estacionado em uma descida,


calce as rodas do veículo, bloqueie o freio de rotação e prenda a
lança.

 Não faça levantamentos com a máquina inclinada; ela deve sempre


estar perfeitamente nivelada.

 Antes de levantar uma carga, observe os limites da tabela de carga.


Se não houver um sistema eletrônico de limitação, esse controle é
ainda mais importante.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Manutenção
 Todos os serviços de manutenção devem ser executados por
pessoal especializado.

 Para obter a máxima segurança durante a manutenção da máquina,


convém recorrer a um só operador. Se for indispensável usar mais
de um operador, eles devem ter uma idéia clara do trabalho a
executar para que possam manobrar de forma coordenada. A
segurança de todos deve ser a maior preocupação dos operadores.

 Não faça nenhum reparo na máquina se não souber como concluir o


serviço.

 Não permita a presença de pessoas não autorizadas durante as


operações de manutenção.

 Convém usar proteção para os olhos e o rosto durante os serviços


de manutenção. Use um martelo com cabeça macia (plástico,
madeira, latão ou couro) para martelar em equipamentos ou
superfícies de metal endurecido.

 Ligue o motor apenas em locais bem ventilados (perigo de


intoxicação com os gases de escapamento).

 Engate o freio de estacionamento, bloqueie as rodas e coloque sinais


de advertência nas alavancas de comando durante as operações de
manutenção.

 Use sempre um equipamento adequado ao serviço de manutenção e


substitua ou repare os equipamentos desgastados ou danificados.

 Controle o circuito de arrefecimento com o motor desligado.


Desaperte lentamente a tampa do radiador para aliviar a pressão do
circuito. Preste atenção ao vapor, pois pode causar queimaduras.

 Use com prudência as soluções e produtos de limpeza.

 Para serviços que uilizam ar comprimido, use protetores para os


ouvidos e a cabeça. Pressão máxima de ar: 2 bar.

 Observe a devida distância de ventiladores e de correias em


movimento.

 Para sua segurança, use apenas peças sobressalentes originais.

 A soldadura de arco de componentes na máquina pode deteriorar


peças mecânicas, elétricas ou eletrônicas e comprometer a
segurança da máquina. Antes de executar trabalhos de soldadura:
- Fixe o terminal de terra o mais próximo possível da área de solda
- Desconecte os dois pólos das baterias
- Desligue todos os dispositivos elétricos e eletrônicos.

 Após cada intervenção de manutenção, verifique o bom funciona-


mento dos componentes reparados antes de usar a máquina.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Circuito elétrico

 Antes de executar qualquer trabalho na parte elétrica, desligue as


baterias e retire a chave de partida.

 Não conecte ou desconecte as ligações elétricas se não conhecer o


sistema. Uma conexão incorreta pode gerar danos materiais e
ferimentos graves.

 Nunca controle a carga das baterias ligando os polos com objetos


metálicos. Os arcos elétricos gerados podem provocar uma
explosão. Use um voltímetro ou amperímetro.

 Não fume nem use chamas expostas ao verificar os níveis do líquido


das baterias. As baterias emitem vapores inflamáveis.

 Não complete o nível de fluido da bateria com ácido; use água


destilada.

 Se o eletrólito de uma bateria estiver congelado, a bateria pode


explodir se a colocarmos em carga ou se tentarmos ligar a máquina
usando outra bateria. Para evitar o congelamento do eletrólito,
sempre mantenha as baterias completamente carregadas.

 Nunca use anéis metálicos ou relógios de pulso; esses objetos


podem ligar à terra o circuito energizado e provocar queimaduras ou
ferimentos.

 Quando usar uma fonte de alimentação externa para ligar a máquina,


ligue o cabo de terra por último e o desligue em primeiro lugar para
evitar centelhas que poderiam se formar junto às baterias e provocar
explosões.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Circuito hidráulico

 O circuito hidráulico funciona com uma pressão muito elevada (300


bar). O óleo que pode vazar, mesmo de um pequeno furo, pode
perfurar a pele e causar ferimentos graves; para verificar a presença
de vazamentos, use um pedaço madeira e não as mãos. Se o fluido
hidráulico perfurar a pele, consulte um médico imediatamente.

 Antes de soltar linhas ou componentes hidráulicos, assegure-se que


o circuito não esteja pressurizado. Verifique o aperto ao reconectar
as linhas ou os componentes.

 O óleo hidráulico é inflamável; por isso, não solde componentes


cheios de óleo.

 O óleo e os componentes do circuito são quentes e podem provocar


queimaduras; evite qualquer tipo de contato.

 Após qualquer intervenção no circuito hidráulico, é indispensável


recorrer a um técnico especializado para purgar o ar.

 O tampão do cilindro é pressurizado.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Pneus

 As pressões de insuflação dos pneus referem-se aos pneus frios. A


insuflação e o controle devem ser executados com os pneus frios.
Nunca encha um pneu quente.

 Para sua segurança e a segurança geral, controle a cada 100 horas


o aperto das porcas das rodas usando a chave fornecida com o
veículo.

 Verifique o estado dos pneus no veículo sem carga; sempre use uma
gaiola de proteção para insuflação quando a roda não estiver
montada no veículo.

 Para evitar um acidente durante e depois do enchimento, não se


posicione à frente da roda e use um tubo suficientemente longo.

 Esvazie os pneus antes de retirar eventuais pedras presas na banda


de rodagem.

 Não fazer manutenção no friso (aro) com o pneu cheio.

Troca dos pneus

1. Desaperte levemente as porcas da roda


2. Levante a máquina nos estabilizadores com as rodas levemente
suspensas do chão
3. Desaperte as porcas e retire a roda
4. Encaixe a nova roda fixe as porcas sem apertar
5. Abaixe a máquina e recue os estabilizadores; em seguida, aperte
completamente as porcas da roda (apertando em seqüência
diagonal) e regule o torque de aperto segundo a tabela seguinte.
6. Reaperte as porcas da roda após 16 horas de funcionamento.

TORQUE DE APERTO
MODELO DO GUINDASTE
M22 x 1,5
RT100 650 Nm

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

A máquina foi equipada com conexões para o enchimento dos pneus


(no lado esquerdo) e um kit de enchimento (tubo, pistola de ar,
manômetro) situado dentro da caixa de ferramentas.

Instruções para a leitura da tabela de carga

A tabela de carga específica para a máquina encontra-se na cabine. O


operador deve ter lido e assimilado todas as informações seguintes.

É extremamente perigoso tentar levantar uma carga não constante na


tabela de carga, tentando adivinhar a capacidade correspondente ao
comprimento da lança, do raio ou do ângulo de inclinação; o guindaste
poderia balançar ou capotar durante o levantamento da carga.
Permaneça sempre dentro da capacidade nominal indicada na tabela.
O operador deve reduzir a carga de acordo as condições adversas no
canteiro de trabalho e avaliar a possibilidade de levantar as cargas
com total segurança.
Sempre tenha uma cópia da tabela na máquina.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 25/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Definição da configuração ideal

Antes de movimentar uma carga qualquer, coloque a máquina na


melhor configuração conforme o trabalho a executar e escolha a tabela
mais apropriada para satisfazer todas as exigências.

M ODO 2 (MODO DE RESISTÊNCIA)

2
USE ESTE GRÁFICOSOMENTE QUANDO TODOS OS ESTABILIZADORES

CARGA CLASSIFICADA NOS ESTABILIZADORES

ÂNGULO ÂNGULO ÂNGULO ÂNGULO DA ÂNGULO


RAIO DE RAIO DE RAIO DE RAIO DE
DA LANÇA 360° RAIO DE DA LANÇA 360° DA LANÇA 360° LANÇA 360° DA LANÇA 360°
CARGA CARGA CARGA CARGA ÂNGULO
(GRAUS) (kg) CARGA (m) (GRAUS) (kg) (GRAUS) (kg) (GRAUS) (kg) (GRAUS) (kg)
(m) (m) (m) (m) RAIO DE DA LANÇA 360°
REF. REF. REF. REF. REF.
CARGA (m) (GRAUS) (kg)

3 COMPRIMENTO DA LANÇA

11,59 m
COMPRIMENTO DA LANÇA

14,31 m
COMPRIMENTO DA LANÇA

17,02 m
COMPRIMENTO DA LANÇA

19,75 m
COMPRIMENTO DA LANÇA

22,46 m
REF.

COMPRIMENTO DA LANÇA
7
3 64,9 90000 * 3 70,1 73500 * 3 73,4 56550 * 3 75,8 54600 * 3 77,5 45350 * 25,19 m

4 61,4 79900 4 67,4 67350 * 4 71,2 51450 * 4 73,9 49900 * 4 75,9 41350 * 4 77,5 39550 *

5 55,8 69400 * 5 63,2 59050 * 5 67,8 45300 * 5 71,1 43750 * 5 73,5 36600 * 5 75,3 34800 *

6 45,4 54950 * 6 55,9 49000 * 6 62,0 37800 * 6 66,3 36300 * 6 69,3 30450 * 6 71,7 29000 *

7 37,9 47000 * 7 51,1 44450 * 7 58,4 34350 * 7 63,3 32850 * 7 66,8 27600 * 7 69,4 26300 *

8 31,9 41000 * 8 47,7 41150 8 55,8 32400 * 8 61,2 30950 * 8 65,0 25900 * 8 67,9 24650 *

9 38,0 32750 9 49,1 28200 * 9 55,9 26950 * 9 60,6 22300 * 9 64,1 21200 *
ÂNGULO
RAIO DE
DA LANÇA 360° 10 30,9 29100 10 44,6 26200 * 10 52,5 24750 * 10 57,8 20600 * 10 61,7 19500 *
CARGA
(GRAUS) (kg)
(m)
11 24,9 26700 11 41,5 25000 * 11 50,1 23600 * 11 55,9 19550 * 11 60,1 18600 *
REF.
12 32,2 20450 12 43,8 20100 12 50,9 17300 * 12 55,9 16500 *
ÂNGULO

COMPRIMENTO DA LANÇA RAIO DE DA LANÇA 360° 14 18,7 16450 14 36,5 16150 14 45,4 15550 * 14 51,5 14700 *

CARGA (m) (GRAUS) (kg)


26,94 m 16 27,5 12700 16 39,4 12100 16 46,7 12000
ÂNGULO
REF. RAIO DE
5 76,3 31950 * DA LANÇA 360° 18 23,3 9000 18 35,7 8850
CARGA ÂNGULO DA
(GRAUS) (kg) RAIO DE
6 72,9 26650 * COMPRIMENTO DA LANÇA (m) LANÇA 360° 20 28,8 7300
CARGA ÂNGULO
REF. RAIO DE
(GRAUS) (kg)
7 70,8 23950 * 31,12 m (m) DA LANÇA 360°
CARGA ÂNGULO
REF.
(GRAUS) (kg)
8 69,4 22600 * 5 78,2 28550 * COMPRIMENTO DA LANÇA (m) RAIO DE DA LANÇA 360°
REF.
CARGA (m) (GRAUS) (kg)

4
9 65,9 19400 * 6 75,3 23800 * 35,30 m COMPRIMENTO DA LANÇA
REF.
10 63,7 17950 * 7 73,5 21600 * 6 77,1 21800 * 39,48 m COMPRIMENTO DA LANÇA

11 62,2 17050 * 8 72,3 20350 * 7 75,5 19800 * 7 77,1 17250 * 42,66 m COMPRIMENTO DA LANÇA

12 58,4 14900 * 9 69,3 17350 * 8 74,5 18550 * 8 76,2 16500 * 9 75,1 12700 * 44,65 m

14 54,4 13250 * 10 67,5 16000 * 9 71,9 16050 * 9 73,9 14550 * 10 73,8 11850 * 9 75,8 11400 *

16 50,2 11400 * 11 66,3 15100 * 10 70,3 14750 * 10 72,5 13400 * 11 73,0 11250 * 10 74,6 10750 *

18 40,8 8750 12 63,1 13350 * 11 69,2 14000 * 11 71,6 12850 * 12 70,8 10100 * 11 73,8 10250 *

20 35,3 7250 14 59,9 11850 * 12 66,6 12200 * 12 69,2 11350 * 14 68,6 9000 * 12 71,7 9150 *

22 20,4 5100 16 56,5 10100 * 14 63,8 10850 * 14 66,8 10050 * 16 66,4 7800 * 14 69,6 8200 *

18 49,3 8500 * 16 61,0 9200 * 16 64,3 8500 * 18 61,8 6550 * 16 67,5 7000 *

6
20 45,4 7700 * 18 55,0 7750 * 18 59,2 7150 * 20 59,4 5850 * 18 63,1 5800 *

22 36,5 5700 20 51,9 6900 * 20 56,6 6400 * 22 54,4 4700 * 20 60,9 5100 *

24 31,2 4800 22 45,1 5650 * 22 51,0 5200 * 24 51,8 4150 * 22 56,3 4000 *

26 24,9 4100 24 41,4 5100 * 24 48,0 4650 * 26 49,1 3700 * 24 53,8 3550 *

26 37,4 4550 26 44,9 4200 * 28 43,3 2950 * 26 51,3 3200 *

28 27,8 3350 28 38,1 3400 * 30 40,2 2650 * 28 46,0 2400 *

30 21,5 2850 30 34,2 3050 * 32 36,8 2350 * 30 43,2 2100 *

32 29,8 2700 34 33,1 2050 * 32 40,2 1900 *

INFORMAÇÕES SOBRE A EXTENSÃO DA 34 24,8 2300 36 29,0 1600 * 34 37,0 1600 *

LANÇA 36 18,4 1700 38 18,3 1350 * 36 33,5 1200 *

11,59 14,31 17,02 19,75 38 25,2 950 *

T2 0% 16,7% 33,3% 50% 40 19,8 700 *

T3 0% 16,7% 33,3% 50%

T4 0% 0% 0% 0%

T5 0% 0% 0% 0%

T6 0% 0% 0% 0%

5 T2
22,46

66,6%
25,19

83,3%
26,94

94%
31,12

94%

T3 66,6% 83,3% 94% 94%

T4 0% 0% 0% 25%

T5 0% 0% 0% 25%

T6 0% 0% 0% 0%

35,30 39,48 42,66 44,65 Adicione 115 kg aos valores do gráfico se a

T2 94% 94% 94% 100% ROLDANA DA CABEÇA DA LANÇA AUXILIAR

T3 94% 94% 94% 100% NÃO estiver ERETA.

T4 50% 75% 94% 100%

T5 50% 75% 94% 100%

T6 0% 0% 0% 0% Sigla T110730 Página 10

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

1. Ele indica o modo de trabalho da lança.

2. Indica o tipo de estabilização (estabilizadores totalmente


abertos, intermediários ou totalmente fechados) ou o tipo de
pneus instalados.

3. Indica o raio de trabalho da lança. O raio é a distância entre o


centro de rotação do carro superior e o eixo vertical passante
pelo eixo de rotação das polias da cabeça da lança e do
moitão.

4. Indica o ângulo da lança (sem carga) com a máquina nivelada.

5. Indica o comprimento e a extensão da lança telescópica.

6. Indica a carga bruta máxima permissível. Para conhecer a carga


efetiva a levantar, é necessário subtrair do valor indicado o peso
do moitão e o de qualquer acessório instalado (extensão em
treliça ou jib).

7. Os comprimentos da lanças são indicados aqui.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 27/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

As capacidades indicadas referem-se ao raio sob carga e consideram,


portanto, a flexão da lança. Por esse motivo, é necessário considerar
que o raio medido sem carga é inferior ao raio medido com a carga
aplicada no gancho. É necessário considerar esses fatores antes de
levantar a carga para manter o mesmo raio.

lança sem
carga

ângulo da
lança com
carga

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Redução de cargas de trabalho

Para determinar a capacidade líquida do veículo guindaste em uma


determinada configuração, é necessário subtrair da carga bruta
indicada na tabela as cargas dos acessórios utilizados para a operação
de levantamento (redução de carga).
Carga líquida = carga bruta - redução de carga.
As reduções de carga podem ser:

a - Peso do moitão ou gancho


b - Peso da fiação

carga líquida
carga bruta

a - Peso do moitão principal


b - Peso da fiação
c - Peso do moitão auxiliar
d - Peso da porção de cabo da cabeça da lança até o moitão
auxiliar

carga líquida
carga bruta

a - Peso do moitão principal


b - Peso da fiação
c - Peso do moitão auxiliar
d - Peso da porção de cabo da cabeça da lança até o moitão
auxiliar
e - Peso da polia suplementar
f - Peso da extensão ou lança auxiliar (jib) fixada em suportes
na lança principal

carga líquida carga bruta

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 29/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Extensão fixada em suportes

Quando a extensão ou lança auxiliar estiverem fixadas em


suportes ao longo da lança principal, o “peso com suporte”,
como indicado nas notas das “tabelas de carga”, deve ser
deduzido da carga
bruta indicada nas tabelas de carga para calcular a
capacidade líquida do guindaste.

Extensão montada

Quando a mesma extensão ou lança auxiliar estiver montada na


cabeça da lança, o "peso montado", como indicado nas notas da
"tabela de carga", deve ser deduzido da carga bruta indicada nas
tabelas de carga para calcular a capacidade líquida do guindaste. Essa
redução de carga deve ser aplicada apenas se a operação de
levantamento for executada com a lança principal e não quando for
executada com a extensão ou lança auxiliar (jib).

Deduza o peso com suporte da


lança auxiliar da carga bruta.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Instruções especiais para o levantamento sobre pneus

As cargas autorizadas pelas tabelas de capacidade sobre pneus são


válidas apenas se respeitadas as seguintes condições:
- Pneus insuflados na pressão recomendada para o trabalho a
executar e para o local da obra.
- De acordo com as configurações, freio de estacionamento engatado.
- Suspensões traseiras bloqueadas.
- Carga mantida o mais próxima possível do chão.
- Chão plano, firme e nivelado.

ATENÇÃO: PARA MANTER A ESTABILIDADE DA MÁQUINA DURANTE


AS MANOBRAS SEM CARGA SOBRE PNEUS, É PRECISO RESPEITAR
OS LIMITES DOS ÂNGULOS DA LANÇA FORNECIDOS NA TABELA DE
CARGA.

L α° max
10,3 m 85°
14 m 69°
17,7 m 69°

Exemplo apenas indicativo


Sempre consulte a cópia na cabine

IMPORTANTE: Sempre que possível, prefira o levantamento com


estabilizadores total ou parcialmente estendidos do que sobre pneus.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Instruções especiais para o levantamento sobre


estabilizadores

As cargas autorizadas das tabelas de capacidade sobre estabilizadores


são válidas apenas se respeitadas às seguintes condições:
- Rodas totalmente levantadas do chão
- Máquina estabilizada horizontalmente de acordo com o nível presente
na cabine do operador.

NOTA: O nivelamento deve ser executado sem alguma carga


suspensa no gancho e com a lança telescópica recuada e virada para o
setor dianteiro ou traseiro do transportador.

- Chão sólido sob as placas de apoio dos estabilizadores.


- Se necessário, providencie uma estabilização com pranchas de
madeira para aumentar a superfície de apoio.

ATENÇÃO:
Durante o movimento de rotação da superestrutura sem carga ou
durante a operação de levantamento, a indicação do nível pode ser
imprecisa devido à deformação da estrutura do guindaste. Essa
situação não afetará na estabilização correta da máquina.

Placa de apoio de estabilizador levanta-se do chão

Se uma placa de apoio dos estabilizadores se levanta do chão, quando


uma carga passa por cima do estabilizador oposto, isso não é um sinal
de capotagem iminente da máquina.
No entanto, quando esse fenômeno ocorrer e se as condições de
estabilização forem normais, é necessário verificar se:
- A barra do estabilizador do lado da carga está estendida
corretamente.
- As rodas estão levantadas do chão como indicado nas tabelas de
capacidade sobre estabilizadores.
- A carga levantada não excede o valor permitido.
- A placa de apoio não afunda no terreno sob o peso da carga
movimentada.
- O chassi não está deformado devido à estabilização incorreta.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Instruções especiais para o levantamento com


elemento mecânico estendido

Para modelos de veículo guindaste com bloqueio mecânico mediante


um pino especial, as capacidades dos elementos telescópicos com
retração parcial ou total devem ser deduzidas das tabelas de carga
especiais referentes EXCLUSIVAMENTE à inclinação real da lança
sem considerar o comprimento.

elemento mecânico entendido

lança parcialmente entendida

carga bruta

ângulo de inclinação

raio

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Forças máximas exercidas no solo (daN)

Modelo

RT100 70000 Ø 610mm

Modelo
0 km/h - 360° 0 km/h - 0° 2 km/h - 0°
26.5R25
RT100 34500 34500 28100
29.5R25

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Influência das condições do vento

O guindaste pode ser operado com segurança observando-se os valores


indicados nas tabelas de capacidade de carga com ventos de até 8,5
m/s (30 Km/h - força 5) em uma superfície de carga de 1,2 m²/tonelada.

ADVERTÊNCIA: Observe a previsão do tempo e monitore as condições


de velocidade do tempo próximas ao local da obra. Não execute
nenhuma das funções de levantamento do guindaste com velocidade do
vento maior que 32 km/h (20 mph).

Vento

Força do vento Velocidade do vento Consequências


Escala Termos descritos mph km/h Territórios internos

0 Calmo 0-1 1 Calmo, a fumaça sobe verticalmente


Direção do vento indicada pela
1 Muito leve 1-3 1-5 fumaça e não pela bandeirinha
Percebe-se o vento no rosto, as
2 Brisa leve 4-7 6 - 11 folhas se balançam e a bandeirinha
se movimenta
As folhas e os galhos menores se
3 Brisa suave 8 - 12 12 - 19 movem, as bandeirinhas se esticam
O vento levanta a poeira e as folhas.
4 Brisa leve 12 - 16 20 - 28 Os galhos se movem
Os pequenos arbustos balançam.
5 Brisa regular 18 - 24 29 - 38 Presença de cristas de onda no mar

6 Brisa forte 24 - 31 39 - 49 Galhos maiores balançam

7 Vento forte 31 - 38 50 - 61 Todas as árvores se agitam

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Dispositivos de segurança

Indicador de momento de carga e carga

O LMI foi projetado para fornecer ao operador as informações básicas


para operar o guindaste com segurança. Mediante os vários sensores,
o LMI controla as várias funções do guindaste e oferece ao operador
uma indicação constante da capacidade do guindaste. O display muda
de acordo dos diversos movimentos do guindaste necessários para
manejar a carga.
O LMI fornece ao operador as informações relativas ao comprimento e
ao ângulo da lança, a carga nominal levantada e a carga máxima
admissível na configuração selecionada. Quando o guindaste se
aproxima de condições inadmissíveis, o LMI adverte o operador com
um alarme acústico e umaluz piloti e desativa as funções que possam
piorar a situação do guindaste a fim de evitar as condições de
sobrecarga:

Levantamento do Guincho.
Elevação da lança telescópica
Descida da lança telescópica
Extensão da lança telescópica

O LMI é um equipamento indispensável que evita situações perigosas


para o operador e para o guindaste. Como todos os sistemas de
segurança, o LMI também não pode corrigir todos os erros humanos. O
operador deve estar sempre ciente das operações que realiza.

ADVERTÊNCIA: O LMI é incapaz de reconhecer a configuração de


estabilização da máquina automaticamente (barras de estabilização
parcial ou totalmente estendidas ou retraídas, levantamento sobre
pneus); portanto, é responsabilidade do operador fazer a programação
do LMI com a configuração de estabilização correspondente àquela em
que o guindaste está operando na prática.

ADVERTÊNCIA: Um dispositivo apropriado permite que o LMI seja


anulado, em caso de defeito, para habilitar todas as funções do
guindaste.
As operações do guindaste realizadas com o LMI anulado são de
única e inteira responsabilidade do operador ou do gerente da obra. A
Terex® não será responsável, em nenhum caso, pelos eventuais
acidentes que possam ocorrer devido à utilização do guindaste com o
limitador anulado.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Dispositivo de limite de curso

De acordo com as normas de segurança, o veículo guindaste foi


equipado com:
1. Dispositivo de limite de curso no levantamento que bloqueia a
manobra, impedindo que o moitão chegue muito perto da cabeça da
lança
2. Um dispositivo de limite de curso de descida - "três voltas mortas" -
que impede o desenrolamento total do cabo do tambor do Guincho.

Quando o dispositivo de limite de curso é acionado e bloqueia a


manobra de subida ou de descida, basta executar a manobra inversa
àquela que gerou a condição de bloqueio para retomar a eficiência plena
de todos os comandos do guindaste.

É extremamente importante, por questões de segurança, manter e


eficiência do dispositivo de limite de curso; portanto, convém verificar o
funcionamento dele todos os dias.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Dispositivo de limite de curso de descida

O objetivo do dispositivo de limite de curso de descida é parar o


movimento de descida do Guincho quando há somente três voltas de
cabo no tambor; nesta condição, o apalpador se inclina até tocar o
tambor do Guincho acionando o micro-interruptor que corta o circuito
elétrico de segurança e bloqueia o movimento de descida.
Nessa condição, é possível acionar o movimento de levantamento que
reposicionará o dispositivo em seus limites operacionais normais.

Método de regulagem dos interruptores de segurança de “três voltas


mortas”:
- Desenrole o cabo de modo que permaneçam três voltas enroladas no
Guincho
- Se o dispositivo de segurança de três voltas mortas estiver inativo,
gire o parafuso de regulagem (A - B) para deslocar o excêntrico até
ouvir o disparo do interruptor.
- Em seguida, faça a manobra de levantamento em descida para
verificar o funcionamento do dispositivo de segurança.
- Enrole o cabo algumas voltas adicionais e teste a segurança do
movimento.
Os interruptores de segurança de três voltas mortas devem
desconectar as funções de descida do gancho do Guincho.

A
B

Controle periodicamente o desgaste do apalpador e a regulagem do


dispositivo e, se necessário, substitua o apalpador.

NOTA: Em caso de troca do cabo, é necessário fazer a regulagem do


dispositivo de segurança.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Guincho Braden

Legenda:
1. Tambor do Guincho
2. Mola de retorno
3. Prensa-cabo
1

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 39/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Dispositivo de limite de curso de subida

O Microinterruptor "1" é mantido em funcionamento pelo contrapeso "3".


Quando o conjunto do moitão for levantado até encostar-se ao
contrapeso, o microinterruptor abre o circuito elétrico e o levantamento
é interrompido.
Nessa condição, é possível acionar o movimento de descida do moitão
que colocará o dispositivo dentro dos limites operacionais normais.

IMPORTANTE: Quando se aciona o levantamento do Guincho com o


moitão junto ao limite de curso, opere com muita cautela e com
velocidade moderada.
O comprimento mínimo da corrente "2" do contrapeso do dispositivo de
limite de curso deve ser 0,8 m.

Legenda:
1. Interruptor de limite de curso
2. Corrente de contrapeso
3. Contrapeso do limite de curso

O dispositivo pode ser temporariamente anulado mantendo


pressionado o botão do display do sistema limitador de carga.

IMPORTANTE: É possível desligar o dispositivo somente para trocar a


estrutura do conjunto do moitão ou para fixá-lo à frente ou topo do
chassi.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Dispositivo de segurança pessoal tipo "homem presente"

Para garantir a segurança da máquina e do operador, cada comando


manual contém interruptores. Eles impedem os movimentos do guindaste
quando o operador não segura os comandos manuais ou não seleciona
o comando dos estabilizadores.

Operação da máquina

Introdução
Este parágrafo e as normas de segurança para os guindastes
automotores, indicadas no início do manual, devem ser estudadas com
atenção antes de proceder à condução da máquina.

Respeite sempre as seguintes precauções para garantir o


funcionamento da máquina em condições de segurança:

• Controle sempre a tabela de capacidade para conhecer a carga


máxima que pode ser levantada com os diversos comprimentos e
ângulos de lança e outros fatores que devem ser levados em
consideração durante a movimentação de cargas.

• Sempre dê partida na máquina usando uma rotação do motor


adequada à carga a movimentar.

• Se há possibilidade da carga balançar, mantenha-a o mais próximo


possível da máquina e do chão.

• Durante a extensão ou o abaixamento da lança, para evitar que o


moitão bata na cabeça da lança, acione o Guincho para desenrolar o
cabo.

Controles preliminares
Todos os dias, antes de usar a máquina, limpe todas as janelas, telas,
luzes e espelhos retrovisores para garantir a boa visibilidade para o
operador. Regule o banco do operador para garantir o conforto durante
a operação.

Controles a executar antes da partida da máquina:


- Nível de óleo do motor
- Nível do óleo da transmissão / câmbio
- Nível de combustível
- Nível do óleo hidráulico
- Nível do fluido de arrefecimento do motor
- Nível do fluido de freio
- Nível de combustível do aquecimento da cabine (se houver)
- Nível do líquido do limpador de para-brisas
- Cabo do Guincho

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação
Partida do motor

Antes da partida do motor, verifique se nada nem ninguém está


próximo à máquina.

1. A alavanca de mudança deve estar em ponto morto - posição


neutra "N".
2. Selecione a marcha rápida ou lenta de acordo com a necessidade
(onde houver).
3. Vire a chave de partida.
4. No painel de controle, se acendem as luzes de alerta de carga das
baterias, pressão do circuito de ar do sistema de freios, pressão do
óleo do motor e temperatura do fluido de arrefecimento.
5. Teste a buzina.
6. O freio de estacionamento deve estar engatado.
7. Vire a chave de partida para a segunda posição para ligar o motor.

NOTA: Não é possível ligar o motor se a alavanca de mudança não


estiver no neutro "N" (ponto morto).

IMPORTANTE: Para evitar danos permanentes, não acione o motor de


partida motor por mais de 30 segundos por vez. Se dentro desse
período, o motor não ligar, aguarde cerca de dois minutos antes de
tentar novamente, mas não insista por mais de 15 a 20 segundos.
Se mesmo assim o motor não funcionar, aguarde que o motor esfrie
antes de tentar de novo, com a alavanca de mudança em ponto morto
"N" (neutro).

IMPORTANTE: Ao operar o guindaste em temperaturas abaixo de 0°C,


depois da partida no motor e antes de usar o guindaste, deixe o motor
funcionar em baixa rotação por alguns minutos para que o óleo
hidráulico alcance a temperatura de trabalho.

Com o motor ligado e o motor em baixa rotação:


as luzes da pressão de óleo e da carga da bateria e a luz de alerta da
pressão de ar se apagam quando a pressão chegar a 5,5 bar.
A luz piloto do freio de estacionamento permanece acesa.

NOTA: Não use a máquina até as luzes piloto da pressão de ar se


apaguem.

Desligar o motor

Antes desligar a máquina, deixe o motor funcionando em marcha lenta


por alguns segundos.

IMPORTANTE: Não desligue o motor se a alavanca de mudança não


estiver em ponto morto (posição neutra) "N".
Nunca acelere antes de desligar o motor para não danificar o
turbocompressor por falta de lubrificação.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Fixação do moitão (gancho) no guindaste do veículo

ADVERTÊNCIA: quando o moitão estiver fixado na estrutura do


guindaste, preste atenção especial em movimentos que possam
tracionar o tirante de ancoragem, causando a ruptura do tirante e a
conseguinte projeção à frente do moitão; portanto, é proibido fazer
qualquer manobra diversa daquelas necessárias para liberar ou fixar o
moitão.
A inobservância dessas precauções pode resultar em ferimentos
graves.

Fixação

Para fixar o moitão na parte dianteira do chassi: Fig. 1

1. Recue a lança completamente


2. Prenda o tirante de ancoragem do moitão na parte dianteira do
chassi.
3. Posicione o moitão de modo que fique alinhado verticalmente com
o tirante de ancoragem.
4. Abaixe o moitão, prenda-o no tirante de ancoragem.
5. Todo o pessoal no chão deve ter sido removido da área próxima à
parte frontal da máquina.
6. Posicione a lança no ângulo requerido, fazendo o movimento de
descida da lança de modo alternado com o movimento de
levantamento do moitão, cuidando para NÃO tracionar o tirante de
ancoragem (NÃO FAÇA os dois movimentos simultaneamente).

Fig. 1

Para fixar o moitão na parte superior do chassi: Fig. 2

1. Recue a lança completamente


2. Prenda o tirante de ancoragem do moitão na parte superior do
chassi.
3. Posicione o moitão de modo que fique alinhado verticalmente com
o tirante de ancoragem.
4. Abaixe o moitão, prenda-o no tirante de ancoragem.
5. Todo o pessoal no chão deve ter sido removido da área próxima à
parte frontal da máquina.
6. Posicione a lança no ângulo requerido, fazendo o movimento de
descida da lança de modo alternado com o movimento de
levantamento do moitão, cuidando para NÃO tracionar o tirante de
ancoragem (NÃO FAÇA os dois movimentos simultaneamente).
Fig. 2

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Desbloqueio

Para soltar o moitão da parte dianteira do chassi: Fig. 1

1. Todo o pessoal no chão deve ter sido removido da área próxima à


parte frontal da máquina.
2. Alinhe o eixo da lança em relação ao ponto de ancoragem do
moitão girando a superestrutura e cuidando para NÃO tracionar o
tirante de ancoragem.
3. Posicione a cabeça da lança de forma que esteja alinhada
verticalmente com o moitão fazendo o movimento de descida do
moitão de modo alternado com o movimento da lança, cuidando
para NÃO tracionar o tirante de ancoragem (NÃO FAÇA os dois
movimentos simultaneamente).
4. Solte o moitão do tirante de ancoragem na parte dianteira do
chassi.
5. Proceda com as operações normais do guindaste

Fig. 1

Para soltar o moitão da parte superior do chassi: Fig. 2

1. Todo o pessoal no chão deve ter sido removido da área próxima à


parte frontal da máquina.
2. Alinhe o eixo da lança em relação ao ponto de ancoragem do
moitão girando a superestrutura e cuidando para NÃO tracionar o
tirante de ancoragem.
3. Posicione a cabeça da lança de forma que esteja alinhada
verticalmente com o moitão fazendo o movimento de descida do
moitão de modo alternado com o movimento da lança, cuidando
para NÃO tracionar o tirante de ancoragem (NÃO FAÇA os dois
movimentos simultaneamente).
4. Solte o moitão do tirante de ancoragem na parte superior do chassi.
5. Proceda com as operações normais do guindaste
Fig. 2

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Trafegar em estradas

Operações preliminares

1. Alinhe o carro superior ao veículo (lança na extremidade dianteira).


2. O dispositivo de travamento do carro superior ao chassi deve estar
acionado.
3. Prenda o moitão na parte superior do chassi.
4. A suspensão deve estar liberada (luz de alerta apagada).
5. As placas de apoio no terreno e as barras dos estabilizadores
devem estar travadas na posição.
6. Verifique o funcionamento geral das luzes.
7. Verifique a pressão dos pneus.
8. Ajuste os espelhos retrovisores.
9. No posto de condução na cabine deve ser possível controlar toda a
máquina pelos espelhos retrovisores.
10. Todos os capôs devem estar travados.
11. Não conduza a máquina em uma estrada pública com uma carga
suspensa.
12. Verifique se o sistema elétrico da máquina funciona corretamente
(faróis, pisca-pisca, luzes de estacionamento, etc.).
13. É proibido transportar passageiros.
14. Respeite os limites de velocidade.
15. Respeite rigorosamente o código rodoviário.
16. Como uma parte da lança se projeta além da frente da máquina, é
necessário usar um veículo de orientação para atravessar os
cruzamentos.
17. Controle se todas as estradas do itinerário são compatíveis com as
dimensões e o peso da máquina.

