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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

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Vanila Faber Palmeira


Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

1. Mulher chega na emergência reclamando de dor de garganta, iniciada há 2 dias. Ao


exame físico percebe-se mucosa hiperemiada, sem presença de pus, e linfonodos
aumentados e doloridos. A paciente relata febre aferida de 38 C e que tomou um
antitérmico em casa. No momento está afebril. A infecção de garganta da paciente é,
provavelmente, de qual etiologia? E o que o médico deve fazer?

A) Bacteriana, o médico deve prescrever antibiótico e anti-inflamatório, e pedir que


volte caso não melhore

B) Viral, o médico deve prescrever apenas anti-inflamatório, e orientar que a paciente


faça gargarejo

C) Ainda é cedo para saber, uma vez que não tem pus, o médico deve prescrever anti-
inflamatório e pedir que volte caso não melhore

D) Ainda é cedo para saber, então, o médico deve prescrever antibiótico e anti-
inflamatório, e pedir que volte caso piore
Vanila Faber Palmeira
Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

2. Paciente internado, após uma cirurgia, apresenta febre alta. O médico pensando
em uma possível complicação pede um leucograma, que apresentou uma leucocitose,
com neutrofilia (aumento) e, com desvio a esquerda. Baseado nesse resultado pode-se
dizer que:

A) O paciente está fazendo uma infecção viral, pois o aumento de (mononuclear) é


importante para combater esse tipo de patógeno

B) O paciente está apresentando uma infecção bacteriana, pois os neutrófilos


(polimorfonuclear) são os primeiros a aumentar para patógenos extracelulares

C) O paciente está com uma infecção viral, pois o leucograma com desvio a esquerda
sinaliza aumento de linfócitos, que combatem esses tipo de patógeno

D) O paciente está com uma infecção bacteriana, pois o desvio a esquerda sinaliza
células grandes e maduras, representadas pelos monócitos

Vanila Faber Palmeira


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3. Um paciente com AIDS, apresentando contagem de TCD4 de 300 cel/mL tem que
ser vacinado. Pensando sobre os princípios das vacinas, marque a opção correta:

A) Os pacientes com imunossupressão podem ser vacinados para qualquer vacina,


pois todas geram respostas de memoria completa (TCD4, B, plasmócitos, anticorpos e
TCD8)

B) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


inativadas, que geram respostas de memoria completa (B, plasmócitos, anticorpos)

C) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


inativadas, que a pesar de gerarem resposta incompleta (B, plasmócitos, anticorpos)
são mais seguras

D) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


atenuadas, tal como, influenza viral, pois assim estimulam a resposta imune a
aumentar

Vanila Faber Palmeira


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4. A sepse pode se manifestar , clínica e laboratorialmente, de diferentes maneiras,


sendo por isso tão difícil seu diagnóstico. Sobre o tema marque a opção CORRETA:

A) Como sepse é uma infecção, e como toda infecção tem febre, a febre alta é
obrigatória para o diagnóstico de sepse

B) O leucograma com leucopenia e desvio a esquerda é um dos critérios para fechar


diagnóstico de sepse

C) O aumento da pressão arterial e redução da frequência cardíaca são patognomônico


de sepse

D) Na sepse costuma ocorrer hiperglicemia devido ao quadro inflamatório que leva à


lipólise e aumento da gliconeogênese

Vanila Faber Palmeira


Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

Temas da Revisão
Vacinação de Adultos
Infecções Respiratórias
Infecções Sistêmicas
Tratamento das Doenças Infecciosas
Infecções do Sistema Nervoso
Infecções de Pele
Infecções Urinárias
Infecções Genitais
https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/297834-um-
vetor-de-infeccao-pulmonar-de-menina Infecções do Trato Gastrointestinais

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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

https://altairtavares.com.br/entenda-a-importancia-das-vacinas/

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Programa Nacional de Imunização (PNI)

A tomada de decisão de introdução de novas vacinas ainda é subsidiada por discussões


realizadas pelo Comitê Técnico Assessor de Imunizações - CTAI (Portaria Ministerial nº 232 de
25/11/2012). Instituído desde 1991, este Comitê se constitui em fórum permanente de
assessoramento à Secretaria de Vigilância em Saúde, sobre aspectos técnicos e
científicos, referentes às ações do PNI nas questões de imunizações. O Comitê é integrado por
representação de várias instituições ou organizações reconhecidas nacional e internacionalmente
por sua atuação em áreas que se vinculam direta ou indiretamente às imunizações, tais como:

Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIm;


