Você está na página 1de 13

Índice

Introdução....................................................................................................................................2
Painel solar...................................................................................................................................3
Conceito...................................................................................................................................3
Componentes do Painel Fotovoltaico.......................................................................................3
Células Fotovoltaicas................................................................................................................4
Vidro Fotovoltaico....................................................................................................................4
Filme Encapsulante..................................................................................................................4
Backsheet.................................................................................................................................4
Caixa de Junção........................................................................................................................4
Moldura....................................................................................................................................4
Funcionamento de um painel solar..............................................................................................4
Raios X..........................................................................................................................................6
Origem e conceito....................................................................................................................6
Produção de raio X...................................................................................................................6
Propriedades dos raios X..............................................................................................................9
Aplicações dos raios X..............................................................................................................9
Espectro dos raios X...............................................................................................................10
Lei de Moseley........................................................................................................................11
Conclusão...................................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas...........................................................................................................13

1
Introdução
Nos tempos modernos, a busca por fontes de energia renovável tem se intensificado, e
os painéis solares despontam como uma solução promissora para reduzir a dependência
de combustíveis fosseis. Essa tecnologia converte a luz do sol em electricidade de forma
limpa e sustentável, tornando se uma peca fundamental na transição para um futuro
energético mais verde e sustentável. Por outro lado, os raios X revolucionaram a
medicina, permitindo diagnósticos precisos e não invasivos, alem de desbravarem
fronteiras na pesquisa cientifica e na segurança. Ambos temas, painel solar e raio X,
destacam se como exemplos de inovação tecnológica e progresso cientifico que
impactam directamente a sociedade e o meio ambiente.

2
Painel solar.
Conceito.
O painel solar é um equipamento utilizado para converter a energia da luz do sol em
eléctrica. Pode ser composto por células fotovoltaicas, que captam a luz solar e geram
electricidade em duas camadas opostas.

Componentes do Painel Fotovoltaico


Os principais componentes de um painel solar/módulo fotovoltaico são:

 Células fotovoltaicas.
 Vidro fotovoltaico.
 Filme encapsulante — EVA
 Backsheet.
 Caixa de junção.
 Moldura.

3
Células Fotovoltaicas
As células solares são feitas de cristais de silício ultrapuros “fatiados” e devem ser
manuseadas com muito cuidado, pois são finas, com cerca de 2 mm de espessura, por
isso trincam com facilidade. As células fotovoltaicas são a “vida” dos painéis solares,
que convertem a luz do sol em energia eléctrica por meio de reacções físicas e químicas.
As células representam 60% do custo dos painéis fotovoltaicos.

Vidro Fotovoltaico
Trata-se de um vidro temperado especial, ultra puro com baixo teor de ferro,
desenvolvido com a finalidade de ser menos reflector e de deixar o máximo de luz
passar por ele. Tem em média 4 mm e é revestido com uma substância anti reflexiva.

Filme Encapsulante
Conhecido como EVA, acetato-vinilo de etileno, foi projectado especificamente para os
painéis solares, trata-se de um material selante e de cura rápida. Sua função é proteger
as células fotovoltaicas dos raios UV, de temperaturas extremas e umidade, com a
certeza de que o máximo de luz visível chegará até as células.

Backsheet
É o filme branco que vai na parte de trás do painel. Sua função basicamente é proteger
os componentes internos, de forma mais específica as células fotovoltaicas e ainda age
como isolante térmico.

Caixa de Junção
É tipo um gabinete que fica na parte de trás do painel onde os strings estão conectados
electricamente. A caixa é colada com adesivo silicone ou fita dupla face especial.
Dentro se encontram díodos de by-pass que garantem a segurança e o funcionamento.
As caixas vêm com cabos e conectores o que permite que os painéis sejam
interconectados.

Moldura
Feita de alumínio anodizado, é colocada ao redor do painel com a função de criar
robustez e protecção ao módulo, garantir sua integridade em situações adversas,
protegê-lo na hora da instalação e para que ele não torça – o que pode causar trincos nas
células.

Funcionamento de um painel solar.