ADVERTÊNCIA: O operador deve se certificar que dispõe de ampla


visibilidade na área em volta da máquina ao trafegar na estrada.
Apenas a direção da roda dianteira é permitida na estrada. Verifique
regularmente o alinhamento das rodas dianteiras e faça os ajustes se
necessário.
Para evitar danos na transmissão, pare a máquina antes de inverter a
direção de marcha (à frente ou à ré).

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Condução no canteiro

Para movimentar o guindaste sem carga, de acordo com a distância a


percorrer e da área da atravessar, convém:
1. alinhar o carro superior ao veículo (lança na ponta dianteira).
2. inserir o pino de bloqueio de rotação.
3. prender o moitão na parte dianteira do chassi.
4. levantar os estabilizadores, retrais as barras completamente e
bloqueá-las com o pino apropriado.

Transporte de uma carga suspensa


1. Alinhe a carro superior ao veículo (lança na extremidade dianteira).
2. O pino de bloqueio de rotação deve estar inserido.
3. Consulte as tabelas de carga para garantir que a carga não exceda
os valores da tabela para a operação sobre pneus.
4. Mantenha a carga o mais próximo possível do chão, evitando as
oscilações.
5. Respeite as pressões de insuflação dos pneus.
6. As suspensões devem estar bloqueadas.
7. O transporte de cargas suspensas deve ser feito apenas em
terrenos planos e horizontais, desde que a estabilidade do terreno
seja suficiente para suportar a carga dos pneus dos veículos.
8. Escolha um modo de direção adequado às exigências do
transporte.
9. Selecione uma marcha lenta.
10. Engate a transmissão de eixo dianteiro (tração nas 4 rodas).

Durante o transporte de cargas em terreno plano, o raio de trabalho é


constante.

Durante o transporte de cargas em uma subida, a diminuição do raio de


trabalho pode fazer a carga bater no guindaste.
Trafegar sem carga, mas com a lança elevada, pode provocar a
capotagem da máquina.

Durante o transporte de cargas em descidas, a aumento do raio de


trabalho pode provocar a sobrecarga e a capotagem da máquina.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Estabilização da máquina

Instruções:
Levante a máquina nos estabilizadores em um terreno firme e nivelado
de preferência.
Se o terreno for inclinado, mantenha a máquina na posição horizontal
usando calços de madeira duros e espessos, e regule o curso dos
cilindros verticais das barras dos estabilizadores aumentando ou
diminuindo o curso.
A superfície desses espaçadores sobre o chão deve ser superior à
superfície das placas de apoio dos estabilizadores.
A máquina pode ser considerada estabilizada apenas quando todas as
rodas ficarem totalmente fora do chão.

ADVERTÊNCIA: Se houver um obstáculo que impeça a extensão por


igual de todas as barras dos estabilizadores, consulte a configuração
ilustrada na tabela relativa ao uso sobre pneus, com barras de
estabilização parcialmente estendidas ou fechadas.

Os veículos guindaste dispõem de três tipos de estabilização.

BARRAS DE ESTABILIZAÇÃO COMPLETAMENTE FECHADAS


De acordo com a configuração da tabela de carga, o guindaste pode
operar com todas as barras dos estabilizadores fechadas. Para uma
configuração correta, o pino de bloqueio das barras deve ser inserido
no alojamento apropriado.

BARRAS DE ESTABILIZAÇÃO INTERMEDIÁRIAS


De acordo com a configuração da tabela de carga, o guindaste pode
operar com as barras dos estabilizadores intermediárias. Para uma
configuração correta, o pino de bloqueio das barras deve ser inserido
no alojamento apropriado.

BARRAS DE ESTABILIZAÇÃO COMPLETAMENTE ESTENDIDAS


De acordo com a configuração da tabela de carga, o guindaste pode
operar com as barras dos estabilizadores completamente estendidas.
Para uma configuração correta, o pino de bloqueio das barras deve ser
inserido no alojamento apropriado.

NOTA: Antes recuar ou estender as barras dos estabilizadores NÃO


SE ESQUEÇA DE RETIRAR os pinos de bloqueio.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Superfícies de apoio

Verifique a resistência do terreno sobre o qual o guindaste deve operar.


Certifique-se de que o terreno possa suportar o guindaste. Evite
terrenos moles ou instáveis ou parcialmente congelados.

Trabalho próximo a uma escavação:


o guindaste não deve ser posicionado na borda de um barranco ou
vala; nesses casos, é preciso manter uma distância suficiente da borda
de acordo com a compacidade do terreno.
Distância de segurança:
Terreno firme compacto (não pulverulento).
Distância 1 = Profundidade da escavação (A)
Chão pulverulento ou aterro.
Distância 2 = Profundidade da escavação (A) x 2

2
1

ADVERTÊNCIA: Se a máquina opera próxima a uma escavação e a


distância de segurança não puder ser respeitada, a escavação deve ser
escorada ou o buraco aterrado para evitar deslizamentos.

A superfície deve suportar o peso do guindaste e da carga a levantar,


além das cargas dinâmicas causadas por movimentos do guindaste e
pela força do vento.
A pressão máxima exercida no chão mediante as placas de apoio dos
estabilizadores é influenciada pela configuração do guindaste e da
carga levantada.

De acordo com os valores das tabelas, o operador pode decidir se as


placas de apoio são suficientes ou se é necessário recorrer a suportes
maiores como a colocação de pranchas dispostas entre as placas de
apoio e o chão.
As placas de apoio dos estabilizadores devem ser posicionadas no
centro dos suportes adicionais.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Tabela indicativa das pressões permitidas para os diversos tipos


de terreno

daN/cm²
Tipos de terreno (Kg/cm²)

Tipo A Aterro, solo compactado naturalmente 0,5 –1,0

Terreno natural intacto

Terreno pulverulento, mas sólido:


Areia de fina a média 1,5
Areia grossa - cascalho 2,0

Terreno não pulverulento:

Tipo B Mole 0,4


Firme 1,0
Parcialmente rígido 2,0
Duro 4,0
Rocha pouco fraturada e em bom estado,
15
não alterada por intempéries e estratificada:
Estratificação compacta, estratificação
30
compacta ou de coluna
Terreno compactado artificialmente

Asfalto e betume 5 – 15
Tipo C
Cimento grupo BI 50 – 250
Cimento grupo BII 350 - 550

NOTA: Em caso de dúvida a respeito da estabilidade do terreno, faça


um teste de análise do terreno.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Perigos na área de trabalho

Atente para a presença de cabos de energia, pontes, linhas férreas,


construções e outros guindastes.

Pode-se formar um arco entre o cabo de energia e as peças metálicas


da máquina se elas entrarem em contato ou se a distância mínima de
segurança não for respeitada.

Os seguintes valores mínimos devem ser respeitados para a distância.


Eles são apenas um indicativo.

Tensão em linha de transmissão de


Distância mínima
força
De 0 a 1000 V 2m
De 1 kV a 110 kV 4m
De 110 kV a 220 kV 5m
De 220 kV a 380 kV 6m

Já que normalmente é muito difícil determinar a tensão em uma linha


de energia, recomenda-se uma distância mínima de 6 metros,
considerando que as linhas podem balançar com o vento.
Em todo caso, recomenda-se a obediência às normas referentes a
obras próximas a linhas de transmissão no país em que a máquina for
utilizada.
Acima de tudo, os acidentes são causados por descargas elétricas.
Sempre que a distânciamínima recomendada não for respeitada,
solicite à companhia de energia o desligamento da energia da linha de
transmissão.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Extensão da lança

A extensão da lança com uma carga suspensa é normalmente admitida


desde que respeitado o limite de 75% das capacidades indicadas na
tabela e de qualquer forma nunca superando uma capacidade máxima
de 8 toneladas.
A precisão dessa manobra é menor que aquela obtida com o
levantamento da carga mediante o cabo, pois é dependente do
rendimento mecânico da lança (atrito dos patins).
O atrito dos patins depende de:
- Engraxamento
- Ângulo de levantamento da lança
- Incidência da carga levantada

Durante a manobra de extensão, uma eficiência insuficiente da lança


acarretará no bloqueio da função quando se alcança a pressão
hidráulica máxima prevista para a extensão.
Para poder retomar a manobra, apoie no chão a carga levantada e
reposicione a lança em condições geométricas mais favoráveis.

Durante a retração da lança, a baixa insuficiência pode resultar em um


acionamento brusco das seções, que podem ocorrer como movimentos
do tipo aderência e deslizamento em passos de até 50 cm.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Cabo de levantamento

O cabo de levantamento constitui um dos principais elementos do


guindaste e requer uma atenção especial durante a operação e
manutenção.

Os cabos devem ser examinados visualmente todos os dias para


identificar sinais de deterioração e deformações.
Preste muita atenção nos pontos de engate dos cabos no equipamento.
Em caso de acidente, sempre é preciso inspecionar os cabos para ver
se as pernas, os arames ou pontos de fixação foram afetados ou
quando um cabo é removido e recolocado em serviço.

Se a máquina permanecer inativa por certo período, o cabo deverá ser


examinado antes do reinício do trabalho.

Verifique particularmente:
- Os pontos de fixação nas extremidades dos cabos.
- Os componentes do cabo que passam por trechos deslizantes ou de
transmissão das polias.

Critérios de substituição do cabo.


- Ruptura de arames (tipo e número).
- Ninhos de ruptura dos arames.
- Aumento gradual do número de rupturas de arames.
- Ruptura das pernas.
- Ruptura da alma do cabo.
- Diminuição da elasticidade.
. Diminuição do diâmetro do cabo
. Alongamento do cabo
. Falta de espaço entre os arames individuais e as pernas
. Presença de uma pó marrom fino entre as pernas
- Desgaste geral do cabo por abrasão.
- Corrosão externa e interna.
- Deformação do cabo (carregado)
. Deformação em espiral
.gaiola de passarinho
.arames alongados
.alguns arames ou pernas folgados
. Presença de nós
.estrangulamentos
.achatamentos
.espirais
.protuberâncias
.dobras
- Deterioração induzida por calor.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Ilustrações dos vários problemas que podem ocorrer no cabo

Ruptura de arames em duas pernas consecutivas que obrigou a


substituição (pernas cruzadas)

Desgaste intenso e ruptura vários arames que obrigaram a substituição


imediata (pernas cruzadas)

Ruptura de arames na mesma perna e desgaste leve

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Ruptura de arames da seção transversal em uma polia de


compensação

Vários arames rompidos e ocultados pela polia; o cabo deve ser


removido.

Exemplo de cabo que apresenta uma corrosão interna muito intensa.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Armação excêntrica (desequilibrada)

A posição excêntrica ou desequilibrada da cabeça da lança causa uma


torção da lança não admitida na tabela de carga.
As tabelas de carga são válidas apenas se a cabeça da lança estiver
armada simetricamente.

Eixo da lança eixo da lança

Torção da lança

se a linha de levantamento
não estiver centrada em
relação à cabeça da lança

a lança torce quando se


aplica uma carga

A armação assimétrica do moitão causa a rotação e um desgaste


rápido das polias.

Os cadernais armados
assimetricamente tendem a girar
quando for aplicada uma carga
pesada.

Quando são armados de forma


simétrica, eles funcionam
corretamente.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Armamento simétrico (equilibrado)

Em caso de tração direta, quando a linha de levantamento passar pela


polia central ou naquela imediatamente próxima ao eixo da lança, a
torção do própria lança é eliminada ou reduzida ao mínimo.

eixo da lança eixo da lança eixo da lança

Em caso de cabo usando várias talhas, se as talhas estiverem


distribuídas uniformemente no eixo da lança, a torção da lança é
eliminada ou reduzida ao mínimo.

linha de levantamento eixo da lança linha de levantamento eixo da lança

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Mudar o número de talhas

A velocidade de levantamento e descida do moitão diminui


proporcionalmente ao aumenta o número de talhas. Esse número
depende da carga que é levantada e da altura para a qual se eleva a
carga (consulte as tabelas de capacidade).
Use no máximo duas talhas ao trabalhar com a extensão em treliça ou
qualquer tipo de lança auxiliar (jib).

1. Abaixe a lança e apoie o moitão no terreno


2. Retire a caixa da cunha da cabeça da lança.
3. Retire o estribo do terminal do cabo.
4. Retire a cunha e o cabo da caixa da cunha.
5. Retire o cabo do contrapeso do limite de curso.
6. Enrole ou desenrole o cabo nas polias da cabeça da lança até
obter o número de talhas necessário.
7. Enfie o cabo no contrapeso do limite de curso.
8. Insira o cabo na caixa da cunha e em seguida insira a cunha.

Incorreto

Correto

A seção de cabo inserida no moitão deve ser posicionada no lado


da caixa da cunha que se encontra no mesmo eixo vertical, assim
como o pino de conexão correspondente. A parte terminal do cabo
deve ser posicionada no lado inclinado da caixa da cunha.
9. Prenda o grampo do cabo de modo que o cabo não possa se soltar
da caixa da cunha.
10. Insira a caixa da cunha na cabeça da lança (preste atenção no
sentido em que enfia o cabo).
11. Com a carga presa, dê um pouco de folga ao cabo devagar para
poder posicionar o cabo e a caixa da cunha. Veja se o cabo está
posicionado corretamente.

Cadernais e ganchos

O guindaste pode ser usado com cadernais/ganchos com vários níveis


de desempenho e características.
É de responsabilidade do operador usar sempre um moitão/gancho
com capacidade adequada à carga a levantar e características
compatíveis para o tipo do cabo de levantamento montado na máquina.

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Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Manejo da carga

 A suspensão da carga e as ordens de manobras são de


responsabilidade exclusiva do pessoal autorizado.

 Quando várias pessoas estiverem encarregadas da suspensão da


carga, o controle das operações e os comandos de manobra devem
ser confiados a apenas um indivíduo especialmente treinado e com o
nível necessário de responsabilizada.

 Para suspender as cargas use cabos, correntes ou outros


equipamentos especiais em perfeitas condições. Descarte todos os
componentes deteriorados.

 Escolha os cabos ou correntes segundo o peso a levantar,


considerando a inclinação dos trechos portantes (se o ângulo
formado pelos trechos dos cabos ou das correntes superar 120°, é
indispensável usar espaçadores/balancins). O uso de cabos ou
correntes muito curtos pode causar a ruptura repentina dos cabos e
a queda da carga.

 Coloque espaçadores de madeira ou perfis protetores entre os cabos


ou correntes e a carga a levantar se a carga apresentar bordas
afiadas.

 Verifique o equilíbrio da carga suspensa, esticando lentamente os


cabos antes de instruir o operador do guindaste para iniciar o
levantamento.

Montagem - desmontagem das extensões

 As operações de montagem e desmontagem das extensões devem


ser executadas apenas por pessoal qualificado.

 Efetue as operações em um espaço aberto, sem pessoas nos


arredores e observando as instruções específicas para a extensão
utilizada.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Trabalho com Guincho principal e Guincho auxiliar

PERIGO: O limitador de carga não consegue calcular a carga de dois


cadernais simultaneamente para garantir as condições de trabalho
seguras; portanto, todas as operações de movimentação de carga
executadas com dois cadernais SÃO DE EXCLUSIVA
RESPONSABILIDADE DO OPERADOR.
EM NENHUM CASO A Terex® SERÁ RESPONSÁVEL POR
ACIDENTES QUE POSSAM OCORRER DURANTE O USO DO
GUINDASTE COM DOIS GUINCHOS.

Operar com dois cadernais consiste em movimentar uma carga usando


o moitão da lança principal e o moitão da extensão.

Em primeiro lugar, a carga a movimentar deve ser levantada apenas


com a extensão. Verifique a tabela de capacidade para garantir que é
viável.
Apoie a máquina nos estabilizadores em extensão total, gire o carro
superior para a parte dianteira e a lança alinhada com o eixo da
máquina.

O limitador de carga cumpre corretamente as suas funções quando se


usa apenas um moitão por vez (trabalho com a lança principal ou
trabalho com extensão); quando se opera com dois cadernais, o
limitador deve ser regulado no modo de trabalho com extensão.

Considerando que a carga efetiva é levantada por dois cadernais


simultaneamente, a carga máxima é a carga total máxima autorizada
com uma extensão durante o trabalho com extensão (com um moitão).
Consulte a tabela de capacidade.

O valor da capacidade de carga depende da extensão instalada.


Consulte a tabela de capacidade com extensão. O valor indicado pelo
limitador será o valor da extensão configurada.

O trabalho com dois cadernais é acompanhado pelo risco de submeter


a lança e a extensão a uma sobrecarga e de provocar acidentes, já que
o limitador não consegue cumprir suas funções corretamente.

A movimentação "permitida" sob a responsabilidade do operador ou do


encarregado pelo canteiro é aquela de girar uma carga usando dois
cadernais, o moitão da extensão (menos resistente) para levantar a
carga e o moitão da lança principal para movimentá-la.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 59/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Para levantar a carga, use o moitão da extensão. (Pois o moitão da


extensão é o menos resistente).

Levante a carga com o moitão da extensão.

Gire a carga até a posição horizontal usando o moitão da lança principal.

ATENÇÃO:
Quando o moitão da lança principal puxa a carga para o alinha-
mento horizontal, as leituras do limitador de carga não são confiá-
veis.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Quando se movimenta uma carga com dois cadernais, nunca abaixe a


lança, pois o limitador não consegue monitorar as condições de
sobrecarga.

Abaixe a carga com o moitão da extensão para colocá-la na posição


vertical.

Todas as manobras devem ser executadas com movimentos lentos,


nunca bruscos.

O número de talhas do Guincho da lança principal deve ser igual ou


superior ao número de talhas do moitão da extensão.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 61/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Levantamento com vários guindastes móveis

As operações de levantamento que requerem dois ou mais guindaste


móveis são operações complexas que requerem altos níveis de
habilidade, experiência e planejamento. Portanto, é necessário elaborar
um procedimento detalhado que considere todas as situações possíveis
e que inclua pelo menos os seguintes requisitos:
- O levantamento deverá ser executado sob a direção de um
supervisor responsável.
- O terreno deve ser plano e sólido; se isso não for possível, é preciso
providenciar todos os meios necessários para alcançar essa
condição.
- Todos os guindastes devem estar nivelados de forma correta.
- É necessário determinar o peso correto da carga e o centro de
gravidade correspondente.
- É necessário determinar o raio de trabalho máximo alcançado por
cada guindaste durante a operação inteira.
- O comprimento e o ângulo de inclinação das lanças devem ser
definidos.
- É preciso estabelecer a capacidade nominal de cada guindaste para
todas as fases da operação.
- Para o levantamento com vários guindastes, nenhum deles poderá
carregar mais de 75% de sua capacidade líquida; em caso de
condições de levantamento específicas, pode ser necessário aplicar
mais reduções de carga.
- As velocidades do moitão, da rotação e da lança dos guindastes
devem ser iguais para todos os guindastes na medida do possível.
- Movimentos de rotação, inclinação e extensão devem ser reduzidos
ao mínimo indispensável.
- É perigoso movimentar o guindaste carregado, pois o movimento de
oscilação pode deslocar cargas consideráveis de um guindaste para
outro.
- Os operadores devem saber exatamente como agir e quais os
movimentos a executar antes de iniciar o levantamento.
- Se possível, faça um ou mais testes sem carga até que todos saibam
exatamente o que devem fazer.
- Todas as comunicações durante o levantamento devem ser feitas via
rádio (de preferência um circuito fechado e não o walkie-talkie).
- É indispensável que apenas uma pessoa oriente e controle a
operação. Essa pessoa deve poder observar toda a operação e deve
se manter em contato via rádio com os operadores.
- Todos os movimentos dos guindastes devem ser executados da
maneira mais suave quanto possível, com paradas e saídas bem
lentas.
- Os cabos nos cadernais devem permanecer verticais. Se essa
recomendação for negligenciada, os guindastes podem criar
condições de sobrecarrega um em relação ao outro e podem causar
movimentos laterais muito perigosos.
- Para essas operações, é preciso controlar o bom funcionamento do
indicador de carga e/ou limitador presentes nos guindastes móveis
que participam da operação.

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Segurança e operação Manual de operação e manutenção

Reboque

Quando o guindaste quebra, ele pode ser rebocado por pequenas


distâncias (menos de 10 km) em baixa velocidade (menos de 10 km/h)
usando uma barra de tração.
- Coloque a alavanca de mudança em ponto morto
- Libere o freio de estacionamento do eixo dianteiro. Os freios de
serviço, alimentados com a pressão de ar restante no circuito, não
são afetados por esta operação.
- Desconecte os eixos de transmissão (eixo dianteiro e traseiro). Se
essa operação não for executada, a transmissão pode se danificar
rápida e irremediavelmente.

A operação de reboque deve ser executada em conformidade com as


normas do código rodoviário do país onde o guindaste opera.
Use os pontos de reboque fornecidos para esta finalidade e localizados
na parte dianteira do chassi (traseira opcional).
A força de tração máxima horizontal no gancho deve ser inferior a 50%
do peso total da máquina em condição de funcionamento.
Se o guindaste ficar atolado ou preso na areia ou lama, use os pontos
de reboque encontrados em cada canto do veículo para liberar a
máquina.

Capítulo III - ed. 11-2010 Página 63/64


Manual de operação e manutenção Segurança e operação

Transporte do guindaste em um veículo automotor

Use reboques ou plataformas de dimensões adequadas ao transporte


da máquina.

Prenda o guindaste firmemente no reboque usando correntes ou barras


de fixação.

A altura total de carga deve ser inferior àquela permitida pela legislação
de trânsito ou pelas autoridades rodoviárias e, se necessário,
providencie a permissão prévia para o transporte e a circulação.

Nunca esvazie os pneus para poder respeitar as medidas de altura


permitida.

Se as placas dos estabilizadores não estiverem em contato com a


plataforma de reboque, as barras devem estar bloqueadas para evitar
movimentos de extensão inesperados.

O guindaste deve ser transportado com a lança em posição horizontal,


o moitão ancorado na estrutura do chassi, a rotação travada pelo pino
de bloqueio e, uma vez carregado o guindaste no reboque, com o freio
de estacionamento aplicado. Sempre respeite as instruções
mencionadas acima, mesmo para o transporte do guindaste em
pequenas distâncias.

Página 64/64 Capítulo III - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

IV
Instrumentos
de comando

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 1/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

página 2/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Índice

Identificação dos comandos ����������������������������������������������������� 5


Comandos na cabine ����������������������������������������������������������������� 6
Coluna de comandos central����������������������������������������������������� 8
Painel de instrumentos lateral������������������������������������������������� 15
Comandos manuais ����������������������������������������������������������������� 19
Comando da esquerda����������������������������������������������������������������������19
Seleção do modo de extensão da lança telescópica������������������������22
Comando da direita ��������������������������������������������������������������������������27
Carregar o contrapeso ������������������������������������������������������������� 29
Descarregar o contrapeso ������������������������������������������������������� 33
Interruptor de corte das baterias��������������������������������������������� 37
Comando do climatizador da cabine ������������������������������������� 37
Lança telescópica��������������������������������������������������������������������� 38
Disposição da máquina ����������������������������������������������������������� 39
Banco do operador������������������������������������������������������������������� 40
Regulagens do banco do operador ��������������������������������������������������41

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 3/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

página 4/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Identificação dos comandos

Os números de referência dos instrumentos e dos comandos indicados


nas ilustrações da cabine correspondem aos números do texto, junto com
a descrição dos comandos, os instrumentos e o respectivo funcionamento.

Notas: a lista abaixo especifica e descreve todos os comandos


padrão e opcionais desta máquina. Nem todos os comandos e
instrumentos descritos são instalados em todas as máquinas.

Antes de usar a máquina, o operador deve estudar atentamente todas as


informações contidas neste parágrafo, bem como as recomendações de
segurança da primeira parte deste Manual referentes ao uso de máquinas
de terraplanagem.
O operador deve conhecer a posição e a função exatas de cada comando
da máquina.

Este Manual contém indicações de ADVERTÊNCIA, ATENÇÃO, e NOTAS


que destacam instruções importantes e fundamentais. As indicações de
ADVERTÊNCIA e de ATENÇÃO precedem cada parágrafo e o texto
ao qual se referem, enquanto as NOTAS relativas ao assunto tratado
se encontram presentes na parte final dos parágrafos ou textos. Neste
Manual, as indicações de ADVERTÊNCIA, ATENÇÃO e as NOTAS são
definidas da seguinte forma:

ADVERTÊNCIA: Quaisquer procedimentos operacionais, padrão, etc,


que possam resultar em ferimentos ou morte se não forem observados
rigorosamente.

ATENÇÃO: Quaisquer procedimentos operacionais, padrão, etc, que


possam resultar danos ou destruição de equipamentos, se não forem
observados rigorosamente.

NOTA: Cada norma, condição operacional, etc. que seja importante


enfatizar.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 5/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

1 2
Comandos na cabine

16

15

7
14

9
13

12 11 10

página 6/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

1 - Iluminação da cabine
2 - Alavanca de abertura do vidro superior.
Para abrir o vidro superior pressione o pino de bloqueio, gire a
alavanca e levante.
3 - Alavanca de travamento do apoio de braço. Trava o apoio de braço
na posição vertical para permitir que o operador entre e saia da
cabine.
4 - Pino de bloqueio da rotação da torre.
Levante o apoio de braço direito para ter acesso ao pino de bloqueio.
Para bloquear a parte superior da máquina, alinhe o veículo (lança
na extremidade dianteira), levante o pino, gire-o 90° no sentido

Atenção
horáriointroduza
Nunca e coloque-o
o no alojamento
pino enquantoapropriado.
a superestrutura estiver
girando. Se esta precaução não for obedecida, a superestrutura
e o veículo podem sofrer danos graves.

A rotação da superestrutura deve ser bloqueada durante a


movimentação do guindaste.

5 - Coluna de comandos central


6 - Painel lateral de instrumentos
7 - Joystick direito
8 - Botão que permite a remoção do contrapeso
9 - Comando do freio de estacionamento.
Posicionado embaixo do apoio de braço direito, o comando freio
de estacionamento permite engatar e desengatar o freio de
estacionamento.
10 - Pedal do acelerador
11 - Pedal do freio de serviço
12 - Botão que permite mover os estabilizadores
13 - Controle dos cilindros/pinos de travamento do contrapeso
14 - Joystick esquerdo
15 - Controle do ar-condicionado
16 - Nível com bolha de ar
Permite estabilizar a máquina corretamente

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 7/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Coluna de comandos central


17 18

22
19

20
23

21
24

17 - Painel de instrumentos com monitor

Luz de alerta dos indicadores de direção


Luz de alerta verde

Luz de alerta de temperatura do fluido de arrefecimento do motor
Luz de alerta vermelha

página 8/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Luz piloto de bloqueio de oscilação do eixo traseiro


O bloqueio da suspensão traseira é automático se a
superestrutura girar à esquerda ou à direita mais de 3° em
relação ao eixo longitudinal da máquina. Essa luz se acende
para indicar que a suspensão está bloqueada.
Luz de alerta vermelha

advertência
Se superestrutura girar mais de 3° com a máquina apoiada
nos pneus e a luz de alerta não se acender imediatamente,
interrompa a rotação e verifique o sistema de bloqueio da
suspensão.
Não reinicie o trabalho antes de identificar e reparar o
problema.

Não conectada

Luzes de estacionamento / faróis baixos


Luz de alerta verde

Luz de alerta STOP
Quando esta luz piloto vermelha se acende, o operador
deve desligar o motor assim que for possível em condições
de segurança. O motor deve permanecer desligado até a
reparação do defeito.

Luz de indicadora de ALARME


Esta luz piloto amarela e indica que se deve reparar o defeito o
mais rápido possível.

Luz de alerta de alinhamento de rodas


A luz se acende quando as rodas traseiras se encontram
alinhadas com o eixo longitudinal do veículo.
Luz de alerta vermelha

Luz de alerta do nível do fluído de freio


Luz de alerta vermelha

Luz de alerta de pressão baixa do circuito dos freios do eixo


traseiro
A pressão normal de trabalho do freio é maior que 80 psi.
A luz se apaga quando o motor é ligado e a pressão atinge 80 psi.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 9/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

A luz se acende quando a pressão do circuito de freio fica abaixo de 80


psi durante a operação da máquina.
Luz de alerta vermelha

Advertência
Não utilize a máquina até que a luz vermelha se apague.

Luz de alerta de baixa pressão do circuito de freio do eixo


dianteiro.
A pressão normal de trabalho do freio é maior que 80 psi.
A luz se apaga quando o motor é ligado e a pressão atinge 80 psi.
A luz se acende quando a pressão do circuito de freio fica abaixo de 80
psi durante a operação da máquina.
Luz de alerta vermelha

Advertência
Não utilize a máquina até que a luz vermelha se apague.

Luz de alerta de freio de estacionamento


A luz se acende quando o freio de estacionamento está
aplicado.
Luz de alerta vermelha

Luz de alerta da pressão óleo motor


A luz se acende quando:
- A pressão do óleo do motor fica abaixo de 43,5 psi.
- O motor funciona no regime de rotação mínima
Luz de alerta vermelha

Luz indicadora de carga das baterias


A luz se acende quando:
- A chave de ignição está ligada, mas o motor permanece
desligado
- O alternador não carrega as baterias
Luz de alerta vermelha

Luz piloto de PRÉ-AQUECIMENTO


A luz de alerta (WTS) de pré-aquecimento (PREHEATING)
é amarela e permanece acesa durante a fase de pré-
aquecimento, que ocorre quando a chave de ignição está na
posição ON antes de dar a partida no motor em dias frios. Para
limitar o uso do motor de partida nos períodos frios, não dê a
partida no motor enquanto a luz de alerta WTS permanecer
acesa.

Luz de alerta do nível de combustível


Luz de alerta amarela

página 10/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Luz indicadora de faróis altos


A luz se acende quando os faróis altos estão acesos.
Luz de alerta azul.

Medidor do nível de combustível


Este medidor assinala a reserva de combustível presente no tanque

Indicador da temperatura do fluido de arrefecimento do motor


A temperatura normal de trabalho está entre 83° e 95°. A temperatura do
fluido de arrefecimento não deve ser superior a 100°.
NOTA: Se a temperatura alcançar 100°, desligue o motor
imediatamente e verifique o circuito de arrefecimento.

Display central mostra:


A Código de erro do motor
B Conta-giros do motor
C Horímetro

18 - Volante

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 11/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

19 - Alavanca de comando das luzes

Pressionando o botão situado na ponta da alavanca, ativam-se o limpador


de para-brisa dianteiro e os jatos de água do lavador de para-brisa.
Empurrando a alavanca à frente, ativa-se a seta indicadora de curva à
esquerda.
Puxando a alavanca, aciona-se a seta indicadora de curva à direita.
Gire o botão e selecione J para ativar o limpador de para-brisa na primeira
velocidade ou I para a segunda velocidade (II não conectado). Gire o
botão para a posição 0 para desligar o limpador de para-brisa.
Com o interruptor das luzes ligado, levante a alavanca para piscar os
faróis altos e para baixo para acender os faróis altos. Coloque a alavanca
na posição central para usar os faróis baixos.

20 - Chave de ignição
Chave de ignição posicionada em = OFF.
Gire no sentido horário para a posição I para alimentar o circuito
elétrico. Gire para a posição para ativar o motor de partida e ligar
o motor.
Solte a chave assim que o motor ligar. Quando liberada, a chave
regressa automaticamente à posição I.
Vire a chave para cima para desligar o motor.

21 - Botões da coluna de direção

página 12/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Interruptor geral e luzes


Interruptor de duas posições:
- luzes de posição e luzes do painel de controle
- Faróis baixos

Interruptor da luz giratória intermitente
Comando usado para ativar a luz giratória intermitente na cabine
do operador.

Interruptor do farol de trabalho


Aperte este botão para ligar o farol de trabalho instalado na parte
superior da cabine para iluminar a área de trabalho.

Interruptor da luz de neblina traseira


Aperte para acender a luz vermelha traseira em caso de neblina.

A ativação deste comando bloqueia o diferencial do eixo dianteiro


e traseiro da máquina. O diferencial permanece bloqueado até a
ativação do interruptor de comando.
Antes de utilizar esse comando, coloque a alavanca de câmbio
em ponto morto (posição de neutro "N").