Sociedade Brasileira de Infectologia - SBI;
Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP;
Sociedade Brasileira de Imunologia - SBI;
Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo;
Organização Pan-Americana da Saúde – Opas;
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco;
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical – SBMT;
Conselho Federal de Enfermagem – Cofen;
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – Conass;
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde – Conasems.
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/junho/07/Parecer-16-Analisa-a-situa----o-da-Dengue-01-02-2016.pdf
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https://sbim.org.br/

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https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/
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https://familia.sbim.org.br/vacinas

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Tipos de vacinas

http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/325614/1/Camargo_LeonardoFigueiredo_M.pdf

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Tipos de vacinas

Atenuada Inativada

Tem Replicação de micro-organismo Não tem Replicação de micro-organismo

Não precisa de adjuvante Tem que usar adjuvante

Ativa Resposta Imune Ativa Resposta Imune


Humoral e Celular Humoral

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Efeitos das Vacinas na imunidade

Resposta adquirida Celular


TCD8
APC
Th1
MHC II
TCD4

Th2
Ac
Resposta adquirida Humoral B
Plasmócito Ac

Ac
MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
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Micro-organismo Vacinas Atenuadas Vacinas Inativadas


Dengue Hepatite A
Febre Amarela Hepatite B
Herpes Zoster Influenza
Virais
Poliomielite oral - Sabin Poliomielite (injeção) - Salk
Rotavírus Raiva
Tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola, HPV
Varicela)
Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba,
Rubéola)
BCG Dupla de adulto (Difteria e Tétano)
Tríplice bacteriana (Difteria,
Bacterianas
tétano, coqueluche)*
Meningocócicas
Pneumocócicas
Haemophilus influenza tipo B

*Traz a cápsula do Haemophilus influenzae tipo b conjugada com o toxóide tetânico


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Tipos de vacinas

Tipo de Vacina Doença


Virais (Febre amarela, Polio (Sabin), Catapora,
Micro-organismos Atenuados Rubéola)

Bacterianas (Tuberculose)
Virais (Hepatite A, Raiva, Gripe, Polio (Salk))
Micro-organismos Inativados
Bacterianas (Coqueluche)
Toxóide-composto tóxico inativado Bacterianas (Difteria, Tétano)
(formol) - acelulares
Virais (Hepatite B, HPV)
Vacinas de subunidades (Proteínas
recombinantes) ou conjugadas Bacterianas (Pneumonia por pneumococos,
Meningites por meningococo – Tipo B, Tipo C,
Quadrivalente (tipos A, C, W, Y)
Vacinas de vetor (Covid-19) Em testes clínicos

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Vacinas contra a COVID-19 - OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde (paho.org)

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Quase 200 propostas de vacina

44 em fase de experimentação em humanos

10 em Fase 3

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20-80 pessoas 100-300 pessoas 1000-3000 pessoas


monitorados

https://temciencianoteucha.com/2015/11/02/como-nasce-um-medicamento-parte-ii/

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Princípio das Vacinas Coronavírus Discutidas no Brasil

Inativada Vetor RNA

Th2 Th1 e Th2

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Vacinas Coronavírus discutidas no Brasil


União Química em PS Ùnica ainda não testada no Brasil Pediu registro definitivo a
ANVISA - particular

Sinovac/ AstraZeneca/ Sputnik V/ Johnson e Pfizer/ BioNTec/ Moderna/ Intitutos


Oxford Instituto Gamaleya Johnson Fosun Pharmah Nacionais de Saúde dos
CoronaVac
EUA
(Butatntan) (Fiocruz) 18 anos
12 – 17 anos
Reino Unido Rússia EUA EUA/Alemanha/ China EUA
Local Chinesa

Doses Duas Duas Duas Uma Duas Duas


(separadas por 90 dias) (separadas por 21 dias) (separadas por 21 dias) (separadas por 28 dias)
(separadas por 14 a 21
dias)

Princípio VACINA VETOR VIRAL VETOR VIRAL VETOR VIRAL RNA mensageiro RNA mensageiro
INATIVADA (Adenovírus de (adenovírus de (mRNA) (mRNA)
chimpanzé) humano)
Nanopartícula Nanopartícula

Temperatura 2 C-8 C 2 C-8 C - 18 C 2 C-8 C - 70 C - 15 C


de (mas testa a liofilização o que (Porta de geladeira) (aguenta 5 dias na geladeira) temperatura de freezer (mas
poderia ser armazenada na aguenta 30 dias na geladeira)
conservação geladeira)
(Porta de geladeira) (Porta de geladeira)

Eficácia 50,38% 70% 91,6% 66% 95% 94,5%

Preço/dose R$ 51,00 R$ 19,00 R$ 50,00 R$ 52,00 R$ 96,00 R$ 135,00

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Mutações no MUNDO

2021-janeiro-26-actual-epi-variantes-SARS-CoV-2-Port-updated.pdf

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Mutações no BRASIL

2021-janeiro-26-actual-epi-variantes-SARS-CoV-2-Port-updated.pdf
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Mutações e vacinas