Os painéis solares têm células fotovoltaicas que captam energia solar. Um dos materiais
mais usados na produção de células fotovoltaicas é o silício cristalino.

Um painel solar é um dispositivo constituído por várias células fotovoltaicas empregues


para a conversão de energia solar em energia eléctrica. O silício é um semicondutor.
Empregando métodos apropriados purifica-se o cristal de silício. Este material é cortado
em pequenas placas (células) e para torná-lo condutor de electricidade é necessário
dopá-lo (acrescentar-lhe outros elementos) com fósforo (obtendo-se um material com
excesso de cargas negativas - silício do tipo N) e com boro (obtendo-se um material
com excesso de cargas positivas - silício do tipo P). Para se obter uma célula
4
fotovoltaica é necessário juntar as pequenas placas de silício dopado numa só, sendo a
placa de silício do tipo P de maior espessura que a do tipo N. Na zona de junção P-N
surge um campo Eléctrico, pois os electrões da placa N migram Para a placa P.
Expondo a célula fotovoltaica à radiação Solar, verifica-se que os fotões emitidos por
estas interagem com os electrões da célula fotovoltaica fornecendo-lhes energia. Devido
ao campo Eléctrico gerado pela junção P-N, os electrões executam um movimento de P
para N. Se, através de um fio condutor externo, ligarmos a placa positiva e negativa,
teremos uma corrente Eléctrica ao longo deste, cuja intensidade depende da intensidade
do fluxo da radiação solar.
Cada célula fotovoltaica fornece uma pequena quantidade de energia eléctrica (cada
célula gera uma tensão eléctrica da ordem de 0,5 volts) sendo que várias células
espalhadas num painel solar podem gerar, em conjunto, uma grande quantidade de
energia eléctrica, por exemplo, se associadas em série podem aumentar a tensão
eléctrica. Sublinhe-se que para se aproveitar a maior quantidade possível de energia é
conveniente direccionar o painel solar para o Sol.
Um exemplo prático de uso de painéis solares em Moçambique é o caso do Hospital
Rural de Muchúngoe, na província de Sofala, que tem as suas instalações alimentadas
por uma fonte decorrente eléctrica gerada a partir de painéis solares fotovoltaicos.

Assim os electrões livres vão migrar para a parte da célula com ausência de electrões.
Esse fluxo de electrões gera corrente eléctrica.

5
Raios X

Origem e conceito.
Em 8/11/1895 o físico alemão Wilhelm Röntgen (1845-1923) descobriu que num tubo
de descarga eléctrica a baixas pressões eram emitidos, além dos raios catódicos, raios
desconhecidos com o poder de atravessar corpos opacos. Estes raios foram
denominados raios X (hoje também são conhecidos por raios Röntgen). A descoberta
dos raios X deu um grande impulso ao desenvolvimento da Física.
Raios X são ondas electromagnéticas cujo comprimento de onda se situa entre 0,01 Å e
800 Ả que se obtêm pela travagem dos raios catódicos a alta velocidade no impacto com
o ânodo.

Wilhelm Conrad como a primeira imagem do primeiro raio x feita em 22 de dezembro


de 1895. Naquele dia, Roentgen pôs a mão esquerda de sua esposa Anna Bertha na
chapa de vidro, com filme fotográfico, assim inicio a radiação, por cerca de 20 minutos.

Produção de raio X.
Para a produção de raios X usa-se uma ampola , conhecida por tubo de raios X,
constituído por dois eléctrodos (o ânodo e o cátodo) submetidos a uma ddp da ordem
dos 50 a 200 quilovolts. Entre o ânodo e o cátodo surge um forte Campo eléctrico. Os
electrões emitidos Pelo cátodo (raios catódicos) são acelerados a alta velocidade por
meio deste campo eléctrico chocando, assim, com um alvo metálico colocado no ânodo.

