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O PROJETO DE
DEUS:
CRISTÃOS EFICAZES
Tradução
André Augusto Sak
Página do editor......................................................................... 5
Andrew J. Camenga
Editor
Revisão de Texto:
Marlene de Oliveira Garcia
Vanise Macedo Maria
Revisão Teológica:
Pr. Jonas Sommer
Capa e Editoração:
Virtual Diagramação
Impressão:
Gráfica Ferrari
Tiragem:
1.200 exemplares
Verso Áureo
“Não há justo, nem um sequer.” (Romanos 3.10)
Núcleo da Lição
Por que as pessoas continuam a cometer ações que não
deveriam, mesmo quando desejam fazer o bem? Paulo explica-
nos que somos todos pecadores por natureza. (A boa nova é
que podemos conhecer Jesus, cuja retidão liberta-nos das
amarras do pecado.)
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Romanos 3.9-20
5) Paulo utilizou o pronome “nós”, no verso 9. Com quem ele
estava “falando?” Quem está incluído nesse “nós”?
7) Por que Deus deu a lei? Como ela influencia nossas vidas?
Que outras passagens bíblicas contribuem para um melhor
entendimento sobre seu funcionamento?
Toda a passagem
8) O que é pecado? Por que se revela como um problema?
Identifique algo, em sua vida, que fora pecaminoso. Por
que era um pecado? Como ele relacionava-se com a
descrição paulina da pecaminosidade humana?
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ENTENDENDO E VIVENDO
Jerry Johnson
O evangelho
Em 1 Coríntios 15.3-4, Paulo definiu o evangelho como
a morte, o enterro e a ressurreição de Cristo; torna-se a luz da
glória de Cristo a ser revelada aos perdidos (2 Coríntios 4.3-
4), a firme esperança (Colossenses 1.23), a salvação (Efésios
1.13) e a paz (Efésios 6.15). Ele defendia a sua pureza,
consciente de que alguns procuram distorcê-lo (Gálatas 1.7)
ou pregam-no totalmente diferente (2 Coríntios 11.4).
Na passagem escolhida para a lição, Paulo descreve-o
como poderoso e, como tal, jamais pode envergonhá-lo (1.16).
Com relação à palavra poder, H. L. Willmington explica que
“A palavra grega é dynamis, da qual advêm duas outras -
dinamite: poder destrutivo e dínamo: poder construtivo. O
evangelho de Cristo é a representação de ambos os
significados”. (Guide to the Bible [Guia para a Bíblia], volume
2, página 184)
Fé e justiça
O evangelho revela, também, a retidão divina. Essa
revelação não objetiva ser uma mera descrição de um dos
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Para refletir
1. O evangelho é exclusivo. Não há qualquer rota
alternativa para se chegar a Deus. Isso traz inúmeras
conseqüências, tanto para evangelismo como para
as missões. Apesar de alguns sugerirem que Deus
oferece salvação por outros meios, além de Jesus
Cristo, qualquer forma de universalismo1 cai por terra
após uma leitura séria de Romanos.
2. O evangelho é universal. A Grande Comissão não
deve focalizar apenas um grupo de pessoas. O grande
problema de uma sociedade como a nossa é a
suposição de que as pessoas religiosas, de qualquer
credo, estão todas do lado de Deus. Da mesma forma,
os auto-suficientes não conseguem ver a si mesmos
como pecadores, necessitando de um salvador.
3. O evangelho é poderoso. Um de meus passatempos
favoritos é a leitura de testemunhos de pessoas
transformadas, após terem recebido Cristo. Um ótimo
exemplo é o de Charles Colson, fundador do Prision
Fellowship Ministries [Ministério de comunhão nas
prisões]2 . Ele encontrava-se no auge do poder e do
sucesso profissional como conselheiro interno do ex-
presidente americano Richard Nixon. Por causa de
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Atividade pedagógica
O objetivo das passagens bíblicas estudadas, nesta lição,
é deixar claro que “eu sou um pecador”. Cuide para que a
aula não se torne apenas uma discussão sobre os males do
mundo. Procure, ao contrário, descrever como todos fomos
destituídos da glória divina.
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Olhando Adiante
Paulo explicou a seus leitores que o julgamento é uma
prerrogativa de Deus e não somos capazes de enfrentá-
lo, dada a terrível ira divina que o acompanha.
1
Universalismo é uma corrente filosófica que advoga a não necessidade de
ser cristão para ser salvo. Para eles há salvação nas outras religiões, como
por exemplo, budismo, xintoísmo, entre outras.
2
Organização sem fins lucrativos com mais de um milhão de voluntários,
em 70 países, que oferecem auxílios espiritual e psicológico a prisioneiros
e a suas famílias, além de lutarem por reformas, nos diferentes sistemas
presidiários do mundo.
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Verso áureo
“... no dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar
os segredos dos homens, de conformidade com o meu
evangelho.” (Romanos 2.16).