Reduziu a eficácia de
algumas vacinas

Variantes da Covid-19: entenda como o perfil das vacinas influencia a eficácia contra as
mutações | Vacina | G1 (globo.com)

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Termos que ter VACINAS pra
COVID-19, pelo menos, de
maneira ANUAL, como a
vacina da gripe
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https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-pacientes-especiais.pdf

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Infecção

Inflamação

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Microbiota

Infecção

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Patógeno
Primário

Patógeno
Oportunista

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Dinâmica das Doenças Infecciosas

Tríade Epidemiológica de Doenças


Fatores genéticos
Estado nutricional
Hospedeiro Idade
Sexo
Status imunológico

VETOR

Dose Infectante
Tempo de exposição
Local de entrada Agente Meio ambiente
Multiplicação
Virulência
Condições climáticas
Condições Sócio-Econômicas-
Culturais
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Fungos

Bactérias

Vírus https://medsimples.com/o-que-e-candidiase/

https://www.maisbolsas.com.br/enem/biologia/os-virus
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Vírus

Parasita Intracelular
Obrigatório

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Vírus
SINAIS E SINTOMAS

• Célula infectada
• HIV – células com receptor CD4 Imunossupressão
• Vírus da dengue – fagócitos, células musculares, hepatócitos

• Envelopado ou não envelopado

• DNA ou RNA
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• Mais ou menos MUTÁVEL


• Potencial ONCOGÊNICO ou não
TRANSMISSÃO

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Bactérias

Principais alvos dos


antibacterianos

http://labs.icb.ufmg.br/lbcd/grupo6/estrutura.html

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Bactérias

Gram - Gram +
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Fungos

IV

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http://www.minutoenfermagem.com.br/postagens/2016/02/25/infeccao-comunitaria-e-infeccao-hospitalar/
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Infecção
Comunitária

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Infecção
Hospitalar

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Resposta Imune contra Micro-organismos

Micro-organismo Extracelular Micro-organismo Intracelular

• NK
• Fagócitos profissionais
(Monócitos e macrófagos) • TCD8
• Fagócitos não profissionais
(neutrófilos) • Fagócitos Só Depois
• Sistema Complemento • Sistema Complemento
• Células T (TCD4 e TCD8) • Células TCD4
• Células B • Células B
• Plasmócitos e Anticorpos • Plasmócitos e
Anticorpos

Ou se já teve contato com o patógeno (já tem memória


imunológica), ou no final do primeiro contato, quando
começa a lisar as células e eles se tornam extracelulares

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Micro-organismo Extracelular

Vanila Faber Palmeira ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. & PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 2012. Elsevier, 7ª edição, p. 348.
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Micro-organismo Intracelular

NK
“Blitz”

MHC I

TCD8
http://fuscadorock.blogspot.com/2010/09/fusca-do-rock-os-fora-da-lei.html

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Micro-organismo Micro-organismo
Extracelular Intracelular

Mais dano tecidual Menos dano tecidual

Maior resposta Imune Menor resposta Imune

Mais Inflamação Menos Inflamação

Clínica MAIS Clínica MENOS


evidente e/ou mais evidente e/ou mais
intensa intensa

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Eletiva: Desvendando Doenças Inflamatórias

Inflamação
Lesão celular (morte por necrose)

Fagócitos teciduais ATIVAÇÃO Coagulação

Liberação de quimiocinas, citocinas (IL-1, IL-6, TNF- ), histamina


Sistema Nervos
Baço
Medula óssea

Músculo liso Células endoteliais Leucócitos Hepatócitos

• proteínas de adesão • citocinas e seus receptores


• Relaxamento
• Constrição citoesqueleto • Ativação de fagócitos
• NO, endotelina • proteínas de adesão
• Marginação, rolamento, diapedese
• Ativação de sistema complemento

Vasodilatação
Aumento de permeabilidade
• PCR
Extravasamento de líquido • Proteínas do sistema complemento
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:FACS-toestel.JPG
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Citômetro

https://quizlet.com/218036673/heme-exam-2-flash-cards/

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Infecções INTRACELULARES
LEUCOCITOS
E COM
LINFOCITOS
E ou seja,
predomínio de
linfócitos (NK e
TCD8 são
linfócitos e
ajudam no
combate a
patógenos
intracelulares)

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LEUCOCITOSE
Infecções COM
NEUTROFILIA
EXTRACELULARES ou seja,
predomínio de
Neutrófilos
(polimorfonucleare
s ajudam no
combate a
patógenos
extracelulares)

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Adultos
(sangue periférico)

60% polimorfos

40% outros leucócitos

E crianças??
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60% linfócitos

40% outros leucócitos

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Hematopoiesis_(human)_diagram_pt.svg
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Desvio a esquerda

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Sinusites
Faringites
Amidalites
Laringites

Pulmonares
(Pnumonias
Broquiolites
Bronquites
Tuberculose)
https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/2014/04/
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Distribuição das bactérias por sítio Anatômico

Vanila Faber Palmeira LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 2010. 10ª edição, Editora Artmed.
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https://alunosonline.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.html
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Infecções do Trato Respiratório


Bacterianas Virais Fúngicas
COMUNITÁRIAS COMUNITÁRIAS

FARINGTE, AMIDALITE: SINUSITE ALÉRGICA:


• Streptococcus pyogenes; Cocos Gram + Aspergillus sp.
• Streptococcus spp.; Cocos Gram +
• Corynebacterium diphtheriae (DIFTERIA).
Bacilo Gram -
FARINGTE,
SINUSITE: AMIDALITE:
• Streptococcus pneumoniae; Cocos Gram + Rinovírus, Coronavírus,
Superior • Haemophilus influenzae; Cocobacilo Gram - adenovírus, herpes
• S. Pyogenes; Cocos Gram + simples, influenza,
• Moraxella catarrahalis; Diplococos Gram - parainfluenza, coxsackie e
• S. Aureus. Cocos Gram + outros
HOSPITALARES HOSPITALARES
RESFRIADO:
FARINGITE: SINUSITE: Candida spp.
Rinovírus, Coronavírus,
• Pseudomonas aeruginosa, Bacilo Gram -
Metapneumovírus e Vírus
• Acinetobacter spp., Bacilo Gram -
Sincicial Respiratório.
• Klebsiella pneumoniae e outras enterobactérias.
Bacilo Gram -

SINUSITE:
• Staphylococcus aureus,
• Pseudomonas aeruginosa.

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Tosse
Todo trato respiratório, menos
Alvéolos e parênquima pulmonar
TODO trato respiratório

Receptores Químicos Receptores Mecânicos

INFLAMAÇÃO pH baixo Gases Broncoespasmo Corpo estranho


(PG, Bradicininas)
Mudança brusca Secreções
de temperatura

Fibras do tipo A
Fibras do tipo C (Mielínicas – mais lrápidas)
(Amielínicas – mais lentas)

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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

Sinusite

Inflamação da mucosa dos


seios da face

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Bacteriana Viral
Tempo x clínica

• Dor de cabeça frontal;


• Febre (Bact-moderada a alta; Viarl-baixa a moderada) Piora a partir do 5º dia ou
• Obstrução nasal; perduram por mais de 10
• Coriza (Bact-amarelo/esverdeado; Viral-clara ou hialina); dias Não é viral
• Espirros;
• Tosse (principalmente noturna) BAIXA ou febrícula (37,5°C),
MODERADA (37,6 °C a 38,5 °C)
ALTA (mais de 38,5 °C),
Vanila Faber Palmeira
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Faringite/Amigdalite

Inflamação da mucosa da
faringe
(pode acometer as tonsilas)

Viral Bacteriana
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• Dor local;
• Febre;
• Linfonodos do pescoço inchados e
sensíveis;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite
Vanila Faber Palmeira
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Infecções do Trato Respiratório

Bacterianas Virais Fúngicas

Típicas
(Bactérias extracelulares) Histoplasma capsulatum
(Streptococcus pneumoniae)
Cocos Gram +
Paracoccidioides brasiliensis
Pneumonias Atípicas Vírus
(Bactérias intracelulares) Influenza Coccidioides immitis
Inferior
• Chlamydia pneumoniae
Aspergillus spp.
(Parede celular parece a s Gram negativas (sem
ácido murâmico) –
Gram não é usado -
intracelular obrigatório)
Pneumocystis carinii
• Mycoplasma pneumoniae
(Sem parede celular,
Cryptococcus neoformans
intracelular facultativa)

• Legionella pneumophila
(intracelular facultativo) Bacilo Gram -

Tuberculose Mycobacterium tuberculosis

Vanila Faber Palmeira


Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

Infecções pulmonares
Pode favorecer

Viral Bacteriana Fúngica

Agudas Agudas Crônicas


autolimitadas

• Tosse;
• Febre;
• Dispneia;
• Sibilo Quanto maior a
INFLAMAÇÃO mais
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intensos os sintomas fortaleca-seus-bronquios-com-ervas-medicinais/
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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