6
Estrutura do tubo¬¬/amplo de raio X

Ao chocarem com o alvo metálico no ânodo, os electrões provenientes do cátodo cedem


a suaenergia aos átomos do alvo metálico, penetrando até nas camadas internas destes
átomos. Os átomos do alvo metálico emitem, de imediato, a energia por si absorvida sob
a forma de raios X.
Quando os elétrons raios catódicos são aceleradores por uma DDP na ordem dos 20 KV,
o tubo produz raios x de elevado comprimento de onda, ou seja, de baixa frequência, os
chamados raios x moles. Mas se os raios catódicos foram acelerados por uma voltagem
na ordem dos 100 KV, os raios x produzidos serão de baixo comprimento de onda, ou
seja, de alta frequência, os chamados raios x duros. Por isso, quando o maior é ADDP
entre o cátodo e o ânodo, maior é a frequência dos raios x e maior é a sua dureza, e
quanto maior é o comprimento de ondados raios x menor é a sua dureza, porque a
frequência é inversamente proporcional ao comprimento de onda. A intensidade dos
raios x depende do número de elétrons que chocam com um alvo metálico na unidade
de tempo. Isto é controlado pela intensidade da corrente que atravessa a resistência de
aquecimento. O poder de penetração de raio xixi depende da voltagem ou DDP entre o
cátodo e o ânodo. Assim, podemos concluir que:
 a frequência de um raio x é directamente proporcional ADDP entre o cátodo e o
ânodo.
 o movimento de onda é inversamente proporcional ADDP entre o cátodo e o
ânodo.
 quanto maior é a frequência do raio x maior a sua dureza.

7
 intensidade do raio x depende do número de elétrons que choca com alvo
metálico por unidade de tempo.
 o poder de penetração dos raios x depende da voltagem ou DDP entre o cátodo
e o ânodo.
Durante a colisão dos raios catódicos com um alvo metálico este cede a sua energia
cinética aos elétrons dos átomos do alvo metálico. Porém, apenas uma pequena parte
dessa energia menos de 0,05% é convertida em energia do de raio X e o restante é
convertido em energia térmica. Portanto, para evitar a destruição do ânodo devido aos
sobreaquecimento, usasse um líquido refrigerante, que pode ser água ou óleo para
arrefecer o ânodo.
Durante todos estes processos há transformação de energia , por nada pois na natureza a
energia não se cria nem se destrói, apenas se transforma ( lei da conservação de
energia ). deste modo os elétrons ao saírem do cátodo possui energia potencial
eléctrica. Durante o seu movimento em direcção ao ânodo a energia potencial eléctrica
é transformada em cinética. Durante a colisão dos electrões com o ânodo a sua energia
cinética é transformada em energia das ondas electromagnéticas que é constituída pelos
raios x.
Assim, tem-se:
 Energia potencial eléctrica igual a energia cinética igual a energia do raio x
 A energia potencial eléctrica e dada pela expressão

 A energia cinética é dada pela expressão:

 A energia dos raios x ou fotões que constituem os raios x é dada pela expressão:

8
Na produção dos raios x, tendo em conta as transformações de energia, são válidas as
seguintes igualdades:

Daqui tiramos a conclusão de que a produção dos raios X é um processo inverso à


emissão fotoeléctrica, pois na emissão fotoeléctrica a energia dos fotões (energia da
fonte luminosa) é transformada em energia cinética dos electrões (fotelectrões),
enquanto na produção dos raios X a energia cinética dos electrões.(raios catódicos) é
transformada em energia dos fotões (raios X).

Propriedades dos raios X.


Os raios Röntgen, ou simplesmente raios X, possuem as seguintes propriedades:
Propagam-se em linha recta;
 Não sofrem deflexão quando submetidos a um campo eléctrico ou magnético;
 Quase não se refractam ao passarem de um meio para outro, pois o seu índice de
refracção é
 Aproximadamente igual a um;
 Permitem a gravação de imagens em chapas fotográficas;
 Atravessam corpos opacos devido ao seu grande poder de penetração.
 Provocam descarga eléctrica sobre corpos electrizados.
 Provocam efeito fotoeléctrico.
 São produzidos quando um feixe de raios Católicos incide sobre os núcleos de
um alvo metálico
 Não sofrem deflexão em Campos de eléctricos e magnéticos