Nota: Este modo deve ser usado apenas para trabalhar em terrenos
muito acidentados.

Atenção
Não utilize o sistema de direção das rodas do eixo traseiro
quando o diferencial estiver bloqueado.
Regresse à posição normal após superar um obstáculo.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 13/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

22 - Alavanca de câmbio

Posição de ponto morto: alavanca na posição central


A alavanca deve estar em ponto morto:
- quando a máquina estiver parada
- para bloquear ou liberar a direção do eixo traseiro
- para ligar o motor
Para engatar a marcha à frente, Puxe a alavanca para cima e desloque
à frente.
Engate a primeira marcha girando o anel à frente até a posição I, solte
o freio de estacionamento e acelere. Na primeira marcha, a máquina
começa a se mover para frente; mude de marcha (II III e IV) conforme a
velocidade aumenta, girando o anel de controle para a frente.

Para engatar a marcha à ré, levante e recue a alavanca.


Engate a primeira marcha girando o anel à frente até a posição I, solte o
freio de estacionamento e acelere. A máquina reverte na primeira marcha;
mude de marcha (II,III e IV) conforme a velocidade aumenta, girando o
anel de comando para a frente.

23 - Interruptor das luzes de emergência

Se pressionado, os seis indicadores de direção funcionam


simultaneamente assinalando uma situação de emergência
na máquina.
Luz de alerta vermelha intermitente.

24 - Alavanca de regulagem da inclinação da coluna da direção

página 14/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Painel de instrumentos lateral

37

25

36

26

35

34 27

33

28

32

29
31

30

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 15/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

25 - Luzes indicadoras de alarme


Inativo

Inativo

Desbloqueio da rotação da torre


A luz indicadora se acende quando o botão (ref.40) no joystick
esquerdo estiver pressionado, assinalando que o freio de rotação
da superestrutura foi desbloqueado manualmente.
Livre
26 - Bloqueio da oscilação do eixo traseiro
27 - Comando do estabilizador dianteiro direito

Comando de extensão / retração da barra do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

Comando de descida / subida do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

28 - Comando do estabilizador traseiro direito

Comando de extensão / retração da barra do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

Comando de descida / subida do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

29 - Botão de parada de emergência


30 - Botão de seleção do sexto elemento da lança
Para selecionar apenas a sexta seção, feche completamente a
lança e pressione o botão
31 - Comando do estabilizador traseiro esquerdo

Comando de extensão / retração da barra do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

Comando de descida / subida do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

página 16/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

32 - Comando do estabilizador dianteiro esquerdo

Comando de extensão / retração da barra do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

Comando de descida / subida do estabilizador


Mantenha pressionado o botão 12 para habilitar a função

Atenção
NÃO COMBINE FUNÇÕES OPOSTAS. (Exemplo: retração de
uma barra do estabilizador e a extensão simultânea de outra
ou a descida de um cilindro vertical e a subida simultânea de
outro).

Advertência
A movimentação de cargas requer a estabilização perfeita da
máquina. Verifique o nível de bolha de ar instalado na cabine
regularmente para garantir o nivelamento correto (ref. 14).

33 - Botão de exclusão do limitador


34 - Botão da segunda velocidade do guincho
Antes de modificar a velocidade, verifique se o moitão está parado.
A variação de velocidade pode causar uma oscilação perigosa da
carga.

Atenção
Não varie a velocidade do guincho se o joystick de comando
do guincho não estiver em ponto morto e o tambor estiver
girando.

35 - Botão de regulagem de rotação mínima do motor


Pressione para cima para aumentar (+) o regime de rotação do
motor, pressione para baixo para diminuir (-) o regime de rotação do
motor.
36 - Botão de diagnóstico do motor
Mantenha pressionado o botão para verificar os códigos de erro
ativos no sistema eletrônico de alimentação ou no sistema de
proteção do motor.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 17/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

37 - Seletor do modo de direção



B
C A

Antes de alterar o modo de direção, é importante que as rodas dianteiras


e traseiras estejam alinhadas e paralelas ao eixo longitudinal do carro
veículo.
É um seletor de três posições:
Posição A: direção coordenada/concêntrica
Posição B: direção apenas do eixo dianteiro
Posição C: direção lateral tipo caranguejo

Após diversas horas de funcionamento, verifique o alinhamento das rodas


do eixo dianteiro e eixo traseiro.
Se necessário, torne a alinhar as rodas.

Proceda da seguinte maneira:


- coloque o seletor da direção na posição A ou C.
- alinhe as rodas do eixo traseiro usando a direção (a luz vermelha no
painel de controle se acende quando as rodas estiverem alinhadas).
- coloque o seletor da direção na posição B (apenas direção no eixo
dianteiro).
- Alinhe as rodas do eixo dianteiro com o volante (inspeção visual do
alinhamento).
As rodas dos eixos dianteiro e traseiro se encontram alinhadas.
Selecionado o tipo de direção, use o volante para dirigir a máquina.

página 18/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Comandos manuais
As funções dos comandos manuais estão indicadas no adesivo aplicado
no vidro da cabine.

1 2 1
1 3

2 1

3
T2-T3 / T4-T5-(T6)

47775

Comando da esquerda

38

No comando esquerdo, controlam-se as manobras de rotação da torre, o


desbloqueio do freio de rotação da superestrutura, de extensão/recuo da
lança telescópica, a seleção do modo de extensão da lança e a seleção
para o controle da lança ou guincho auxiliar.
O dispositivo interruptor de segurança está no apoio de braço esquerdo.
Abaixe o apoio de braço para ativar ambos os joysticks de comando. Ao
sair da cabine, o apoio de braço esquerdo deve estar posicionado para
CIMA a fim de evitar as manobras acidentais.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 19/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Operações com apenas um guincho

40 41

39 - Empurre o botão central 38 à frente para estender as seções da lança.


- Recue o botão central para retrair as seções da lança.
- Mova à direita para virar a torre no sentido horário.
- Mova à esquerda para virar a torre no sentido anti-horário.

Antes de utilizar a função de rotação, não se esqueça de remover o pino


de bloqueio manual da rotação 39.
Quando o comando manual estiver na posição intermediária (por exemplo,
extensão da lança e rotação horária da torre), as duas funções ativam-se
simultaneamente.

Manobras com o guincho auxiliar (opcional)

40 41

página 20/42 Capítulo IV - ed. 11-2010


Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

40

Mova à direita para virar a carro superior no sentido horário.


Mova à esquerda para virar a carro superior no sentido anti-horário.
Puxe para trás para levantar a carga com o guincho auxiliar.
Empurre à frente para baixar a carga com o guincho auxiliar.

Advertência
Solte o cabo do guincho principal ou do guincho auxiliar no
momento de extensão do braço para evitar o bloqueio do
moitão pelo dispositivo de limite de curso. Se o dispositivo
de bloqueio do limite de curso não funcionar, a extremidade
da lança, a extensão telescópica e o cabo podem sofrer
danos graves. O cabo pode arrebentar e deixar a carga cair,
provocando danos graves ou acidentes fatais.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 21/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Para desbloquear o freio manualmente e permitir o autoalinhamento


vertical da extremidade da lança com a linha central da carga levantada,
é necessário segurar o comando manual esquerdo e apertar o botão 40.
Ao soltar o botão, o freio ativa-se automaticamente.

Atenção
Para evitar a oscilação da carga, não desbloqueie/bloqueie a
rotação bruscamente durante o trabalho. Aguarde até que a
estrutura superior da máquina pare completamente antes de
mudar a direção.

40 41

Use o botão 41 do comando manual esquerdo para selecionar o modo de


extensão da lança telescópica.

Seleção do modo de extensão da lança


telescópica

Os modos de extensão são os seguintes.

MODO 2: Extensão de 5 seções


MODO 1: Extensão de 6 seções

O modo 2 (lança de 5 seções) é para o LEVANTAMENTO DE CARGA


PESADA, ele usa a extensão telescópica de alcance médio e curto e tem
menos estabilidade por causa do peso na extremidade da lança (seção
T6 recolhida na seção T5). No modo 2, se estendem apenas as seções
T2 e T3 e em seguida as seções T4, (T5 e T6).

O modo 1 (lança de 6 seções) é para levantamentos a LONGA DISTÂNCIA


e acarreta uma maior ESTABILIDADE, o peso é menor na extremidade
da lança (pois as seções T4, T5 e T6 estão estendidas) em detrimento
das funções de extensão. No modo 1, a extensão das seções T4, T5 e T6
é sincronizada.

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Extensão no modo 1 (lança 6 seções)


O sistema de extensão da seção T6 é ativo.
1- As seções T4, T5 e T6 se estendem de forma sincronizada a 66,6%.
2- As seções T2 e T3 se estendem a 94%
3- As seções T4, T5 e T6 se estendem a 94%
4- As seções T2 e T3 se estendem a 100%
5- As seções T4, T5 e T6 se estendem a 100%

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 23/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Comprimento
T2 T3 T4-T5-T6 Seção operacional
da lança

11,6 m 0% 0% 0% T4 T5 T6
17,3 m 0% 0% 23%
23,5 m 0% 0% 47%
28,3 m 0% 0% 66.6%
32,0 m 23% 23% 66.6% T2 T3
35,9 m 47% 47% 66.6%
39,3 m 66.6% 66.6% 66.6%
42,0 m 85% 85% 66.6%
43,6 m 94% 94% 66.6%
48,2 m 94% 94% 85% T4 T5 T6
50,6 m 94% 94% 94%
53,0 m 100% 100% 100% T2 T3

Atenção
Com a lança totalmente estendida ou praticamente estendida
em ângulos de lança médios ou baixos, a força de retração
da lança pode não ser suficiente para completar a retração.
Neste caso, incline a lança a um ângulo que permita a retração
se necessário.

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Modo telescópico de acordo com a configuração dos estabilizadores.

Modalidade de extensão
Configuração de
autorizada de acordo com a Rotação
estabilização
configuração de estabilização.
Máxima
360° extensão dos estabiliza-
dores

Extensão intermediária
360°
dos estabilizadores

Recuo completo dos


M1/M2 360°
estabilizadores

360° Pneus 0 km/h

0° Pneus 2 km/h

Extensão no MODO 2 (lança de 5 seções)


1- As seções T2 e T3 se estendem a 94%
2- As seções T4, e (T5-T6) se estendem a 94%
3- As seções T2 e T3, T4, (T5-T6) se estendem a 100%
Todas as seções são independentes.

A seção T6 não é estendida, mas permanece dentro a seção T5 (o sistema


telescópico da seção T6 é inativo (botão 28))

Fase 1

Fase 2

Fase 3

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 25/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Comprimento (T5-T6)
T2 T3 T4 Seção operacional
da lança *
11,6 m 0% 0% 0% 0% T2 T3
14,3 m 16.7% 16.7% 0% 0%
17,1 m 33.3% 33.3% 0% 0%
19,8 m 50% 50% 0% 0%
22,6 m 66.6% 66.6% 0% 0%
25,3 m 83.3% 83.3% 0% 0%
26,8 m 94% 94% 0% 0% T4 (T5 T6)
31,1 m 94% 94% 25% 25%
35,3 m 94% 94% 50% 50%
39,6 m 94% 94% 75% 75%
42,7 m 94% 94% 94% 94%
44,8 m 100% 100% 100% 100% T2 T3
* No modo M2, a T6 é inativa (T6 está dentro de T5).

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Comando da direita

No comando direito, controlam-se as manobras de subida e descida da


carga com o guincho principal e de subida e descida da lança telescópica.

- Empurre à frente para baixar a carga com o guincho principal


- Recue para levantar a carga com o guincho principal.
- Mova à esquerda para levantar a lança telescópica.
- Mova à direita para baixar a lança telescópica.

Quando o comando está na posição intermediária (por exemplo, descida


da carga e descida da lança), as duas funções ativam-se simultaneamente.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 27/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Advertência
Solte o cabo do guincho principal ou do guincho auxiliar ao
estender a lança para evitar que o moitão dispare o dispositivo
de bloqueio do limite de curso. Se o dispositivo de bloqueio
do limite de curso não funcionar, a extremidade da lança, a
extensão telescópica e o cabo podem sofrer danos graves.
O cabo pode arrebentar e, consequentemente, deixar a carga
cair, provocando danos graves ou acidentes fatais.

Aperte o botão no lado oposto dos botões 42 e 43 do joystick de comando


para tocar a buzina.

Os botões 42 e 43 não estão conectados.

42

43

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Carregar o contrapeso
1 - Estenda completamente os estabilizadores e nivele o guindaste.
No monitor 3B6, SELECIONE: “NO COUNTERWEIGHT” (sem contra-
pes - isso irá selecionar a opção da tabela de carga "sem" contrapeso)

2 - Eleve o contrapeso até os pinos de contrapeso 1 e posicione na guin-


cho 2 como na foto anexa da página 30 na parte frontal do chassi.

Advertência
O contrapeso é muito pesado; a movimentação dele deve ser
uma elevação calculada. Observe os dados da carga nos itens
a. e b. abaixo.

a. Peso total do Guincho e Contrapeso: 10.773 kg.


b. Raio de Elevação do Carregamento do Contrapeso: Veja tabelas
de cargas

Advertência
Não ative os estabilizadores enquanto o contrapeso estiver
apoiado sobre o chassi. Isso pode fazer com que o contrapeso
fique instável.

Advertência
Quando elevado pela dianteira, é possível girar o contrapeso
para o lado, veja a Tabela de Carga para “SEM CONTRAPESO
INSTALADO” e os estabilizadores completamente estendidos.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 29/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

2
1

3 - Pressione e segure o botão 3 enquanto ativa o botão de remoção do


contrapeso.

4 - Use o botão 4 de remoção do contrapeso, como mostrado na foto,


para mover os cilindros de elevação do contrapeso para a posição
totalmente para cima.

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

5 - Gire a superestrutura para alinhar os cilindros de elevação do


contrapeso com o contrapeso.
6 - Os cilindros de elevação do contrapeso 5, como mostrado na foto,
devem ser alinhados com as fendas de levantamento do contrapeso.
Se não forem alinhados, será necessário ajustar o alinhamento da
superestrutura.
7 - Pressione e segure o botão 3 enquanto ativa o botão de remoção do
contrapeso.
8 - Use o botão de remoção do contrapeso 4 para baixar os cilindros de
elevação até as fendas de levantamento do contrapeso.
9 - Deslize os pinos de levantamento 6, para travar o contrapeso na
cabeça do cilindro de elevação, como mostrado na foto.

6
10 - Use o botão de remoção do contrapeso 4 para elevar o contrapeso
até conseguir o alinhamento com os pinos de travamento na parte
traseira de superestrutura.
11 - Use o botão dos pinos de travamento do contrapeso 7 para fixar o
contrapeso à superestrutura. Os pinos de travamento 8 em ambos
os lados da superestrutura devem estar completamente engatados.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 31/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Advertência
Falha em alinhar os furos dos pinos de travamento do
contrapeso com os pinos de travamento do contrapeso pode
resultar em danos aos contrapesos ou aos pinos.

12 - Use o botão de remoção do contrapeso para remover a pressão dos


braços de levantamento.
13 - Reconecte as linhas hidráulicas e o conector elétrico 9 do guincho
auxiliar.

Advertência
É muito importante que os pinos de travamento dos
contrapesos estejam totalmente engatados antes de iniciar a
operação do guindaste.

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Descarregar o contrapeso
1 - Estenda completamente os estabilizadores e nivele o guindaste.
2 - Gire a superestrutura para alinhar o contrapeso com os pinos do
contrapeso 1 localizados na dianteira do chassi.
Desconecte as linhas de drenagem hidráulica e de pressão do
guincho auxiliar no engate de desconexão rápida localizados no
lado superior direito do contrapeso. Desconecte o conector elétrico
do guincho auxiliar.

3 - Pressione e segure o botão 3 enquanto ativa o botão de remoção do


contrapeso.

4 - Use o botão de remoção do contrapeso 4 para elevar o contrapeso,


removendo a pressão dos pinos de travamento.

Advertência
Falha na elevação total do contrapeso pode resultar em danos
aos pinos de travamento.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 33/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

5 - Use o botão dos pinos de travamento do contrapeso 7 para soltar o


contrapeso da superestrutura. Os pinos de travamento 8 em ambos
os lados da superestrutura devem ser verificados para constatar se
houve retração completa.

6. Use o botão de remoção do contrapeso 4 para baixar o contrapeso


sobre os pinos de travamento 1 e guincho 2 na parte frontal do
chassi, verificando o alinhamento. Pode ser necessário ajustar o
alinhamento da superestrutura.

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Advertência
Não ative os estabilizadores enquanto o contrapeso estiver
apoiado sobre o chassi. Isso pode fazer com que o contrapeso
fique instável.

7 - Deslize os pinos de levantamento 6, para destravar o contrapeso na


cabeça do cilindro de elevação, como mostrado na foto.

6
8 - Use o botão 4 de remoção do contrapeso, para mover os cilindros de
elevação do contrapeso para a posição totalmente para cima.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 35/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

9 - No monitor 3B6, SELECIONE: NO COUNTERWEIGHT (sem


contrapeso - isso seleciona a opção de tabela de carga "sem"
contrapeso)
Levante o contrapeso da posição no chassi para o chão ou
transportador.

Advertência
Quando elevado pela dianteira, é possível girar o contrapeso
para o lado, veja a Tabela de Carga para “SEM CONTRAPESO
INSTALADO” e os estabilizadores completamente estendidos.

Advertência
O contrapeso é muito pesado; a movimentação dele deve ser
uma elevação calculada. Observe os dados da carga nos itens
a. e b. abaixo.

a. Peso total do Guincho e Contrapeso: 10.773 kg.


b. Raio de levantamento de carregamento do contrapeso: Veja
tabelas de carga

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Interruptor de corte das baterias

44

O interruptor (44) está situado na parte externa da caixa das baterias no


lado esquerdo do carregador.
Ele interrompe a conexão do polo negativo das baterias ao chassi da
máquina.

Notas: Convém sempre efetuar o corte da alimentação das baterias


no final do turno de trabalho, durante as paradas prolongadas de
trabalho e durante as intervenções de manutenção.

Comando do climatizador da cabine


1. Regulador da velocidade dos ventiladores de circulação de ar
2. Comando de aquecimento
3. Comando de esfriamento

1 2 3

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 37/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Lança telescópica

elemento 1 (T1)
Lança principal

elemento 2 (T2)

elemento 3 (T3)

elemento 4 (T4)

elemento 5 (T5)

elemento 6 (T6)

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Disposição da máquina
Carregador: o motor se encontra montado na parte traseira do chassi

Estrutura superior: A lança é instalada na dianteira, o contrapeso fica na


parte traseira e

os lados esquerdo e direito são definidos tendo como referência a posição


do operador sentado no posto de condução situado na torre.

Guincho principal
Base da lança
Cabine

Contrapeso
Frente

Motor
Bloco

Cilindro de levantamento

Estabilizadores dianteiros Estabilizadores traseiros


Acumuladores elétricos Tanque de combustível
Parte dianteira Parte traseira
Reservatório do óleo hidráulico
Extremidade da
lança Lado direito

Frente

Lado esquerdo Reservatórios de ar Guincho auxiliar

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 39/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

Banco do operador

Apoio da cabeça passível de regulagem

Encosto do banco
do operador

Apoios de braço

Regulagem da altura
e do ângulo
Regulagem do encosto
Guia corrediço de
regulagem da parte
superior
Regulagem do peso

Guia completo corrediço de


regulagem da unidade do
banco do operador Dispositivo de bloqueio do console

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Instrumentos de comando Manual de operação e manutenção

Regulagens do banco do operador

O apoio de braço pode ser levantado pelo lado da porta de entrada do


operador para facilitar o acesso. Depois, é necessário abaixá-lo e travá-lo
na sua posição de funcionamento.

A regulagem do encosto é feita aos poucos para permitir que o operador


determine facilmente a posição mais apropriada.

Mediante as guias corrediças superiores se determina a posição de


trabalho mais cômoda para manobrar os aparelhos de controle manual.
As guias permitem modificar a posição do banco do operador e de cada
uma das seções do encosto em relação ao conjunto do banco do operador.

A altura e o ângulo do banco do operador podem ser regulados em até


65 mm, independentemente do tipo de suspensão do banco do operador.

O operador seleciona a posição, em relação aos pedais utilizando as


guias corrediças para deslocar o banco.

É possível modificar a altura dos apoios de braço. Desaperte os dois


parafusos de montagem e em seguida regule.

Capítulo IV - ed. 11-2010 página 41/42


Manual de operação e manutenção Instrumentos de comando

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RCL Uso e manutenção

Limitador de Capacidade
Nominal
(RCL)

RCL - ed. 07-2011 pág. 1/63


Uso e manutenção RCL

pág. 2/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

1
Introdução

As informações neste documento estão sujeitas a alterações sem notificação.


O construtor não é responsável por erros no conteúdo ou erros tipográficos que possam existir
neste documento.
A reprodução, a tradução ou a cópia de partes deste manual estão proibidas sem a autorização
prévia por escrito do construtor.

RCL - ed. 07-2011 pág. 3/63


Uso e manutenção RCL

2
Aviso

O dispositivo de limitação de carga é um aparelho de controle eletrônico projetado para ajudar o


operador a utilizar a máquina com segurança, avisando sobre a aproximação de situações
perigosas por meio de alarmes sonoros e visuais.
No entanto, este dispositivo não tem a finalidade de substituir a experiência do operador no uso
adequado do guindaste.
O operador é responsável por operar a máquina em condições seguras e por atender a todas as
recomendações de segurança estabelecidas.
O operador deve ser capaz de reconhecer se os dados transmitidos pelo sistema estão corretos e
são coerentes com as condições reais.
Ele também deve ser capaz de utilizar os dados para operar a máquina em condições seguras.
O limitador é um dispositivo eletrônico que consiste de vários componentes e pode estar sujeito a
falhas e defeitos.
O operador deve reconhecer esses eventos e agir de acordo (providenciar reparos, se possível,
ou chamar o construtor para solicitar assistência).
Antes de iniciar a operação da máquina, o usuário deve ler e compreender completamente o
conteúdo deste manual e seguir as instruções nele contidas.

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RCL Uso e manutenção

3
Observações importantes

O limitador é fornecido com uma chave de controle alternativo de desligamento automático.


Em condições de trabalho normais, essa chave deve estar posicionada corretamente para operar
as funções de controle alternativo.
É proibido utilizar essa chave para levantar cargas superiores aos limites da tabela de carga
fornecida pelo fabricante do guindaste.
A chave deve ser usada apenas em casos extremos: mau funcionamento ou em situações que
justifiquem o uso dela.
Somente pessoal autorizado pode utilizar a chave e se responsabilizar pelas consequências do
uso.
O limitador dispõe de um poderoso programa de autodiagnóstico a prova de falhas (FAIL-SAFE),
que é adequado para verificar o bom funcionamento dos circuitos e transdutores de medição.
Quando uma falha é detectada, o limitador coloca-se em estado de emergência bloqueando as
manobras.
No entanto, antes de iniciar a operação da máquina, o operador precisa ter certeza de que o
limitador funciona corretamente. Para se certificar, ele deve verificar a exatidão dos valores
exibidos por meio de alguns testes. Ele também deve constatar se não há mensagens ou sinais
de alarme, e verificar se a função de desligamento opera corretamente.
Em geral, o limitador não muda as condições operacionais da máquina automaticamente
(tabelas). O operador é responsável pela configuração adequada das condições operacionais da
máquina e pelo uso correto do dispositivo. Portanto, é preciso seguir as orientações fornecidas no
manual a respeito dos modos operacionais. Se a configuração das tabelas estiver incorreta, o
limitador pode operar de forma inadequada e isso pode causar situações de risco durante a
operação do guindaste.

Por essa razão, é indispensável definir corretamente o modo operacional.

Em geral, as condições operacionais variam quando:

• os estabilizadores estão estendidos ou retraídos

• há uma mudança de operação do modo com estabilizador para o modo sobre pneus

• passagem de operação em condições estáticas para movimentação

• as extensões mecânicas telescópicas estão estendidas ou não

• os equipamentos adicionais (lança auxiliar, extensão, etc.) estão instalados ou não

• o número do cabo foi escolhido adequadamente.

Em geral, as instruções fornecidas pelo fabricante do guindaste são obrigatórias.

RCL - ed. 07-2011 pág. 5/63


Uso e manutenção RCL

4
Descrição da operação do sistema
O Dispositivo Limitador de Carga foi projetado para ajudar o operador a utilizar o guindaste com
segurança.

O limitador compara automaticamente a carga levantada com a carga máxima da tabela de


cargas, fornecendo ao usuário as informações necessárias para trabalhar em condições seguras.

As principais informações são:


• carga levantada real
• carga máxima permitida
• percentual de inclinação
• raio operacional
• ângulo da lança
• extensão da lança (comprimento)
• modo de trabalho (modo operacional)
• luzes de advertência (verde, amarelo, vermelho) e alarme sonoro

O sistema determina a carga levantada calculando os sinais dos dispositivos sensores


correspondentes (célula de carga ou pressão). O raio operacional também é calculado por meio
de medições do ângulo e da extensão da lança.

A carga levantada é comparada continuamente com a carga máxima permitida especificada nas
tabelas de carga.

Portanto, três situações são possíveis:

Segurança: luz verde acesa, sem alarme sonoro: carga levantada é inferior a 90% da carga
máxima.

Advertência: luz amarela acesa e o alarme sonoro toca de modo intermitente; esta é uma situação
de alerta. O sinal ocorre quando a carga levantada é superior a 90% e inferior a 100% da carga
máxima.

Alarme: luz vermelha acesa e o alarme sonoro toca continuamente: a carga levantada excede a
carga permitida e, portanto, ativa-se o desligamento de funções de controle. Na situação de
alarme, ficam ativas apenas as operações das funções de controle que viabilizam a condição de
operação segura.

pág. 6/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

5
Descrição do sistema

Neste diagrama estão indicados todos os elementos conectados ao Dispositivo Limitador.


Os elementos usados dependem do modelo do guindaste.

5.1 Descrição do sistema do Crane Model RT100

5.1 Descrição do sistema do Crane Model RT100


Figura 5.1 - Descrição do sistema

1. VIEW DO MONITOR DA UNIDADE


2. KIT DE INSTALAÇÃO DO MONITOR
3. CABO CANBUS
4. TRANSDUTOR DE PRESSÃO
5. UNIDADE PRINCIPAL MC2M
6. BOBINA DE CABO 12,0 m - ACQ
7. KIT DE MONTAGEM PARA A BOBINA DO CABO
8. BOBINA DE CABO 40,0 m - ACQ MCP
9. KIT DE MONTAGEM PARA A BOBINA DO CABO
10. JOYSTICK JIM
11. JOYSTICK JIM

RCL - ed. 07-2011 pág. 7/63


Uso e manutenção RCL

6
Descrição do painel
O painel do operador é mostrado na próxima figura:

Figura 6.1 - Unidade do painel de controle


Ref. Ícone Descrição
Ref. Ícone Descrição
1 Monitor dos dados funcionais

2 Duas luzes verdes indicativas de condição operacional segura

3 A luz amarela indica uma condição de pré-alarme; carga entre 90% e 100%.

A luz vermelha indica a ocorrência de condição de desligamento; carga acima


4
de 100%.
Botão "Function": parâmetro de idioma / configuração de estabilizador e
5
limitação de faixa.
Botão "Function": unidade de medida / configuração do contrapeso e limitação
6
de faixa.

7 Botão "Function": Configuração de limitação de faixa.

8 Botão "Function": Configuração da lança principal/lança auxiliar (Jib).

9 Botão "Function": Posição de armazenamento da lança auxiliar (jib).

10 Botão "Enter": confirma a operação.

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RCL Uso e manutenção

Ref. Ícone Descrição

11 Botão "Up": aumentar o brilho.

12 Botão "Down": diminuir o brilho.

13 Botão "Left": descer a página.

14 Botão "Right": subir a página.

15 Botão "Rope": aumentar / diminuir o número do cabo. (partes da linha)

16 Botão "Buzzer": desativar a campainha.

17 Botão "Selection": (Não usado).

18 Botão "Changing pages": (Não usado)

19 Botão "Escape": (Não usado)

Botão "Setup": aperte para ativar a página de “Setup” ou a página de idiomas


20
e unidades de medida.

RCL - ed. 07-2011 pág. 9/63


Uso e manutenção RCL

7
Páginas exibidas no dispositivo limitador

No Dispositivo Limitador de Carga (LMI), existem várias páginas para definir o modo operacional
e/ou oferecer ao operador as informações sobre as condições atuais do guindaste.

7.1 Descrições das páginas exibidas

As páginas são descritas abaixo na seguinte ordem:

1. Página "Start-up": esta página fica ativa apenas por cinco segundos na partida da
máquina.

2. Página "Set-up": serve para escolher e confirmar o Modo Operacional.

3. Página "Settings": para definir o parâmetro de idioma e unidades de medida.

4. Página "Status LMI": para ver o modo operacional (Operating Mode) escolhido, mudar o
número do cabo e para monitorar as condições operacionais reais do guindaste.

5. Página "ISAAC 1/2": para limitar o ângulo, a altura e o raio da lança principal.

6. Página "ISAAC 2/2": para limitar a rotação da torre.

7.2 Como alterar a página do LMI:

Usando o botão "Left" (esquerda) ou o botão "Right" (direita) a página do LMI


pode ser alterada.

Para mostrar a página "Setting" em particular, é necessário apertar o botão "Setup" dentro
da página "Setup".

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RCL Uso e manutenção

7.3 Página Inicial - Start-up


Quando o sistema é iniciado, algumas informações são exibidas por cinco segundos.

7.3.1 Descrição da página Start-up

Figura 7.1- Página Start-up

7.3.2 Versão do software

Versão do software instalada na View (LMI).

Versão do software Descrição

Versão do software instalada na View (LMI).

7.3.3 Versão do firmware

Versão do firmware Descrição

Versão do firmware instalada na View (LMI).

RCL - ed. 07-2011 pág. 11/63


Uso e manutenção RCL

7.3.4 Versão da tabela de carga

Versão da tabela de carga Descrição


Versão da tabela de carga instalada na View
(LMI)

7.3.5 Autoteste

Autoteste Descrição
Na partida, um teste de memória específico é
ativado e o sistema transmite os resultados do
teste na View (LMI).

Quando essa informação é exibida, ao pressionar o botão "Enter" o "Code" (código) da


mensagem aparece e o sistema pede a senha.
Alguns parâmetros podem ser modificados, mas essa operação destina-se a operadores
experientes.

Para sair dessa condição, sem informar a senha, pressione o botão "Enter" mais uma vez
ou reinicie o LMI.
Se o botão "Enter" não for pressionado, após cinco segundos esta página será apagada e a
página "Setup" aparece.

pág. 12/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

7.4 Página de configuração - Set-up


Na página "Set-up", é possível escolher o modo operacional da máquina.

Essa página aparece após a página "Start-up" ou quando pressionamos o botão "Set up" .

7.4.1 Descrição da página de configuração (Set-up)

Figura 7.2- Página Set-up

7.4.2 Configuração do estabilizador / roda

Com o botão “Function” é possível definir a configuração do estabilizador ou roda.

Configuração do estabilizador / roda Descrição

Estabilizador totalmente estendido (100%)

Configuração do estabilizador / roda


Para saber mais detalhes sobre a configuração do estabilizador, consulte o capítulo "Como
selecionar o modo operacional".

RCL - ed. 07-2011 pág. 13/63


Uso e manutenção RCL

7.4.3 Configuração do contrapeso

Com o botão “Function” é possível definir a configuração do contrapeso.

Configuração do contrapeso Descrição

Contrapeso de 10 ton ou 22.000 lbs.

Para saber mais detalhes sobre a configuração do estabilizador, consulte o capítulo "Como
selecionar o modo operacional".

7.4.4 Configuração do gancho

Selecionado automaticamente pelo botão .

Configuração do gancho Descrição

O gancho está localizada na lança principal

Para saber mais detalhes sobre a configuração do gancho, consulte o capítulo "Como escolher o
modo operacional".

7.4.5 Configuração da lança principal e auxiliar (jib)

Com o botão “Function” é possível definir a configuração da lança principal e da lança


auxiliar (jib).

Configuração da lança principal Descrição

Lança principal escolhida.


(A seção da lança principal é escura e a
extensão da lança auxiliar é cinza)

Para saber mais detalhes sobre a configuração da lança principal, consulte o capítulo "Como
escolher o modo operacional”.

pág. 14/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

7.4.6 Posição da lança auxiliar armazenada

Com o botão "Function" é possível definir o local da lança auxiliar (jib) armazenada.

Posição de armazenamento da lança auxiliar Descrição


Lança auxiliar (jib) não armazenada na Lança
Principal.
(A figura do local de armazenamento da lança
auxiliar é cinza).

Para saber mais detalhes sobre o local de armazenamento da lança auxiliar, consulte o capítulo
"Como escolher o modo
operacional".

7.4.7 Número do cabo

Com o botão "Rope" é possível definir o número correto do cabo.

Número do cabo Descrição

O número do cabo atual selecionado no


guindaste é cinco (exemplo).
O valor máximo depende do modo operacional.

Para saber mais detalhes sobre o número do cabo, consulte o capítulo "Como escolher o modo
operacional".

7.4.8 Área de mensagens especiais e de alarme

Este lado do painel View é semelhante às outras páginas do LMI e é usado para oferecer
informações especiais e alarme ao operador.

Área de mensagens e alarme Descrição


Área esquerda:
1° e 2° linha: Informação especial para o
operador
Área direita:
1° linha: Código de alarme
2° linha: informações e mensagens para o
operador

RCL - ed. 07-2011 pág. 15/63


Uso e manutenção RCL
Descrição da área de mensagens especiais

7.5 Página de configuração - Set-up

Nesta página, podemos escolher o idioma e as unidades de medida.