Núcleo da lição
As pessoas, freqüentemente, julgam as outras e
consideram-se superiores. Temos alguma base bíblica para
nos comportarmos dessa maneira? Paulo diz-nos que não. Todos
estão sob a condenação de Deus e encontram-se devedores
dele.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Jerry Johnson
Implicações práticas
1. Tenha cuidado ao julgar os outros por falhas ou por
rumores de pecados em suas vidas. Lembre que o
padrão de comportamento esperado dos cristãos é
muito alto (tanto que não somos capazes de fazer jus
a ele...). A verdade é que a quem muito é dado,
muito será cobrado;
2. A religião pode, freqüentemente, cegar. Os judeus,
com quem Paulo confrontava-se, achavam-se tão justos
a ponto de não reconhecerem a necessidade de
receber Cristo como seu salvador. Esse é o maior
obstáculo encontrado quando tento testemunhar aos
meus parentes. Muitos são crentes nominais, do tipo
que falam apenas de uma doutrina de amor e de perdão
universais, esquecendo-se da realidade do pecado;
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Atividade pedagógica
Uma boa ferramenta para se compreender melhor uma
passagem bíblica como esta é criar um esboço. Pense na
possibilidade de fazê-lo para esta aula. Para tal, discuta sobre
como o texto relaciona-se a seu contexto imediato e descreva
os pontos mais importantes. A partir dessa análise, crie um
rascunho e complete-o com detalhes retirados do restante do
texto. Faça perguntas pertinentes, durante a atividade, para
ter certeza de que sua classe e você estão seguindo a mesma
linha de pensamento com relação às declarações feitas por
Paulo sobre o julgamento divino e nossa responsabilidade
correspondente.
Olhando adiante
Temos paz com Deus. Ele providenciou uma forma de
reconciliação ao oferecer-nos, através de sua graça, a
justificação em Jesus Cristo.
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termos paz com Deus. Pelo seu sacrifício, temos uma nova
aliança com ele. Não estamos presos a regras e, sim, livres.
Somos libertos para servi-lo com toda a honra, para
experimentar sua glória e para ter a verdadeira esperança!
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Verso áureo
“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus
por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5.1)
Núcleo da lição
Muitas pessoas já experimentaram a alegria da
reconciliação, depois que um relacionamento profundo foi
abalado e, então, restaurado. Como podemos experimentar
uma reconciliação com Deus, depois de termos pecado? Paulo
lembra-nos que Jesus tornou-se o agente dessa reconciliação
ao morrer por nós.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Jerry Johnson
Considerações práticas
1. Precisamos repensar a forma como apresentamos o
evangelho. Uma mulher, em minha igreja, afirmou
certa vez que estava cansada de ouvir as pessoas
dizendo: “Eu sou salvo pela fé, mas...”. Com Deus,
não pode haver esses “mas”. Em nossa cultura de
opulência, as pessoas têm a tendência de pensar
que tudo está bem, buscando mais a religião do que
um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Os
Batistas do Sétimo Dia, por exemplo, têm que ser
cuidadosos para não enfatizarem, demasiadamente,
a mensagem do sábado, em detrimento à da salvação
como um dom da graça de Deus;
2. Os cristãos não têm direito algum de culparem os
outros pelo seu pecado. Uma faceta negativa de nossa
cultura moderna é a transferência da culpa pelo erro
para problemas na sociedade. Atualmente, ministérios
cristãos de “auto-ajuda” crescem enormemente,
passando a enfatizar um amor sentimental de Deus
que, de uma certa forma, isenta as pessoas de seus
pecados. O erro, porém, é uma doença do coração;
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Atividade pedagógica
Traga à aula figuras (retratos de revistas, de páginas da
Internet, pôsteres ou um pequeno vídeo) de pessoas em
ambientes calmos e, paradoxalmente, imagens de pobreza e
de guerra. Peça aos alunos para identificarem quais figuras
denotam paz. Solicite, então, que identifiquem as pessoas que
estão em paz com Deus. A maioria dirá que não pode
responder à pergunta baseando-se somente em imagens. Você
pode utilizar isso como um “tempestade de idéias3 ” inicial
para explorar o que ter “paz com Deus” realmente significa e
como podemos alcançá-la.
Olhando adiante
Maria Madalena e os discípulos encontram o túmulo
vazio. Paulo afirma que nós morremos em Cristo e
viveremos em sua ressurreição.
3
Tempestade de idéias (“brainstorming”): procedimento utilizado para
encontrar solução para um problema através de uma série de idéias.
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Verso áureo
“[Somos] sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado
dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio
sobre ele.” (Romanos 6.9)
Núcleo da lição
As pessoas, geralmente, precisam de ajuda para obterem
conquistas que estão além de seu poder pessoal ou da
habilidade. Onde podemos encontrar o poder que nos ajudará
a lutarmos contra nossa natureza pecaminosa? Paulo diz-nos
que ele foi-nos dado pela ressurreição de Jesus.
João 20.1-10
1) O que Maria fez quando encontrou o túmulo vazio? A que
conclusão chegou acerca de sua descoberta? Como os
discípulos reagiram ao seu relato?
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Romanos 6.1-14
3) Como o pecado e a graça estão relacionados?
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ENTENDENDO E VIVENDO
Jerry Johnson
Atividade pedagógica
Traga à classe um folheto que fale sobre salvação. Discuta
com seus alunos o conteúdo. Depois da discussão, passe a
analisar a última parte do folheto. Em alguns deles, haverá
uma oração de arrependimento e de compromisso. Em outros,
instruções sobre o que fazer depois. Pergunte a seus alunos:
“Este folheto também pode sofrer a mesma acusação que
fizeram contra Paulo, como demonstra Romanos 6.1?” Caso a
resposta seja afirmativa, pense numa maneira de utilizar o
panfleto para evitar tal problema. Se for negativa, fale sobre
como o problema foi resolvido e que desafios propõe àqueles
que, já há algum tempo, arrependeram-se de seus pecados e
escolheram seguir a Cristo.
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Revisando
Aprendemos que somos pecadores, que Deus é justo
quando nos julga, que ele, em sua graça, quer nos ver
reconciliados consigo e que isso só é possível por
intermédio de Jesus Cristo.
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Verso áureo
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus
são filhos de Deus.” (Romanos 8.14)
Núcleo da lição
Às vezes, somos oprimidos e encontramo-nos sem forças
ou sabedoria para saber o que fazer ou para onde irmos. Em
que local podemos encontrar auxílio, em tempos como esses?
Paulo escreve que o poder do Espírito de Deus está disponível
para aqueles que estão em Cristo.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Scott Hausrath
O contexto
O livro de Romanos é considerado a maior contribuição
teológica de Paulo para o Novo Testamento. A parte
compreendida entre os capítulos 1 a 11 explica o conceito de
salvação pela graça através da fé em Jesus Cristo. A mensagem
de 12 a 16 implica em usarmos, em nossa vida diária, a verdade
aprendida. Resumindo, os primeiros dizem-nos no que crer;
os outros mostram-nos como devemos nos comportar.
Divisões mais específicas ajudam a entender melhor a
mensagem do apóstolo. Aqui vai uma sugestão de subdivisão
para a primeira seção: no intervalo entre 1.1 e 3.20, Paulo
demonstrou que a humanidade habita no pecado e precisa de
perdão. Em 3.21 a 5.21, explicou como podemos obter tal
perdão por Jesus Cristo. Nos capítulos de 6 a 8, disse-nos que,
também, podemos nos ver livres do pecado que, antes,
aprisionava-nos. Finalmente, na mensagem que se encontra
entre o 9 e o 11, Paulo discutiu como essas verdades aplicam-
se ao povo de Israel.
Numa subdivisão ainda mais esmiuçada dos capítulos 6,
7 e 8, poderíamos obter o seguinte quadro: no 6, ele discutiu
como podemos ter vitória sobre o pecado; no 7, demonstrou
como temos liberdade a despeito da lei; e, no 8, disse-nos
como trazer segurança às nossas vidas, por meio de um
relacionamento com o Espírito Santo.
52
Tema principal
O capítulo 8 de Romanos oferece-nos uma promessa
maravilhosa: podemos ter segurança em nossas vidas, graças
ao nosso relacionamento com o Espírito Santo. A palavra
segurança, nesse contexto, quer dizer imunidade com relação
a quatro agentes: condenação divina, escravidão de nossa
antiga natureza, desencorajamento e medo de ser separado de
Deus. A passagem específica de nosso estudo centra-se em
dois destes: condenação e escravidão.
Romanos 8.1-4 assegura-nos que, em razão da obra
salvífica de Cristo em nosso favor, não estamos mais sujeitos à
condenação de Deus (apesar de nossos pecados ainda trazerem
conseqüências, a condenação divina não será uma delas). A
lei condena, mas nós não dependemos mais dela (v. 2); então,
não podemos ser condenados. Além disso, Jesus pagou a pena
pelos nossos pecados (v. 3). Encontramo-nos, portanto, imunes
a essa condenação, porque Cristo já a tomou para si quando
crucificado.
Romanos 8.5-17 lembra-nos que, também, fomos libertos
do controle de nossa antiga (e pecaminosa) natureza. A batalha
encontra-se em nossa cabeça: uma mente focada nos desejos
da carne conduz à morte, mas a que procura dar vazão aos
desígnios do Espírito traz vida. Antes de nos tornarmos
seguidores de Jesus Cristo, não podíamos escolher; nossa mente
preocupava-se basicamente com aquilo que pertencia à nossa
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Conceitos difíceis
Apesar de ser tentadora a idéia de considerar a salvação
como um objetivo final de uma jornada do espírito, a verdade
é que nossa salvação por Cristo é apenas o início de tudo.
Uma vez que nos tornamos parte da família de Deus, há uma
expectativa ao nosso redor para que vivamos, realmente, como
os outros membros desse grupo.
Como podemos fazer isso? Em Romanos 7, lemos sobre
a dramática luta de Paulo: sabia o que deveria fazer, mas não
conseguia; ao invés disso, acabou fazendo o que não queria.
Nesse ponto, em 8.5-8, enxergamos a batalha de outro ângulo:
o embate pelo controle de nossa mente. Focaremos nossos
pensamentos em coisas relacionadas à carne ou ao Espírito? É
claro que a última opção é nosso maior anseio, mas como
podemos alcançá-lo? Afinal, sentimo-nos muito pressionados
pelas preocupações da carne.
Paulo diz-nos que essa não é uma batalha em que, no
fim, ganhamos ou perdemos, mas uma disputa constante entre
o Espírito e a carne. Qual, então, deve ser nossa reação se
não podemos lutar sozinhos? Devemos simplesmente desistir?