Infecções Sistêmicas

Bacterianas Viral Parasitárias


Febre Maculosa Dengue Malária
(Rickettsia rickettsii – intracelular (Plasmodium – protozoário- infecta hemácias
obrigatório – não cora bem por – transmissão pelo mosquito Anopheles)
Gram -picada de carrapato) Febre amarela
Transmitido
pelo mosquito Toxoplasmose
Leptospirose Aedes aegypti (Toxoplasma gondii – protozoário –
Chikungunya
transmissão por carne (boi ou porco) mal
(leptospira interrogans –
cozida ou fezes de animais – principalmente
espiroqueta – Não cora bem por gato)
Gram – Transmissão urina de Zika
roedores – penetra pela pele)
Esquistossomose
Meningococcemia (Schistossoma mansoni – platelminto –
(Neisseria meningitidis– Gram - ) transmissão de lesmas ou caramujos ao
homem pela pele)

Filariose
(Wuchereria bancrofti – nematodo –
transmissão pelo mosquito Culex)

Comprometimento principalmente do fígado,


Doença de Chagas
Baço e Linfonodos, mas podem acometer (Trypanossoma cruzi – protozoário -
praticamente qualquer órgão. transmissão pelo barbeiro)

Vanila Faber Palmeira


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Infecções Sistêmicas
Hemorrágicas

Bacterianas Virais Parasitárias

Meningococcemia

• Cocos Malária
Febre Maculosa Gram -
Dengue Febre Amarela

Leptospirose • Célula endotelial; • Hepatócitos


Macrófagos/Monócitos; • Hemácias
• Célula endotelial Hepatócitos

• Tem LPS • Macrófagos/Monócitos;


• Em qualquer tecido, Hepatócitos
mas tem tropismo pelos
rins, fígado e pulmões

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)


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Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)

Inflamação Sistêmica

Componentes vasculares Componentes celulares Substâncias


(Endotélio, músculo liso) (Leucócitos, fibroblastos) (Citocinas, mediadores químicos)

Célula Endotelial
vasodilatação Contrai
Músculo liso
Relaxa
• Saída de sangue dos vasos;
• Redução do volume vascular HIPOTENSÃO;
• Falência múltipla de órgãos;
• Morte.

Vasodilatação
Aumento de permeabilidade
Extravasamento de líquido
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SRIS SEPSE

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Infecção Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)


(Condição na qual há acúmulo de fluidos nos sacos de ar dos pulmões, privando os órgãos de receberem
oxigênio)

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS) PCR, sistema


complemento

Permeabilidade Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD) Lipólise/Inibição da insulina

Saída de sangue para o 3º espaço Oclusão vascular Hiperglicemia Circulação de lipídeos

Hipovolemia Edema Isquemia


celular/tecidual
Sobrecarga hepática
ESTRESSE OXIDATIVO
Débito CARDÍACO (Lise músculo esquelético)
Bilirrubinas
Lesão e Disfunção Toxicidade neural Proteínas de coagulação
RENAL

força de contração (PA) Delirium


(Perturbação grave das habilidades mentais que resulta em
raciocínio confuso e consciência reduzida dos arredores.) Lactato

Frequência
força de contração (PA)
COMPENSATÓRIOS Acidose metabólica
Vanila Faber
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Tratamento das Doenças Infecciosas

Antibacterianos Antivirais Antifúngicos Antiparasitárias

Antibióticos (naturais) ou Quimioterápicos (artificias)

Toxicidade Cida x Stático Distribuição e Espectro de ação


seletiva estabilidade por
líquidos e tecidos

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Tratamento das Doenças Infecciosas Adaptado de Madigan et al., Brock Biology of Microorganisms, 2003

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Antibacterianos Adaptado de Madigan et al., Brock Biology of Microorganisms, 2003

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Antibacterianos
Inibidores da parede celular - bactericidas
https://www.balaroti.com.br/tijolo-6-furos-9x14x19cm-normatizado-33-pm2-varios-40410/p

Inibidores da síntese de monômeros de mureína (Fosfomicina,


Fosmidomicina; Ciclosserina)

https://fabricadetijolos.com.br/

Inibidores da Translocação de monômeros de mureína (Bacitracina)

Polimerização transglicosilação

Inibidores da síntese de polímeros de mureína Inibição da adição de


unidade de mureína à cadeia de polímeros em crescimento (Vancomicina e
Teicoplanina)
https://www.getninjas.com.br/guia/reformas-e-reparos/pedreiro/aprenda-como-fazer-o-preparo-da-argamassa/

Ligação cruzadas transpeptidação

Inibidores da ligação cruzada dos polímeros de mureína (Β-


lactâmicos)

