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SUMÁRIO
1. TECNOLOGIAS DE CÉLULAS FOTOVOLTAICAS ...................................................... 5
Dos mais variados métodos de produção desse tipo de Silício, dois ficaram bastante
conhecidos e são aplicados até hoje na produção da célula fotovoltaica de Silício
Monocristalino (m-Si) e no desenvolvimento da célula de Silício Policristalino (p-Si).
CORTE
Dessa forma, para que o refugo seja aproveitado, eles são novamente integrados ao
processo de derretimento do Silício para a formação de novos lingotes.
Esse processo permite produzir células fotovoltaicas com metade da espessura de uma
célula monocristalina tradicional. O benefício direto desse método é a drástica redução
de custos de fabricação do módulo fotovoltaico. Porém, por ser mais fina, naturalmente
a célula tem menor capacidade de conversão direta da energia solar em eletricidade.
Para acabar com o problema da eficiência energética da célula, a tecnologia PERC aplica
uma camada de material dielétrico que aumenta o rendimento da célula, maximiza a
radiação absorvida pelo Silício por um processo de reflexão dos raios solares e tem
menor perda de energia.
Por esse motivo, a nova geração de células fotovoltaicas com Silício Monocristalino PERC
vêm ganhando cada vez mais mercado mundo afora, levando para os consumidores,
módulos fotovoltaicos com alto rendimento e baixo custo.
Outro ponto relevante das células Amorfo é que esse material possui alto potencial
ótico. Por isso, tem a capacidade de absorver grande quantidade de luz solar com fina
espessura da célula. Essa característica permite que módulos fotovoltaicos de Silício
Amorfo sejam menos espessos que os convencionais com Silício cristalizado.
Consequentemente, no mercado são conhecidos como módulos de película fina.
Por outro lado, por serem extremamente finas, uma das desvantagens das células
fotovoltaicas produzidas com o Silício Amorfo é que possuem alta perda de eficiência ao
longo de sua vida-útil. Esse desabono obriga os fabricantes a utilizarem duplas ou até
triplas camadas de Silício Amorfo em uma única célula para que o rendimento possa se
manter por um período maior, encarecendo o processo de fabricação.
Para somar à essa conta, os módulos com Silício Amorfo são mais pesados, pela grande
quantidade de vidro e as estruturas fotovoltaicas para esse fim também são especiais e,
como resultado, mais caras.
1.5 REFERÊNCIAS
ARTICLE WORLD. Czochralski process. Disponível em:
<http://www.articleworld.org/index.php/Czochralski_process>. Acesso em: 12 de
agosto de 2020.
PINHO, João Tavares e Galdino, Marco Antonio. Manual de engenharia para sistemas
fotovoltaicos. Rio de Janeiro: CEPEL - CRESESB. Março de 2014. Disponível em: