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TESTE DE AVALIAÇÃO
Nome:_______________________________________ N.O: _______ Turma: _______ Data: ________
GRUPO I
95 98
Por meio destes hórridos1 perigos, E com forçar o rosto, que se enfia,
Alcançam os que são de fama amigos Pera o pelouro7 ardente que assovia
Não encostados sempre nos antigos Destarte o peito um calo honroso cria,
Não nos leitos dourados, entre os finos Das honras e dinheiro que a ventura
96 99
Não cos vários deleites e infinitos4, E fica vendo, como de alto assento,
Não cos nunca vencidos apetitos, Este, onde tiver força o regimento
Que a Fortuna tem5 sempre tão mimosos, Direito e não de afeitos10 ocupado,
Que não sofre a nenhum que o passo mude Subirá (como deve) a ilustre mando,
Pera algũa obra heróica de virtude; Contra vontade sua, e não rogando.
97
Mas com buscar, co seu forçoso braço, Luís de Camões, Os Lusíadas (leitura, prefácio e notas
2. Identifique o recurso expressivo presente nos três primeiros versos da estância 96, referindo a sua
funcionalidade.
3. Relacione a reflexão do poeta no canto I com o conteúdo dos quatro primeiros versos da estância
97.
B
a este moto:
GRUPO II
1. Para responder a cada um dos itens de 1.1. a 1.7., selecione a opção correta.
1.4. O constituinte sublinhado em “que convida ao passeio” (l. 2) desempenha a função sintática de
(A) complemento direto.
(B) sujeito.
(C) complemento oblíquo.
(D) predicativo do sujeito.
1.5. O segmento sublinhado em “se apropriassem deste pedaço à beira do Tejo” (l. 6) corresponde ao
(A) complemento direto.
(B) complemento indireto.
(C) modificador.
(D) complemento oblíquo.
2.1. Classifique a oração “que a autarquia permitiu transformar em tela gigante” (ll. 19-20).
2.2. Identifique o processo irregular de formação configurado no vocábulo “graffiters” (l. 21).
2.3. Indique a função sintática do grupo sublinhado em “Entre os vários momentos altos do ano,
esteve, também, a exposição de dezenas de artistas no edifício AXA” (ll. 22-23).
GRUPO III
Num texto expositivo, entre 150 a 180 palavras, refira-se à importância das descobertas portuguesas
para o alargamento do conhecimento ao nível da geografia, das técnicas e instrumentos de navegação,
bem como da fauna e da flora de diferentes regiões do globo.
Introdução
− justificação para a expansão marítima.
Desenvolvimento
− evolução da arte de marear, de instrumentos de navegação e da construção naval;
− conhecimento de novos fenómenos naturais, novos territórios, novas faunas e floras, novos hábitos
ou culturas.
Conclusão
− aproximação entre povos e territórios graças à expansão marítima.
TESTE DE AVALIAÇÃO N.O 9 (pp. 69-72)
GRUPO I
1. Esta reflexão do poeta pode segmentar-se do modo seguinte: a primeira parte corresponde aos quatro
primeiros versos, uma vez que aí se configura uma espécie de introdução à forma de alcançar “As
honras imortais...” (v. 4); contudo, a partir do verso cinco da primeira estância até ao fim da estância
96, são enumerados todos os aspetos que não conduzem ao mérito ou à glória, pelo que poderão
constituir a segunda parte; a terceira parte inicia no verso um da estância 97, que abre com a conjunção
adversativa “Mas”, de modo a introduzir uma oposição, elencando-se as formas conducentes ao
alcance da glória e da honra. Por fim, e correspondendo a uma quarta parte, surge a última estância,
ilustrativa da conclusão, aliás confirmada pela vocábulo “Destarte”, sinónimo de “Deste modo” ou
“Assim”.
2. Nos três primeiros versos destacam-se a anáfora e uma enumeração, dado que aí se elenca aquilo que
não pode nem deve ser usado para se obter honras e glórias.
3. No canto I refere-se a fragilidade do ser humano, o tal “bicho da terra tão pequeno”, que está sujeito a
vários perigos, tanto na terra como no mar. Ora, na estância selecionada, também há referência aos
sacrifícios por que os Homens terão de passar, quer na terra quer no mar, para alcançarem as honras e a
glória merecidas. Portanto, o espírito de sacrifício é referido quer na passagem textual selecionada quer
nas reflexões do poeta do primeiro canto.
4. O vilancete selecionado apresenta o assunto no mote. Por este se percebe que se irá traçar o retrato de
‘Lianor’ e a ação que esta vai levar a cabo. Por isso, nos dois primeiros versos da primeira estrofe, refere-
se o objeto que leva na cabeça. Mas, a partir do terceiro verso, predomina a descrição da indumentária
que a donzela está a usar, enquanto na segunda estrofe se destacam os seus traços físicos, como a cor dos
cabelos, e aquilo que os decora, a sua beleza e formosura, que contribuem para lhe dar ainda mais graça.
Ambas as estrofes terminam com a repetição do mesmo monóstico - refrão (“Vai fermosa, e não
segura”) que permite acentuar a formosura e a insegurança da donzela.
GRUPO II
1.1. (B); 1.2. (C); 1.3. (A); 1.4. (B); 1.5. (D); 1.6. (B);
1.7. (D)
2.2. Empréstimo.
2.3. Sujeito.
GRUPO III
Introdução:
A situação geográfica de Portugal era propícia à navegação, mas o mais importante era sair da crise e da
dependência em que a nação se encontrava. Além disso, dominar as rotas comerciais e,
preferencialmente, controlar os locais de produção transformara-se numa prioridade.
Desenvolvimento:
Assim, a necessidade e o espírito aventureiro dos portugueses impelia-os para novas paragens. Contudo,
para tal, eram necessários progressos ao nível da construção naval e dos instrumentos de navegação.
Graças ao desenvolvimento de novas técnicas, as naus substituíram as caravelas, permitindo avançar com
ventos contrários.
Mas, nessas navegações, os portugueses confrontaram-se com fenómenos naturais e com situações
adversas, como se narra em Os Lusíadas, corrigindo-se, deste modo, realidades erradamente descritas em
livros e enfatizando-se o conhecimento experiencial.
Além disso, as navegações determinaram o contacto com outras regiões, habitadas por espécies animais e
botânicas diferentes, e por povos cujas culturas ou hábitos se opunham às dos povos ocidentais.
Conclusão:
Pelo exposto, facilmente se conclui que os Descobrimentos não só unificaram o mundo como o dotaram
de mais conhecimentos, fazendo com que a humanidade desenvolvesse outras capacidades. (176 palavras)