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Classes de Antibacterianos que Atuam na Síntese


Protéica – Cida ou Stático

Adaptado de Atlas, R.M.,


Principles of Microbiology, 1997

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Inibição da Síntese de Proteínas

Aminoglicosídeos Ligação à subunidade Macrolídeos: receptores localizados na porção 50S do


ribossômica 30S, impedindo a leitura correta do ribossoma, particularmente na molécula 23S do RNA,
RNAm, bactericida. impedindo as reações de transpeptidação e translocação.
- Amicacina - Eritromicina
- Arbecacina - Claritromicina
- Gentamicina - Azitromicina
- Netilmicina
Cloranfenicol: se liga à subunidade 50S do ribossomo,
Tetraciclinas: Ligam-se, de maneira reversível, à inibindo a síntese protéica da bactéria, tendo, assim, ação
porção 30S do ribossoma, bloqueando a ligação do bacteriostática.
RNA transportador, impedindo a síntese protéica.
- Doxiciclina Oxazolidinonas: liga-se a subunidade 23S do 50S
- Minociclina ribossomal, impedindo a formação do 70S (complexo
funcional), que é essencial na processo de síntese de
Glicilciclinas: união à subunidade do 30S, é proteínas
bacteriostático. - Linezolida
- Tigeciclina
Estreptogramina ligarem-se a vários sítios da fração 50S ,
Lincosaminas: Inibem a síntese protéica nos inibe o alongamento da cadeia peptídica por inibir a
ribossomos, ligando-se a subunidade 50S, sendo, translocação do mRNA durante o passo de alongamento da
portanto, bacteriostáticas. cadeia peptídica e a dalfonopristina interfere com a enzima
- Lincomicina peptidil transferase. inibem a formação de pontes peptídicas,
- Clindamicina resultando na formação de cadeias protéicas incompletas.
- Quinupristina/dalfopristina
- Pristinamicina
Vanila Faber Palmeira
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Etapas inibidas

Ligação do f-Met-tRNA
Formação do complexo de
iniciação Aminoglicosídeos

30S Tetraciclinas
Glicilciclinas
Ligação do a.a. tRNA ao sítio
aceptor

Formação da ligação
peptídica pela peptidil Cloranfenicol
transferase
Lincosaminas
50S
Macrolídeos
Translocação do peptidil tRNA Estreptogramina

Oxazolidinonas

Vanila Faber Palmeira Síntese protéica


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Sempre que necessário solicite o Teste de Sensibilidade aos


Antimicrobianos (TSA)

https://www.fciencias.com/2014/01/23/testes-de-susceptibilidade-aos-
antimicrobianos-laboratorio-online/ https://www.interlabdist.com.br/dados/noticias/pdf_190.pdf

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Antifúngicos

https://docplayer.com.br/688
33397-Universidade-federal-
de-juiz-de-fora-departamento-
de-parasitologia-
microbiologia-e-imunologia-
drogas-antifungicas.html

Vanila Faber Palmeira


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Antifúngicos
Medicamento Membrana plasmática Parede celular Núcleo/nucléolo
(ergosterol/permeabilidade) (Glucanas/quitinas) (RNA/DNA)

Azólicos (uso sitêmico) X


(Cetoconazol, Itraconazol, Fluconazol) (impedem a transformação do lansterol
em ergosterol – fungistáticos)

Aorolfina X
Terbinafina X
(impedem a transformação do lansterol
em ergosterol – fungistáticos)

Butenafina X
Ciclopiroxolamina X
(Hidroxipiridona) (inibem a síntese de DNA - fungicida)

Griseofulvina X
(uso sistêmico) (interfere na mitose -
fungistáticos)

Macrolídeos poliênicos X
● Nistatina (uso tópico – toxicidade (alteram a pereabilidade de membrana –
sistêmico) fungistático ou fungicida)
● Anfotericina B (uso sistêmico)
Equinocandinas X
(Caspofungina) (inibe as glucanas de
parede – fungistático ou
fungicida)

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Antivirais

HIV-1= vírus da imunodeficiência humana tipo 1;


HSV= vírus herpes simples;
HBV=vírus da hepatite B;
VZV= vírus da varicela-zoster;
HCMV= citomegalovírus humano;
VV= vírus vaccínia;
HRSV= vírus respiratório sincicial humano;
HCV= vírus da hepatite C;
HPV= vírus do papiloma humano;
FLUV= vírus da influenza;
HRV= rinovírus humano;
RNAm= RNA mensageiro

* Algumas drogas podem não ter sido


ainda licenciadas para uso em seres
humanos

( SANTOS, N. S. O.; ROMANOS, M. T. V. & WIGG, M. D.