Para ver esta página, é necessário apertar o botão "Setup" quando a página "Setup"
aparecer na tela.
Para sair da página sem fazer modificações, aperte o botão "Setup" novamente.

7.5.1 Descrição da página de parâmetros.

Figura 7.3 - Página de parâmetros

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RCL Uso e manutenção

7.5.2 Como escolher o idioma.

Na página "Settings", aperte o botão "Function" para mover o cursor de referência para o
idioma desejado.

Confirme a seleção com o botão "Enter" .

7.5.3 Como escolher a unidade de medida

Na página "Settings", aperte o botão "Function" para mover o cursor de referência até a
unidade de medida desejada.

Confirme a seleção com o botão "Enter" .

7.6 Página LMI (Home page)

A página LMI é a página principal. As condições operacionais reais do guindaste são mostradas
do monitor.
Nesta página, exibem-se todas as informações básicas para o operador.

7.6.1 Descrição da página LMI

Figura 7.4 - Descrição da página LMI

RCL - ed. 07-2011 pág. 17/63


Uso e manutenção RCL

7.6.2 Barra de porcentagem de extensão da lança.

A barra gráfica mostra a porcentagem da extensão da lança principal.


Barra de porcentagem de extensão da lança Descrição

A barra mostra a porcentagem da extenção da


lança principal

7.6.3 Barra de estado da carga real.


Barra de estado da carga real Descrição
A barra de estado atual - "Actual Status Bar" -
mostra a carga levantada como um percentual
da carga máxima permitida para aquela
condição operacional:
- Referência verde: Zona segura
- Referência laranja: Zona de alarme (carga
levantada superior a 90% da carga máxima
permitida).
- Referência vermelha: Zona de interrupção
(carga levantada superior a 100% da carga
máxima permitida).

7.6.4 Modo de trabalho da lança principal


Modo de trabalho da lança principal Descrição
O guindaste trabalha com o primeiro e o
segundo elemento de modo proporcional.
O terceiro, quarto, quinto e sexto elementos
estão parados.
O guindaste trabalha com o terceiro, quarto e o
T_45 quinto elemento de modo proporcional.
O sexto elemento trabalha apenas se for
ativado (T6_ON) (*)

O sistema não reconhece o modo operacional


correto.

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RCL Uso e manutenção

7.6.5 Posição da torre

Posição da torre Descrição

A torre está na posição lateral ou traseira.

A torre está na posição frontal.

7.6.6 Ativar / desativar a sexta seção

Ativar / desativar a sexta seção Descrição


No Modo 2, o sexto elemento está ativo e
(*) trabalha com o quarto e o quinto elemento.

No Modo 2, o sexto elemento está desativado.

Problema de movimento no sexto elemento.

7.6.7 ISAAC

ISAAC Descrição

Movimento livre do controle ISAAC.

Parada de movimento para ativar o controle


ISAAC.

7.6.8 LMI ligado / desligado

LMI On / Off Descrição

Dispositivo Limitador ativado.

Parada de movimento por sobrecarga ou


alarme.

RCL - ed. 07-2011 pág. 19/63


Uso e manutenção RCL

7.6.9 Contornar o LMI

Contornar o LMI Descrição

Dispositivo Limitador ativado: Safe Key (chave


de segurança) não ativada.

Dispositivo Limitador desativado: a Safe Key é


ativada e todos os movimentos perigosos não
são impedidos pelo LMI.

7.6.10 Número do cabo

Número do cabo Descrição


Os números de cabo selecionados na página
"Setup" são exibidos. O número máximo do
cabo depende da configuração escolhida.

7.6.11 Carga real

Carga real Descrição

Nesta área, as cargas existentes no guindaste


são exibidas.

pág. 20/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

7.6.12 Carga máxima permitida

De acordo com o modo operacional escolhido e a posição existente, exibe-se a carga máxima
permitida.
O ícone muda a cor de acordo com o Modo Operacional confirmado.

Carga máxima permitida Descrição


A cor do ícone é Verde quando a carga está na
"zona segura" conforme mostra a "Actual
Status Bar".
Na "Safe Zone" (zona segura), a carga é < 90%
da carga máxima permitida.
A cor do ícone é Laranja quando a carga está
na "Alarm Zone" (zona de alarme) conforme
mostra a "Actual Status Bar".
Na “Alarm Zone” (zona de alarme), 90% <
carga < 100% da carga máxima permitida.
O ícone de referência é Vermelho quando a
carga está “Cut-off Zone” (zona de interrupção,
como mostra a “Barra
de estado atual".
Na "Cut-off Zone" (zona de interrupção), carga
> 100% da carga máxima permitida.

7.6.13 Dispositivo Anti To Block

Dispositivo Anti To Block Descrição

Dispositivo Anti To Block ativado.

O dispositivo Anti To Block está ativado.


O cabo está totalmente enrolado no Guincho.
(Fim da subida do cabo)

7.6.14 Guincho

Guincho Descrição

O Guincho auxiliar está desativado.

O Guincho auxiliar está ativado.

RCL - ed. 07-2011 pág. 21/63


Uso e manutenção RCL
7.6.15 Informações do LMI e modo operacional configurado

Informações do LMI Descrição

Na página "Status LMI", são exibidas as


informações do sensor localizado no
guindaste e o modo operacional configurado.
Neste caso, a configuração do guindaste é a
seguinte:
1. Lança principal
2. Estabilizador totalmente estendido
3. Contrapeso de 7,7 ton
4. Lança auxiliar (Jib) não usada e não
armazenada no guindaste.

As informações do LMI são:


1. Ângulo da lança principal = 20°
2. Extensão da lança = 23,0 m
3. Raio = 6,8 m
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".

Para saber mais detalhes sobre o Modo Operacional escolhido, consulte o capítulo "Como
selecionar o modo operacional".

7.6.16 Área de mensagens especiais

Este lado da tela do painel é utilizado para fornecer informações especiais ao operador.

Área de mensagens especiais Descrição

Nesta área, as informações especiais são


exibidas para o operador.

7.6.17 Área de alarme e mensagem

Em todas as páginas do LMI, esta área é dedicada às informações das mensagens e alarme.

Área de alarme e mensagem Descrição


O código de alarme é exibido na primeira linha
desta área e na segunda linha aparecem
informações de mensagens para auxiliar o
operador.

pág. 22/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

7.7 Página ISAAC


ISAAC : Interactive Space Automatic Advanced Control - Controle Automático Avançado Interativo
de Espaço

O ISAAC é o sistema que permite a seleção e a limitação da área de trabalho que o usuário define
usando os textos e ícones do painel.

Apertando o botão "Left" (esquerda) ou o botão "Right" (direita) o operador


acessa o menu ISAAC.

7.7.1 Descrição da página 1/2 do ISAAC

Figura 7.5 - ISAAC 1/2

7.7.2 N° página

Icone Descrição
Numero Página ISAAC:
1/2: Posição atual da lança

2/2: Posição real da torre e visualização dos


limites de rotação

RCL - ed. 07-2011 pág. 23/63


Uso e manutenção RCL
7.7.3 Ângulo

Icone Descrição

Ángulo da área limite da lança principal.


ATUAL: Ángulo atual da lança principal
LIMITE: Limite do ángulo da lança principal

7.7.4 Altura

Icone Descrição
Altura limite de alcançe da lança principal
ATUAL: Altura atual da lança principal
LIMITE: Limite da altura da lança principal
a unidade de medida está de acordo com a
seleção na página de “configuração”.

7.7.5 Raio

Icone Descrição
Área limite do raio da lança principal
ATUAL: Raio atual da lança principal
LIMITE: Limite de raio na lança principal
A unidade de medida está de acordo com a
seleção na página de “configuração”.

pág. 24/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

7.7.6 Descrição da página 2/2 do ISAAC

Figura 7.6 - ISAAC 2/2

7.7.7 Rotação real da torre

Rotação real da torre Descrição

Posição real da torre.

7.7.8 Limite esquerdo

Limite esquerdo da torre Descrição

Área limite da torre esquerda.

7.7.9 Limite direito


Limite direito da torre Descrição

Área limite da torre direita.

RCL - ed. 07-2011 pág. 25/63


Uso e manutenção RCL

8
Brilho da tela

Na página de Status LMI e quando o modo operacional estiver confirmado, é possível aumentar
ou diminuir o brilho.

Apertando o botão "Up", o brilho aumenta até o máximo de sete níveis.

Apertando o botão "Down", o brilho diminui até o mínimo de sete níveis.

pág. 26/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

9
Como selecionar o modo operacional

A página "Setup" aparece após a página "Start-up" na inicialização do sistema ou quando

pressionamos o botão "Setup" na página “Status LMI”.

Deve-se confirmar o modo operacional escolhido apertando o botão "Enter" Para


prosseguir.

Figura 9.1- Página Set-up (Configuração)

9.1 Configuração do estabilizador ou roda


Neste modelo de guindaste, para alterar a configuração do estabilizador, é necessário usar o

botão "Function" .
O ícone muda de acordo com a configuração do estabilizador conforme os exemplos a seguir.

Configuração do estabilizador Descrição

Estabilizador totalmente estendido (100%)

RCL - ed. 07-2011 pág. 27/63


Uso e manutenção RCL

Configuração do estabilizador Descrição

Estabilizador parcialmente estendido (50%).

Estabilizador completamente retraído


(fechado).

Estático sobre rodas.

Se não for necessário fazer nenhuma modificação, aperte o botão "Enter" para confirmar o
modo operacional.

9.2 Configuração do contrapeso

Para este modelo de guindaste, a opção é fixada em 11 toneladas.

Para alterar a configuração do contrapeso, é preciso usar o botão “Function” .


O ícone muda de acordo com a configuração do contrapeso na máquina conforme os exemplos a
seguir.

Configuração do contrapeso Descrição

Contrapeso de 10 ton.

Contrapeso de 0 ton.

Para este guindaste, o botão "Function" é opcional.

Se não for necessário fazer nenhuma modificação, aperte o botão "Enter" para confirmar o
modo operacional.

pág. 28/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

9.3 Localização do Guincho

Para selecionar a localização do guincho direito use o botão e confirme com .


Para este modelo de guindaste, a extensão da lança não é fornecido e esta função não está
disponível.
A posição do gancho é fixado na lança principal
Icone Descrição

O guincho está localizado na lança principal

O guincho está localizado no menor Jib

O guincho está localizado no guincho

9.4 Configuração da lança principal

Quando a lança auxiliar (jib) estiver no guindaste, aperte o botão "Function" e escolha a
configuração.
O ícone muda de acordo com a configuração da lança principal conforme os exemplos a seguir.

RCL - ed. 07-2011 pág. 29/63


Uso e manutenção RCL
Configuração da lança principal Descrição
Lança principal escolhida.
(A seção da lança principal é escura e a
extensão da lança auxiliar é cinza)

Lança auxiliar menor escolhida.


(A seção da lança principal é cinza e a lança
auxiliar menor é escura)
Lança auxiliar selecionada e ângulo da lança
auxiliar 0°.
(1) Lança auxiliar curta/(2) Lança auxiliar longa.
(A seção da lança principal é cinza e a
(1) (2)
extensão da lança auxiliar é escura)
Lança auxiliar selecionada e ângulo da lança
auxiliar 20°.
(1) Lança auxiliar curta/(2) Lança auxiliar longa.
(A seção da lança principal é cinza e a
(1) (2) extensão da lança auxiliar
é escura)
Lança auxiliar selecionada e ângulo da lança
auxiliar 40°.
(1) Lança auxiliar curta/(2) Lança auxiliar longa.
(A seção da lança principal é cinza e a
(1) (2)
extensão da lança auxiliar é escura)

Se não for necessário fazer nenhuma modificação, aperte o botão "Enter" para confirmar o
modo operacional.

9.5 Posição da lança auxiliar armazenada


A escolha correta da posição da lança auxiliar é importante quando esta não for usada no
guindaste.

A posição de armazenamento da lança auxiliar é configurada pelo botão "Function" .


O ícone muda de acordo com a posição da lança auxiliar conforme os exemplos a seguir.
Posição de armazenamento da lança auxiliar Descrição

Lança auxiliar (jib) não armazenada na Lança


Principal.
(A figura do local de armazenamento da lança
auxiliar é cinza).

Lança auxiliar guardada na Lança Principal.


(A cor do local de armazenamento da lança
auxiliar é cinza).

Se não for necessário fazer nenhuma modificação, aperte o botão "Enter" para confirmar o
modo operacional.

pág. 30/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

9.6 Número do cabo

A última operação antes de confirmar o Modo Operacional é selecionar o número correto do cabo
conforme a necessidade.

Aumenta-se o número do cabo pelo botão "Rope" .

Número do cabo Descrição


O número de cabo selecionado no guindaste é
cinco (exemplo).
O valor máximo depende do
modo operacional.

O número de cabo também pode ser corrigido na página "Status LMI" sempre usando o botão

"Rope" .

Se não for necessário fazer nenhuma modificação, aperte o botão "Enter" para confirmar o
modo operacional.

RCL - ed. 07-2011 pág. 31/63


Uso e manutenção RCL

10
Como usar a função ISAAC.

ISAAC : Interactive Space Automatic Advanced Control - Controle Automático Avançado Interativo
de Espaço

O ISAAC é o sistema que permite a seleção e a limitação da área de trabalho que o usuário define
usando os textos e ícones do painel.

Apertando o botão "Left" (esquerda) ou o botão "Right" (direita) o operador


acessa o menu ISAAC.

10.1 Como desativar/ativar o ISAAC


Para desativar o ISAAC:

1. Na página "Status LMI", aperte o botão "Setup" e o botão “Escape” ao mesmo


tempo por 5 segundos.
2. Solte os dois botões ao ouvir um sinal acústico.

Para ativar o ISAAC:

1. Na página "Status LMI", aperte o botão "Setup" e o botão “Escape” ao mesmo


tempo por 5 segundos.
2. Solte os dois botões ao ouvir um sinal acústico.

A página 1/2 do ISAAC aparece no View-Tech somente se o codificador estiver no guindaste.

pág. 32/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

10.2 Como selecionar o modo operacional

O raio, a altura e o ângulo de limitação de movimento podem ser ativados individualmente ou


todos ao mesmo tempo.

Figura 10.1 - ISAAC 1/2

10.2.1 Ângulo limite da lança principal

O controle do ângulo da lança principal é desativado quando o valor 999 aparece na "Limit Angle
area".

Ângulo limite da lança principal Descrição

Ângulo limite desativado.

Para limitar o ângulo da lança principal, é necessário mover a lança para a posição correta e

apertar o botão "Function" .


O valor da posição real é escrito automaticamente e definido como o limite operacional máximo.
Quando o limite máximo é atingido, só se pode mover a lança principal para baixo.

A exclusão do movimento é mostrada na página "Status LMI" no ícone "ISAAC" .

RCL - ed. 07-2011 pág. 33/63


Uso e manutenção RCL

Ângulo limite da lança principal Descrição

Posição do ângulo real.

Ângulo limite ativado.

Para desabilitar o controle do ângulo, aperte o botão "Function" novamente e o limite


anterior é apagado e substituído pelo valor “999”; ou exclua todo o controle ISAAC (consulte o
capítulo sobre como ativar/desativar a função ISAAC).

10.2.2 Altura

O controle da altura máxima da lança principal a partir do solo é desativada quando o valor 999,9
aparece na "Limit Height area".

Altura Descrição
Altura limite desativada.
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".

Para limitar a altura da lança principal, é necessário mover a lança para a posição correta e

apertar o botão "Function" .


O valor da posição real é escrito automaticamente e definido como o limite operacional máximo.
Quando o limite máximo é atingido, só é possível retrair ou mover a lança principal para baixo.

A exclusão do movimento é mostrada na página "Status LMI" no ícone "ISAAC" .

Altura Descrição
Posição de altura real.
A unidade de medida é de acordo com aquela
escolhida na página “Setting”.
Altura limite ativada.
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".

pág. 34/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Para desabilitar o controle do ângulo, aperte o botão "Function" novamente e o limite


anterior é apagado e substituído pelo valor “999,9”; ou exclua todo o controle ISAAC (consulte o
capítulo sobre como ativar/desativar a função ISAAC).

10.2.3 Raio

O controle do raio da lança principal é desativado quando o valor 999,9 aparece na "Radius Limit
area".

Raio Descrição
Raio limite desativado.
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".

Para limitar o raio da lança principal, é necessário mover a lança para a posição correta e apertar

o botão "Function" .
O valor da posição real é escrito automaticamente e definido como o limite operacional máximo.
Quando o limite máximo é atingido, só é possível retrair ou mover a lança principal para cima.

A exclusão do movimento é mostrada na página "Status LMI" no ícone "ISAAC" .

Raio Descrição
Posição real do raio.
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".
Raio limite ativado.
A unidade de medida refere-se àquela
escolhida na página "Setting".

Para desabilitar o controle do raio, aperte o botão "Function" novamente e o limite anterior é
apagado e substituído pelo valor “999,9”; ou exclua todo o controle ISAAC (consulte o capítulo
sobre como ativar/desativar a função ISAAC).

RCL - ed. 07-2011 pág. 35/63


Uso e manutenção RCL

10.3 Como selecionar a rotação angular limite da torre

Esta função só pode ser ativada se o codificador for instalado na torre para detectar a posição.

Figura 10.2 - ISAAC 2/2

10.3.1 Rotação real da torre

A posição da torre é monitorada constantemente e exibida na "Actual turret position area" (área da
posição real da torre).

Rotação real da torre Descrição

Posição real da torre.

pág. 36/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

10.3.2 Limite esquerdo

O controle da rotação esquerda é desativado quando o valor 9999 aparece na "Left limit value
area".

Icona Descrição

Função de limite esquerdo desativada.

Limite esquerdo ativado.

Para limitar a rotação esquerda, é necessário mover a lança para a posição correta e apertar o

botão "Function" .
O valor da posição real é armazenado e exibido como zero, e é considerado como limite
operacional no lado esquerdo.
Quando o valor definido é atingido, só é possível continuar a rotação para o lado oposto.

A exclusão do movimento é mostrada na página "Status LMI" no ícone "ISAAC" .

Para desabilitar o controle, aperte o botão "Function" novamente e o limite anterior é


apagado e substituído pelo valor “9999”; ou exclua todo o controle ISAAC (consulte o capítulo
sobre como ativar/desativar a função ISAAC).

10.3.3 Limite direito

O controle da rotação direita é desativado quando o valor 9999 aparece na "Right limit value
area".

Icona Descrição

Função de limite direito desativada.

Limite direito ativado.

Para limitar a rotação esquerda, é necessário mover a lança para a posição correta e apertar o

botão "Function" .

RCL - ed. 07-2011 pág. 37/63


Uso e manutenção RCL

O valor da posição real é armazenado e exibido o limite operacional no lado direito.


Quando o valor definido é atingido, só é possível continuar a rotação para o lado oposto.

A exclusão do movimento é mostrada na página "Status LMI" no ícone "ISAAC" .

Para desabilitar o controle, aperte o botão "Function" novamente e o limite anterior é


apagado e substituído pelo valor “9999”; ou exclua todo o controle ISAAC (consulte o capítulo
sobre como ativar/desativar a função ISAAC).

pág. 38/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

11
Controle de anulação do Limitador de Capacidade
Nominal

A máquina é equipada com um dispositivo de ligação que só deve ser usado por pessoal
autorizado e responsável pelo uso em caso de falha dos componentes do RCL ou em situações
de emergência.

Quando o RCL é desativado, um dispositivo registrador de dados (Data Logger) grava os


seguintes dados de configuração operacional:
- Configuração de estabilidade selecionada (rodas ou estabilizadores);
- ângulo da lança;
- comprimento da lança;
- carga levantada;
- carga máxima permitida na configuração atual;
- pressões no cilindro de elevação
A função do Data logger é verificada automaticamente toda vez que o guindaste inicia a operação.

Para fazer a ligação do limitador


na torre:
- vire no sentido horário e libere a chave 1 no quadro elétrico.

1
dentro da cabine:
- botão inop.

RCL - ed. 07-2011 pág. 39/63


Uso e manutenção RCL

Ligando o RCL:
ativa um dispositivo de alerta audiovisual 3 junto à conexão do cilindro de elevação com a lança.

ADVERTÊNCIA:
É proibido usar o dispositivo de ligação RCL para levantar cargas superiores às
capacidades permitidas pelo fabricante.
O dispositivo só pode ser usado em caso de falha dos componentes (sensores,
unidades de controle etc.). do RCL ou em situações de emergência.
Esse dispositivo é de uso exclusivo do pessoal autorizado e responsável.
A chave de ignição não deve ser deixada na máquina, ela deve ser guardada apenas
pelo pessoal autorizado e encarregado do uso.

pág. 40/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

12
Diagnóstico

Está disponível um autoteste de diagnóstico geral. Quando cada um dos seguintes alarmes
ocorre, o relê de interrupção é desativado e a mensagem de alarme correspondente aparece no
display alfanumérico.

1. "Please confirm:" (Confirme): o sistema está aguardando a validação do modo operacional.


Solução: escolha a configuração e confirme.

2. "Rope Overload:" (sobrecarga no cabo): a carga real na lança excede a carga máxima
permitida para a posição atual e o modo operacional selecionado.
Solução: diminua o alcance da lança.

3. "Mode not Present:" (modo ausente): O modo operacional M1 ou M2 não é permitido para a
configuração atual.
Solução: verifique a configuração do modo operacional ou verifique a entrada de configuração
para o modo1 e modo2.

4. "E01: Angle Max:" (ângulo máximo): a lança principal está na posição de ângulo máximo
permitido.
Solução: diminua o ângulo da lança.

5. "E02: Angle Min:" (ângulo mínimo): a lança principal está na posição de ângulo mínimo
permitido.
Solução: aumente o ângulo da lança.

6. "Syncro:" (sincronizar): as peças da lança principal não estão na posição correta.


Solução: ative a entrada digital específica para recolher a lança principal e fechá-la
completamente.

12.1 Como desativar a campainha

1. Desativar: quando o alarme sonoro estiver ligado, usando o botão "Buzzer" é possível
desativar o alarme sonoro até que um novo alarme seja detectado.

2. Ativar: após alguns segundos com o alarme desligado, o alarme sonoro será ativado
automaticamente.

RCL - ed. 07-2011 pág. 41/63


Uso e manutenção RCL

13
Resolução de Problemas

Código de alarme Causa Solução


• Dispositivo transdutor angular • Verifique a integridade do
defeituoso. transdutor angular.
• ALARME 1 • Possível descontinuidade dos fios de • Verifique se a fiação e os
Angle A Low ligação. conectores estão em curto
(Ângulo A baixo) • Possível curto circuito nos fios de circuito.
ligação. • Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal. fios.

• Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
• ALARME 2 conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
Angle A High circuito.
ligação
(Ângulo A alto) • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
transdutor angular.

• ALARME 3
Angle A Value • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
Lower of the fios.
• Possível descontinuidade dos fios
minimum calibration • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
settings value (valor conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
do ângulo A inferior circuito.
ligação.
ao valor mínimo dos • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
parâmetros de transdutor angular.
calibração).

• ALARME 4
Angle A Value
Higher of the • Verifique se a fiação e os
maximum • Potenciômetro interno defeituoso. conectores estão em curto
calibration settings • Possível curto circuito nos fios de circuito.
value (valor do ligação. • Verifique a integridade do
ângulo A superior • Falha na unidade principal. transdutor
ao valor máximo angular.
dos parâmetros de
calibração).

pág. 42/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução


• Dispositivo transdutor angular
• Verifique a integridade do
defeituoso.
transdutor angular.
• ALARME 5 • Possível descontinuidade dos fios de
• Verifique se a fiação e os
Angle B Low ligação.
conectores estão em curto.
(ângulo B baixo) • Possível curto circuito nos fios de
• Verifique a continuidade dos
ligação.
fios.
• Falha na unidade principal.

• Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
• ALARME 6 conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
Angle B High curto.
ligação.
(ângulo B alto) • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
transdutor angular.

• ALARME 7
Angle A Value • Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a continuidade dos
Lower of the • Possível descontinuidade dos fios fios.
minimum calibration conduzindo o desenrolamento. • Verifique se a fiação e os
settings value (valor conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
do ângulo A inferior curto.
ligação.
ao valor mínimo dos • Verifique a integridade do
parâmetros de • Falha na unidade principal.
transdutor angular.
calibração).
• ALARME 8
Angle B Value
Higher of the
• Verifique se a fiação e os
maximum • Potenciômetro interno defeituoso.
conectores não estão em
calibration settings • Possível curto circuito nos fios de
curto.
value (valor do ligação. • Verifique a integridade do
ângulo B superior •Falha na unidade principal. transdutor angular.
ao valor máximo
dos parâmetros de
calibração).

• Verifique a integridade do
• Dispositivo transdutor angular
transdutor angular da lança
defeituoso.
• ALARME 10 auxiliar.
• Possível descontinuidade dos fios de
Angle Jib Low • Verifique se a fiação e os
ligação.
(ângulo da lança conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
auxiliar baixo) curto.
ligação.
• Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal.
fios.

RCL - ed. 07-2011 pág. 43/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• Verifique se a fiação e os
• ALARME 11 • Potenciômetro interno defeituoso. conectores estão em curto
Angle Jib High • Possível curto circuito nos fios de circuito.
(ângulo da lança ligação. • Verifique a integridade do
auxiliar alto) • Falha na unidade principal. transdutor angular da lança
auxiliar.
• ALARME 12
Angle Jib Value • Verifique a continuidade dos
Lower of the • Potenciômetro interno defeituoso. fios.
minimum calibration • Possível descontinuidade dos fios • Verifique se a fiação e os
settings value (valor conduzindo o desenrolamento. conectores estão em curto
do ângulo da lança • Possível curto circuito nos fios de circuito.
auxiliar inferior ao ligação. • Verifique a integridade do
valor mínimo dos • Falha na unidade principal. transdutor angular da lança
parâmetros de auxiliar.
calibração).
• ALARME 13
Angle Jib Value
Higher of the
• Verifique se a fiação e os
maximum
• Potenciômetro interno defeituoso. conectores estão em curto
calibration settings
• Possível curto circuito nos fios de circuito.
value. (valor do
ligação. • Verifique a integridade do
ângulo da lança
• Falha na unidade principal. transdutor angular da lança
auxiliar superior ao
auxiliar.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração)
• ALARME 15 • Entrada simultânea de M1 e M2 • Verifique o status da
Fault M1 /M2 (Falha ligados entrada.
M1 / M2) • Falha na unidade principal. • Desative o modo indesejado.
• ALARME 20 • Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a integridade do
Boom Length 1 • Possível descontinuidade dos fios transdutor.
Value Low (Valor conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
baixo para o • Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 1 da ligação. • Verifique a integridade do
lança) • Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.

pág. 44/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 21 • Verifique se a fiação e os


• Potenciômetro interno defeituoso.
Boom Length Value conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
High (Valor alto curto.
ligação.
para o comprimento •Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
da lança) transdutor de comprimento.
• ALARME 22
Boom Length 1
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(valor 1 inferior do conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento da curto.
ligação.
lança em relação ao •Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)
• ALARME 23
Boom Length1
Value Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do curto.
ligação.
comprimento 1 •Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
superior ao valor transdutor de comprimento
máximo dos
parâmetros de
calibração)
• Potenciômetro interno defeituoso. •Verifique a integridade
• ALARME 25
• Possível descontinuidade dos fios do transdutor.
Boom Length 1B
conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
Value Low (Valor do
• Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 1B da
ligação. •Verifique a integridade do
lança baixo)
• Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.
• ALARME 26
• Verifique se a fiação e os
Boom Length 1B • Potenciômetro interno defeituoso.
conectores não estão em
Value High (Valor • Possível curto circuito nos fios de
curto.
alto para o ligação.
•Verifique a integridade do
comprimento 1B da • Falha na unidade principal.
transdutor de comprimento.
lança)

RCL - ed. 07-2011 pág. 45/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• ALARME 27
Boom Length 1B
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(valor 1B do conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento da circuito.
ligação.
lança é inferior ao • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)
• ALARME 28
Boom 1B Value
Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do circuito.
ligação.
comprimento 1B da • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
lança é superior ao transdutor de comprimento.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração).
• Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a integridade do
ALARME 30
• Possível descontinuidade dos fios transdutor.
Boom Length 2
conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
Value Low (Valor do
• Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 2 da
ligação. • Verifique a integridade do
lança baixo)
• Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.

• ALARME 31 • Verifique se a fiação e os


• Potenciômetro interno defeituoso.
Boom Length 2 conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
Value (Valor alto circuito.
ligação.
para o comprimento • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
2 da lança) transdutor de comprimento.
• ALARME 32
Boom Length 2
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(valor do conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento 2 da circuito.
ligação.
lança é inferior ao • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)

pág. 46/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução


• ALARME 33
Boom 2 Value
Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores estão em curto
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do circuito.
ligação.
comprimento 2 da • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
lança é superior ao transdutor de comprimento.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração)

• Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a integridade


• ALARME 35
• Possível descontinuidade dos fios do transdutor.
Boom Length 2B
conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
Value Low (Valor do
• Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 2B da
ligação. • Verifique a integridade do
lança baixo)
• Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.

• ALARME 36 • Verifique se a fiação e os


• Potenciômetro interno defeituoso.
Boom Length 2B conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
(Comprimento 2B curto circuito.
ligação.
da lança) • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
Valor alto transdutor de comprimento.
• ALARME 37
Boom Length 2B
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(valor do conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento 2B da curto circuito.
ligação.
lança é inferior ao • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)
• ALARME 38
Boom 2B Value
Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do curto circuito.
ligação.
comprimento 2B da • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
lança é superior ao transdutor de comprimento.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração)

RCL - ed. 07-2011 pág. 47/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução

• Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a integridade do


• ALARME 40
• Possível descontinuidade dos fios transdutor.
Boom Length 3
conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
Value Low (Valor do
• Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 3 da
ligação. • Verifique a integridade do
lança é baixo)
• Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.

• ALARME 41 • Verifique se a fiação e os


• Potenciômetro interno defeituoso.
Boom Length 3 conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
Value High (Valor curto circuito.
ligação.
do comprimento 3 • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
da lança é alto) transdutor de comprimento.

• ALARME 42
Boom Length 3
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(Valor 3 do conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento da curto circuito.
ligação.
lança é inferior ao • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)

• ALARME 43
Boom 3 Value
Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do curto circuito.
ligação.
comprimento 3 da • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
lança é superior ao transdutor de comprimento.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração)

• Potenciômetro interno defeituoso. • Verifique a integridade do


• ALARME 45
• Possível descontinuidade dos fios transdutor.
Boom Length 3B
conduzindo o desenrolamento. • Verifique a continuidade dos
Value Low (Valor do
• Possível curto circuito nos fios de fios.
comprimento 3B da
ligação. • Verifique a integridade do
lança baixo)
• Falha na unidade principal. transdutor de comprimento.

pág. 48/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 46 • Verifique se a fiação e os


• Potenciômetro interno defeituoso.
Boom Length 3B conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
Value (Valor alto curto circuito.
ligação.
para o comprimento • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
3B da lança) transdutor de comprimento.

• ALARME 47
Boom Length 3B
Value Lower of the • Verifique a continuidade dos
• Potenciômetro interno defeituoso.
minimum calibration fios.
• Possível descontinuidade dos fios
settings value. • Verifique se a fiação e os
conduzindo o desenrolamento.
(Valor 3B do conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
comprimento da curto circuito.
ligação.
lança é inferior ao • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
valor mínimo dos transdutor de comprimento.
parâmetros de
calibração)

• ALARME 48
Boom 3B Value
Higher of the
maximum • Verifique se a fiação e os
• Potenciômetro interno defeituoso.
calibration settings conectores não estão em
• Possível curto circuito nos fios de
value. (Valor do curto circuito.
ligação.
comprimento 3B da • Verifique a integridade do
• Falha na unidade principal.
lança é superior ao transdutor de comprimento.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração)

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


inferior defeituoso. transdutor de pressão.
• ALARME 50 • Possível descontinuidade dos fios de • Verifique se a fiação e os
PressL Low (PressL ligação. conectores não estão em
baixa) • Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
ligação. • Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal. fios.

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


• ALARME 51 inferior defeituoso. transdutor de pressão.
PressL High • Possível curto circuito nos fios de • Verifique se a fiação e os
(PressL alta) ligação. conectores não estão em
• Falha na unidade principal. curto circuito.

RCL - ed. 07-2011 pág. 49/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• ALARME 52
PressL Value Lower • Transdutor de pressão da câmara • Verifique a continuidade dos
of the minimum inferior defeituoso. fios.
calibration settings • Possível descontinuidade dos fios • Verifique se a fiação e os
value. (valor de conduzindo o desenrolamento. conectores não estão em
PressL inferior ao • Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
valor mínimo dos ligação. • Verifique a integridade do
parâmetros de • Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
calibração)
• ALARME 53
PressL Value
Higher of the
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique se a fiação e os
maximum
inferior defeituoso. conectores não estão em
calibration settings
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
value. (Valor de
ligação. • Verifique a integridade do
PressL superior ao
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração).

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


inferior defeituoso. transdutor de pressão.
• ALARME 55 • Possível descontinuidade dos fios de • Verifique se a fiação e os
PressL_B Low ligação. conectores estão em curto
(PressL_B baixa) • Possível curto circuito nos fios de .
ligação. • Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal. fios.