Por mais estranho que pareça, é exatamente essa a reação
ideal! O apóstolo conclama-nos a desistirmos, a nos rendermos.
Somos, em especial, chamados a deixar com que o Espírito de
Deus guie-nos (versículos 12-14). Alguém, certa vez, disse
que o importante não é saber se temos ou não o Espírito, mas
se ele nos tem.
Aplicação
Você já se pegou fazendo algo inaceitável, tanto para
você quando para Deus? Acho que todos fazemos algo assim,
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Atividade pedagógica
Quando tentamos estabelecer uma diferença entre a carne
e o espírito, nossa tendência é centrar nossa discussão em
questões comportamentais; naquilo que fazemos. Paulo, no
entanto, diz-nos que uma parte significante da diferença entre
a carne e o espírito encontra-se em nosso intelecto (versículos
5-8). Discuta maneiras possíveis de reconhecer quando a mente
está se preocupando com os “feitos da carne”. Notar que o
fogo apagou pode ser um dos sintomas de que estamos nos
preocupando demais com a carne? E quando estamos
interessados em fechar um negócio importante para nossa
empresa? E ao discutirmos, previamente, sobre votações que
ocorrerão em nossas assembléias; será isso uma obra da carne?
Como podemos saber?
Olhando adiante
Paulo relembra seus leitores de que as boas novas da
salvação de Deus não estão escondidas ou fora do alcance;
podem ser ouvidas, cridas e proclamadas agora mesmo.
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Verso áureo
“Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e,
em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo.” (Romanos 10.9)
Núcleo da lição
As pessoas, geralmente, procuram ouvir boas notícias
para contrabalançar todas as más divulgadas pela mídia. Qual
é a melhor informação sobre a qual poderíamos ler ou ouvir?
Paulo diz que qualquer um será salvo se confessar a Jesus
como Senhor.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Scott Hausrath
O contexto
Romanos 9-11 fala sobre como o evangelho aplica-se
aos compatriotas de Paulo. O capítulo 9 afirma que a salvação
é recebida pela fé, e não pela observância da lei. O 10 discute
o fato de Israel ter rejeitado seu Messias. O seguinte garante
aos israelitas que, apesar de terem recusado a oferta salvífica
de Deus, nunca é tarde para que se arrependam e recebam a
salvação por meio da fé em Cristo.
O capítulo 10 relata a rejeição dos judeus para com seu
Messias. Podemos subdividi-lo em três seções: os treze
primeiros versos discutem as razões pelas quais Israel recusou
Cristo; de 14-17 discute-se a solução para a rejeição; e os
versos 18-21 falam das conseqüências dessa recusa. A passagem
de hoje (versículos 5-17) fala, portanto, tanto das causas da
rejeição de Israel quanto do que eles devem fazer para que
esse processo seja revertido. A eternidade está em jogo e
Paulo desejava que seus leitores judeus soubessem que estavam
incluídos no plano divino de salvação.
Tema principal
A passagem de hoje preocupa-se, primariamente, com
dois conceitos: o porquê dos israelitas terem rejeitado Cristo e
como poderiam reverter a rejeição. O assunto principal era a
salvação. Ao debatê-lo, Paulo contrastou dois tipos de justiça:
a vinda do esforço humano e a oriunda de Deus pela fé (v. 3).
A primeira é decorrente da lei; fomenta a autojustificação e o
orgulho e, no fim, não resulta em salvação. A segunda destina-
se, porém, a todas as pessoas, sejam elas gentias ou judias.
Fundamenta-se no “esforço” divino; promove a dependência
em Deus e sua glorificação, resultando em salvação.
O problema era que, pelas mais variadas razões, os judeus
não reconheceram a justiça de Deus. Paulo, portanto, desejava
que a mensagem de salvação pela fé em Cristo fosse divulgada
63
Conceitos difíceis
O que significam todas as referências ao Velho Testamento
presentes entre os versos 5 e 13? Sabendo que o principal
assunto da passagem é a salvação, percebemos que Paulo estava
contrastando dois aspectos: a tentativa de se obter a salvação
pelos esforços humanos e a recebida pela fé em Deus.
Ao ler Deuteronômio 29 e 30, somos informados de que
seu contexto principal é a aliança divina com Israel. Tal união
baseou-se na lei. Paulo, então, ao citar esses textos, estava
contrastando a lei com Jesus Cristo. Ele demonstrava que Jesus
era o cumprimento da lei. Enquanto a antiga aliança embasava-
se nela, a nova fundamenta-se em Cristo. De forma semelhante,
a referência veterotestamentária, no verso 11, ressalta a noção
de que a salvação por Cristo vem pela fé. Finalmente, a alusão
feita, no verso 13, lembra-nos do convite de Deus para
clamarmos a ele para sermos salvos.
Aplicação
Como alguém crê em Cristo? O verso 17 diz-nos que a
fé vem pela pregação de Jesus Cristo. Somos conclamados a
compartilhar o evangelho de Cristo com as pessoas ao nosso
redor. É nosso dever, porém, fazer mais do que simplesmente
contar-lhes suas palavras. Uma leitura mais aprofundada de
Romanos 11 mostra que é pela graça de Deus que ele escolhe
conceder fé a alguns. Não é, também, nossa obrigação,
portanto, orar por aqueles que conhecemos, pedindo a Deus
que revele sua verdade a eles? Com que freqüência pedimos
para que seu Espírito trabalhe nos corações das pessoas a
quem estamos testemunhando?