Virologia Humana. 2015. Guanabra Koogan, 3ª edi. P.144)

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Antiparasitárioss
Parasita Medicamentos
METRONIDAZOL ALBENDAZOL TINIDAZOL MEBENDAZOL
(Citotóxico – (larvicida, ovicida e (Destruição do DNA (interfere na obtenção
interfere com o DNA vermicida –impede a de vermes e bactérias de energia – cida|)
– CIDA) obtenção de energia) – cida)
Giardia Lamblia
X X X
Entamoeba histolytica
X X
Cryptosporidium sp.
X
Trichomonas vaginalis
X X
Protozoário Leishmania sp.

Toxoplasma gondii

Trypanossoma cruzi (Doença


de Chagas)

Plasmódio (Malária)

Ascaris lumbricoides
X X
Enterobius vermicularis
(Oxiúros) X X
Helmintos Taenia solium (cestodo)

Wuchereria bancrofti
(Filariose) (nematodo)

Schistosoma mansoni
(platelminto)
Fascíola hepática (platelminto)
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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

1. Mulher chega na emergência reclamando de dor de garganta, iniciada há 2 dias. Ao


exame físico percebe-se mucosa hiperemiada, sem presença de pus, e linfonodos
aumentados e doloridos. A paciente relata febre aferida de 38 C e que tomou um
antitérmico em casa. No momento está afebril. A infecção de garganta da paciente é,
provavelmente, de qual etiologia? E o que o médico deve fazer?

A) Bacteriana, o médico deve prescrever antibiótico e anti-inflamatório, e pedir que


volte caso não melhore

B) Viral, o médico deve prescrever apenas anti-inflamatório, e orientar que a paciente


faça gargarejo

C) Ainda é cedo para saber, uma vez que não tem pus, o médico deve prescrever anti-
inflamatório e pedir que volte caso não melhore

D) Ainda é cedo para saber, então, o médico deve prescrever antibiótico e anti-
inflamatório, e pedir que volte caso piore
Vanila Faber Palmeira
Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

2. Paciente internado, após uma cirurgia, apresenta febre alta. O médico pensando
em uma possível complicação pede um leucograma, que apresentou uma leucocitose,
com neutrofilia (aumento) e, com desvio a esquerda. Baseado nesse resultado pode-se
dizer que:

A) O paciente está fazendo uma infecção viral, pois o aumento de (mononuclear) é


importante para combater esse tipo de patógeno

B) O paciente está apresentando uma infecção bacteriana, pois os neutrófilos


(polimorfonuclear) são os primeiros a aumentar para patógenos extracelulares

C) O paciente está com uma infecção viral, pois o leucograma com desvio a esquerda
sinaliza aumento de linfócitos, que combatem esses tipo de patógeno

D) O paciente está com uma infecção bacteriana, pois o desvio a esquerda sinaliza
células grandes e maduras, representadas pelos monócitos

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Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

3. Um paciente com AIDS, apresentando contagem de TCD4 de 300 cel/mL tem que
ser vacinado. Pensando sobre os princípios das vacinas, marque a opção correta:

A) Os pacientes com imunossupressão podem ser vacinados para qualquer vacina,


pois todas geram respostas de memoria completa (TCD4, B, plasmócitos, anticorpos e
TCD8)

B) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


inativadas, que geram respostas de memoria completa (B, plasmócitos, anticorpos)

C) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


inativadas, que a pesar de gerarem resposta incompleta (B, plasmócitos, anticorpos)
são mais seguras

D) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


atenuadas, tal como, influenza viral, pois assim estimulam a resposta imune a
aumentar

Vanila Faber Palmeira


Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

4. A sepse pode se manifestar , clínica e laboratorialmente, de diferentes maneiras,


sendo por isso tão difícil seu diagnóstico. Sobre o tema marque a opção CORRETA:

A) Como sepse é uma infecção, e como toda infecção tem febre, a febre alta é
obrigatória para o diagnóstico de sepse

B) O leucograma com leucopenia e desvio a esquerda é um dos critérios para fechar


diagnóstico de sepse

C) O aumento da pressão arterial e redução da frequência cardíaca são patognomônico


de sepse

D) Na sepse costuma ocorrer hiperglicemia devido ao quadro inflamatório que leva à


lipólise e aumento da gliconeogênese

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Eletiva: Desvendando Doenças Inflamatórias

1. Mulher chega na emergência reclamando de dor de garganta, iniciada há 2 dias. Ao


exame físico percebe-se mucosa hiperemiada, sem presença de pus, e linfonodos
aumentados e doloridos. A paciente relata febre aferida de 38 C e que tomou um
antitérmico em casa. No momento está afebril. A infecção de garganta da paciente é,
provavelmente, de qual etiologia? E o que o médico deve fazer?