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


• ALARME 56 inferior defeituoso. transdutor de pressão.
PressL_B High • Possível curto circuito nos fios de • Verifique se a fiação e os
(PressL_B alta) ligação. conectores não estão em
• Falha na unidade principal. curto circuito.

pág. 50/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 57
PressL_B Value
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a continuidade dos
Lower of the
inferior defeituoso. fios.
minimum calibration
• Possível descontinuidade dos fios • Verifique se a fiação e os
settings value.
conduzindo o desenrolamento. conectores não estão em
(valor de PressL_B
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
inferior ao valor
ligação. • Verifique a integridade do
mínimo dos
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
parâmetros de
calibração)

• ALARME 58
PressL_B Value
Higher of the
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique se a fiação e os
maximum
inferior defeituoso. conectores não estão em
calibration settings
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
value. (Valor de
ligação. • Verifique a integridade do
PressL_B superior
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
ao valor máximo
dos parâmetros de
calibração)

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


inferior defeituoso. transdutor de pressão.
• ALARME 60 • Possível descontinuidade dos fios de • Verifique se a fiação e os
PressH Low ligação. conectores não estão em
(PressH baixa) • Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
ligação. • Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal. fios.

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


• ALARME 61 superior defeituoso. transdutor de pressão.
PressH High • Possível curto circuito nos fios de • Verifique se a fiação e os
(PressH alta) ligação. conectores não estão em
• Falha na unidade principal. curto circuito.

RCL - ed. 07-2011 pág. 51/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 62
PressH Value
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a continuidade dos
Lower of the
superior defeituoso. fios.
minimum calibration
• Possível descontinuidade dos fios • Verifique se a fiação e os
settings value.
conduzindo o desenrolamento. conectores não estão em
(valor de PressH
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
inferior ao valor
ligação. • Verifique a integridade do
mínimo dos
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
parâmetros de
calibração)

• ALARME 63
PressH Value
Higher of the
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique se a fiação e os
maximum
superior defeituoso. conectores não estão em
calibration settings
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
value. (Valor de
ligação. • Verifique a integridade do
PressH superior ao
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
valor máximo dos
parâmetros de
calibração).

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


inferior defeituoso. transdutor de pressão.
• ALARME 65 • Possível descontinuidade dos fios de • Verifique se a fiação e os
PressH_B Low ligação. conectores não estão em
(PressãoH_B baixa) • Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
ligação. • Verifique a continuidade dos
• Falha na unidade principal. fios.

• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a integridade do


• ALARME 66 superior defeituoso. transdutor de pressão.
PressH_B High • Possível curto circuito nos fios de • Verifique se a fiação e os
(PressH_B alta) ligação. conectores não estão em
• Falha na unidade principal. curto circuito.

pág. 52/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 67
PressH_B Value
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique a continuidade dos
Lower of the
superior defeituoso. fios.
minimum calibration
• Possível descontinuidade dos fios • Verifique se a fiação e os
settings value.
conduzindo o desenrolamento. conectores não estão em
(valor de PressH_B
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
inferior ao valor
ligação. • Verifique a integridade do
mínimo dos
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
parâmetros de
calibração)

• ALARME 68
PressH_B Value
Higher of the
• Transdutor de pressão da câmara • Verifique se a fiação e os
maximum
superior defeituoso. conectores não estão em
calibration settings
• Possível curto circuito nos fios de curto circuito.
value. (Valor de
ligação. • Verifique a integridade do
PressH_B superior
• Falha na unidade principal. transdutor de pressão.
ao valor máximo
dos parâmetros de
calibração)

• Desligue e ligue o sistema.


• Verifique se o chip E2prom
está encaixado corretamente
• ALARME 100
no soquete.
E2prom Error (Erro • Dados da memória não são confiáveis
• Reinsira os dados e salve
de E2prom)
novamente.
• Substitua o chip E2prom e
recalibre a máquina.

• ALARME 101 • CRC RUN error in View (erro de CRC


• Chame a assistência.
CRC RUN View RUN na View)

• ALARME 105 • CRC TAB error in View (erro de CRC


• Chame a assistência.
CRC TAB V TAB na View)

• ALARME 106 • CRC PRG error in View (erro de CRC


• Chame a assistência.
CRC PRG View PRG na View)

RCL - ed. 07-2011 pág. 53/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 180 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_1A KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 181 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_1B KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 182 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_2A KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 183 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_2B KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 184 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_3A KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 185 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
ACMCP_3B KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 190 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS MC2M desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade MC2M.
BUS de conexão.

pág. 54/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução


• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 191 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS ACMCP desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na ACMCP Un
BUS de conexão.
• Verifique o cabo do CAN
• CAN BUS cable disconnected or
BUS.
broken. (Cabo do CAN BUS
• ALARME 192 • Troque a unidade.
desconectado ou defeituoso)
CANBUS JoyDx KO • Falha na unidade Joystick
• Possível curto circuito na linha CAN
Dx
BUS de conexão.
.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 193
desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
CANBUS JoySx KO
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade Joystick
BUS de conexão. Sx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 194 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS Midac desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Front KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. Midac.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 195 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS Midac desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Rear KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. Midac.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
• ALARME 196 broken. (Cabo do CAN BUS
BUS.
CANBUS Key Pad desconectado ou defeituoso)
• Troque a unidade.
KO • Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade do teclado.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 197 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS CCRA desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Front Sx KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. CCRA Sx.

RCL - ed. 07-2011 pág. 55/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 198 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS CCRA desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Front Dx KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. CCRA Dx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 199 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS CCRA desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Rear Sx KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. CCRA Sx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 200 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS CCRA desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
Rear Dx KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. CCRA Dx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 201 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
CANBUS Safe Key desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
KO • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade da chave
BUS de conexão. de segurança.

• ALARME 300
• Chame a assistência.
Ecu EEC1read

• ALARME 700 • CRC PRG error in MC2M (erro de


• Chame a assistência.
CRC Prg MC2M CRC PRG em MC2M)

• ALARME 701 • CRC TAB error in MC2M (erro de


• Chame a assistência.
CRC Tab MC2M CRC TAB em MC2M)

• ALARME 702 • CRC RUN error in MC2M (erro de


• Chame a assistência.
CRC Run MC2M CRC RUN em MC2M)

• ALARME 703 • CRC Par error in MC2M (erro de CRC


• Chame a assistência.
CRC Par MC2M Par em MC2M)

pág. 56/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução


• Verifique a continuidade dos
• Redudancy corrent error boom lift
• ALARME 704 fios.
(Erro de redundância na elevação da
Rdn BoomLft • Troque a unidade MC2M.
lança)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error boom lower
• ALARME 705 fios.
(Erro de redundância na descida da
Rdn BoomLw • Troque a unidade MC2M.
lança)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error winch up
• ALARME 706 fios.
(Erro de redundância na elevação do
Rdn WinchUp • Troque a unidade MC2M.
Guincho)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error winch up
• ALARME 707 fios.
(Erro de redundância na descida do
Rdn WinchDwn • Troque a unidade MC2M.
Guincho)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error turret rot Cw
• ALARME 708 fios.
(Erro de redundância na rotação da
Rdn RotaCw • Troque a unidade MC2M.
torre Cw)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error turret rot
• ALARME 709 fios.
CCw (Erro de redundância na rotação
Rdn RotaCCw • Troque a unidade MC2M.
da torre CCw)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error boom out
• ALARME 710 fios.
(Erro de redundância na saída da
Rdn TeleOut • Troque a unidade MC2M.
lança)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error boom In
• ALARME 711 fios.
(Erro de redundância na entrada da
Rdn TeleIn • Troque a unidade MC2M.
lança)
• Chame a assistência.

• Verifique a continuidade dos


• Redudancy corrent error Auxiliary
• ALARME 712 fios.
Winch Up (Erro de redundância na
Rdn WinchAuxUp • Troque a unidade MC2M.
elevação do Guincho auxiliar)
• Chame a assistência.

RCL - ed. 07-2011 pág. 57/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução


• Verifique a continuidade dos
• Redudancy corrent error Auxiliary
• ALARME 713 fios.
Winch Down (Erro de redundância na
Rdn WinchAuxDw • Troque a unidade MC2M.
descida do Guincho auxiliar)
• Chame a assistência.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 714
desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
TOut JoyDx
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade Joystick
BUS de conexão. Dx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 715
desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
TOut JoySx
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade Joystick
BUS de conexão. Sx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 716
desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
TOut Midac Front
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. Midac.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 717
desconectado ou defeituoso) • Troque a unidade.
TOut Midac Rear
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. Midac.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS
• ALARME 718 BUS.
desconectado ou defeituoso).
TOut Key Pad • Troque a unidade.
• Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade do teclado.
BUS de conexão.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 719 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
Tout CCRA Front desconectado ou defeituoso). • Troque a unidade.
Sx • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. CCRA Sx.

pág. 58/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução


• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
• ALARME 720 broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
Tout CCRA Front desconectado ou defeituoso). • Troque a unidade.
Dx • Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade frontal
BUS de conexão. CCRA Dx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 721
desconectado ou defeituoso). • Troque a unidade.
Tout CCRA Rear Sx
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. CCRA Sx.
• CAN BUS cable disconnected or • Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS BUS.
• ALARME 722
desconectado ou defeituoso). • Troque a unidade.
Tout CCRA Rear Dx
• Possível curto circuito na linha CAN • Falha na unidade traseira
BUS de conexão. CCRA Dx.
• CAN BUS cable disconnected or
• Verifique o cabo do CAN
broken. (Cabo do CAN BUS
• ALARME 723 BUS.
desconectado ou defeituoso).
TOut ACMCP • Troque a unidade.
• Possível curto circuito na linha CAN
• Falha na unidade ACMCP.
BUS de conexão.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 724
• Falha na unidade Joystick Dx. BUS.
JoyDx Fault
• Troque a unidade.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 725
• Falha na unidade Joystick Sx. BUS.
JoySx Fault
• Troque a unidade.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 726
• Falha na unidade ACMCP. BUS.
ACMCP Fault
• Troque a unidade.

• ALARME 727 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Front Sx • Falha na unidade frontal CCRA Sx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 728 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Front Dx • Falha na unidade frontal CCRA Dx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

RCL - ed. 07-2011 pág. 59/63


Uso e manutenção RCL

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 729 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Rear Sx • Falha na unidade traseira CCRA Sx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 730 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Rear Dx • Falha na unidade traseira CCRA Dx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 731 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Front2 Sx • Falha na unidade frontal CCRA Sx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 732 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Front2 Dx • Falha na unidade frontal CCRA Dx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 733 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Rear2 Sx • Falha na unidade traseira CCRA Sx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 734 • Verifique o cabo do CAN


CCRA Rear2 Dx • Falha na unidade traseira CCRA Dx. BUS.
Fault • Troque a unidade.

• ALARME 735 • Verifique o cabo do CAN


Key Pad Fault • Falha na unidade do teclado. BUS.
(Falha do teclado) • Troque a unidade.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 736
• Falha na unidade frontal Midac. BUS.
MIDAC Front Fault
• Troque a unidade.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 737
• Falha na unidade traseira Midac. BUS.
MIDAC Rear Fault
• Troque a unidade.

• Verifique o cabo do CAN


• ALARME 738
• Falha na unidade View. BUS.
View Fault
• Troque a unidade.

pág. 60/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

Código de alarme Causa Solução

• ALARME 739
• Falha no transdutor de pressão frontal • Verifique o cabo.
Press Trasd Front
direito • Troque a unidade.
Right Fault

• ALARME 740
• Falha no transdutor de pressão frontal • Verifique o cabo.
Press Trasd Front
esquerdo • Troque a unidade.
Left Fault

• ALARME 741
• Falha no transdutor de pressão • Verifique o cabo.
Press Trasd Rear
traseiro direito • Troque a unidade.
Right Fault

• ALARME 742
• Falha no transdutor de pressão • Verifique o cabo.
Press Trasd Rear
traseiro esquerdo • Troque a unidade.
Left Fault

• ALARME 900
Ovl1

• ALARME 901
Ovl2

• ALARME 902
Ovl3

• ALARME 905
Inp Esclus

• ALARME 906
Bridging Device
(Dispositivo de
ligação)

• ALARME 907
Bridging Device DI
(Dispositivo de
ligação DI)

• ALARME 908
Inp Esclus A

RCL - ed. 07-2011 pág. 61/63


Uso e manutenção RCL

14
Aviso
O limitador de carga é um aparelho projetado para auxiliar o operador a usar a máquina de forma
segura, alertando para a aproximação do perigo com sinais visuais e sonoros.
No entanto, este aparelho não substitui a experiência do operador em relação à operação segura
da máquina.
A responsabilidade da segurança nas operações depende do operador e do cumprimento de
todas as normas de segurança prescritas.
O operador deve ser capaz de determinar se os dados fornecidos pelo limitador estão corretos e
correspondem à realidade.
Ele também deve ser capaz de aproveitar os dados fornecidos pelo limitador para garantir a
segurança na operação.
O limitador é um dispositivo eletrônico que tem vários sensores e está sujeito a falhas e defeitos.
O operador deve identificar esses eventos e tomar as medidas cabíveis (consertar se possível ou
chamar a assistência técnica).
Antes de iniciar o trabalho com a máquina, os usuários devem ler o manual completo e sempre
observar as instruções nele contidas.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• O limitador dispõe de um poderoso programa de autodiagnóstico a prova de falhas (FAIL-
SAFE), concebido para verificar o bom funcionamento do próprio limitador e dos transdutores.
Se for detectada uma falha, o limitador entra no modo de segurança e interrompe as
operações.
• Mesmo assim, antes de iniciar a operação da máquina, o operador precisa ter certeza de que
o limitador está funcionando corretamente. Para fazer isso, o limitador precisa realizar testes
para verificar se as variáveis mencionadas estão corretas, verificar se não há alarmes ou
mensagens de advertência e também verificar se o dispositivo de interrupção da operação
funciona corretamente.
• O limitador é incapaz de reconhecer a configuração de estabilização da máquina
automaticamente (barras de estabilização parcial ou totalmente estendidas ou retraídas,
levantamento sobre pneus); portanto, é responsabilidade do operador fazer a programação do
limitador com a configuração de estabilização correspondente àquela em que o guindaste está
operando na prática.
• Nesse sentido, sempre observe as instruções deste manual relativas aos modos operacionais
apresentadas mais adiante. A definição incorreta das tabelas associadas a cada configuração
de trabalho pode causar o mau funcionamento do limitador e, portanto, criar situações de risco
na operação do guindaste. Por essa razão é tão importante a definição correta do modo
operacional.

pág. 62/63 RCL - ed. 07-2011


RCL Uso e manutenção

• A leitura da carga apresentam algumas variações em condições dinâmicas (ex: lança para
cima, lança para baixo). Verifique a carga em condições estáticas para obter o máximo de
exatidão.

• As condições operacionais se alteram quando:


a)os estabilizadores estão estendidos ou retraídos;
b) passagem da operação em estabilizadores para a operação sobre pneus;
c) passagem de operação em condições estáticas para movimentação;
d) as extensões manuais (telescópicas) estão estendidas ou retraídas;
e) equipamentos adicionais (treliças, extensões, etc.) instalados ou retirados;
f)o número de transmissões (talhas) do cabo se altera;

• O limitador é fornecido com um dispositivo de interrupção e desligamento.


• Em condições operacionais normais, esse dispositivo deve ser posicionado de tal forma que
não impeça o desligamento.
• É proibido usar o dispositivo para levantar cargas superiores às capacidades permitidas pelo
fabricante.
• O dispositivo deve ser usado apenas em casos de mau funcionamento.
• Esse dispositivo de interrupção é de uso exclusivo do pessoal autorizado e responsável.

RCL - ed. 07-2011 pág. 63/63


Acessórios Manual de operação e manutenção

V
Acessórios

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 1/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

Página 2/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Extensões ..................................................................................... 4
Dobrar e acionar as extensões............................................... 4
Máquina com uma extensão de 8 m (26,25 pés) .................... 5
- Acionar a extensão de 8 m (26,25 pés) .............................. 5
- Dobrar a extensão de 8 m (26,25 pés)..............................14
Máquina com uma extensão de 15 m (49,2 pés) .................. 19
- Acionar as extensões de 8 m (26,25 pés) e 7 m (23 pés) 19
- Dobrar as extensões de 8 m (26,25 pés) e 7 m (23 pés)29
- Acionar apenas a extensão de 8 m (26,25 pés) ...............37
- Dobrar apenas a extensão de 8 m (26,25 pés) ..............46

Inclinar as extensões
Método 1: inclinar as extensões usando a função de
elevação. .............................................................................51
Método 2: inclinar as extensões usando a função de
telescopagem. ..................................................................58

Desligamento de emergência do motor .................................... 65

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 3/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
DOBRAR E ACIONAR AS EXTENSÕES

Preparação

Antes de dobrar e acionar as extensões, é recomendável realizar


uma operação de retração telescópica em cada sequência disponível.
Em certas condições, a lança pode se estender um pouco para fora,
mesmo quando estática, e impedir as extensões de serem dobradas
e acionadas normalmente.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de três metros sobre o nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

Pontos de apoio recomendados para evitar que a escada


escorregue.

Página 4/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Máquina com uma extensão de 8 metros.

Acionando a extensão de 8 metros.

A - Posicionar a máquina.

Escolha uma área de manobra grande o suficiente para expandir a


extensão de 8 metros.

PERIGO
Estender a lança é
terminantemente proibido
durante todo o tempo em que
a extensão estiver sendo
acionada. A lança deve estar
totalmente retraída e na
posição horizontal. Se essas
instruções não forem obser-
vadas, a extensão poderá se
estender sozinha quando
estiver desbloqueada, o que
aumenta o risco de acidente.

A máquina deve ser elevada em estabilizadores totalmente abertos


em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas elevadas do
chão.

Retraia a lança completamente, vire a torre na frente da máquina e


mova a lança para a posição horizontal.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 5/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Solte o moitão principal.
Na cabeça da lança, remova o contrapeso do dispositivo de bloqueio de
segurança (anti-two block) desparafusando a manilha que prende a
corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de segurança.

Remova as guias do cabo na cabeça da lança para soltar o moitão.


Desenrole aproximadamente 15 metros de cabo para que o cabo passe
pela extensão e a conexão com cunha possa ser fixada.
Passe o cabo pelo lado esquerdo da lança.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.


Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o pino
de travamento.

Acionar o braço de apoio libera a extensão da base da lança.

Página 6/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

C - Fixar a base da extensão de 8 metros à cabeça da lança.

Remova os dois pinos dos garfos inferior e superior no lado da lança


e os coloque na placa superior.

D - Liberar a extensão de 8 metros.

Fixe o cabo para controlar o movimento.

Gire a extensão ao redor da chaveta (C) para alinhar os garfos de


extensão com os olhais na cabeça da lança.
Por segurança, prenda o cabo ao chassi.
A extensão deve ser mantida no apoio.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 7/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
O limitador de curso mantém a extensão no braço de apoio.

E- Fixar a extensão de 8 metros à cabeça da lança.

Prenda a extensão de 8 metros na cabeça da lança com os dois


pinos que foram removidos dos garfos e colocados na placa superior.

PERIGO
Os pinos de ajuste de inclinação nunca
devem ser usados para prender a extensão na
cabeça da lança, pois isso causará o colapso
da extensão.

Pinos de ajuste de
inclinação.

Pinos de travamento.

Página 8/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

ATENÇÃO Não confunda os pinos de travamento com


os dois pinos de ajuste de inclinação.
Os dois pinos de ajuste de inclinação da extensão estão
localizados em uma área com aviso de PERIGO para evitar
qualquer confusão.
Não toque nos pinos de ajuste de
inclinação localizados na área de
aviso de PERIGO.

Inserir o pino (D)


(Junção no topo da cabeça da lança).
Inserir o pino (E)
(Junção no na base da cabeça da lança).

D E

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança ao pinos
após a fixação.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 9/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
F - Girar a extensão de 8 metros.

PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para liberar a extensão, é
importantíssimo que a extensão seja fixada na cabeça da lança
através dos pinos E e D.
A extensão poderá cair se essas instruções não forem
observadas.

Use a manivela instalada contra a extensão de 8 metros para


manusear o quadrado do pivô (C) e liberar a extensão da base da
lança.

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.


Para facilitar o movimento da extensão, retraia os cilindros estabilizadores
esquerdos para inclinar a máquina 1,5°para a esquerda.

Use a barra de manejo para desengatar o limitador de curso e, ao


mesmo tempo, gire a extensão manualmente, mantendo-a sob
controle com o cabo.

Página 10/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

A barra de manejo destrava o limitador de curso de segurança que


prende a extensão da lança ao braço de apoio.

Limitador de curso
Limitador de curso
destravado.
travado.

Coloque a manivela em sua posição ociosa.

No lado esquerdo da lança:

Insira o pino e os grampos de segurança (G)


(junção na base da cabeça da lança),

Insira o pino e os grampos de segurança (F)


(junção no topo da cabeça da lança).

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 11/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Na cabeça da lança, passe o cabo do guincho em torno da polia da
extensão.

Posicione os guias do cabo novamente na cabeça da lança.

Na cabeça da extensão de 8 metros, use a manilha para prender a


corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de
segurança.

Passe o cabo pelo contrapeso do dispositivo de bloqueio de


segurança. Repasse o cabo usando o cadernal apropriado.

A extensão de 8 metros está pronta.

A extensão agora está em sua configuração de trabalho com uma


inclinação de 0°.

Página 12/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

G - Conexões elétricas.

Faça a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da


extensão de 8 metros para fornecer energia para o dispositivo de
bloqueio de segurança.

Na cabeça da extensão de 8 metros, conecte o dispositivo de


bloqueio de segurança; prenda-o na posição.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 13/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

Dobrar a extensão de 8 metros.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de três metros sobre o nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Posicionar a máquina.

PERIGO Escolha uma área de manobra grande o suficiente para expandir a


É terminantemente proib- extensão de 8 metros.
ido estender a lança
durante todo o tempo em
que a extensão estiver
sendo dobrada.
A lança deve estar
totalmente retraída e na
posição horizontal. Se
essas instruções não
forem observadas, a
extensão poderá se
estender sozinha durante
o processo de travamento,
aumentando o risco de
acidentes.
A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente
estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
elevadas do chão.

Eleve a lança e passe por cima da parte traseira da máquina.

O ângulo de inclinação da extensão deve ser configurado para 0°.

Página 14/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

As seguintes ferramentas são necessárias para armazenar a


extensão: Um martelo, um cabo e a manivela de destravamento
mantida contra a extensão de 8 metros.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.

Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o


pino de travamento.

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança nos
pinos após a fixação.

C - Remover o dispositivo de bloqueio de segurança e retirar o


moitão.

Desconecte a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da


extensão.

Na cabeça da extensão, remova o contrapeso do dispositivo de


bloqueio de segurança desparafusando a manilha que prende a
corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo.

Na cabeça da lança, use a manilha para prender a corrente do


contrapeso ao cabo dispositivo de bloqueio de segurança.

Solte o moitão.

Libere o cabo de levantamnento da extensão.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 15/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

D - Girar a extensão de 8 metros.

PERIGO
A área embaixo da extensão deve estar sempre livre de
obstáculos enquanto a extensão estiver sendo travada e
destravada.

Prenda o cabo à cabeça da extensão de 8 metros.

No lado esquerdo da lança:


Remova o pino e o grampo de segurança (F)
(Junção no topo da cabeça da lança).

Remova o pino e o grampo de segurança (G)


(Junção no na base da cabeça da lança).
Gire a extensão manualmente, prendendo-a com o cabo, e traga a
mesma para o braço de apoio de acionamento.

O limitador de curso mantém a extensão no braço de apoio.

Página 16/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para prender a extensão na
lança, é importantíssimo que a extensão permaneça presa à
cabeça da lança através dos pinos E e D. A extensão poderá cair
se essas instruções não forem observadas.

Use a manivela posicionada contra a extensão de 8 metros para


manejar o quadrado do pivô (C) e prender a extensão de 8 m ao pivô
fixado na base da lança. Coloque a manivela em sua posição ociosa.

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.

G - Soltar a extensão de 8 metros da cabeça da lança.

Remova o pino (D) (junção no topo da cabeça da lança).

Remova o pino (E) (junção na base da cabeça da lança).

D E

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 17/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
H - Prender a extensão de 8 metros à base da lança.

Gire a extensão de 8 metros em redor da chaveta (C).


Quando a extensão estiver posicionada contra a base da lança,
trave-a no lugar.

I - Dobrar o braço de apoio da lança auxiliar.


Dobre o braço de apoio da lança auxiliar, prendendo-o na posição
com o pino de travamento.

J - Passar o cabo.

Passe o cabo sobre a polia do guincho da lança.


Passe o cabo de içamento pelo contrapeso de segurança.
(o contrapeso se divide em duas partes).

Repasse o cabo usando o cadernal apropriado.

Página 18/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

ACIONAR AS EXTENSÕES.

Máquina com extensão de 15 metros.

Acionar as extensões de 8 e 7 metros.


PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de três metros sobre o nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Posicionar a máquina.

Escolha uma área de manobra grande o suficiente para movimentar


a extensões.

PERIGO
Estender a lança é
terminantemente proibido
durante todo o tempo em
que a extensão estiver
sendo acionada.

A lança deve estar


totalmente retraída e na
posição horizontal. Se
essas instruções não A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente
forem observadas, a estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
extensão poderá se elevadas do chão.
estender sozinha quando
Eleve a lança e passe por cima da parte traseira da máquina.
estiver desbloqueada, o
que aumenta o risco de Antes de começar a acionar as extensões, a lança deve estar
acidente. totalmente retraída e na posição horizontal.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 19/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Solte o moitão principal.
Na cabeça da lança, remova o contrapeso do dispositivo de bloqueio
de segurança desparafusando a manilha que prende a corrente do
contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de segurança.

Remova as guias do cabo na cabeça da lança para soltar o moitão.


Desenrole aproximadamente 27 metros de cabo para que o cabo
passe pela extensão e a conexão com cunha possa ser fixada.
Passe o cabo sobre o lado esquerdo da lança.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.

Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o


pino de travamento.

Acionar o braço de apoio libera a extensão da base da lança.

Página 20/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

C - Fixar a base da extensão de 8 metros à cabeça da lança.

Remova os dois pinos dos garfos inferior e superior no lado da lança


e os coloque na placa superior.

Para liberar as extensões de 8 e 7 metros:


- Na base da extensão de 8 metros, prenda o cabo para controlar
o acionamento.
- No meio da extensão de 7 metros, remova o pino (A) que trava
a extensão de 7 metros na base da lança, guardando-o no furo
de armazenamento.
- Na cabeça da extensão de 7 m, remova o pino (B) que trava a
extensão de 7 metros na base da lança, guardando-o no furo de
armazenamento.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 21/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Use o cabo para trazer as extensões até as posições de
armazenamento; afaste-se aproximadamente 4 metros para diminuir
a força de tração necessária no cabo.
Por segurança, prenda o cabo ao chassi.
Gire a extensão em redor da chaveta (C) para alinhar os garfos da
extensão de 8 metros aos olhais na cabeça da lança.

As extensões devem ser mantidas nos apoios.

O limitador de curso mantém as extensões no braço de apoio.

Página 22/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

D - Fixar a extensão de 8 metros na cabeça da lança.

Prenda a extensão de 8 metros na cabeça da lança com os dois


pinos que foram removidos dos garfos e colocados na placa superior.

PERIGO
Os pinos de ajuste de inclinação
nunca devem ser usados para
prender a extensão na cabeça da
lança, pois isso causará o colapso
da extensão.

Pinos de ajuste de
inclinação.

Pinos de travamento.

ATENÇÃO Não confunda os pinos de travamento com


os dois pinos de ajuste de inclinação.
Os dois pinos de ajuste de inclinação da extensão estão
localizados em uma área com aviso de PERIGO para evitar
qualquer confusão.

Não toque nos pinos de ajuste de


inclinação localizados na área de
aviso de PERIGO.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 23/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Inserir o pino (D)
(Junção no topo da cabeça da lança).
Inserir o pino (E)
(Junção no na base da cabeça da lança).

D E

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança ao pinos
após a fixação.

E - Gire a extensão de 8 metros.

PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para liberar a extensão, é
importantíssimo que a extensão seja fixada na cabeça da lança
através dos pinos E e D.
A extensão poderá cair se essas instruções não forem observadas.

Use a manivela armazenada contra a extensão de 8 metros para


manusear o quadrado do pivô (C) e liberar a extensão da base da
lança.

Página 24/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.

Para facilitar o movimento da extensão, retraia os cilindros


estabilizadores esquerdos para inclinar a máquina 1,5° para a
esquerda.

Use a barra de manejo para desengatar o limitador de curso e, ao


mesmo tempo, gire a extensão manualmente, mantendo-a sob
controle com o cabo.

A barra de manejo destrava o limitador de curso de segurança que


prende a extensão da lança ao braço de apoio.

Limitador de curso
Limitador de curso
destravado.
travado.

Coloque a manivela em sua posição ociosa.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 25/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
No lado esquerdo da lança:
Remova o pino de travamento e os grampos de segurança (G)
(Junção no na base da cabeça da lança).

Insira o pino e os grampos de segurança (F)


(junção no topo da cabeça da lança).

Na cabeça da lança, passe o cabo do guincho em torno da polia da


extensão.

Página 26/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Posicione os guias do cabo novamente na cabeça da lança.

A extensão de 8 metros está pronta.

F - Acionar a extensão de 7 metros.

Na cabeça da extensão de 7 metros:

Amarre o cabo para controlar o acionamento da extensão de 7


metros.

Na base da extensão de 7 metros, remova os dois pinos de


travamento para liberar a extensão.

Use o pino para destravar a extensão de 7 metros.

Acione a extensão de 7 metros; mantenha o controle usando o cabo.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 27/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Assim que extensão de 7 metros estiver alinhada com a extensão de 8
metros, prenda as duas juntas com o pino.

G - Instalar o dispositivo de bloqueio de segurança.

Faça a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da extensão de


8 metros e depois entre as extensões de 8 e 7 metros para fornecer
energia para o dispositivo de bloqueio de segurança.
Na cabeça da extensão de 7 metros, conecte o dispositivo de bloqueio de
segurança; prenda-o na posição.

H - Passar o cabo.
Na cabeça da lança, remova o contrapeso do dispositivo de bloqueio de
segurança desparafusando a manilha que prende a corrente do
contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de segurança. Na cabeça
da extensão de 7 metros, fixe a manilha da corrente do contrapeso ao
cabo do dispositivo de bloqueio de segurança. Alimente o cabo do
guincho para as extensões de 8 e 7 metros. Passe o cabo pelo
contrapeso do dispositivo de bloqueio de segurança. Repasse o cabo
usando o cadernal apropriado. A extensão agora está em sua
configuração de trabalho com uma inclinação de 0°.

Página 28/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Dobrar as extensões de 8 e 7 metros.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de três metros (10 pés) acima do nível do
solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Posicionar a máquina.

Escolha uma área de manobra grande o suficiente para dobrar as


extensões de 7 e depois a de 8 metros.

PERIGO
É terminantemente
proibido estender a lança
durante todo o tempo em
que a extensão estiver
sendo dobrada. A lança
deve estar totalmente
retraída e na posição
horizontal. Se essas
instruções não forem
A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente
observadas, a extensão
estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
poderá se estender
elevadas do chão.
sozinha durante o
processo de travamento, Eleve a lança e passe por cima da parte traseira da máquina.
aumentando o risco de
acidentes.

O ângulo de inclinação da extensão deve ser configurado para 0°.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 29/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
As seguintes ferramentas são necessárias para armazenar a
extensão:
Um martelo, um cabo e a manivela de destravamento mantida contra
a extensão de 8 metros.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.

Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o


pino de travamento.

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança ao pi-
nos após a fixação.

C - Remover o dispositivo de bloqueio de segurança e retirar o


moitão.

Desfaça a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da


extensão de 8 metros e depois entre as extensões de 8 e 7 metros.

Na cabeça da extensão, remova o contrapeso do dispositivo de


bloqueio de segurança desparafusando a manilha que prende a
corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo.

Na cabeça da lança, use a manilha para prender a corrente do


contrapeso ao cabo dispositivo de bloqueio de segurança.

Página 30/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Na cabeça da extensão de 7 metros, desconecte e solte o dispositivo


de bloqueio de segurança e armazene na cabine do transportador.

Solte o moitão.

Libere o cabo de içamento das extensões.

D - Girar a extensão de 7 metros contra a extensão de 8 metros.

PERIGO
A área embaixo da extensão deve estar sempre livre de
obstáculos enquanto a extensão estiver sendo travada e
destravada.

Na cabeça da extensão de 7 metros, prenda o cabo no lado


esquerdo da extensão de 7 metros.
Remova os dois pinos que prendem as extensões juntas para que a
extensão de 7 metros possa ser girada de volta junto com a extensão
de 8 metros.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 31/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
E - Fixar a extensão de 7 metros à extensão de 8 metros.

Estenda a extensão de 7 metros junto à extensão de 8 metros,


restringindo o movimento da extensão de 7 metros com o cabo.

Prenda a extensão de 7 metros.

Guarde os dois pinos de travamento na base da extensão de 7


metros.

F - Girando as extensões de 8 e 7 metros contra a base da lança.

PERIGO
A área embaixo da extensão deve estar sempre livre de
obstáculos enquanto a extensão estiver sendo travada e
destravada.

Prenda o cabo à cabeça da extensão de 8 metros.

Página 32/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

No lado esquerdo da lança:


Remova o pino e o grampo de segurança (F)
(Junção no topo da cabeça da lança).

Remova o pino e o grampo de segurança (G)


(Junção no na base da cabeça da lança).
Gire a extensão manualmente, prendendo-a com o cabo, e traga a
mesma para o braço de apoio de acionamento.

O limitador de curso mantém a extensão no braço de apoio.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 33/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para prender a extensão na
lança, é importantíssimo que a extensão permaneça presa à
cabeça da lança através dos pinos E e D. A extensão poderá cair
se essas instruções não forem observadas.

Use a manivela posicionada contra a extensão de 8


metros para manejar o quadrado do pivô (C) e prender a
extensão de 8 m ao pivô fixado na base da lança.
Coloque a manivela em sua posição ociosa.

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.

G - Soltar a extensão de 8 metros da cabeça da lança.

Remova o pino (D) (junção no topo da cabeça da lança).