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Atividade pedagógica
Discuta alguns elementos sobre as quais as pessoas
fundamentam o termo “justiça”. Pode ser a decorrente das
reações de outros como, por exemplo: “Me considero justo se
as pessoas se sentem felizes com as coisas que faço.” Outro
exemplo seria a justiça baseada no equilíbrio: “Me considero
justo quando faço mais coisas boas do que más.”
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Olhando adiante
Paulo exortou seus leitores a viverem vidas consagradas
e explicou como é alguém que vive assim.
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Verso áureo
“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-
vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor
fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos
12.9-10)
Núcleo da lição
Muitas pessoas têm dificuldade de expressar o amor
que sentem pelo próximo. De que forma os cristãos evidenciam
esse sentimento que devem ter uns pelos outros? Paulo fornece
sugestões concretas para as atitudes e para o comportamento
cristãos.
Romanos 12.1-2
1) Como você descreveria um sacrifício vivo? Quais são as
características de alguém que se torna um? Você lembra outras
passagens que também exortam os crentes a fazerem isso?
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Romanos 12.9-21
4) Há uma maneira mais fácil de lembrar os mandamentos da
passagem? Como organizaria os itens da lista? Qual parece
ser a motivação por trás dela? Você consegue enxergar
uma ligação entre as exortações de Paulo?
71
ENTENDENDO E VIVENDO
Scott Hausrath
O contexto
Paulo sabia que os seguidores de Jesus foram chamados
para aprender e para viverem de uma nova maneira. Ele
compreendeu essa mensagem a partir da experiência pessoal
que teve com o Senhor. Suas cartas contêm, portanto, partes
dedicadas ao ensino e à exortação. Depois de dizer a seus
leitores no que deveriam crer, mostrava como precisariam se
comportar.
É em Romanos 12.1-2 que essas duas partes juntam-se.
Os versículos são, muitas vezes, descritos como a dobradiça
sobre a qual o livro de Romanos vira. A passagem une os
primeiros onze capítulos (a apresentação, segundo Paulo, da
doutrina cristã) às últimas cinco divisões (o tratado paulino
sobre a aplicação da doutrina, anteriormente apresentada às
nossas vidas). Esse é o contexto literário.
Tema principal
Como foi mencionado anteriormente, o principal tema
da passagem de hoje é o relacionamento. Os versos 1 e 2
mostram a relação com Deus; de 3 a 8 discute-se o
envolvimento que temos com nós mesmos e os versos 9 a 21
abordam-no em relação a uns com os outros.
Já que Paulo estava interessado em evitar que os leitores
voltassem aos antigos caminhos da sociedade corrupta ao seu
redor, a primeira coisa a que os incentivou foi a um
relacionamento com Deus cada vez mais firme. Fez isso nos
versos 1-2, ao conclamar os romanos crentes a concederem
três ofertas a Deus: seu corpo, sua mente e sua vontade. O
pedido é uma conseqüência lógica de sua exortação anterior
para que fossem sacrifícios vivos. Os mortos não estariam
preocupados em como se comportar; os vivos ainda precisavam
fazer escolhas relacionadas ao seu estilo de vida. Por isso,
centrou sua discussão nos principais componentes da vida
humana: nossas constituições física, mental / emocional e
espiritual.
Depois de falar sobre essa relação, o apóstolo iniciou os
conselhos referentes ao relacionamento que devemos ter com
a gente mesmo (versículos 3 - 8). Isso pode ser descrito como
auto-imagem. Paulo alertou contra a tendência universal humana
do orgulho. Ele disse para examinarmos a nós mesmos, de
modo a determinar a melhor forma de servir o corpo de Cristo.
O orgulho deve ser removido, porque é pela graça de Deus
(não pela de nossos esforços) que certos dons, talentos,
habilidades e inclinações nos são dados. Não devemos ter
inveja dos talentos dos outros. As diferenças entre nós não são
73
Conceitos difíceis
Qual é o significado da citação veterotestamentária, em
Romanos 12.20? Amontoar brasas vivas sobre a cabeça de
uma pessoa é algo bom ou ruim? (Parece-me que depende da
cabeça de quem estamos falando!) Se voltarmos à passagem
original, Provérbios 25.21-22, percebemos que termina com a
frase “e o Senhor te retribuirá.”. Sua mensagem: Deus é o juiz
definitivo para cada situação; ele dará a cada um conforme
suas realizações. Isso é meramente uma reafirmação de
Romanos 12.19; não é nossa a função de buscarmos vingança;
mas, sim, de Deus.
Aplicação
Como podemos oferecer nossos corpos a Deus? Uma
boa maneira é reconhecer que ele já habita nosso corpo, na
forma do Espírito Santo. Podemos, portanto, convidá-lo a se
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Atividade pedagógica
Um hino em inglês, chamado Take my life and let it be
consecrated [Tome minha vida e consagre-a], é a forma como
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Olhando adiante
Os cristãos nem sempre concordam uns com os outros
sobre como deve ser nossa caminhada com Deus. Paulo
fornece alguns conselhos aos que estão lidando com essas
diferentes perspectivas.
