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Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Campus Cornélio Procópio
Curso de Engenharia Mecânica

Caio Henrique Siqueira 1750232


Caio Pereira Leite Trevisani 1770934
Flavio Pereira Andreo de Aro 1750240
Gabriel Sebasthiann Gomes Gutierrez1749579
Mateus Dota de Lima 1748955
Matheus Guilherme Oliveira de Mello 1750720

Laboratório Física 1
TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA

Cornélio Procópio – PR
13/10/2015
Resumo

Com este trabalho, queremos apresentar o estudo e verificação do Teorema do Trabalho e da


Energia Cinética

Objetivos da experiência

 Comprovar o Teorema Trabalho-Energia Cinetica.

Revisão Bibliográfica

Para um objeto entrar em movimento, é preciso aplicar uma forca sobre ele, fazendo
com que haja uma transformação de energia causada pela forca que esta agindo sobre o
mesmo. Ou seja, trabalho é a energia transferida para um corpo quando uma força atuante
sobre ele faz com que esse se desloque.
O trabalho poder ser representado pela letra W, ou pela letra grega  É dado em
joule (J) e a força em newton (N), de acordo com o sistema internacional de unidades (SI).
Tendo em vista a definição do trabalho, sua fórmula é:

= F.S.cos

F = força atuante sobre o corpo;


S = deslocamento;
 = ângulo formado entre a força e o deslocamento;

Quando a força atuante tem o mesmo sentido do deslocamento, tem-se =0, então:
= F.S.cos = F.S.cos = F.S

Já quando a força atuante não tem o mesmo sentido do deslocamento, tem-se:

= F.S.cos
Em que d significa o sentido do deslocamento.

Não há um conceito definido corretamente para energia, esta possui diversos tipos:
potencial gravitacional, potencial elástica, energia térmica, química, energia cinética.
A energia cinética, que estudaremos nos movimentos, é a energia de um corpo quando
este possui uma velocidade diferente de zero. E, essa energia, se relaciona com o trabalho
realizado por esse corpo.
A fórmula da energia cinética é obtida a partir da 2ª lei de Newton( Fr=m.a), associada
com a equação do movimento uniformemente variado de Torricelli (V² = Vo² +
2.a.ΔS):
R = m.a  Fr = m.a (1)
V² = Vo² + 2.a.S  a = (V² - Vo²)/ 2.S (2)
Substituindo a equação 2 em 1 , temos:

Fr = m.( (V² - Vo²)/ 2.S)  Fr.S = m. (V² - Vo²)/ 2

Como trabalho é a força pelo deslocamento (= F.S.cos), e sendo a inclinação da força
atuante sobre o corpo com o sentido do deslocamento igual a zero (=0), temos:
= Fr.S
= m. (V² - Vo²)/ 2  = m.V²/2 - m.Vo²/2  = Ec

Material Utilizado

 Trilho de ar
 Carrinho Deslizante
 Sensores Fotoelétricos
 Gerador de Fluxo de ar
 Cronômetro Digital
 Chave Inversora

Esquema Experimental:
Procedimento Experimental

O trilho de ar já estava na mesa do laboratório então conectamos os equipamentos a energia


elétrica. Ligamos os sensores fotoelétricos, ligamos o gerador de fluxo de ar e o cronômetro
digital e colocamos o carrinho deslizante no extremo do trilho em contato com eletroímã há
uma distância do centro do carrinho de 10 cm do primeiro sensor, de 20 cm do segundo
sensor, de 30 cm do terceiro de 40 cm do quarto e de 50 cm do último. Ligamos o eletroímã
para manter o carrinho seguro há uma tensão de 9V, para fixa-lo, e amarramos um peso de 38
g na extremidade oposta do eletroímã que puxava o carrinho até o ultimo sensor sem que o
peso tocasse o chão, provocando a aceleração constante do carrinho. Medimos a massa do
carrinho e do contrapeso e determinamos a massa total do sistema e alteramos a massa do
carrinho por três vezes até completar o total de experimentos. Zeramos o cronômetro e
anotamos o tempo que o carrinho levou para passar entre os sensores, repetindo por dez
vezes os 3 experimentos em que a massa do carrinho foi alterada.

Aquisição e tratamento de dados:

Posição (mm)
  X1=10 X2=20 X3=30 X4=40 X5=50
  Tempo (s)
Experimento T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s)
1 0,3700 0,5200 0,6366 0,7352 0,8216
2 0,3722 0,5220 0,6384 0,7368 0,8230
3 0,3785 0,5261 0,6417 0,7396 0,8257
4 0,3769 0,5251 0,6408 0,7387 0,8247
5 0,3782 0,5261 0,6416 0,7396 0,8257
6 0,3797 0,5272 0,6425 0,7403 0,8262
7 0,3766 0,5244 0,6397 0,7375 0,8237
8 0,3770 0,5250 0,6403 0,7380 0,8242
9 0,3771 0,5253 0,6408 0,7387 0,8247
10 0,3771 0,5254 0,6408 0,7387 0,8247
  T1méd T2méd T3méd T4méd T5méd
Tempo Médio 0,37633 0,52466 0,64032 0,73831 0,82442
desvio padrão 0,002805726 0,002018019 0,00164 0,00143 0,001312098