Remova o pino (E) (junção na base da cabeça da lança).

D E

Página 34/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

H - Prendendo as extensões na base da lança.

Gire as extensões em redor da chaveta (C).


Assim que as extensões estejam colocadas nas posições de
armazenamento contra a base da lança, prenda-as no lugar usando
os pinos e contrapinos.
Na cabeça da extensão de 7 metros, remova o pino (B) de sua
posição de armazenamento e trave a extensão na base da lança.

Remova o cabo na base da extensão de 8 metros.


No meio da extensão de 7 metros, remova o pino (A) de sua posição
de armazenamento e trave a extensão na base da lança.

I - Dobrar o braço de apoio da lança auxiliar.

Dobre o braço de apoio da lança auxiliar, prendendo-o na posição


com o pino de travamento.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 35/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

J - Passar o cabo.

Passe o cabo sobre a polia do guincho da lança.

Passe o cabo de içamento pelo contrapeso de segurança. (o


contrapeso se divide em duas partes).

Repasse o cabo usando o cadernal apropriado.

Página 36/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

ACIONAR AS EXTENSÕES.

Máquina com extensão de 15 metros (8 m + 7 m)

Acionar apenas a extensão de 8 metros.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de 3 m (10 pés) acima do nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Posicionar a máquina.

Escolha uma área de manobra grande o suficiente para expandir a


PERIGO extensão de 8 metros.
Estender a lança é
terminantemente proibido
durante todo o tempo em
que a extensão estiver
sendo acionada. A lança
deve estar totalmente
retraída e na posição
horizontal. Se essas
instruções não forem
observadas, a extensão
poderá se estender sozinha
quando estiver
desbloqueada, o que
aumenta o risco de acidente.

A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente


estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
elevadas do chão.

Eleve a lança e passe por cima da parte traseira da máquina.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 37/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Solte o moitão principal.
Na cabeça da lança, remova o contrapeso do dispositivo de bloqueio
de segurança desparafusando a manilha que prende a corrente do
contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de segurança.

Remova as guias do cabo na cabeça da lança para soltar o moitão.


Desenrole aproximadamente 15 metros de cabo para que o cabo
passe pela extensão e a conexão com cunha possa ser fixada.
Passe o cabo sobre o lado esquerdo da lança.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.


Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o
pino de travamento.

Acionar o braço de apoio libera a extensão da base da lança.

Página 38/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

C - Fixar a base da extensão de 8 metros à cabeça da lança.


Remova os dois pinos dos garfos inferior e superior no lado da lança
e os coloque na placa superior.

D - Liberar a extensão de 8 metros.


Na base da extensão de 8 metros, prenda o cabo para controlar o
acionamento. Remova os dois pinos que prendem a extensão de 8
metros à extensão de 7 metros. Solte a extensão de 8 metros
removendo o pino que a prende à extensão de 7 metros.

Fixe o cabo para controlar o movimento.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 39/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Gire a extensão em redor da chaveta (C) para alinhar os garfos da
extensão de 8 metros aos olhais na cabeça da lança. Por segurança,
prenda o cabo ao chassi. A extensão deve ser mantida no apoio.

O limitador de curso mantém a extensão no braço de apoio.

E - Fixar a extensão de 8 metros à cabeça da lança.


Prenda a extensão de 8 metros na cabeça da lança com os dois
pinos que foram removidos dos garfos e colocados na placa superior.

PERIGO
Os pinos de ajuste de inclinação
nunca devem ser usados para prender
a extensão na cabeça da lança, pois
isso causará o colapso da extensão.

Pinos de ajuste
de inclinação.

Pinos de
travamento.

Página 40/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

ATENÇÃO Não confunda esses pinos de travamento


com os dois pinos de ajuste de inclinação.
Os dois pinos de ajuste de inclinação da extensão estão
localizados em uma área com aviso de PERIGO para evitar
qualquer confusão.

Não toque nos pinos de ajuste de


inclinação localizados na área de
aviso de PERIGO.

Inserir o pino (D)


(Junção no topo da cabeça da lança).
Inserir o pino (E)
(Junção no na base da cabeça da lança).

D E

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança ao pinos
após a fixação.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 41/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
F - Girar a extensão de 8 metros.

PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para liberar a extensão, é
importantíssimo que a extensão seja fixada na cabeça da lança
através dos pinos E e D.
A extensão poderá cair se essas instruções não forem
observadas.

Use a manivela armazenada contra a extensão de 8 metros para


manusear o quadrado do pivô (C) e liberar a extensão da base da lança.

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.


Para facilitar o movimento da extensão, retraia os cilindros estabilizadores
esquerdos para inclinar a máquina 1,5°para a esquerda.

Use a barra de manejo para desengatar o limitador de curso e, ao


mesmo tempo, gire a extensão manualmente, mantendo-a sob
controle com o cabo.

Página 42/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

A barra de manejo destrava o limitador de curso de segurança que


prende a extensão da lança ao braço de apoio.

Limitador de curso Limitador de curso


travado. destravado.

Coloque a manivela em sua posição ociosa.

No lado esquerdo da lança:


Remova o pino de travamento e os grampos de segurança (G)
(Junção no na base da cabeça da lança).

Insira o pino e os grampos de segurança (F)


(junção no topo da cabeça da lança).

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 43/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Na cabeça da lança, passe o cabo do guincho em torno da polia da
extensão.

Posicione os guias do cabo novamente na cabeça da lança.

Na cabeça da extensão de 8 metros, use a manilha para prender a


corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo de bloqueio de
segurança.

Passe o cabo pelo contrapeso do dispositivo de bloqueio de


segurança.
Repasse o cabo usando o cadernal apropriado.

A extensão de 8 metros está pronta.

A extensão agora está em sua configuração de trabalho com uma


inclinação de 0°.

Página 44/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

G - Conexões elétricas.

Faça a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da


extensão de 8 metros para fornecer energia para o dispositivo de
bloqueio de segurança.

Na cabeça da extensão de 8 metros, conecte o dispositivo de


bloqueio de segurança; prenda-o na posição.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 45/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Dobrar a extensão de 8 metros.

Máquina com extensões de 8 m + 7 m.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de 3 m (10 pés) acima do nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Posicionar a máquina.

Escolha uma área de manobra grande o suficiente para expandir a


extensão de 8 metros.

PERIGO
É terminantemente proibido
estender a lança durante
todo o tempo em que a
extensão estiver sendo
dobrada. A lança deve estar
totalmente retraída e na
posição horizontal. Se essas
instruções não forem
observadas, a extensão
poderá se estender sozinha
durante o processo de A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente
travamento, aumentando o estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
risco de acidentes. elevadas do chão.

Eleve a lança e passe por cima da parte traseira da máquina.

O ângulo de inclinação da extensão deve ser configurado para 0°.

Página 46/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

As seguintes ferramentas são necessárias para armazenar a


extensão:
Um martelo, um cabo e a manivela de destravamento mantida contra
a extensão de 8 metros.

B - Acionar o braço de apoio da lança auxiliar.

Puxe o braço de apoio da lança auxiliar e o prenda na posição com o


pino de travamento.

PERIGO
Sempre reinstale os gram-
pos de segurança nos
pinos após a fixação.

C - Remover o dispositivo de bloqueio de segurança e retirar o


moitão.

Desconecte a conexão elétrica entre a cabeça da lança e a base da


extensão.

Na cabeça da extensão, remova o contrapeso do dispositivo de


bloqueio de segurança desparafusando a manilha que prende a
corrente do contrapeso ao cabo do dispositivo.

Na cabeça da lança, use a manilha para prender a corrente do


contrapeso ao cabo dispositivo de bloqueio de segurança.

Solte o moitão.

Libere o cabo de levantamnento da extensão.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 47/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
D - Girar a extensão de 8 metros.

PERIGO
A área embaixo da extensão deve estar sempre livre de
obstáculos enquanto a extensão estiver sendo travada e
destravada.

Prenda o cabo à cabeça da extensão de 8 metros.

No lado esquerdo da lança:


Remova o pino e os grampos de segurança (F)
(junção no topo da cabeça da lança).

Remova o pino e o grampo de segurança (G)


(Junção no na base da cabeça da lança).
Gire a extensão manualmente, prendendo-a com o cabo, e traga a
mesma para o braço de apoio de acionamento.

O limitador de curso mantém a extensão no braço de apoio.

Página 48/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

PERIGO
Antes de usar o quadrado do pivô para prender a extensão na
lança, é importantíssimo que a extensão permaneça presa à
cabeça da lança através dos pinos E e D. A extensão poderá cair
se essas instruções não forem observadas.

Use a manivela posicionada contra a extensão de 8 metros para


manejar o quadrado do pivô (C) e prender a extensão de 8 m ao pivô
fixado na base da lança. Coloque a manivela em sua posição ociosa.

A remoção da manivela do pivô é terminantemente proibida.

E - Soltar a extensão de 8 metros da cabeça da lança.


Remova o pino (D) (junção no topo da cabeça da lança).
Remova o pino (E) (junção na base da cabeça da lança).

D E

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 49/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
F - Prender a extensão de 8 metros na base da lança.
Gire a extensão de 8 metros em redor da chaveta (C).
Quando a extensão estiver posicionada contra a extensão de 7
metros, trave-a no lugar.
Reestabeleça a ligação entre as extensões de 7 e 8 metros.

G - Dobrar o braço de apoio da lança auxiliar.


Dobre o braço de apoio da lança auxiliar, prendendo-o na posição
com o pino de travamento.

H - Passar o cabo.
Passe o cabo sobre a polia do guincho da lança.
Repasse o cabo usando o cadernal apropriado.
Passe o cabo de içamento pelo contrapeso de segurança.
(o contrapeso se divide em duas partes).

Página 50/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Método 1: Inclinar as extensões usando a função


de elevação.

Podemos trabalhar com a extensão em um dos três ângulos de


inclinação: 0° - 20° - 40°.
O procedimento para inclinar uma extensão varia de acordo com o
comprimento da extensão usada.
A extensão deve ser inclinada com a ajuda de um assistente.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos de
montagem a mais de 3 m ( 10 pés) acima do nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Acionar a extensão de 8 metros.

A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente


estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
elevadas do chão. A estrutura superior deve ser girada sobre a parte
traseira. A extensão deve estar em 0º.
NOTA: Para máquinas equipadas com uma roda de reserva, a
estrutura superior pode ser girada para a direita ou esquerda,
usando os cantos traseiros direito ou esquerdo como referência,
para que a lança possa ser baixada para facilitar a inserção dos
pinos.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 51/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
A1 - Inclinar a extensão de 8 metros a 20º.

Solte o moitão, desenrolando aproximadamente 15 metros de cabo e


fixe a conexão terminal com cunha ao garfo na parte inferior da
extensão de 8 metros usando o pino da conexão terminal com cunha.
O cabo deve passar adequadamente sobre as guias de cabos.
Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga residual
de 0,1 toneladas.

Atenção ao posicionar a conexão terminal com cunha para que a


cunha fique na base: Tracione o cabo levemente. Execute esse
procedimento devagar e com bastante atenção para não danificar a
extensão.

ATENÇÃO Quando a extensão estiver inclinada com a


cabeça tocando o chão, o controle de inclinação para baixo não
deve ser usado.
Puxe os 2 pinos (A); coloque-os no meio das aberturas para obter
um ângulo de 20º. Insira os pinos de segurança.

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão.
Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve bater no chão.

Página 52/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Libere um pouco de cabo (usando o controle de elevação) para


inclinar a extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando
movimentos bruscos.

Conforme o cabo é liberado, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação para contra os pinos A.

A2 - Inclinar a extensão de 8 metros para 40º.


ATENÇÃO
NÃO INCLINE PARA
Se a extensão estiver configurada para 20º, é necessário trazer para

BAIXO SEM LIBERAR UM a posição 0º para configurá-la para 40º.


POUCO DE CABO. O
MOVIMENTO DE INCLINA- Para trazer a extensão de volta para 0º, solte o moitão, prenda a
ÇÃO PARA BAIXO POR SI conexão terminal com cunha ao garfo da parte inferior da extensão
TRACIONA O CABO E de 8 metros usando o pino da conexão terminal com cunha.
DANIFICA A EXTENSÃO. Tracione o cabo levemente.
Incline a extensão usando o controle de elevação.
Prossiga devagar e com muito atenção.

Quando a extensão estiver perto de 0º.


Traga a lança para a posição horizontal usando o controle de
inclinação para baixo e solte um pouco do cabo, se necessário.

Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga residual
de 0,1 toneladas.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 53/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Puxe os dois pinos (A) da posição 20º para obter um ângulo de 40º.
Armazene os pinos nos furos de armazenamento.

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão.
Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve bater no chão.

Libere um pouco de cabo (usando o controle de elevação) para


inclinar a extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando
movimentos bruscos.

Conforme o cabo é liberado, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação vai parar.

B - Inclinar a extensão de 15 metros.

A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente


estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as rodas
elevadas do chão. A estrutura superior deve ser girada sobre a parte
traseira. A extensão deve estar em 0º.
NOTA: Para máquinas equipadas com uma roda de reserva, a
estrutura superior pode ser girada para a direita ou esquerda,
usando os cantos traseiros direito ou esquerdo como referência,
para que a lança possa ser baixada para facilitar a inserção dos
pinos.

Página 54/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

B1 - Inclinar a extensão de 15 metros para 20º.

Remova o pino conectando a conexão terminal com cunha ao


gancho. Remova o gancho e o coloque no chão.

Desenrole aproximadamente 27 metros de cabo e prenda a conexão


terminal com cunha ao garfo na parte inferior da extensão de 8
metros usando o pino da conexão terminal com cunha.
O cabo deve passar adequadamente sobre as guias de cabos.
Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga residual
de 0,1 toneladas.

Atenção ao posicionar a conexão terminal com cunha para que a


cunha fique na base: Tracione o cabo levemente.

Execute esse procedimento devagar e com bastante atenção para


não danificar a extensão.

Puxe os 2 pinos (A); coloque-os no meio das aberturas para obter um


ângulo de 20º. Insira os pinos de segurança.

ATENÇÃO
Quando a extensão estiver inclinada com a cabeça tocando o
chão, o controle de inclinação para baixo não deve ser usado.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 55/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão. Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve
bater no chão.

Libere um pouco de cabo (usando o controle de elevação) para


inclinar a extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando
movimentos bruscos.

Conforme o cabo é liberado, a extensão se inclina e o sistema de


ATENÇÃO
inclinação para contra os pinos A.
NÃO INCLINE PARA BAIXO
SEM LIBERAR UM POUCO Baixe a lança para reinstalar o gancho na conexão com cunha.
DE CABO.

O MOVIMENTO DE INCLI-
B2 - Inclinar a extensão de 15 metros a 40º.
NAÇÃO PARA BAIXO POR
Se a extensão estiver configurada para 20º, é necessário trazer
SI TRACIONA O CABO E
para a posição 0º para configurá-la para 40º.
DANIFICA A EXTENSÃO.

Página 56/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Para voltar para 0º, solte o moitão e prenda a cunha terminal ao


garfo na parte superior da extensão de 7 metros usando o pino de
30 mm.

Tracione o cabo levemente.

Incline a extensão usando o controle de elevação. Prossiga


devagar e com muito atenção.

Quando a extensão estiver perto de 0º.


Traga a lança para a posição horizontal usando o controle de
inclinação para baixo e solte um pouco do cabo, se necessário.

Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga


residual de 0,1 toneladas.

Puxe os pinos (A) para fora para obeter um ângulo de 40º.


Armazene os pinos nos dois furos de armazenamento.
Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão.
Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve bater no chão.

Libere um pouco de cabo (usando o controle de elevação) para


inclinar a extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando
movimentos bruscos.

Conforme o cabo é liberado, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação vai parar.
Baixe a lança para reinstalar o gancho na conexão com cunha.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 57/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Método 2: Inclinar as extensões usando a função
telescópica.
Podemos trabalhar com a extensão em um dos três ângulos de
inclinação: 0° - 20° - 40°.
O procedimento para inclinar uma extensão varia de acordo com o
comprimento da extensão usada.
A extensão deve ser inclinada com a ajuda de um assistente.

PERIGO
Sempre use equipamento de segurança ao realizar trabalhos
de montagem a mais de 3 m (10 pés) acima do nível do solo.
Apenas uma escada pode ser usada desde que seja fixada no
lugar e que os últimos quatro degraus não sejam usados.
Use uma escada, um andaime ou plataforma que atendam aos
padrões de segurança correspondentes.

A - Acionar a extensão de 8 metros.

A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente


estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as
rodas elevadas do chão.

A estrutura superior deve ser girada sobre a parte traseira.

A extensão deve estar a 0°.

NOTA: Para máquinas equipadas com uma roda de reserva, a


estrutura superior pode ser girada para a direita ou esquerda,
usando os cantos traseiros direito ou esquerdo como
referência, para que a lança possa ser baixada para facilitar a
inserção dos pinos.

Página 58/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

A1 - Inclinar a extensão de 8 metros para 20º.

Estenda a lança em aproximadamente 1,5 m.


Solte o moitão, desenrolando aproximadamente 15 metros de cabo
e fixe a conexão terminal com cunha ao garfo na parte inferior da
extensão de 8 metros usando o pino da conexão terminal com
cunha.
O cabo deve passar adequadamente sobre as guias de cabos.
Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga
residual de 0,1 toneladas.

Atenção ao posicionar a conexão terminal com cunha para que a


cunha fique na base: Tracione o cabo levemente.

Execute esse procedimento devagar e com bastante atenção para


não danificar a extensão.

ATENÇÃO Quando a extensão estiver inclinada com a


cabeça tocando o chão, o controle de inclinação para baixo
não deve ser usado.
Puxe os 2 pinos (A); coloque-os no meio das aberturas para
obter um ângulo de 20º. Insira os pinos de segurança.

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão.
Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve bater no chão.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 59/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

Retraia a lança (controle telescópico para dentro) para inclinar a


extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando movimentos
bruscos.

Conforme a lança se retrai, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação para contra os pinos A.

A2 - Inclinar a extensão de 8 metros para 40º.

Se a extensão estiver configurada para 20º, é necessário trazer


para a posição 0º para configurá-la para 40º.

Para voltar para 0º, solte o cabo da talha e prenda a conexão


terminal com cunha ao garfo na parte inferior da extensão de 8
metros usando o pino da conexão terminal com cunha. Tracione o
cabo levemente ao estender a lança.

Eleve a extensão usando o controle telescópico para fora. Prossiga


devagar e com muito atenção.

Quando a extensão estiver perto de 0º.


Traga a lança para a posição horizontal usando o controle de
inclinação para baixo e solte um pouco do cabo, se necessário.

Página 60/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga


residual de 0,1 toneladas.
Puxe os pinos (A) para fora para obeter um ângulo de 40º.
Armazene os pinos nos furos de armazenamento.

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
ATENÇÃO extensão.
NÃO INCLINE PARA BAIXO
Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve bater no
SEM LIBERAR UM POUCO
chão.
DE CABO.
O MOVIMENTO DE INCLINA-
Retraia a lança (controle telescópico para dentro) para inclinar a
ÇÃO PARA BAIXO POR SI
extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando movimentos
TRACIONA O CABO E
DANIFICA A EXTENSÃO. bruscos.
Conforme a lança se retrai, a extensão se inclina e o sistema de
inclinação para contra os pinos A.

B - Inclinar a extensão de 15 m.

A máquina deve ser posicionada em estabilizadores totalmente


estendidos em uma superfície plana, nivelada e firme, com as
rodas elevadas do chão. A estrutura superior deve ser girada sobre
a parte traseira. A extensão deve estar a 0°.

NOTA: Para máquinas equipadas com uma roda de reserva, a


estrutura superior pode ser girada para a direita ou esquerda,
usando os cantos traseiros direito ou esquerdo como referência,
para que a lança possa ser baixada para facilitar a inserção dos
pinos.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 61/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
B1 - Inclinar a extensão de 15 metros para 20º.

Estenda a lança em aproximadamente 15 m.


Solte o cabo da talha, desenrolando aproximadamente 27 metros
de cabo e prenda a conexão terminal com cunha ao garfo na parte
inferior da extensão de 8 metros usando o pino da conexão
terminal com cunha.
O cabo deve passar adequadamente sobre as guias de cabos.
Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga
residual de 0,1 toneladas.

Atenção ao posicionar a conexão terminal com cunha para que a


cunha fique na base: Tracione o cabo levemente.

Execute esse procedimento devagar e com bastante atenção para


não danificar a extensão.

Puxe os 2 pinos (A); coloque-os no meio das aberturas para obter


um ângulo de 20º. Insira os pinos de segurança.

ATENÇÃO
Quando a extensão estiver inclinada com a cabeça tocando o
chão, o controle de inclinação para baixo não deve ser usado.

Página 62/66 Capítulo V - ed. 04-2011


Acessórios Manual de operação e manutenção

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão. Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve
bater no chão.

Retraia a lança (controle telescópico para dentro) para inclinar a


extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando movimentos
bruscos.

Conforme a lança se retrai, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação para contra os pinos A.

Baixe a lança para reinstalar o gancho na conexão com cunha.

B2 - Inclinar a extensão de 15 metros a 40º.

Se a extensão estiver configurada para 20º, é necessário trazer


para a posição 0º para configurá-la para 40º.

Para voltar para 0º, solte o moitão, prenda a conexão terminal com
ATENÇÃO cunha ao garfo na parte superior da extensão de 8 metros.
NÃO INCLINE PARA
Tracione o cabo levemente ao estender a lança.
BAIXO SEM LIBERAR UM
POUCO DE CABO.
Eleve a extensão usando o controle telescópico para fora.
O MOVIMENTO DE INCLI-
Prossiga devagar e com muito atenção.
NAÇÃO PARA BAIXO
POR SI TRACIONA O
CABO E DANIFICA A Quando a extensão estiver perto de 0º.
EXTENSÃO. Traga a lança para a posição horizontal usando o controle de
inclinação para baixo e solte um pouco do cabo, se necessário.

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 63/66


Manual de operação e manutenção Acessórios
Tracione o cabo levemente até que o LMI mostre uma carga
residual de 0,1 toneladas.
Puxe os pinos (A) para fora para obeter um ângulo de 40º.
Armazene os pinos nos furos de armazenamento.

Gire a lança para 45º para deixar espaço suficiente para dobrar a
extensão. Enquanto está sendo dobrada, a extensão não deve
bater no chão.

Retraia a lança (controle telescópico para dentro) para inclinar a


extensão. Prossiga devagar e com atenção, evitando movimentos
bruscos.

Conforme a lança se retrai, a extensão se inclina e o sistema de


inclinação vai parar.

Baixe a lança (inclinando para baixo) para reinstalar o gancho na


conexão terminal com cunha.

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Acessórios Manual de operação e manutenção

Desligamento de emergência do motor

Se o seu guindaste dispõe de um sistema de Desligamento de Emergência


do Motor, o botão do cabo de empurrar-puxar localiza-se na traseira do
guindaste, próximo à grelha de entrada de ar. No caso de motor
descontrolado devido à ingestão de vapores de combustível no ar, "puxe" o
botão para cortar o ar do coletor de admissão.

Essa ação abre um microinterruptor no dispositivo que anula o comando de


"chave ligada" para o Módulo de Controle do Motor, cortando o suprimento
de combustível para o motor caso os interruptores da cabine não tenham
sido atuados.

Para liberar a válvula de corte de ar, que normalmente fica aberta mediante
a mola poderosa com um mecanismo de disparo, é preciso acessar o
compartimento do motor e reposicionar a mola manualmente no corpo da
válvula girando o próprio eixo de rotação, usando uma chave de boca ou
uma chave allen grande. O botão na traseira do guindaste retornará à
posição normal, pronto para o próximo acionamento conforme a
necessidade.

Não deixe o botão na posição "Puxado" se não houver uma situação de


emergência na área; libere o botão imediatamente, seguindo as instruções
anteriores, caso a situação de perigo tenha sido contornada. Observe a
figura seguinte para identificar o local do cabo e do reposicionamento da
mola no motor.

1. VÁLVULA DE CORTE DE AR
3. CABO/BOTÃO
5. TUBO DO INTERCOOLER
6 MANGUEIRA
7 MANGUEIRA

Capítulo V - ed. 04-2011 Página 65/66


Manual de operação e manutenção Acessórios

6
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Manutenção Manual de utilização e manutenção

VI
Manutenção

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Manutenção
A manutenção regular assegura a duração da máquina no transcorrer do
tempo.
Por esta razão é fundamental respeitar as instruções indicadas neste
capítulo.

Na tabela de manutenção geral estão indicados os pontos essencuais a


observar e as páginas seguintes descrevem as instruções relativas a tais
operações.

NOTA: Todos as intervenções de manutenção devem ser efetuadas


por pessoal especializado. Os operadores ou o pessoal especiali-
zado aos quais serão confiadas as operações de manutenção na
máquina devem conhecer as instruções contidas no presente ma-
nual e principalmente às inerentes à segurança antes de iiniciar
qualquer operação.

No momento em que a máquina for utilizada a primeira vez, um especia-


lista mostrará como usar a máquina. Proceda à primeira manutenção
com tal especialista.
Em seguida basta ter como referência a periodicidade da manutenção
indicada nas tabelas abaixo indicadas.

As cadências indicadas se baseiam em um tempo de trabalho de 8


horas diárias, 40 horas por semana, 2000 horas por ano.

A periodicidade indicada nas tabelas abaixo apresentadas convernem a


utilização da máquina em condições normais. Para utiliza intensivo ou
em condições particolari (excesso de calor, umididade, pó), é necessá-
rio efetuar a manutenção com uma periodicidade mais curta.
Para efetuar as operações de manutenção é obrigatório estabilizar a
máquina com os estabilizadores completamente abertos em um terreno
sólido, plano e horizontal.

As horas de funcionamento da máquina se encontram indicadas no


contador de horas situado na cabine. O contador de horas mede o
tempo de ligação do motor térmico.

Todos os dias é necessário efetuar uma inspeção antes de subir na


máquina ou de ligar o motor, procurando parafusos desapertados ou
ausentes, acumulação de detritos, vazamentos de óleo ou de líquido
refrigerante.
Controle o estado dos pneus e verifique os níveis.

Cada modificação do programa de manutenção definida deve ser


precedida por uma análise das condições de uso da máquina. È
preciso estudar diligentemente o livro da manutenção conselhada antes
de modificar a periodicidade dos controles.

Em caso de inutilização da máquina, a cada 6 meses de inatividade


efetue a manutenção das 500 horas, principalmente no Motor, Ei-
xos, Direção e Câmbio.

Tome todas as medidas necessárias para proteger o meio ambi-


ente. Principalmente recupere e recicle todos os fluidos usados.
Não deixe-os em recipientes inapropriados, sem etiquetas, nem
em recipientes abertos. Elimine quaisquer poças de fluidos, de
qualquer tipo, no terreno no qual se opera.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 3/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção
Livro de manutenção
Todas as operações de manutenção efetuadas segundo as instruções
fornecidas devem ser anotadas.
No final do capítulo se encontra um exemplo de um esquema relativo a
tais anotações.

A recolha de tais anotações constitui o diário e manutenção da má-


quina.

Cada pessoa que efetua operações de manutenção deve indicar no


livro as operações efetuadas de modo que a máquina possa ser
verificada durante a manutenção successiva.
O livro de manutenção constitui um documento anexo à máquina.

pág. 4/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Operações de solda

ATENÇÃO: Antes de efetuar soldas no guindaste, contate o


serviço assistência para aprovação.

ADVERTÊNCIA:
Quando se efetuam soldas no guindaste ligue à terra o componente a
soldar. Esta operação reduzirá a possibilidade de formação de arcos
voltáicos mediante rolamentos, cilindros, ec., que danificariam os
componentes.
Retire o verniz da superfície utilizada como ligação à terra.

ADVERTÊNCIA: Use as precauções necessárias ao soldar junto a re-


servatórios de combustível, reservatórios do óleo, baterias, tubos e dis-
positivos sob pressão.

ADVERTÊNCIA: Quando se solda próximo a vidros, hastes dos cilin-


dros, ou outras superfícies polidas, proteja tais componentes contra as
faíscas que se desprendem.

ADVERTÊNCIA: Nunca solde com o motor do guindaste ligado. Des-


ligue sempre os cabos da bateria.

ADVERTÊNCIA: Não solde em superfícies molhadas para não alterar


as características do cordão de solda.

ATENÇÃO: Convém ter sempre à disposição um extintor em caso de


incêndio. Uma adequada ventilação e uma rea seca são ambas neces-
sárias. Todas as pessoas próximas à área de solda devem utilizar um
vestiário adequado e óculos de proteção.
Siga as instruções para soldar e cortar material envernizado.

ADVERTÊNCIA:
O material a utilizar para a solda deve estar conforme especificação da
fábrica.

ATENÇÃO:
As operação de solda deve ser efetuadas por pessoas qualificado.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 5/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Soldar e cortar superfícies envernizadas

PERIGO: o corte ou a solda de determinados aços pintados expõe o


operador a decomposição dos derivados do produto (gases, particulas
ou vapores) Os seguintes procedimentos de controle devem ser
utilizados quando se corta ou se solda aço envernizado:

• Use uma escova motorizada ou um rebolo para raspar o verniz


junto ao corte ou da solda a efetuar.
Retire também o verniz próximo a solda para prevenir o
aquecimento e a sua separação. Se tal ocorrer continue remover o
verniz.

• Durante a remoção do verniz é obrigatório utilizar uma máscara de


proteção contra o pó tóxico e óculos para proteger a vista.

• O soldador deve utilizar um aparelho de respiração suplementar de


ar fresco e sistemas de proteção requeridos para solda.

• Os outros funcionários devem deixar a área ou permanecer a uma


distância de segurança do soldador. Não devem ficar na linha direta
dos fumaça de solda.

• Utilize um aspirador para remover os fumaça durante a solda ou as


operações de corte, se dinsponível.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Pressão dos pneus


Controle periodicamente a pressão de ar dos
Pneus; assegure-se que as pressões do ar recomendadas para as
diversas utilizações sejam observadas. Consulte as pressões de
enchimento indicadas nos adesivos situados na cabine.

Fixação do mesa de giro


Verifique periodicamente o engraxamento e a fixação do mesa de giro.
Em caso de anomalia, recorra a intervenção de um specialista Terex®
que indicará as operações a cumprir. OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
DO MESA DE GIRO CONSTITUEM UMA PARTE INTEGRANTE DA
ESTRUTURA DO GUINDASTE.

Fixação dos guinchos


Verifique periodicamente o engraxamento e a fixação dos guinchos.
Em caso de anomalia, recorra a intervenção de um specialista Terex®
que indicará as operações a cumprir. OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
DO GUINCHO COSTITUISCONO PARTE INTEGRANTE DA estrutura
DO GUINDASTE.

Fixação das rodas


Verifique periodicamente o engraxamento e a fixação das rodas. Em
caso de anomalia, recorra a intervenção de um specialista Terex® que
indicará as operações a cumprir. OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO
MESA DE GIRO CONSTITUEM UMA PARTE INTEGRANTE DA
ESTRUTURA DO GUINDASTE.

Dar partida na máquina após troca de um componente


hidraulico.
Após ter trocado um componente do sistema hidráulico como: bomba
hidráulica, valvula de controle direcional, cilindro, tanque hidráulico,
ligue a máquina em marcha lenta e a mantenha de 20 a 30 minutos
sem o uso de nenhuma função hidráulica. Se necessesario, fazer
procedimento de sangria ou executar a troca de elementos reparáveis.

Dispositivo de fixação do grupo de transmissão


Verifique periodicamente o aperto dos eixos cardan de transmissão.
Em caso de dúvida sobre o estado dos parafusos, substitua-os com
parafusos aconselhados pela Terex®, excluindo qualquer outro tipo de
parafuso.

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Controle das correntes de extensão (RT100)


Limpeza das correntes.

Escova as correntes para remover a sujeira das superfícies externas,


usando previamente um solvente com base de gasolina compatível
com óleos e graxas.
É proibido limpar as correntes com jatos de vapor ou água a alta
pressão ou com produtos para limpeza de ácidos ou com produtos que
poderiam provocar a fuga de hidrogênio.
É desaconselhada a utilização de solventes potentes para remoção de
graxa (por exemplo: solventes com cloro). Se porém forem utilizados,
imediatamente lubrifique intensamente com óleo. É absolutamente
proibido envernizar as correntes.

Lubrificação

Use graxa Alvania EP2.


Aplique manualmente mediante uma escova. Uma quantidade
suficiente deve ser aplicada nas juntas entre os pinos e as placas.
Aplique ao longo de toda a corrente, incluíndo os pinos de fixação e as
pontas, preferivelmente com a corrente solta.

Inspeção

Comprende uma inspeção visiva e uma ponderação do alongamento


da corrente.
Inspecione à simples vista as correntes à procura de:
- placas ausentes, peças rotas ou divididas;
- alongamento dos furos em uma das quatro placas externas
(distorsão e risco de saída de um pino);
- pino parcialmente removido de uma placa externa.
- pino rompido ou deformado (deformação grave, facilmente identifi-
cada a olho nu pois o pino não se encontra mais retilíneo);
- corrosão geral das superfícies externas;
- corrosão entre as superfícies a contato com as placas adjacentes.
- rotação livre do pino na placa externa;
- ponto de bloqueio durante o movimento do rolo de retorno.
Se um apenas destes defeitos se encontra presente em um único
ponto da corrente, providencie a sua substituição.

- alguns pontos de corrosão nas superfícies externas das correntes;


- corrente não corroída, mas seca, não lubrificada.
- desgaste visívell, mas modesta, nas superfícies das placas que
apoiam no rolo.
Nestes casos, é necessáriorestabelecer a lubrificação conforme da
corrente.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Controle dos cabos de extensão do braço

Controle o alongamento.
Recue completamente o braço.
Assegure-se que esteja em posição horizontal.
Alongue as seções 4, 5 e 6 de modo que o comprimento do braço
corresponda a aproximadamente 13 m.
Controle o comprimento das seções 4 e 5 estendidas.
Devem ser iguais.