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77
Verso áureo
“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes
um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com
um só coração e uma só voz vocês glorifiquem ao Deus e Pai
de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 15.5-6, NVI)
Núcleo da lição
As pessoas, geralmente, tornam-se impacientes com
aquelas que possuem uma opinião ou perspectiva diferente;
em especial se é considerada imatura ou imponderada. Como
podemos suportar uns aos outros se temos opiniões diversas
sobre como deve ser a vida de um cristão? Paulo convence-
nos de termos paciência com todos.
Romanos 14.1-13
1) Quando Paulo falou sobre pessoas de fé fraca, estava nos
incitando a avaliar o vigor da fé de nossos irmãos em
Cristo? Como você explicaria o significado da expressão
“discutir opiniões” (v. 1)?
80
Romanos 15.5-6
4) Como Deus nos consola? Como o tem encorajado?
81
ENTENDENDO E VIVENDO
Scott Hausrath
O contexto
Na lição da última semana, vimos que o enfoque de
Paulo, em Romanos 12, estava nos relacionamentos: com Deus,
conosco e de uns com os outros. Seguindo a mesma temática,
na primeira metade do capítulo 13, enfatizou o relacionamento
com o Estado. Na segunda parte, abordou novamente a questão
do amor, em especial o nosso dever de amar uns aos outros.
O apóstolo já estava maduro o suficiente em sua fé
para compreender que a relação que cada crente tem com
Cristo é única e está em constante mudança: ou se tornando
cada vez mais forte ou mais fraca. Cada um de nós possui
áreas, em nossa fé, que precisam ser fortalecidas, mas também
existem as já bastante fortes. Ele, portanto, sabia que seus
leitores teriam muitos desafios ao tentarem amar uns aos
outros, porque as diferentes convicções pessoais podem
causar muitas tensões interpessoais. Por isso, dedicou o
capítulo 14 e o 15 para falar sobre um aspecto crucial do
amor cristão, em nossos relacionamentos: não devemos emitir
julgamentos em questões controvertidas (Romanos 14.1). Nós
compreendemos que Deus chama-nos para julgar com relação
a aspectos essenciais de nossa fé como, por exemplo, no
caso dos Dez Mandamentos. Essas não são questões con-
trovertidas. O enfoque de Paulo, nesse trecho, porém, en-
contra-se sobre outra questão: os vários aspectos não-essenciais
de nossa fé. Os diferentes estilos de adoração e a arquitetura
da igreja são exemplos de aspectos não-essenciais. Os cristãos
possuem opiniões diversas sobre eles, e Deus não fez qual-
quer pronunciamento para normatizá-las.
82
Tema principal
Apesar de Paulo não ter tido qualquer vergonha de dizer
a seus leitores sobre como deveriam se comportar, não o fez
por razões meramente egoístas ou interesseiras. Seus propósitos
eram muito mais elevados que isso! O que tinha em mente,
quando escreveu os capítulos 14 e 15 de Romanos, era a
glória de Deus (Romanos 15.6). Ele sabia que o Senhor só
seria glorificado caso seu povo fosse unido, e era sobre isso
que falava.
Uma das ameaças à unidade, segundo Paulo, eram as
diferentes opiniões que seus leitores tinham acerca de certos
aspectos não-essenciais da fé cristã. Os dois exemplos dados
por ele referem-se a duas restrições alimentares e dias especiais
para adoração. O apóstolo informou que, apesar de terem
concepções diferentes nessas áreas, não deveriam deixar
que se tornassem motivos para se afastarem dos outros irmãos.
83
Conceitos difíceis
Algumas pessoas utilizam este texto como base escritural
para não guardarem o sábado. Segundo eles, Paulo está dizendo
que não há dia mais ou menos importante que o outro; então,
não existe qualquer significado especial referente ao sétimo
dia da semana. O argumento, porém, não se encaixa no contexto
dos comentários feitos na epístola. Ele definiu, claramente, o
escopo de suas exortações quando disse, em 14.1, que discutiria
o julgamento precipitado acerca de questões controvertidas.
Para ele (e para nós também!), os Dez Mandamentos não são
considerados questões contestáveis. Ele nunca afirmaria que
seria aceitável ter outros deuses, além do único verdadeiro
Deus, a desonrar seus pais, a assassinar ou a cometer adultério.
Por que, então, seria aceitável que um crente ignorasse o
quarto mandamento, aquele que diz respeito à santificação
desse dia da semana?
Se Paulo não estava falando sobre o sábado, o que tinha
em mente quando mencionou a diferença ou não entre os
dias? A maioria dos comentaristas acredita haver referência
aos dias especiais de celebração dos judeus, que foram esta-
belecidos no Antigo Testamento (o Dia da Reconciliação, a
Festa dos Tabernáculos, etc.). Faziam parte da lei cerimonial,
destinados especificamente ao povo judeu, não sendo incor-
porados à norma moral (os Dez Mandamentos), voltada a todos
os humanos. Os dias santos do judaísmo, provavelmente, tor-
naram-se uma fonte de tensão para a igreja cristã, em Roma,
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Aplicação
O interesse de Paulo era que os crentes, em Roma,
vivessem em harmonia uns com os outros. Para isso, precisavam
ser pacientes com seu próximo, pois cada um traz consigo
conceitos e práticas próprios à comunidade aderida. O mesmo
ocorre em nossas igrejas batistas? Com certeza! Esta é, na
verdade, uma das características mais valorizadas da
denominação batista: nossa habilidade em aceitar, livremente,
cada um dos membros de nossa igreja, mesmo que seus
costumes sejam diferentes dos nossos.
Como você está se saindo nessa área? É difícil aceitar
algum membro de sua igreja? Você, acertadamente, não abre
mão de elemento algum essencial de nossa fé cristã, mas qual
será sua reação se o que está em jogo não são esses princípios
fundamentais da fé? Como é possível aceitar uma pessoa que
têm opiniões diferentes acerca de questões controversas?
Um aspecto importante para lembrar é o que Paulo disse
aos Romanos, em 14.1-4. Deus já aceitou a pessoa. Como,
então, você pode ser capaz de rejeitar alguém que já foi
acolhido por ele? Além disso, de acordo com 14.5-9, as idéias
e práticas que cada um de nós vivencia fazem parte de nosso
relacionamento com o Senhor. Se um de meus irmãos em
Cristo vive algum princípio que não vai contra a Bíblia, e se
esse possui uma função central na forma como serve a Deus,
como, então, posso exigir que enxergue as situações da minha
maneira? Finalmente, em 14.10-12, o autor das epístolas
lembra-nos que é Deus quem deve julgar cada um de nós,
segundo nossa fé e prática. Será que é nosso direito usurpar
de Deus seu lugar de juiz de todos e em todas as questões?
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Revisando
A vida cristã começa quando recebemos Jesus Cristo como
Salvador e, então, passamos a ser sustentados pelo Espírito
Santo. Por meio de um processo contínuo, somos
transformados para demonstrar amor e andar em união
com nossos irmãos.
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Verso Áureo
“Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por
mim anunciado não é segundo o homem.” (Gálatas 1.11)
Núcleo da Lição
Quando as pessoas ouvem as mais diversas declarações
sobre o que é verdade, freqüentemente, ficam confusas e
incertas quanto ao que acreditar. Como cristãos, o que devemos
ter como verdade? Paulo diz-nos que há apenas um evangelho,
aquele que foi recebido de Cristo.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Richard Crouch
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Atividade pedagógica
Há diversas maneiras de iniciar um bom debate quando
falamos de fidelidade e de heresias.
Uma segunda importante lição deste texto é aprender a
reconhecer críticas construtivas quando as recebemos. Aqui
vai uma idéia para abordar o assunto. Faça com que sua classe
imagine ter recebido a carta de um ex-pastor da igreja. Sua
sede daria ouvidos ao que estava escrito, ou apenas se queixaria
pelo fato de o pastor não ter o direito de enviar uma
correspondência dessas?
Olhando Adiante
Paulo admoestou os gálatas por terem feito uma escolha
errada com respeito ao entendimento que tinham da vida
cristã. Ele orientou-os sobre como voltar ao caminho
correto.
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Verso Áureo
“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no
Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por
mim.” (Gálatas 2.20)
Núcleo da Lição
As pessoas guardam, em seus corações, atos de graça
recebidos de outrem. Onde podemos encontrá-los, na igreja?
Paulo diz que Deus concedeu-nos a maior graça possível pelo
dom de Cristo.
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ENTENDENDO E VIVENDO
Richard Crouch
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Atividade pedagógica
Inicie a aula com a seguinte atividade: apresente aos
alunos dois ou três objetos diferentes (bala, moeda e giz, por
exemplo). Cubra-os com três xícaras idênticas. Faça com que
todos fechem os olhos. Mova-as e deixa a classe adivinhar o
que se encontra debaixo de cada uma. Não é importante que
os alunos acertem, mas sim que compreendam a moral de que
elementos bem diferentes podem ser encobertos por outros
similares.
Poderia uma vida “justificada pelas obras da lei” e
“justificada pela fé em Cristo” parecerem semelhantes? Quanto
seria, de fato, diferente? Será que as semelhanças existentes
poderiam ter sido utilizadas para “enfeitiçar” os gálatas? Como
podemos evitar uma situação parecida, em nossos dias?
Olhando Adiante
Paulo perguntou e respondeu ao seguinte: “Qual, pois, a
razão de ser da lei?”
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Verso Áureo
“Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os
que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção
de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso
coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gálatas
4.4-6)
Núcleo da Lição
Em geral, as sociedades têm leis para assegurar que
todos sejam tratados igualmente. A Bíblia afirma que a norma
de Deus foi dada para ajudar as pessoas a saberem como
viver, segundo sua vontade. Que esperança temos quando
não somos capazes de observar a lei de Deus como deve-
ríamos? Paulo diz que ele redimiu-nos dessa lei ao enviar
Cristo para nos transformar em seus filhos legítimos.
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2) Por que a lei não foi capaz de trazer vida? Quando veio a
fé? A lei ocultava a fé (v. 23)? Que analogia Paulo utiliza,
nos versos 23 a 26? O que podemos aprender sobre a lei a
partir dessa analogia?
Gálatas 4.4-7
4) Quando aconteceu a “plenitude do tempo”? O que Paulo quer
dizer quando afirma que o filho de Deus nasceu sob a lei?