A) Bacteriana, o médico deve prescrever antibiótico e anti-inflamatório, e pedir que


volte caso não melhore

B) Viral, o médico deve prescrever apenas anti-inflamatório, e orientar que a paciente


faça gargarejo

C) Ainda é cedo para saber, uma vez que não tem pus, o médico deve
prescrever anti-inflamatório e pedir que volte caso não melhore

D) Ainda é cedo para saber, então, o médico deve prescrever antibiótico e anti-
inflamatório, e pedir que volte caso piore
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Eletiva: Desvendando Doenças Inflamatórias

2. Paciente internado, após uma cirurgia, apresenta febre alta. O médico pensando
em uma possível complicação pede um leucograma, que apresentou uma leucocitose,
com neutrofilia (aumento) e, com desvio a esquerda. Baseado nesse resultado pode-se
dizer que:

A) O paciente está fazendo uma infecção viral, pois o aumento de mononuclear é


importante para combater esse tipo de patógeno

B) O paciente está apresentando uma infecção bacteriana, pois os


neutrófilos (polimorfonuclear) são os primeiros a aumentar para
patógenos extracelulares

C) O paciente está com uma infecção viral, pois o leucograma com desvio a esquerda
sinaliza aumento de linfócitos, que combatem esses tipo de patógeno

D) O paciente está com uma infecção bacteriana, pois o desvio a esquerda sinaliza
células grandes e maduras, representadas pelos monócitos

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Eletiva: Desvendando Doenças Inflamatórias

3. Um paciente com AIDS, apresentando contagem de TCD4 de 300 cel/mL tem que
ser vacinado. Pensando sobre os princípios das vacinas, marque a opção correta:

A) Os pacientes com imunossupressão podem ser vacinados para qualquer vacina,


pois todas geram respostas de memória completa (TCD4, B, plasmócitos, anticorpos e
TCD8)

B) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


inativadas, que geram respostas de memoria completa (B, plasmócitos, anticorpos)

C) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas


do tipo inativadas, que a pesar de gerarem resposta incompleta (B,
plasmócitos, anticorpos) são mais seguras

D) Os pacientes com imunossupressão devem ser vacinados com vacinas do tipo


atenuadas, tal como, influenza viral, pois assim estimulam a resposta imune a
aumentar

Vanila Faber Palmeira


Revisão de Microbiologia e Resposta Imune Contra Infecções

4. A sepse pode se manifestar , clínica e laboratorialmente, de diferentes maneiras,


sendo por isso tão difícil seu diagnóstico. Sobre o tema marque a opção CORRETA:

A) Como sepse é uma infecção, e como toda infecção tem febre, a febre alta é
obrigatória para o diagnóstico de sepse

B) O leucograma com leucopenia e desvio a esquerda é um dos critérios para


fechar diagnóstico de sepse

C) O aumento da pressão arterial e redução da frequência cardíaca são


patognomônico de sepse

D) Na sepse costuma ocorrer hiperglicemia devido ao quadro


inflamatório que leva à lipólise e aumento da gliconeogênese

Vanila Faber Palmeira


Referências
http://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/junho/07/Parecer-16-Analisa-a-situa----o-da-Dengue-01-02-2016.pdf

https://sbim.org.br/

https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/

https://familia.sbim.org.br/vacinas

http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/325614/1/Camargo_LeonardoFigueiredo_M.pdf

https://www.sanarmed.com/tipos-de-vacinas-em-estudo-contra-covid-19-resumo

https://temciencianoteucha.com/2015/11/02/como-nasce-um-medicamento-parte-ii/

https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-pacientes-especiais.pdf

LEVINSON, W. Microbiologia Médica e Imunologia. 2010. 10ª edição, Editora Artmed.

ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. & PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 2012. Elsevier, 7ª edição, p. 348.

https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/protocolo-de-tratamento.pdf

https://www.slideshare.net/JaquelineAlmeida26/aula-de-farmacologia-sobre-frmacos-antimicrobianos

https://docplayer.com.br/68833397-Universidade-federal-de-juiz-de-fora-departamento-de-parasitologia-microbiologia-e-
imunologia-drogas-antifungicas.html

Usp Medicina de Emergência 2021.pdf


https://br.depositphotos.com/stock-photos/boneco-interroga%C3%A7%C3%A3o.html?filter=all&qview=8136576

https://pt.dreamstime.com/ilustra%C3%A7%C3%A3o-stock-aluno-na-
ilustra%C3%A7%C3%A3o-do-vetor-dos-desenhos-animados-da-escola-image76890871

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