Se o comprimento extendido da seção 5 (A) for menor de aquele da


seção 4 (A') de 15-20 m, é necessário contatar imediatamente um
técnico Terex®. O alongamento dos fios de aço do cabo é causado
pela perda de qualidade mecânica do cabo. Risco de ruptura.

Partes estruturais
Verifique cada ano a ausência de fissuras e/ou agravos nas partes
estruturais da máquina (chassis, torre, elementos do braço telescópico,
eventuais extensões).
Em caso de danos contate o nosso serviço de assistência.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 9/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Cabo de levantamento
O cabo de levantamento constitui um dos elementos principais do
guindaste e por esta razão é preciso dedicar-lhes cuidado seja durante
a montagem e utilização que durante a manutenção.
O controle deve ser efetuado segundo os critérios das normas
ISO4309.

Os cabos devem ser examinados à simples vista quotidianamente para


identificar sinais de fadiga e deformações.
Preste muita atenção nos pontos de engate dos cabos nos equipa-
mentos.
De qualquer maneira, em caso de acidente, é preciso controlar se os
cabos foram afetados, bem como controlar os fios e nos pontos de
engate e sempre que um cabo foi ajustdado após ter sido desmontado
e remontado, o cabo deverá ser examinado.

Se a máquina permanecer inativa por um certo período, o cabo deverá


ser examinado antes de reiniciar o trabalho.

Controlar particularmente:
-Os pontos de fixação nas extremidade dos cabos.
-Os componentes do cabo que passam por polias dos trechos portantes
ou de transmissão.

Critérios de substituição do cabo.


-Ruptura de fios (tipo e número).
-Ninhos de ruptura dos fios.
-Aumento no tempo do número de rupturas de fios.
-Ruptura de fios de aço.
-Ruptura do núcleo do cabo.
-Diminução da elasticidade.
. redução do diametro do cabo
. alongamento do cabo
. falta de espaço entre os fios e os cabos
. presença de uma pó fino e escuro entre os cabos
-Desgaste geral do cabo por abrasão.
-Corrosão externa e interna.
-Deformação do cabo (sob carga)
. deformação em espiral
cabo emaranhado
. extrusão de fios
. determinados fios ou cabos frouxos
. presença de nós
. estrangulamentos
. achatamentos
. espirais
. protuberâncias
. cabo trançado
-Deterioramento produzido por calor.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Ilustrações dos vários problemas que podem ocorrer no cabo

Rupturas e fios arrebentados em dois cabos consecutivos que postuam


a substituição (cabos cruzados).

Forte desgaste e ruptura numerosa de fios que postuam a substituição


imediata (cabos cruzados).

Ruptura de fios em um mesmo cabo e leve desgaste.

Ruptura de fios de uma forma transversal à polia de compensação.

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Ruptura numerosa de fios escondidos pela polia; o cabo deve ser


desmontado.

Exemplo de cabo que apresenta uma corrosão interna muito forte.

As extremidades de nossos braços estão equipadas com polias de


plástico que aumentam a duração dos cabos.

Quando os cabos de levantamento são utilizados apenas com polias


de plástico, o desgaste do cabo é interno mas não é visível
externamente.

As nossas roldanas estão equipadas com polias de ferro fundido, por


conseguinte, o cabo se desgasta também de uma forma visível
externamente pois deriva do atrito do cabo nas polias de ferro fundido.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Substituição do cabo

O cabo escolhido para equipar a máquina deve estar limpo e não deve
apresentar sinais de corrosão nem deve estar deteriorado.
Normalmente, para a substituição é preciso escolher um cabo do
mesmo tipo utilizado inicialmente. Antes de montar um cabo novo é
preciso verificar se o seu diâmetro corresponde aos canais dos
tambores e das várias polias.
O tipo de cabo montado na máquina se encontra indicado nos vários
certificados anexados à documentação.

Quando se estica um cabo a partir de um enrolador ou se desenrola de


um rolo (em um terreno limpo para evitar a sujeira presente no terreno),
tome todas as precauções para não torcê-lo ao aumentar a sua torsão;
tais recomendações são igualmente válidas quando se monta o cabo
no guindaste. Se tais precauções não foram tomadas, podem se formar
espiras, nós e o cabo pode se emaranhar.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 13/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

O enrolamento dos cabos nos tambores deve ser uniforme. É


necessário controlar que as espiras do cabo enroladas na primeira
camada do tambor estejam bem apertadas entre si para impedir o
acavalamento e o cruzamento das próximas espiras que amassam o
cabo. Observe o modo de enrolamento do cabo e o sentido de rotação
do tambor como abaixo indicado:

Cabo com torsão DIREITA (usar a mão direita)

Cabo que se enrola por cima do tambor com a ponta fixa na ponta
direita; usar cabo direito.

Após montar o cabo no guincho, preste atenção ao posicionamento do


cabo na ponta da corda.
É necessário formar o anel previamente o mais similar possível à sua
dimensão definitiva para não ter que puxar um pedaço de cabo longo para
apertá-lo.

O cabo deve sair de 70 – 80 m.

IMPORTANTE: O calço e o cabo deve recuar livremente até que o


cabo fique aderido nas pontas da corda.

Após montar o cabo, coloque um número mínimo de roldanas e prenda


uma carga (carga máxima x roldana). Desenrole completamente o cabo
utilizando seja a função de desenrolamento que de levantamento.
Quando o cabo estiver completamente desenrolado, inicie a enrolar o
cabo para esticá-lo e eliminar a tensão.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Manutenção e remoção dos cabos.

Para aumentar a duração da vida útil dos cabos, após 500 horas de
funcionamento, desmonte e estique o cabo no chão (em um terreno
limpo). Torne a enrolar o cabo no guincho.
Os cabos do guindaste devem ser controlados seriamente e
substituídos imediatamente em caso de qualquer tipo de problema.
A manutenção se realiza generalmente com engraxamento. É
necessário engraxar o cabo a intervalos regulares de acordo com a
necessidade e principalmente nas zonas de flexão.

O lubrificante deve ser compatível com as graxas utilizadas no


momento da fabricação do cabo. Convém utilizar óleos que,
contrariamente às graxas grassi, penetram na parte interna do cabo. O
engraxamento diminui as rupturas causadas pela corrosão, reduz o
desgaste, reduz o coeficiente de atrito durante a passagem do cabo
nas polias e no momento de enrolamento no tambor do guincho.

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Manual de utilização e manutenção Manutenção
Tabelas de referência para a manutenção
Pressões de calibração dos pneus

Para controlar a pressão de calibração dos pneus consulte a tabela


abaixo que se encontra também na cabine, considerando o modelo dos
pneus montados no guindaste.

26.5 R25 MICHELIN 5,5 bar 5,5 bar


29.5 R25 ADVANCE 7 bar 6 bar

As pressões indicadas referem-se a pneus frios; por este motivo os


controles do calibração e da pressão devem ser efetuados com os
pneus frios.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Torques de aperto dos parafusos

Torques a aplicar em Nm., coeficiente de atrito compreendido entre


0.125 e 0.150.
Utilize uma chave de aperto dinamométrica calibrada (precisão ±6%).

Torque de aperto dos parafusos de cabeça hexagonal em Nm.


(ssegundo UNI CNR10011)

Dimensão x Passo Classe 8.8 Classe 10.9 Classe 12.9

M10 x 1.5 51 64 76
M12 x 1.75 89 110 132
M14 x 2 142 176 211
M16 x 2 221 275 330
M18 x 2.5 304 379 453
M20 x 2.5 431 537 643
M22 x 2.5 587 731 875
M24 x 3 746 929 1112
M27 x 3 1091 1358 1626
M30 x 3.5 1534 1910 2287
M33 x 3.5 2015 2510 3005
M36 x 4 2588 3224 3859
M39 x 4 3350 4172 4994

Grau de identificação do parafuso

5 8

Rosca Torque de aperto Torque de aperto


3/8” 43 ÷ 47 Nm. 61 ÷ 66 Nm.
7/16” 68 ÷ 74 Nm. 97 ÷ 106 Nm.
1/2" 104 ÷ 114 Nm. 147 ÷ 161 Nm.
9/16” 151 ÷ 165 Nm. 212 ÷ 232 Nm.
5/8” 208 ÷ 228 Nm. 294 ÷ 322 Nm.
3/4" 368 ÷ 405 Nm. 520 ÷ 572 Nm.
7/8” 545 ÷ 598 Nm. 838 ÷ 922 Nm.
1” 818 ÷ 897 Nm. 1257 ÷ 1382 Nm.
1 1/8” 1098 ÷ 1206 Nm. 1781 ÷ 1957 Nm.
1 1/4" 1549 ÷ 1703 Nm. 2511 ÷ 2762 Nm.

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Torques de aperto dos parafusos do mesa de giro

Torques a aplicar em Nm., coeficiente de atrito compreendido entre


0.125 e 0.150.
Utilize uma chave de aperto dinamométrica calibrada (precisão ±6%).
N.B: Os valores indicados na tabela referem-se a parafusos lubrificados.

Parafusos de fixação tipo TCEI


Modelo
Guindaste M20 classe M22 classe M24 classe M27 classe
10.9 10.9 10.9 10.9
Modelo RT100 / / / / / / / / / / / / 1100

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Calibragem das válvulas de pressão máxima

Para a calibragem das válvulas de pressão máxima dos vários


elementos consulte o modelo de Guindaste no quale se sta operando.
Os valores ilustrados estão exprimidos em bar.

Calibração de
válvulas de pressão
máxima
RT100
Guincho

Fase 1 Oil Gear Co. Terex Machine No. de série 160100 3770

Fase 1 Oil Gear Co. Terex Machine No. de série 160122 3770
Terex Machine No. de série Todos
Fase 1.5 Braden Winch Co. 4500
(exceto Fase 1)
Cilindro de elevação da lança

Cilindro Crespellano Terex Machine No. de série 160100 3770

Terex Machine No. de série Todos


Cilindro Hyco 4130
exceto 160100
Cilindro de descida da lança com válvula servo-controlada 1015

Válvula de alívio bloqueio EV linha de descida da lança /

3190 3190
Cilindro recuo da lança 2°+3° 4°+5°+6°
Seção Seção
3046 3191
Cilindro de extensão da lança 2°+3° 4°+5°+6°
Seção Seção

Conjunto redutor de rotação 2610

Cilindros estabilizadores 2320

Direção 2610

Servocomandos /

Válvula 2 velocidade do guincho /

Válvula do ar-condicionado 2175

Válvula de passagem do resfriador de óleo da transmissão /

Válvula de remoção do contrapeso 2320

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Tomada de pressão
dos estabilizadores

Tomada de pressão dos guinchos, cilindro


de elevação, cilindros de extensão, rotação

Tomada de pressão
Direção

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Quantidade dos óleos

LOCAL A ATENDE A
LUBRIFICAÇÃO QUANTIDADE
LUBRIFICAR ESPECIFICAÇÃO
Classe A.P.I listada
ÓLEO MOTOR
ÓLEO DO MOTOR -15W40 18 l. C/FILTRO Deve atender a especificação
CUMMINS QSB 6.7
MIL SPEC 2104
FLUIDO DE
ARREFECIMENTO DO
ETILENOGLICOL 13,25 l. SAE J8146
MOTOR CUMMINS QSB
6.7
TANQUE DE
COMBUSTÍVEL DIESEL 300 l. SAE J-313
COMBUSTÍVEL
FLUIDO DE
FLUIDO TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO DANA 19,4 l. J20C,D
HIDRÁULICA-HTF
SPICER
ROLDANAS DO BLOCO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
DO GANCHO
RESERVATÓRIO
ÓLEO HIDRÁULICO 1000 l. KOEHRING SPEC #805
HIDRÁULICO
SISTEMA DE ÓLEO
ÓLEO HIDRÁULICO 1,382 l. KOEHRING SPEC #805
HIDRÁULICO
RESERVATÓRIO DE
FLUIDO DE FREIO 1,9 l. SAE J-1703
FLUIDO DE FREIO
BUCHAS DO CILINDRO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
DA LANÇA
SULCO DA
CONFORME A ABAIXO DE 0°C: EP-1
ENGRENAGEM DO GRAXA MULTIUSO
NECESSIDADE ACIMA DE 0°C: EP-2
MESA DE GIRO
PINHÃO DA
ENGRENAGEM DO GRAXA DE ENGRENAGEM 20 DOSES GRAU 8
MESA DE GIRO
UNIDADE REDUTORA LUBRIFICANTE DE
7,6 l. ISO VG 150-220
DE OSCILAÇÃO EMBREAGEM 4EP
LUBRIFICANTE DE ISO VG 150-220
SARILHO-PRINCIPAL 42 l.
EMBREAGEM 4EP com ADITIVOS EP
LUBRIFICANTE DE ISO VG 150-220
SARILHO-AUXILIAR 11,4 l.
ENGRENAGEM 4EP com ADITIVOS EP
PINO-PIVÔ DA LANÇA GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
ARTICULAÇÃO DO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
GANCHO
MANCAIS DO MUNHÃO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
DA DIREÇÃO
CONFORME A
PATINS DA LANÇA GRAXA MULTIUSO EP-2
NECESSIDADE
COMPLETAR ATÉ O
TRANSMISSÃO DO LUBRIFICANTE DE
NIVEL INDICADOR DO SAE EP 80W90
CUBO DO EIXO ENGRENAGEM-EP
BUJÃO
ROLDANAS DA PONTA
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
DA LANÇA
EIXO MOTOR-EIXO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
TRASEIRO
EIXO MOTOR-EIXO
GRAXA MULTIUSO PURGA EP-2
DIANTEIRO

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 21/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

LOCAL A ATENDE A
LUBRIFICAÇÃO QUANTIDADE
LUBRIFICAR ESPECIFICAÇÃO
COMPLETAR ATÉ O
LUBRIFICANTE DE
DIFERENCIAL DO EIXO NIVEL INDICADOR DO SAE EP 80W90
ENGRENAGEM-EP
BUJÃO
PINOS DO CILINDRO
GRAXA MULTIUSO NECESSÁRIA EP-2
DE DIREÇÃO
CILINDROS E PIVÔ DO
GRAXA MULTIUSO NECESSÁRIA EP-2
EIXO
ROLDANAS DA JIB GRAXA MULTIUSO NECESSÁRIA EP-2
CILINDROS-GUIA DA
GRAXA MULTIUSO NECESSÁRIA EP-2
JIB

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Diagnóstico do motor (CUMINS)

Sistema de proteção do motor

Os motores Cumins montados nos modelos RC30, RT35, RC35, RC40,


RC45, A600, RC60, RT100, TCC40, TCC45, TCC60, estão equipados
com um sistema de proteção do motor.
O sistema controla as pressões e as temperaturas críticas do motor e
registra eventuais erros diagnósticos quando ocorre uma condição de
funcionamento anômalo. Em caso de valores fora dos limites de
tolerância e se for necessário efetuar o depotenciamento do motor, o
operador será advertido por um sinalizador de ALARME situado dentro
da cabine de comando. O sinalizador de ALARME iniciará a piscar se
persistir a condição de fora de tolerância piorasse. Quando o
sinalizador vermelho de STOP estiver aceso, o operador deve desligar
o motor, no momento oportuno, para reduzir eventuais danos.

NOTA: A velocidade e a potência do motor serão diminuídas


gradualmente de acordo com a gravidade da condição.

Códigos de erro

O sistema QSB pode evidenciar e regitrar anomalias de funcionamento


e apresentá-las sob forma de códigos de erro. Tais códigos facilitarão a
procura de avarias. Os códigos de erro ficam registrados na ECM
(unidade eletrônica de controle do motor).
A leitura dos códigos é possível mediante os sinalizadores presentes
no painel de comandos da cabine.

NOTA: Não todas as anomalias relativas ao sistema QSB ou ao


motor se apresentam como códigos de erro.

Existem dois tipos de códigos de erro:


• Códigos de erro do sistema de controle eletrônico do motor
• Códigos de erro do sistema de proteção do motor

Todos os códigos de erro registrados podem estar ativos (código de


erro presente naquele momento) ou inativos (código de erro presente
em um determinato momento mas que ora não se encontra mais
presente).

Alguns, mas não todos, códigos de erro de tipo eletrônico determinarão


o aviso de um sinalizador quando presentes. Estão presentes dois
sinalizadores que podem se acender em caso de detecção de um erro.

Para controlar a presença de eventuais códigos de erro relativos ao


sistema de alimentação eletrônico do motor e ao sistema de proteção
do motor, desligue o motor e rode a chave de ignição à posição de
contato ON. Pressione o botão de DIAGNÓSTICO.

Na ausência de códigos de erro, ambos os sinalizadores de STOP e de


ALARME se acendem e permanecem acesos.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 23/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Em caso de presença de códigos de erro, ambos os sinalizadores se


acendem temporariamente e em seguida inicia a piscar um código
relativo aos erros registrados.

O código de erro piscará na sequência abaixo ilustrada:


Inicialmente piscará o sinalizador de ALARME amarelo. Ocorrerá uma
breve pausa de 1-2 segundos e em seguida o número do código de
erro registrado iniciará a piscar no sinalizador vermelho de STOP.
Ocorrerá uma pausa de 1-2 segundos entre cada número. Quando o
sinalizador vermelho terminar de piscar, se acenderá novamente o
sinalizador amarelo. O código de erro se repetirá na mesma sequência.

Os sinalizadores piscam 3 vezes para cada código de erro antes de


passar ao ao código sucessivo. Para passar ao código de erro
sucessivo, coloque temporariamente o interruptor de regulagem do
mínimo na posição (+). É possível regressar ao código de erro
precedente pressionando temporariamente o interruptor de regulagem
do mínimo à posição (-). Se for detectada a presença de um único erro,
o sistema QSB continuará a visualizar o mesmo código de erro quando
for pressionado o interruptor (+) ou (-).

Dados instantâneos dos códigos de erro

Informações suplementares sobre os códigos de erro podem ser


obtidas mediante o software de serviço INSITE. O sistema de gestão
do motor memoriza instantaneamente os valores e o estado dos
sensores de controle no momento em que se presenta uma causa de
mal funcionamento. Estes dados são de auxílio para perquisar ou
determinar as condições operativas do motor ao momento da anomalia.
O módulo ECM comunica com INSITE mediante uma conexão de
dados SAE J1939 (para o conector vide ref.”A”).

pág. 24/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Fusíveis

Modelo RT100

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 25/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Sigla Função
F1 Alimentação aquecimento na cabine
F2 Aviso
F3 Alimentação das luzes da cabine
F4 Alimentação relé da buzina
F5 Alimentação módulo eletrônico limitador de carga
F6 Alimentação botão de emergência
F7 Alimentação da transmissão
F8 Alimentação relé dos estabilizadores
F9 Alimentação comum módulo eletrônico díodos de corte do limitador
F10 Alimentação dinsp. segurança homem presente / Temporizador 15 minutos
F11 Alimentação relé dos faróis médios / Luz da extremidade do braço
F12 Alimentação do solenóide de bloqueio da suspensão
F13 Alimentação do ar condicionado
F14 Aviso
F15 Alimentação pressóstato STOP
F16 Alimentação alarme lampejante / Sinal acústico / Sirene
F17 Alimentação pressóstato A/C / Marcha-ré / solenóide ar condicionado
F18 Solenóide de subida do guincho / Solenóide rotação livre
F19 Carro / Alimentação da luz de sinalização de neblina
F20 Coluna / Alimentação dos sinalizadores localização dos interruptores
F21 Alimentação do farol rotatório
F22 Interruptores do painel lateral
F23 Alimentação do relé da luz alta
F24 Solenóide do bloqueio diferencial / Alimentação 2ª velocidade guincho /
F25 Ali t ã do
Alimentação d cilindro
i h do AUX
braço
F26 Chassis
F27 Alimentação limpador de pára-brisas da cabine / Limpador de pára-brisas do teto
F28 Alimentação luzes posição
F29 Alimentação das luzes lanterna
F30 Alimentação dos faróis de trabalho

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Sigla Função
K1 Relé estabilizadores
K2 Relé 2ª velocidade do guincho
K3 Relé 2ª marcha
K4 Relé 3a marcha
K5 não utilizado
K6 Relé da buzina
K7 não utilizado
K8 Intermitente
K9 Relé EV bloqueio do diferencial
K10 Relé não utilizado
K11 Relé marcha-ré
K12 Relé EV Marcha à frente
K13 Relé luz alta
K14 Relé dos faróis baixos
K15 Relé bloqueio da suspensão
K16 Relé farol de trabalho
K17 Relé 1ª marcha
K18 Relé ar condicionado
K19 Relé rotação livre
K20 Relé inte-bloqueio de arranque
K21 Relé de comando do braço esticado 3B-6
K22 Relé de comando do braço recuado 3B-6

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Listas e cadências para a manutenção

Lista “A” cada 8 horas

Funcionamento
- Indicador de entupimento do filtro de ar
- cabo do guincho
- níveis do reservatório hidráulico e reservatório de combustível
- nível do líquido do limpador de pára-brisas
- nível de óleo do motor
- nível do líquido refrigerante do radiador do motor
- pressão dos pneus
- expurgo dos reservatórios de ar
- dispositivo de limite de cursa roldana

Segurança
• Funcionamento do microinterruptor de limite de curso de subida da
roldana (verifique que interrompa a manobra)
• Funcionamento do limitador de carga (verifique que interrompa as
manobras de descida e extensão do braço, subida do guincho e
rotação da torre)
• Ausência de sinalizadores de alarme acesos

Lista “B” cada 40 horas

Funcionamento
- mesa de giro
- coroa dentada da mesa de giro
- braço telescópico e sistema de levantamento
- redutor rotação
- transmissão com enixo cardan
- transmissão e conversor
- eixo dianteiro e traseiro
- motor
- filtro do reservatório do óleo hidráulico
- ponte dianteira e traseira

Lista “C” cada 100 horas

Funcionamento
- filtro de ar
- freio de estacionamento e serviço
- aperto e fixação rodas
- motor / radiador
- suspensões e caixa da direção
- baterias

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “D” cada 250 horas

Funcionamento
- motor
- filtro de ar
- transmissão e conversor
- redutor e engrenagens do guincho
- freios

Segurança
• Controle a integridade dos pneus (ausência de cortes ou incisões)
• Com máquina sem carga controle a pressão dos pneus (vide
especificações na tabela seguinte).
• Cabo de fixação da roldana (controle do desgaste dos cabos
segundo ISO4309)

Lista “E” cada 500 horas

Funcionamento
- transmissão e conversor
- motor
- secador de ar
- ponte dianteira e traseira
- circuito hidráulico
- reservatórios de ar
- elementos de fixação gerais
- desgaste das polias da cabeça do braço

Segurança
• Funcionamento do sinalizador acústico
• Dispositivo de limite de curso do guincho principal
• (controle que interrompa a manobra com pelo menos 3 rotações do
cabo no tambor)
• Dispositivo de limite de curso do guincho auxiliar.
• (controle que interrompa a manobra com pelo menos 3 rotações do
cabo no tambor).
• Funcionamento do microinterruptor para o limite de curso da
roldana (verifique que interrompa a manobra).
• Fixação correta da ponta da corda na cabeça do braço
• O cabo do guincho principal deve se desenrolar corretamente.
• O cabo do guincho secondario se enrolar e desenrolar
corretamente (onde previsto)
• Extensão correto do braço telescópico
• Recuo correto do braço telescópico
• Estenda e recue as barras dos estabilizadores
• Estenda e recue os cilindros verticais dos estabilizadores
• Funcionamento do limitador de carga (verifique que interrompa as
manobras de descida e extensão do braço, subida do guincho e
rotação torre)
• Seleção automatica entre tabela de carga no setor frontal ± 3° e a
360°
• Confirmação da seleção da tabela de carga setor frontal em
traslada ção apenas com pino de bloqueio da torre inserido

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 29/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

• Dispositivo “homem presente” (microinterruptores nos manetes)


• Cabos (controle do desgaste dos cabos segundo ISO4309)
• Ganchos (controle do desgaste dos ganchos segundo UNI9473-1)
• Retenção válvulas de bloqueio sobre os cilindros dos
estabilizadores (verifique que a haste dos cilindros não recue além
de 3 m entre um período de tempo de 15 minutos com a máquina
parada)
• Retenção válvula de bloqueio no cilindro de elevação (verifique que
a haste não recue além de3 m entre um período de tempo de 15
minutos com a máquina parada)
• Retenção da válvula de bloqueio no cilindro de extensão (verifique
que a haste não recue mais de 3 m entre um período de tempo de
15 minutos com a máquina parada)
• Retenção do freio do guincho (verifique que o tambor não abra uma
rotação (no sentido de desenrolamento do cabo) superior aos 5°
entre um período de tempo de 15 minutos
• Retenção do grupo de rotação da torre (com a máquina
estabilizada apenas em um único lado, inclinada 4° lateralmente,
verifique que a torre não rode)
• Alinhamento do braço (estenda completamente o braço e controle
à simples vista que os elementos estejam alinhados entre si)
• Retenção dos cilindros de bloqueio-oscilante ponte traseira

Lista “F” cada 1000 horas

Funcionamento
- elementos de fixação gerais
- circuito hidráulico
- Direção
- circuito elétrico
- redutor de rotação
- verificação folga pinhão/mesa de giro
- reservatório de combustível
- ponte dianteira e traseira
- patins de guia dos elementos do braço
- redutor e engrenagens do guincho
- transmissão e conversor
- circuito de frenagem
- freios
- dispositivo “corta-chamas” do escapamento (opcional)

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “G” cada 2000 horas

Funcionamento
- reservatório do óleo hidráulico
- freios
- circuito de arrefecimento

Segurança
• Aperto das porcas de fixação das aros da roda (verifique que o
aperto das porcas M22x1,5 esteja compreendido entre 45÷55 Nm.)
• Impossibilidade de ligar o motor com a marcha inserida
• Funcionamento correto da direção no eixo dianteiro
• Funcionamento correto da direção modo carangueijo
• Funcionamento correto da direção modo conjugado
• Dispositivo de bloqueio da direção do eixo traseiro
• Funcionamento correto do freio de serviço
• Funcionamento correto do freio de estacionamento
• Introdução conforme do bloqueio manual das barras de extensão
dos estabilizadores
• Introdução conforme do pino de bloqueio da rotação torre
• Funcionamento correto seleção braços (onde previsto)
• Aperto dos parafusos da mesa de giro para excluir a eventualidade
de eventuais parafusos soltos
• Aperto dos parafusos de fixação do guincho na sobrestrutura
excluir a eventualidade de eventuais parafusos soltos
• Aperto dos parafusos de fixação ponte dianteira no chassis e ponte
traseira no suporte oscilante
• Controle à simples vista das integridade das soldas da estrutura,
chassis, torre e barras do braço (ausência de fissuras)
• Controle do aperto dos parafusos do grupo de rotação da
sobrestrutura

Lista “H” cada 4000 horas

Segurança
• Verificação da calibragem do limitador
Levantando massas conhecidas em um percurso determinado
controle que estes valores permaneçam entre 10% da carga (UNI
ISO 10245-2)

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 31/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Braço RT100

6
4-5

Esquema de lubrificação do braço


Pontos de
Frequência Ref. Identificação Funcionamento
engraxamento:
50 h. 1 Seção base do braço Engraxamento 2 bicos
250 h. 2 Patins Engraxamento Escova e bicos
3 Sistema elétrico Controle Cablagens
Todos os dispositivos de
4 Dispositivos de fixação Controle do aperto
1000 h. fixação
5 Patins Controle do estado Todos os patins
6 Polias Controle do estado

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “A” – 8 horas


Filtro de ar

Limpe o indicador de entupimento (1).

Cabo de levantamento

Inspeção visiva do cabo suspenso e no tambor do guincho de


levantamento (consulte ao paragrafo).

Níveis do reservatório de óleo hidráulico e do reservatório de


combustível

Os controles devem ser efetuados com a máquina estacionada em


uma superfície plana, todos os cilindros recuados, braço fechado em
posição horizontal e óleo frio.
Controle o nível do óleo hidráulico (mediante o sinalizador apropriado
posto no reservatório) e o nível de combustível cada 8 horas.
É PROIBIDO fumar durante a calibração do reservatório do
combustível, os vapores são inflamáveis.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 33/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Recipiente do líquido dos limpadores de pára-brisas

Controle o líquido dos limpadores de pára-brisas no reservatório posto


na cabine a cada oito horas.

Nível de óleo do motor

Controle o nível do óleo do motor a cada oito horas.

Para controlar o nível do óleo abra o capô posto no chassis e mediante


a vareta de nível do motor controle que o mesmo seja compreendido
entre o máximo e o mínimo.
Se necessário ateste imediatamente com óleo.
O controle do óleo do motor deve ser sempre efetuado antes de iniciar
a jornada de trabalho e sempre com o motor frio.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


motor.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Nível do líquido refrigerante do radiador do motor

Abra o alçapão posto na parte posterior do capô do motor para ter


acesso à tampa do radiador.
A mistura anticongelante é composta por uma solução que
compreende 34% de líquido refrigerante e 66% de água.

Controle o nível do refrigerante e abasteça, se necessário, com água


ou solução anticongelante até que o nível corresponda a 2 cm. da boda
da tampa de enchimento.
Utilize o tipo e a qualidade de mistura anticongelante de acordo com as
indicações do fabricante; consulte as relativas especificações para
mais detalhes.

• Durante o enchimento preste atenção a como se manuseiam óleo e


líquidos de arrefecimento.

• Os componentes e o óleo quente podem causar queimaduras. Evite


cada contato com a pele.

• Nunca acrescente líquido refrigerante frio com o motor quente.


Aguarde o arrefecimento do motor.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 35/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Pressões dos pneus

Regule a pressão dos pneus observando as indicações ilustradas no


adesivo posto na cabine ou na tabela anteriormente citada.

• As pressões indicadas na tabela posta na cabine ou anteriormente


citada referem-se a pneus frios. Os controles da calibração devem ser
efetuados com os pneus frios. NUNCA encha um pneumático quente.
• Controle as condições dos pneus apenas quando a máquina estiver
sem carga suspensa. Utilize sempre uma gaiola de calibração se a
roda não estiver montada.
• Não se posicione à frente da roda durante o calibração. Utilize um
tubo de ar para a calibração suficientemente longo com um engate
rápido.

PERIGO! Nunca opere a máquina com os pneus não suficientemente


calibrados.

Drenagem dos reservatórios de ar

Drene os reservatórios de ar eliminar os detritos e umidade.


Durante o inverno a condensação pode gelar e bloquear a válvula de
purga. No final de cada dia de trabalho drene os reservatórios de ar.
É suficiente uma única operação de purga em cada reservatório.
Os reservatórios da máquina estão situados no lado esquerdo da
máquina e um menor debaixo do carro (apenas para modelo A600).

Dispositivo de limite de cursa da roldana

Controle regularmente que o dispositivo de limite de curso funcione


regularmente.

pág. 36/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “B” –40 horas


Mesa de giro

Utilizando uma bomba para engraxamento e mediante os bicos


situados no mesa de giro, engraxe-o com uma quantidade suficiente de
graxa (quatro ou cinco bombadas bastam).

Uma vez engraxado o primeiro bico rode o mesa de giro de 90° para
distribuir uniformemente a graxa em toda a superfície interna do mesa
de giro.

ATENÇÃO: A condição máxima de segurança é obtida se esta


operação for confiada a um operador.

Coroa dentada da mesa de giro

Controle o engraxamento da dentatura do mesa de giro a cada 50


horas.

Para obter o ideal engraxamento do mesa de giro e do pinhão, efetue o


engraxamento em duas vezes diversas efetuando uma rotação
completa do mesa de giro de um lado e em seguida do outro.

ATENÇÃO: A condição máxima de segurança é obtida se esta


operação for confiada a um operador.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 37/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Braço telescópico e sistema de levantamento

• Engraxamento dos patins de estensão dos elementos.


• Engraxamento das polias da roldana e da extremidade da lança
• Engraxamento das graxetas das articulações da lança.
• Engraxamento do cilindro de levantamento da lança.
• Engraxamento do pino do indicador de ângulo.
• Controle da tensão da corrente de extensão da lança

Controle à simples vista que o cabo de levantamento esteja íntegro

Redutor de rotação

Controle mediante a vareta o nível do óleo do redutor.

Transmissão de eixo cadan

Controle a lubrificação e se necessário lubrifique novamente.


Os eixos eixos cadans contêm três bicos cada um que permitem obter
a lubrificação ideal.
Lubrifique moderatamente o junta universal situada junto ao disco do
freio de estacionamento.

pág. 38/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Transmissão – Grupo conversor e Powershift

O controle do nível do óleo da transmissão deve ser efetuado com o óleo


à temperatura de 80° e com o motor funcionando no mínimo regime.
Confira o nível dos óleos se necessário.

Faça a primeira substituição o cartucho do filtro.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


câmbio.

Motor

Faça o primeira troca do óleo do motor

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


motor.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 39/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Filtro do reservatório óleo hidráulico

Controle o manômetro de entupimento: quando a pressão alcançar 2


bar significa que é preciso substituir o cartucho do filtro.
Simultaneamente limpe e drene o reservatório hidráulico.

Eixo dianteiro e traseiro

Efetue a primeira substituição do óleo.


É aconselhável efetuar tal operação com quente.
O óleo deve ser drenado pela tampa (♦) situada na parte inferior da
caixa e pela tampa (♦) situada na parte inferior do redutor.

A cada controle verifique a eficiência da válvula (•) de dreno situata na


parte superior da caixa, lave-a com diesel e seque-a com um jato de ar.

pág. 40/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “C” – 100 horas


Limpe o filtro de ar

Se o cartucho estiver seco:


- Assopre de dentro para fora ar comprimido com uma pressão
baixa.
- Assegure-se com uma lâmpada que o cartucho não esteja perfu-
rado.