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ENTENDENDO E VIVENDO
L. B. Lee
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Atividade Pedagógica
Paulo utiliza a palavra lei trinta e duas vezes, na sua
epístola aos gálatas. Mas nem sempre se refere à mesma coisa.
Se seus alunos gostam de observar detalhes, uma boa atividade
seria categorizar os diferentes usos da palavra.
Para fazer isso, traga a lista de referência à classe (ela é
encontrada numa obra de concordância exaustiva). Divida-a
entre os membros de sua classe, ou entre grupos pequenos, e
peça que identifiquem como se dá a referência à palavra: aos
Dez Mandamentos, à Tora, a todo o Velho Testamento, à lei
de Cristo, etc.
Compile os resultados e utilize-os como introdução à
função da lei como apresentada no texto de hoje.
Olhando Adiante
Paulo declarou que a vida de um cristão deve ser de
liberdade; liberdade para caminhar e para demonstrar
o amor de Deus.
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Verso Áureo
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém
não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes,
servos uns dos outros, pelo amor.” (Gálatas 5.13)
Núcleo da Lição
As pessoas têm idéias bastante diferentes sobre o que é,
realmente, liberdade e como está relacionada ao amor. Qual é
a natureza da liberdade cristã e o que tem a ver com amor?
Paulo diz que a nossa não está fundamentada no comodismo,
mas sim, em expressar nosso amor aos outros, especialmente
a outros cristãos.
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ENTENDENDO E VIVENDO
L. B. Lee
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Atividade
Peça a seus alunos que venham preparados com
exemplos de como o amor e a liberdade são definidos em
nosso mundo. Enquanto a classe compartilha-os, tente encontrar
uma definição concreta para essas palavras. Quando chegar a
bons significados, compare-os com os que Paulo estabeleceu,
na passagem de estudo de hoje. Discuta como as formas
populares de se entender esses conceitos podem obscurecer
nossa compreensão das palavras. Debata sobre maneiras
possíveis de se prevenir para não ser levado por concepções
errôneas de liberdade e de amor.
Olhando Adiante
Paulo exortou seus leitores a viverem pelo Espírito e
explicou como isso possibilitaria que vivêssemos em
harmonia uns com os outros.
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para que os ricos vivessem uma vida de boas obras, sem confiar
que suas posses materiais seriam capazes de salvá-los. Afirmou,
ainda, que assim se armazenavam tesouros no céu, ecoando os
ensinamentos de Cristo, em Mateus 6.19-20.
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Verso Áureo
“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a
lei de Cristo. (Gálatas 6.2)
Núcleo da Lição
Todo mundo deseja ser respeitado e amado, mas nem
todos estão dispostos a tratarem os outros da mesma forma.
Existe alguma maneira pela qual possamos desenvolver a “arte”
do respeito mútuo? Paulo diz que o Espírito de Deus pode nos
ensinar como nos comportarmos de maneira apropriada. Um
dos dons do Espírito é o autocontrole.
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Entendendo e Vivendo
L. B. Lee
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Atividade pedagógica
Gálatas 6.1-5 fornece-nos uma boa descrição de, pelo
menos, uma parte da vida vivida sob a nova aliança. Ela não
diz somente que “cada um deve levar sua própria carga”, mas
que também devemos “levar as cargas uns dos outros.”.
Traga o estatuto ou a aliança de sua igreja para a Escola
Sabatina e analise à luz do texto escolhido para hoje. Quantos
dos mandamentos de Paulo estão ali incluídos - direta ou
indiretamente? Discuta como os alunos de sua classe estão se
portando com relação a isso.
Revisando
Jesus Cristo veio para nos dar liberdade. Ele pagou o preço
por nossos pecados, deixou-nos o Espírito Santo e
demonstrou o caminho que devemos seguir para viver nele.
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Obras citadas
BARKER, Kenneth, editor geral. NASB Study Bible [Bíblia de estudos
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BARNER, Albert. Barnes’ Notes on the New Testament [Comentários de
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LUTZER, Erwin. The Doctrines that Divide: A Fresh Look at the Historic
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um novo olhar sobre as doutrinas históricas que separam os cristãos.
Segunda edição. Grand Rapids: Kregel, 1998.
NICOLL, W. Robertson, editor. The Expositor’s Greek Testament [O grego
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VINCENT, Marvin. Word Studies in the New Testament [Estudos léxicos
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WILLMINGTON, H. L. Willmington’s Guide to the Bible [Manual da Bíblia
Willmington], Volume 2, New Testament. Wheaton: Tyndale, 1986.
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COLABORADORES
Entendendo e Vivendo
Jerry Johnson está servindo como capelão nas Forças Armadas dos
Estados Unidos.
Scotte Hausrath é pastor da Foothill Community Church, em Montrose,
na Califórnia.
Rick Crouch é o coordenador de evangelismo da Primeira Igreja Batista
do Sétimo Dia, no distrito de Putnam, em Carraway, na Flórida.
L. B. Lee é pastor da Igreja Batista do Sétimo Dia de Colorado Springs,
na Califórnia.
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1. Batismo e tentação
2. Os milagres
3. Oposição e prisão
4. O triunfo
5. As bem-aventuranças
6. A prática da piedade
7. O propósito das parábolas
8. O servo incompassivo
9. O Grande Julgamento
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