9
Aplicações dos raios X.
Os raios X têm numerosas aplicações práticas na medicina, na técnica, na arte e noutras
áreas do conhecimento.
Na medicina, visto que permitem a gravação de imagens em chapas fotográficas, os
raios X são usados para diagnosticar doenças (por exemplo a tuberculose), detectar a
presença de objectos estranhos no corpo (por exemplo balas), bem como para identificar
fracturas no organismo humano através da radiografia.
Devido ao quadro de difracção que apresentam, os raios X são empregues para verificar
a estrutura dos cristais (ordem de ligação dos átomos dos cristais) e ainda para verificar
a estrutura das ligações orgânicas (por exemplo as proteínas) - foi com o uso dos raios X
que se determinou a estrutura da hemoglobina.
Sublinhe-se que os raios X podem destruir tecidos vivos, razão pela qual se deve evitar
que uma pessoa esteja constantemente a ser radiografada.
Na técnica, devido ao seu grande poder de atravessar corpos opacos, os raios X sāo
usados na detecção de imperfeições em peças (defeitos de fabrico).
Na arte, os raios X são aplicados na verificação de imagens ocultas em pinturas antigas.

Espectro dos raios X.


Já vimos que à repartição das ondas Electro magnéticas em grupos de comprimento de
onda ou de frequência chamamos espectro das ondas. O espectro dos raios X pode ser
obtido através da sua difracção.
O espectro dos raios X apresenta-se como um espectro contínuo com uma série de picos
de intensidade . Nesta figura estão apresentadas curvas obtidas a dois valores de ddp
diferentes sendo U, < U,. O espectro contínuo dos raios X é devido à súbita
desaceleração dos raios catódicos que não produziram a ejecção de electrões (fotões)
dos átomos do alvo metálico. Parte dos electrões que colidem com os átomos do alvo
metálico, tendo adquirido energia suficiente, deslocam um dos electrões interiores de
um átomo do alvo metálico, por exemplo um da camada K. O espaço vago ou lacuna é
imediatamente ocupado por um dos electrões da camada L, M ou N. Isso ocorre com a
diminuição da energia do átomo e com a emissão de um fotão de raios X.
Os picos de intensidade no espectro dos raios X têm características únicas para cada
material usado como alvo. Estes picos correspondem a transições electrónicas de
electrões de níveis superiores para níveis ais profundos do átomo deixados vagos após a
colisão. São possíveis todas as riscas de qualquer das séries (K, L, M ou N) quando o
electrão proveniente dos raios catódicos tem a energia necessária para arrancar ao átomo
um electrão do nível K.
Se o electrão bombardeante possuir energia suficiente apenas para arrancar um electrão
do nível L, surgem só as séries L, M, N, .., correspondentes às transições energéticas de
electrões de níveis superiores para os níveis inferiores deixados vagos.

10
Lei de Moseley.
A Lei de Moseley diz respeito à relação entre a frequência dos raios X é o número
atómico dos átomos do alvo metálico. Tem o seguinte enunciado:
A frequência dos raios X é directamente proporcional ao quadrado do número atómico
dos átonos do alvo metálico.

Os electrões provenientes das camadas L, M ou N do átomo do alvo metálico e que


passam para o nível K do mesmo átomo produzem raios X numa série de comprimentos
de onda - as séries K (K, K, K, etc.).

11
Conclusão
Em suma, os painéis solares representam uma esperança renovável para enfrentar os
desafios energéticos do nosso tempo, oferecendo uma alternativa limpa e sustentável
para a geração de electricidade. Enquanto isso os raios X continuam a desempenhar um
papel vital na medicina e na ciência, melhorando diagnósticos e possibilitando avanços
significativos. Ambos os campos exemplificam o poder da inovação tecnológica em
moldar o mundo em direcção a um futuro mais prospero, saudável e sustentável.

12
Referencias Bibliográficas
 Física 12ᵃ classe. Texto editores. Anastácio Vilanculos e Rogério Cossa.
 Física 12ᵃ classe. Longman. Estevão Manuel João.
 Google.

13

Você também pode gostar