Se o cartucho estiver impregnado substitua-o.


O cartucho deve ser substituído após seis operações de limpeza e de
qualquer forma uma vez por ano.
Substitua sempre os cartuchos defeituosos ou em caso de dúvida a
respeito da integridade.

Freio de estacionamento e freio de serviço

Recorra a um técnico especializado para que controle as juntas de


retenção do freio de estacionamento e do freio de serviço.

Aperto das rodas

Verifique o aperto das rodas regularmente a cada 100 horas.


Torques de aperto:
- Eixo dianteiro 65 daNm.
- Eixo posterior 65 daNm..

Controle do motor e do radiador

Limpe com ar comprimido colméia de arrefecimento do radiador.

Verifique o estado e a tensão de todas as correias do motor; se


necessário substitua-as.

Verifique a integridade dos suportes do motor e se necessário


substitua-os.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 41/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Lubrificação dos cilindros da direção e dos e dos cilindros de


bloqueio das suspensões

Lubrifique os cilindros da direção, os cilindros de bloqueio das


suspensões e os pinos de fixação dos cilindros da direção da ponte
dianteira e traseira mediante os pontos de engraxamento indicados (♦).

♦ ♦


♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦

Baterias

- As baterias durante a utilização normal não devem ser preenchidas


Todavia em alguns casos, número de horas de trabalho elevado,
temperatura de trabalho elevada, o usuário pode preenche-las
com água destilada. Nunca acrescente ácido sulfúrico.
- Se for necessário acrescentar água com frequência, mande
controlar o circuito elétrico do veículo.
- Um controle do circuito elétrico também é necessário se a bateria
tende a descarregar-se.
- As baterias que não requerem manutenção tem elevada
capacidade de manter a carga (baixo teor de descarga); por este
motivo se a bateria, nova ou usada, permanecer inativa por um
longo período, basta efetuar uma carga a cada 4-5 meses. Quando
a bateria superar dois anos de utilização, convém submetê-la a um
controle periódico.

Manutenção geral da bateria

Mantenha limpa a parte superior da bateria para evitar o perigo de


curto-ou corrosão. Retire os terminais da bateria e comprove a
ausência de vestígios de corrosão. Em caso de corrosão, elimine as
crostas e uma sutil película de metal. Espalhe vaselina ou um outro
produto adequado. Aperte moderadamente os terminais. Quando se
usa a chave, preste atenção a não tocar o corpo da bateria ou outros
terminais. Não permita a presença de chamas livres junto às baterias.

pág. 42/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “D” –250 horas


Motor

Efetue troca do óleo motor.


Consulte as especificações do fabricante para informações pormenori-
zadas.
Substitua o cartucho do filtro do óleo do motor.
Substitua os dois cartuchos do filtro do combustível.

Controle as condições e a tensão de todas as correias do motor e


eventualmente substitua-as.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


motor.

Filtro de ar

Limpe a parte superior e o coletor de pó.


Controle o indicador de entupimento.
Substitua o cartucho do filtro de ar.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 43/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Transmissão – Grupo conversor e Powershift

Controle o nível do óleo na vareta graduada do câmbio.


O controle do nível do óleo motor deve ser efetuado com o óleo à
temperatura de 80° e com o motor funcionando no regime mínimo de
rotações.
Troque o cartucho do filtro do óleo.
Retire o cartucho do filtro do óleo, limpe a base do suporte do filtro,
lubrifique o anel de retenção antes de montar o cartucho novo.
Aperte o novo cartucho do filtro manualmente.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante.

Redutor e engrenagens do guincho

Controle o nível do óleo e das engrenagens internas do guincho. Efetue


a primeira troca do óleo e em seguida com uma frequência de 1000
horas ou pelo menos uma vez por ano.
Efetue o controle com a mesma periodicidade seja no guincho principal
que no eventual guincho auxiliar.

Freios

Troque o líquido dos freios (no modelo se previsto) e substitua os


cartuchos do filtro.

pág. 44/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Braço (RT100)

Engraxamento: vide tabela lubrificação

Utilizando uma bomba para engraxamento, engraxe os patins


superiores traseiros das seções T2, T3, T4, T5 e T6.
Quatro bicos por seção. Dois bicos por patino.
É necessário ter acesso a um de cada quatro furos presentes nos lados
das seções T1, T2, T3, T4, e T5
Não aplique a mesma quantidade de graxa nos dois bicos. No bico à
esquerda deve ser aplicada uma grande quantidade de graxa e no bico
direito uma quantidade muito inferior (uma ou duas bombeadas).

Engraxe os patins da lança com uma escova.


Método:
- Máquina, parte externa
- Máquina apoiada nos estabilizadores, completamente estendidos.
- Braço bloqueado e inclinado a 2°.
- Para esta operação são necessárias duas pessoas.

ENGRAXAMENTO T2 e T3

T5 e T6 desbloquadas (permanecem porém em T4).


Alongue T2/T3 a 61% (+/- 2%). Braço 21,80 m.
Engraxe os patins T2 mediante o primeiro furo em cada lado de T1.

Alongue T2/T3 a 90% (+/-2%). Braço 26,40 m.


Engraxe os patins T2 e T3 mediante o segundo furo em cada lado de
T1 e T2.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 45/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

ENGRAXAMENTO T4

Ritirare T2/T3 ao 54% (+/-2%).


Engraxe os patins T4 mediante os furos em cada lado de T3.

ENGRAXAMENTO T5 e T6

Alongue T4, T5, T6 a 62% {+/-2%)


Engraxe os patins T4, T5, e T6 mediante o segundo furo em cada lado
de T3 e os primeiros furos nos lados de T4 e T5.

Alongue T4, T5, T6 ao 90% (+/-2%)


Engraxe os patins T4, T5, e T6 mediante os primeiros furos de T3, T4,
e T5.

Alongue T2 a 100%.
Engraxe os patins do elemento braço com uma escova. Utilize uma
escada dupla ou dobrável. NÃO caminhe ou permaneça no braço.

pág. 46/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Alongue apenas T3 a 100%.


Engraxe os patins do elemento braço com uma escova. Utilize uma
escada dupla ou dobrável.
NÃO caminhe ou permaneça no braço.

Alongue T4, T5, e apenas T3 a 100%.


Engraxe os patins do elemento braço com uma escova. Utilize uma
escada dupla ou dobrável.
NÃO caminhe ou permaneça no braço.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 47/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Lista “E” – 500 horas


Transmissão – Grupo do conversor e powershift

Controle o nível do óleo na vareta graduada do câmbio.


O controle do nível do óleo motor deve ser efetuado com o óleo à
temperatura de 80° e com o motor funcionando no regime mínimo de
rotações.
Troque o óleo e o cartucho do filtro.
Troque o cartucho do filtro a cada troca do óleo.

Recorra a cada medida necessária a preservar o meio ambiente.


Assegure-se que todos os óleos e os líquidos utilizados sejam recupe-
rados e reciclados corretamente, não deixe tais produtos ou recipientes
sem etiquetá-los corretamente em um local adequado ou ao ar livre.
Não deixe quaisquer vestígios de líquidos no solo ou no pavimento.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


câmbio.

Motor

Controle as condições do alternador e do motor de arranque, regule as


folgas das válvulas e verificare os injetores.

De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do


motor.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Secador ar comprimido

Substitua o cartucho do secador montado debaixo da tampa metálica.

Antes de substituir o cartucho convém desligar as baterias.

Eixo dianteiro e traseiro

Controle as condições dos freios.


Lubrifique todas as conexões.
Limpe e lubrifique os cubos das rodas.
Controle o nível do óleo dos redutores e da caixa dos pontes.

Engraxe moderatamente todos as articulações da direção (pinos,


juntas, articulações).

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 49/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Circuito hidráulico

Substitua o filtro do circuito hidráulico.


Lubrifique o plano da junta de retenção do filtro prima da substituição.

Comprove a ausência de vazamentos no circuito hidráulico, em caso


de vazamentos substitua os componentes danificados.

Reservatórios de ar

Limpe os drenos automáticos dos reservatórios de ar.

Controle de todos os elementos de fixação

Verifique a fixação de:


- parafusos e porcas contrappeso
- parafusos e porcas guincho
- parafusos e porcas do mesa de giro
- parafusos e porcas do redutor de rotação
- parafusos e porcas das pontes
- parafusos e porcas motor / câmbio e conversor

Para obter informações a respeito dos torques de aperto dos diverse


parafusos consulte a tabela precedentemente riportata.

Caixa da direção

Controle o aperto dos parafusos da direção e de todos os componentes


(direção, barra da direção, caixa da direção, alavancas e bielas).
Comprove a ausência de vazamentos hidráulicas no circuito da direção
assistida.

Lança telescópica e sistema de levantamento (RT35)

• Controle da integridade do tirante o cabos de extensão da lança

pág. 50/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Lista “F” – 1000 horas


Controle de todos os elementos de fixação

Verifique a fixação de:


- parafusos e porcas do contrappeso
- parafusos e porcas do guincho
- parafusos e porcas do mesa de giro
- parafusos e porcas do redutor rotação
- parafusos e porcas das pontes
- parafusos e porcas motor / câmbio e conversor

Circuito hidráulico

Comprove a ausência de vazamentos no circuito hidráulico, em caso


de vazamentos substitua os componentes danificados.

Direção

Controle o aperto dos parafusos da direção e de todos os componentes


(direção, barra da direção, caixa da direção, alavancas e bielas).
Comprove a ausência de vazamentos hidráulicas no circuito da direção
assistida.

Circuito elétrico

Controle as condições dos cablagens elétricas e os relativos elementos


de fixação.

Redutor de rotação

Troque o óleo do redutor a cada 1000 horas.

Verificação da folga pinhão - mesa de giro

Verifique a folga entre pinhão e o mesa de giro operando no flange de


fixação do redutor (Fig. 1).

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 51/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Fig.

A folga entre pinhão e mesa de giro (Jn), a medir da forma ilustrada na


fig. 2, deve ser medida junto aos 3 dentes marcados de verde na
dentatura do mesa de giro e deve estar compreendida entre 0,3 e 0,35
m.

Fig.

Reservatório de combustível

Retire a eventual água ou condensação do reservatório do combustível


mediante a tampa situata debaixo do reservatório.

Eixo dianteiro e traseiro

Troque o óleo da transmissão e da caixa das engrenagens.


É aconselhável efetuar esta operação com o óleo quente.
O óleo deve ser drenado pela tampa (♦) situada na parte inferior da
caixa e pela tampa (♦) situada na parte inferior do redutor.


pág. 52/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a
Manutenção Manual de utilização e manutenção

A cada controle verifique a eficiência da válvula (•) de drenagem situata


na parte superior da caixa, lave-a com diesel e seque-a com um jato de
ar.

Patins de guia dos componentes da lança

Verifique o estado dos patins de guia dos elementos estendidos da lança.


Controle o aperto dos parafusos de fixação dos patins e dos suportes.
Verifique o estado das polias do braço.

Redutor e engrenagens do guincho

Troca do óleo do redutor do guincho e das engrenagens internas.


Troque o óleo a cada 1000 horas ou pelo menos uma vez por ano.

Troque o óleo com a mesma periodicidade seja no guincho principal


que no eventual guincho auxiliar.

Transmissão – Grupo conversor e Powershift

Troque o óleo e o cartucho do filtro.


Troque o cartucho do filtro a cada troca do óleo.

Recorra a cada medida necessária a preservar o meio ambiente.


Assegure-se que todos os óleos e os líquidos utilizados sejam
recuperados e reciclados corretamente, não deixe tais produtos ou
recipientes sem etiquetá-los corretamente em um local adequado ou ao
ar livre.
Não deixe quaisquer vestígios de líquidos no solo ou no pavimento.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 53/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção
De qualquer forma consulte as expecificações técnicas do fabricante do
câmbio.

Circuito de frenagem

Controle os elementos de fixação do cilindro do freio.


Controle os tubos flexíveis do circuito de frenagem e eventualmente
substitua-os.

Freios

Troque o líquido dos freios (no modelo se previsto) e substitua os


cartuchos do filtro.

Dispositivo “corta-chamas” do escapamento (opcional)

O guindaste pode ser equipado com um dispositivo “Corta-Chamas”


opcional.
1. O dispositivo foi testado e aprovado pelo Serviço Florestal dos EUA
(U.S Forest Service), atendendo às especificações USFS 5100-c.
2. Diminuição do risco de incêndio das chamas em 95% ou mais.
3. Força centrífuga separa os sólidos dos gases de escapamento.
(veja o procedimento de Limpeza)
4. Diminuição de ruído do escapamento de 3 a 6 dBA.

1 Silenciador
2 Para-centelhas
3 Dreno

pág. 54/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

INSTRUÇÕES PARA A LIMPEZA DO PARA-CENTELHAS

Para remover a fuligem de carbono no para-centelhas que se acumula


com o tempo, observe o seguinte procedimento.
Não insira sondas ou objetos pontiagudos e também não agite para
não danificar a construção interna.

ADVERTÊNCIA:
Sistema de escapamento

DEIXE QUE O SISTEMA DE ESCAPAMENTO ESFRIE


COMPLETAMENTE ANTES DE TOCAR QUALQUER PEÇA.

1. Tome as devidas precauções para coletar e descartar


adequadamente os resíduos provenientes do Corta-Chamas EM
UM LOCAL SEGURO.
2. MANTENHA A CABEÇA E O ROSTO AFASTADOS DO DRENO!
3. Remova o bujão de drenagem (bujão do tubo) do Corta-Chamas
(silenciador). Algumas partículas podem começar a sair nesse
momento. A fuligem misturada à condensação ou a outros líquidos
oleosos também podem começar a escoar.
4. Sem causar nenhuma deformação (ou danificar o Corta-Chamas)
dê batidinhas no Corta-Chamas próximo ao bujão de drenagem.
Será o bastante para iniciar a drenagem dos resíduos retidos.
5. Substitua o bujão de drenagem.
6. Descarte as partículas acumuladas.
7. Se houver alguma fissura no metal ou na solda, troque o Corta-
Chamas.

MODELO PERÍODO DE LIMPEZA

RT100 1000 HORAS

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 55/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção
Lista “G” – 2000 horas
Reservatório do óleo hidráulico

Substitua todo o óleo presente no reservatório.


Troque o filtro do óleo.

Expurgo

A substituição do óleo deve ser efetuada após 2000 horas ou pelo


menos uma vez por ano.
A substituição do óleo do circuito hidráulico consiste em esvaziar
sistematicamente o reservatório do óleo, as bombas, os cilindros, os
radiadores de arrefecimento.

Recorra a cada medida necessária a preservar o meio ambiente.


Assegure-se que todos os óleos e os líquidos utilizados sejam
recuperados e reciclados corretamente, não deixe tais produtos ou
recipientes sem etiquetá-los corretamente em um local adequado ou ao
ar livre.
Não deixe quaisquer vestígios de líquidos no solo ou no pavimento.

Freios

Troque o líquido dos freios (no modelo se previsto) e substituir os


cartuchos do filtro.

A cada 2000 horas ou uma vez por ano substitua os tubos flexíveis do
circuito de frenagem.

pág. 56/66 Capítulo VI – ed. 04-2011a


Manutenção Manual de utilização e manutenção

Circuito de arrefecimento

Substitua o líquido refrigerante do radiador a cada 2000 horas ou pelo


menos uma vez por ano.
B
A

Para drenar o circuito:

- Assegure-se que o motor não esteja quente e que o líquido


refrigerante se encontre à temperatura ambiente.
- Retire a tampa de enchimento (A), desaperte a tampa situada na
parte inferior do radiador (C) e drene o líquido refrigerante.
- Torne a apertar a tampa.

Para abastecer o circuito:

- Retire o tubo de ventilação do motor (B).


- Coloque o líquido refrigerante (1/3 antigelo – 2/3 água) mediante a
tampa de enchimento (A) até que o nível se encontre a 2 cm. Da
garganta da tampa. Utilize o tipo e a qualidade de mistura
anticongelante ilustradas pelo fabricante; consulte as relativas
especificações para ulteriores detalhes.
- Torne a montar o tubo de ventilação do motor e aperte a tampa de
enchimento.
- Ligue o motor e deixe-o a funcionar no regime mínimo por alguns
minutos controlando o indicador da temperatura posto no painel de
comandos na cabine para previnir o excesso de temperatura.
- Desligue o motor, aguarde alguns minutos para arrefecer o motor,
desaperte a tampa, verifique o nível do líquido e eventualmente
abasteça-o.
- Torne a apertar a tampa de enchimento e repita as duas últimas
operações até que o nível do líquido refrigerante se estabilize.

Recorra a cada medida necessária a preservar o meio ambiente.


Assegure-se que todos os óleos e os líquidos utilizados sejam
recuperados e reciclados corretamente, não deixe tais produtos ou
recipientes sem etiquetá-los corretamente em um local adequado ou ao
ar livre.
Não deixe quaisquer vestígios de líquidos no solo ou no pavimento.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 57/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Especificações do Pacote para Tempo Frio


Os guindastes padrão da série Terex Rough Terrain podem operar em temperaturas baixas de até -25C (-
12F). O guindaste padrão inclui um aquecedor de motor, ou partida auxiliar (ou coletor de ar de admissão) e
aquecedor de propano na cabine.

Os Guindastes Terex foram projetados para operar em condições de clima frio a temperaturas baixas de até
-40C (-40F). Para operar nessas condições extremas, é preciso observar a partida adequada e os
procedimentos operacionais recomendados.

Além disso, o Pacote de Clima Frio deve ser instalado como na lista do quadro abaixo:

ATENÇÃO
Os fluidos e lubrificantes devem ser compatíveis com a temperatura esperada no ambiente.
Consulte o quadro de fluidos recomendados para as temperaturas esperadas. Os fluidos usados
nos sistemas hidráulicos e de transmissão devem ser drenados para permitir o máximo volume de
troca de novos fluidos. Os outros fluidos/lubrificantes podem ser trocados pela drenagem de fluidos
antigos/reabastecimento com fluidos recomendados ou pela recomendação de graxas
recomendadas. O uso de fluidos inadequados para as condições ambientais podem danificar o
equipamento.

COMPONENTES DO PACOTE PARA TEMPO FRIO

Descrição NO. ESPECIF. No. de peça Terex


Principal e Auxiliar Guincho
Mobil Gear SHC 150 ou Shell OMALA HD 150 T117493
Acionamento do giro

Óleo hidráulico - consulte a folha Petro-Canada Hydrex Extreme ou Shell Tellus


T117487
de dados Arctic 32

Consulte o Manual de
Óleo do motor 0W-30 Global DHD-1
Motor Cummins
Óleo de engrenagem - Eixos
75W90 Full Synthetic 12013-42
dianteiro e traseiro

Fluido de transmissão Mobil Delvac Synthetic ATF ou equivalente 12013-41

Fluido de arrefecimento -
Northland Pre-mix ou equivalente 12013-40
Etilenoglicol 60% em volume

Graxa Mobilith SHC 220 ou equivalente T117494

120 V 720 0429


Capa aquecedora de bateria
240 V T114004
Consulte o Manual de
Aquecedor do cárter do motor
Peças
Aquecedor do fluido de Consulte o Manual de
arrefecimento do bloco do motor Peças
Pré-aquecedor de combustível T117495
Aquecedor do tanque hidráulico 120 V ou 240 V A38556

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

NOTA: O cliente tem a responsabilidade de usar a mistura e o tipo de combustível Diesel correto para o
ambiente. Se essa recomendação não for observada, o filtro de combustível poderá entupir devido à
formação de gelo e cera. Consulte o Boletim de Serviço da Cummins 3379001 21 Combustíveis de Motores
Cummins.

Aditivos de combustível Cummins

Aditivo/Peça # 0,47 l 0,95 l 18,9 l 208,2 l Volume


Filtration™ Winter Conditioner Base CC2591 CC2592 CC2593 CC2594 CC2590
Winter Conditioner Concentrate CC2552 CC2553 CC2554
*Turbocharger Diesel All Season Fuel CC2588
*pode ser usado para melhorar o ponto de fluidez e o ponto de obstrução de frio a frio de combustíveis diesel
além de evitar a formação de gelo em combustíveis úmidos durante o armazenamento em condições frias.
Embora existam outros aditivos que podem oferecer alguns benefícios para o desempenho no inverno, o
Cummins Filtration™ Winter Conditioner e o Turbo Diesel All Season Fuel Additive são os únicos aditivos de
combustível diesel aprovados pela Cummins Inc. para melhorar o desempenho no inverno.

Óleo de motor Cummins

NOTA: Para saber mais sobre os óleos de motor Cummins, consulte o Manual do Motor Cummins ou o
revendedor.

ATENÇÃO
A designação SAE 10W-30 de um produto refere-se apenas à viscosidade.

Essa designação em si não significa que o produto atende aos requisitos da Cummins Inc. Apenas os óleos
10W-30 com credenciais de desempenho de diesel listados na tabela a seguir podem ser usados em
motores Cummins® em caso de se observar a temperatura ambiente baixa indicada. Apenas os óleos 10W-
30 que atendem ao CES-20078 (API CI-4) e ao CES-20081 (API CJ-4) podem ser usados na faixa de
temperatura ambiente similar aos óleos 15W-40.

Graus recomendados para a viscosidade de óleo SAE em relação às Temperaturas ambiente

1 - Todas as estações 3 - Condições árticas


2- Condições de inverno

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 59/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Óleos sintéticos

O uso de óleos sintéticos (aqueles fabricados com estoque base API Grupo 3 ou Grupo 4) é permitido,
desde que sujeitos aos mesmos limites de desempenho e viscosidade dos óleos de motor a base de
petróleo (mineral). É preciso aplicar os mesmos intervalos de troca dos óleos de motor a base de petróleo
(mineral) aos óleos sintéticos.

Eixos

ATENÇÃO
No caso de partida de veículos com temperatura ambiente abaixo de -15°C (+5°F), é preciso seguir as
recomendações de aquecimento do veículo ou podem ocorrer danos à transmissão, aos eixos ou
componentes do eixo de transmissão.

O Guindaste Terex com Pacote para Tempo Frio vem equipado com óleo de engrenagem sintético 75W/90
total. (Veja o quadro abaixo).

Especif. Especif. Especif. Temperatura


Tipo de óleo de engrenagem GRAU SAE
A.P.I. Meritor Military/SAE externa
85W/140 0-76-A > -12°C (+10°F)
80W/140 0-76-B > -26°C (-15°F)

Lubrificantes 80W/90 0-76-D MIL-PRF- > -26°C (-15°F)


Petróleo com
de troca não GL-5 75W/90 0-76-E 2105 E e > -40°C (-40°F)
Aditivos EP
estendida SAE J2360
> -40°C (-40°F)
75W 0-76-J
a +2°C (+35°F)
75W/140 0-76-L > -40°C (-40°F)
Petróleo com
Aditivos de 80W/90 --- > -26°C (-15°F)
troca estendida
Lubrificantes Semissintéticos 80W/90 --- MIL-PRF- > -26°C (-15°F)
de troca GL-5 2105 E e
Totalmente
estendida 75W/140 0-76-M SAE J2360 > -40°C (-40°F)
sintético
Totalmente
75W/90 0-76-N > -40°C (-40°F)
sintético

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

RCL Display
O display RCL, contendo um aquecedor embutido para o circuito eletrônico e opera em temperaturas de até
-40°C, é um equipamento padrão. É recomendável que o operador aqueça a cabine antes de ligar (on) o
display VGA.

Autoteste na inicialização

Imediatamente após a inicialização elétrica, o sistema executa um autoteste de três segundos. Neste
intervalo, ligam-se todos os segmentos do display numérico e os segmentos do gráfico de barras, o alarme
sonoro toca e as luzes piloto de alerta se acendem. O display inicial mostra o modelo da máquina e o
número do quadro de classificação.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 61/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção

Recomendações do pacote para tempo frio


Para a operação e a manutenção do seu guindaste em tempo frio, as informações variam de 0°C (32°F) a -
40°C (-40°F). Para operar o guindaste em temperaturas acima de 0°C (32°F), consulte os Manuais Terex de
Operação do Guindaste e da Fábrica.

Você deverá ler e compreender as informações contidas no parágrafo de Especificações do Pacote para
Tempo Frio sobre os requisitos do pacote para operar em temperaturas baixas de até -40°C (-40°F). Se o
seu guindaste não está equipado com esse pacote, use as informações neste documento como orientação
para configurar, operar e manter o guindaste adequadamente nessas condições de temperaturas baixas. O
uso dos fluidos recomendados e a instalação dos aquecedores específicos podem ser solicitados ao
Departamento de Peças Terex.

Instale o lubrificante correto em cada área do guindaste, motor, tanque hidráulico, combustível, eixos,
rolamentos, buchas, guinchos, acionamentos de giro e fluido de direção.

Todas as baterias devem estar totalmente carregadas e a capa elétrica ligada à fonte de alimentação
correta.

Abasteça o tanque de combustível ao final de cada turno.

Verifique o filtro e a admissão de ar diariamente. Limpe a neve da admissão de ar.

Ao dirigir a máquina, a caixa da direção hidráulica pode reagir lentamente aos movimentos do volante por
causa das baixas temperaturas, mesmo com os óleos de viscosidade mais baixa.

Dê a partida e funcione o motor até que ele atinja a temperatura operacional.


O aquecimento até a temperatura operacional correta ajuda a evitar a adesão das válvulas de admissão e
válvulas de exaustão.

O sistema de arrefecimento e o sistema de lubrificação do motor não perdem calor imediatamente após o
desligamento. A transmissão e o sistema hidráulico perdem calor mais rapidamente por causa das áreas
expostas. Caixas de engrenagem esfriam mais rápido, pois não operam a temperaturas tão quentes quanto
os outros componentes. Portanto, o motor pode ser religado após o desligamento por algumas horas, mas
os outros sistemas necessitam de acionamento (ciclo) na partida.

Recomendações de fluidos

Antes de tentar ligar o motor, verifique se o óleo do motor, o óleo na transmissão e o óleo do sistema
hidráulico estão fluidos o bastante para escoar. Retire a vareta de nível para verificar o óleo. Se o óleo
pingar da vareta, então ele está fluido o bastante para a partida do motor. Não use óleo diluído com
querosene. O querosene se evapora no motor, e o óleo ficará mais espesso. O querosene causa o
inchamento e o amolecimento das vedações de silicone.

Se a viscosidade do óleo for alterada para condições mais frias, troque o elemento do filtro também. Se o
filtro não for trocado, o elemento filtrante e a capa do filtro podem virar uma massa sólida.
Drene todos as linhas e os cilindros hidráulicos. Após a troca de óleo conforme as recomendações do
parágrafo de Especificações do Pacote para Tempo Frio opere o equipamento para circular o óleo mais fino.

O número de lubrificantes aceitáveis é limitado em condições árticas, e a variação desses lubrificantes deve
ser aprovada pelo Departamento de Serviços Terex.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Recomendações para a partida

Verifique o filtro de ar diariamente antes da partida da máquina. Se você operar a máquina em condições de
muita neve, fixe um saco de aniagem folgado ao pré-filtro. Mantenha o saco de aniagem afastado das peças
aquecidas.

Para ajudar no aquecimento, bloqueie o radiador. O bloqueio do radiador restringirá o ar do ventilador.

Antes de entrar na cabine do operador, inspecione as condições das seguintes peças: Mangueiras
hidráulicas, pneus e correia de transmissão do ventilador. Verifique se há cortes, fissuras e conexões
pontos desgastados. Funcionando o motor em baixa rotação manterá o compartimento do motor aquecido.
O compartimento da transmissão também permanecerá aquecido. No entanto, o funcionamento do motor
não manterá o sistema hidráulico aquecido.

A capa externa das mangueiras hidráulicas pode fissurar quando dobram em temperaturas baixas.
Isso não significa que as mangueiras falharam. As mangueiras ainda podem conduzir o óleo sob pressão.

A operação normal da máquina condicionará as mangueiras se os fluidos árticos foram instalados no seu
guindaste. No entanto, os fluidos árticos devem ser colocados no sistema antes do início do tempo frio.

Verifique a máquina para ter certeza de que a voltagem da capa aquecedora da bateria, do aquecedor do
arrefecimento do motor e do aquecedor do bloco do motor é compatível com a fonte de alimentação. (Veja a
lista no parágrafo de Especificações do Pacote para Tempo Frio).

Para evitar danos à válvula, sempre funcione o motor até que a temperatura do fluido de arrefecimento seja
de pelo menos 82°C (180°F).

Após o aquecimento do motor, comece a aquecer os outros sistemas. Comece pelo sistema hidráulico.
Funcione o motor a menos de 1/3 da aceleração e mova devagar o joystick de controle do guincho da lança
para levantar o acessório na sequência de elevação, descida, extensão e retração da lança. Estenda o
curso dos cilindros durante cada ciclo. Execute essa operação para todos os circuitos hidráulicos, como
guincho elevar/descer, giro direita/esquerda, estabilizadores elevar/baixar cilindros hidráulicos, barras
extensão/retração.

Acione a transmissão e o sistema de tração. Engate o freio de estacionamento ou aplique o freio.


Funcione o motor um pouco acima da BAIXA ROTAÇÃO. Alterne a mudança da transmissão de avanço
para ré. Repita várias vezes - 1ª marcha à frente baixa para 1ª marcha à ré baixa para 1ª marcha à frente
baixa.

Solte o freio. Mova o guindaste para frente e para trás alguns metros. Continue esse procedimento por
vários minutos.

Opere o guindaste apenas com cargas leves até que os sistemas alcancem as temperaturas operacionais
normais.

Bloqueie o radiador para diminuir o tempo de aquecimento do motor e da área do compartimento. Se as


temperaturas estiverem extremamente baixas, coloque uma lona sobre o compartimento do motor e um
aquecedor de ambiente. Isso ajudará na partida do motor. O uso da lona sobre os componentes hidráulicos
melhora o aquecimento inicial dos componentes.

Recomendações para estacionar

Sempre estacione o guindaste em local adequado. Estacione a máquina em pranchas de madeira. As


pranchas evitarão que os pneus se congelem no chão.

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Manual de utilização e manutenção Manutenção

Recomendações para as baterias

A temperatura das baterias afeta a capacidade de partida. Quando a bateria está muito fria, a bateria não
dá partida no motor, mesmo com o motor aquecido. As baterias podem ser guardadas em um ambiente
aquecido ou se recomenda o uso de uma Capa Aquecedora de Bateria.
Aquecer a bateria usando a “Capa de Bateria”, especificada no parágrafo de Especificações do Pacote para
Tempo Frio, mantém a capacidade de partida.

NOTA: A voltagem da capa aquecedora da bateria deve ser compatível com a voltagem da fonte de
alimentação.

Sempre que o motor estiver sendo operado em tempo frio, use o carregador de bateria para mantê-las
carregadas. A carga completa evita o congelamento das baterias.

As baterias devem ser carregadas no peso específico correto de 1,25 ou mais.

Recomendações para a inflação dos pneus

Os pneus devem estar inflados nas pressões corretas para temperaturas frias. Se as pressões estiverem
abaixo dos valores recomendados, isso poderá encurtar a vida útil dos pneus. Um pneu calibrado na
pressão correta em temperaturas de 18°C a 21° C (64°F a 70°F) na área da oficina terão uma pressão mais
baixa em condições muito frias.

A Terex recomenda o uso de gás nitrogênio seco para inflar os pneus em condições frias. Quando se usa o
gás nitrogênio (N2), não haverá um acúmulo de cristais de gelo em volta da haste da válvula, que poderia
manter a válvula aberta.

A inflação dos pneus deve ser executada em uma área aquecida da oficina. O talão do pneu se assenta
melhor quando aquecido. A pressão inicial deve ser 15% a 20% maior do que a pressão operacional a fim
de assentar o talão sobre o aro da roda. Esvazie os pneus até a pressão operacional antes de operar o
guindaste. A superfície de contato dos pneus se achata no tempo frio quando a máquina está estacionada.
Para que o pneu volte à forma normal, mova a máquina devagar.

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Manutenção Manual de utilização e manutenção

Ajustes de inflação para compensar as condições de temperatura externa mais baixa

Inflação Diferença entre a temperatura externa e da oficina (°F)


desejada
no frio 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Pressão (psi)
30 33 34 35 36 37 38 39 41 42
35 38 39 40 41 43 44 45 47 48
40 43 45 46 47 48 50 51 53 55
45 49 50 51 53 54 56 57 59 61
50 54 55 57 58 60 62 63 65 67
55 59 61 62 64 66 68 69 71 73
60 65 66 68 70 72 73 75 78 80
65 70 72 73 75 77 79 82 84 86
70 75 77 79 81 83 85 88 90 92
75 80 82 84 87 89 91 94 96 99
80 86 88 90 92 95 97 100 102 105
85 91 93 96 98 100 103 106 108 111
90 96 99 101 104 106 109 112 115 116
95 102 104 107 109 112 115 118 121 124
100 107 109 112 115 118 121 124 127 130
105 112 115 118 120 123 127 130 133 137
110 118 120 123 126 129 132 136 139 143

Outros problemas de operação em tempo frio

Entre o contato com um Representante de Serviços da Terex ou Representante de Serviços de Motor


Cummins se
tiver alguma dúvida em relação à operação ou manutenção em condições ambientais extremas do seu
guindaste.

Capítulo VI – ed. 04-2011a pág. 65/66


Manual de utilização e manutenção Manutenção
Modelo………………………Empresa:……………………………………….

N.º de série…………………………………………………………………..…

Responsável manutenção:…....................................................................

Lista de referência: “…….…” Horas de trabalho: …………………..

Pontos de manutenção:

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………...……………………

 ………………………………………………………...……………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………...……

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

 ………………………………………………………………………………

Data: ….… / …... / ………. Assinatura: ……………..………….

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