X(m) Tmédio(s) V(m/s) Ec(J) ΔEc(J) Δx(m) W(J) Erro (%)


0,1000 0,3763 0,2657 0,0077 0,0077 0,1000 0,0391 80,3332
0,2000 0,5247 0,3812 0,0158 0,0158 0,2000 0,0782 79,763
0,3000 0,6403 0,4685 0,0239 0,0239 0,3000 0,1173 79,6202
0,4000 0,7383 0,5418 0,0320 0,0320 0,4000 0,1564 79,5612
0,5000 0,8244 0,6065 0,0401 0,0401 0,5000 0,1956 79,5099

Mc(kg) Ms(kg)
0,21788 0,03987

Posição (mm)
  X1=10 X2=20 X3=30 X4=40 X5=50
  Tempo (s)
Experimento T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s)
1 0,3900 0,5441 0,6639 0,7653 0,8544
2 0,3907 0,5443 0,6640 0,7653 0,8544
3 0,3903 0,5441 0,6638 0,7652 0,8543
4 0,3899 0,5435 0,6631 0,7645 0,8535
5 0,3906 0,5447 0,6644 0,7658 0,8549
6 0,3915 0,5453 0,6639 0,7663 0,8553
7 0,3910 0,5446 0,6643 0,7657 0,8549
8 0,3907 0,5444 0,6639 0,7654 0,8549
9 0,3909 0,5448 0,6645 0,7660 0,8551
10 0,3904 0,5440 0,6636 0,7649 0,8539
  T1méd T2méd T3méd T4méd T5méd
Tempo Médio 0,3906 0,54438 0,66394 0,76544 0,85456
desvio padrão 0,000453872 0,000474974 0,000387814 0,000502394 0,000535164

X(m) Tmédio(s) V(m/s) Ec(J) ΔEc(J) Δx(m) W(J) Erro (%)


0,1000 0,3906 0,2560 0,0078 0,0078 0,1000 0,0391 80,1268
0,2000 0,5444 0,3674 0,0174 0,0160 0,2000 0,0782 79,5375
0,3000 0,6639 0,4518 0,0263 0,0242 0,3000 0,1173 79,3654
0,4000 0,7654 0,5226 0,0352 0,0324 0,4000 0,1564 79,3000
0,5000 0,8546 0,5851 0,0441 0,0406 0,5000 0,1956 79,2405

Mc(kg) Ms(kg)
0,23718 0,03987
Posição (mm)
  X1=10 X2=20 X3=30 X4=40 X5=50
  Tempo (s)
Experimento T1(s) T2(s) T3(s) T4(s) T5(s)
1 0,4420 0,6167 0,7524 0,8674 0,9685
2 0,4431 0,6174 0,7528 0,8678 0,9687
3 0,4423 0,6169 0,7524 0,8674 0,9684
4 0,4431 0,6173 0,7527 0,8676 0,9686
5 0,4442 0,6183 0,7535 0,8683 0,9691
6 0,4404 0,6154 0,7512 0,8662 0,9673
7 0,4413 0,6155 0,7510 0,8660 0,9670
8 0,4431 0,6173 0,7529 0,8678 0,9687
9 0,4408 0,6153 0,7509 0,8658 0,9667
10 0,4400 0,6148 0,7508 0,8659 0,9668
  T1méd T2méd T3méd T4méd T5méd
Tempo Médio 0,44203 0,61649 0,75206 0,86702 0,96798
desvio padrão 0,001305412 0,00109859 0,000936162 0,000890842 0,000870402

X(m) Tmédio(s) V(m/s) Ec(J) ΔEc(J) Δx(m) W(J) Erro (%)


0,1000 0,4420 0,2262 0,0081 0,0081 0,1000 0,0391 79,2285
0,2000 0,6165 0,3244 0,0167 0,0167 0,2000 0,0782 78,6426
0,3000 0,7521 0,3989 0,0253 0,0253 0,3000 0,1173 78,4728
0,4000 0,8670 0,4614 0,0338 0,0338 0,4000 0,1564 78,404
0,5000 0,9680 0,5165 0,0424 0,0424 0,5000 0,1956 78,3425

Mc(kg) Ms(kg)
0,31748 0,03987

Resultado:

Ao comparamos a Energia Cinética do Carrinho e o Trabalho da Força Peso no suporte,


encontramos um erro de 78% devido ao baixo valor da variação da energia cinética obtida no
experimento.

Conclusão:

Utilizando os dados resultantes do experimento a Variação da Energia Cinética e a Energia


Potencial no caso o Trabalho da Força Peso encontradas teriam que ser aproximadas uma vez
que toda energia mecânica cinética teria que se transformar na potencial, entretanto como
nossos dados não foram satisfatório não conseguimos comprovar a Teoria do Trabalho-Energia
Cinética.

Referências:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/energia.php
http://www.brasilescola.com/fisica/trabalho.htm
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/trabalho-e-energia-os-objetos-de-estudo-da-
mecanica.htm
http://www.colegioweb.com.br/trabalho-e-energia/o-que-e-trabalho-e-energia.html
http://www.brasilescola.com/fisica/energia-1.htm

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