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1. Introdução
Uma célula solar ou célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico de estado sólido capaz de
converter a luz proveniente do Sol diretamente em energia elétrica por intermédio do
efeito fotovoltaico. As células fotovoltaicas são utilizadas em conjunto para formar os
módulos fotovoltaicos. A energia gerada pelos módulos fotovoltaicos é chamada energia
solar fotovoltaica. A geração de energia solar é um processo que envolve a conversão da
energia do sol em energia elétrica utilizável. As placas solares, também conhecidas como
células fotovoltaicas, são o componente chave desse processo, pois são responsáveis por
capturar a energia do sol e transformá-la em eletricidade.
Esse efeito fotovoltaico ocorre quando a luz do sol atinge a superfície da célula
fotovoltaica, que é composta por uma camada fina de material semicondutor, geralmente
de silício. Quando a luz solar incide sobre a célula fotovoltaica, ela é absorvida pelo
material semicondutor, transferindo energia aos elétrons que estão presentes no material.
Essa transferência de energia faz com que alguns dos elétrons sejam excitados e se
movam para uma camada superior do material, abandonando lacunas (ou "buracos") que
são cargas positivas.
A camada superior do material é dotada de contatos metálicos que coletam os elétrons e
os transportam por um circuito elétrico, gerando corrente elétrica. Os elétrons que são
coletados pelos contatos metálicos fornecem a energia elétrica gerada pela célula
fotovoltaica. As células fotovoltaicas são agrupadas em módulos solares, que por sua vez
são conectados em série ou paralelo para formar painéis solares. O número de células
fotovoltaicas em cada módulo e o número de módulos em cada painel dependem da
quantidade de energia solar necessária para alimentar um determinado sistema. Uma vez
que os painéis solares capturam a energia do sol, ela é conduzida para um inversor, que
converte a corrente contínua (DC) gerada pelos painéis em corrente alternada (AC) que
pode ser utilizada pelos aparelhos eletrodomésticos. A energia elétrica gerada pelos
painéis solares pode ser armazenada em baterias para uso posterior ou alimentar
diretamente a rede elétrica. Em resumo, a geração de energia solar pela placa solar é um
processo físico que envolve a conversão da energia da luz solar em energia elétrica por
meio do efeito fotovoltaico, que ocorre nas células fotovoltaicas que compõem
as placas solares. Efeito fotovoltaico é descrito pela seguinte fórmula:
P=η×A×I×V
onde:
P = potência elétrica gerada (em watts)
η = eficiência da célula fotovoltaica
A = área da célula fotovoltaica (em metros quadrados)
I = irradiância da luz solar (em watts por metro quadrado)
V = tensão elétrica gerada pela célula fotovoltaica (em volts)
Uma lente convergente é um tipo de lente óptica que é mais espessa no centro do que
nas bordas e é projetada para convergir os raios de luz incidentes em um ponto focal
comum após a refração. Essa convergência é o resultado da mudança de direção dos
raios de luz quando passam pela lente, devido à diferença de índice de refração entre o
material da lente e o ar circundante. As lentes convergentes também são conhecidas
como lentes convexas porque suas superfícies externas são curvas para fora.
A convergência dos raios de luz em um ponto focal comum torna as lentes convergentes
úteis em uma variedade de aplicações, incluindo telescópios, microscópios, projetores,
câmeras fotográficas e lentes corretivas para correção de problemas de visão, como
miopia (dificuldade em enxergar objetos distantes). Além disso, como mencionado
anteriormente, as lentes convergentes também podem ser usadas para concentrar a luz
solar em um ponto focal, o que pode ser benéfico em algumas aplicações, como em
sistemas de energia solar fotovoltaica.
Logo, uma lente convergente colocada sobre uma placa solar pode aumentar a potência
gerada pela placa solar. Isso ocorre porque a lente convergente pode focar os raios
solares em uma área menor da placa solar, aumentando assim a intensidade da luz
incidente em um determinado ponto da placa. Isso pode resultar em uma maior
quantidade de energia sendo convertida em eletricidade pela placa solar. No entanto, é
importante considerar a eficiência da lente, uma vez que nem toda a luz que entra na
lente será direcionada para a placa solar. Além disso, a lente também pode aumentar a
temperatura da placa solar, o que pode afetar sua eficiência. Portanto, é importante
realizar testes cuidadosos para avaliar se o uso de uma lente convergente é benéfico para
a placa solar em questão.
2. Objetivos
3. Metodologia
Embora esses materiais não sejam exatamente iguais às células solares e lentes
convergentes, eles ainda permitem um teste preliminar das propriedades ópticas do
sistema em questão, e podem fornecer informações valiosas para a pesquisa em
energia solar. Essa abordagem alternativa, utilizando materiais disponíveis, pode ser
vista como uma forma criativa de contornar a dificuldade de obter materiais específicos
para um experimento.
Além disso, ela pode contribuir para o avanço da ciência, permitindo que
pesquisadores e cientistas desenvolvam suas teorias e projetos mesmo quando os
materiais originais estão indisponíveis ou são muito caros. No entanto, é importante
lembrar que o uso desses materiais alternativos deve ser cuidadosamente avaliado, a
fim de garantir que os resultados obtidos sejam confiáveis e precisos.
O capítulo 34 - Imagens, por exemplo, trata de questões relacionadas à óptica
geométrica, incluindo a formação de imagens através de lentes convergentes e
divergentes. Esse conceito é importante para o estudo da geração de energia solar, uma
vez que o posicionamento das células solares em relação à fonte de luz pode afetar
significativamente sua eficiência.
Já o capítulo 38 - Fótons e Ondas de Matéria, aborda as propriedades
ondulatórias e corpusculares da luz, o que é fundamental para entender a interação da luz
com os materiais da célula solar. Além disso, esse capítulo também trata da emissão e
absorção de fótons, que são responsáveis pela conversão da luz em energia elétrica na
célula solar.
Com base nesses conceitos, foi desenvolvido um protótipo de placa solar equipada com
três LEDs vermelhos, com diâmetro de 3mm cada, totalizando 9 mm na parte superior da
placa. Foi realizada uma medição da resistência interna dos LEDs no laboratório de
eletrônica, obtendo um valor de 200 ohms conforme a Figura 01.
Figura 01 – Resistência interna do LED (2/0.01 = 200Ω)
O cálculo da potência gerada pelo protótipo de placa solar equipada com os três
LEDs vermelhos é uma etapa importante do projeto, uma vez que permite avaliar a
eficiência do sistema em converter a energia solar em energia elétrica.
Para medir a potência gerada, foram realizadas medições de tensão e corrente na Figura
02. Como os LEDs estão conectados em paralelo, a corrente final é o somatório das
correntes que saem de cada LED.
O valor de tensão medido foi de 0,2V e a corrente foi de 3mA. A potência gerada pela
célula
solar foi calculada pela multiplicação da tensão pela corrente, resultando em 0,6 mW.
Figura 02 – Tensão gerada pelos LEDs
Um dos objetivos do projeto foi avaliar o efeito da utilização de uma lente convergente na
captação de energia solar pela placa. Para isso, foi utilizada uma lupa com lente
convergente posicionada a uma distância de 10 cm da placa solar. Com a lupa, a luz solar
foi focada na área total do protótipo da placa, resultando em um aumento na tensão
gerada de 0,54 V, como mostrado na Figura 03. Esse aumento de tensão indica que a
lente convergente foi capaz de concentrar a luz solar na superfície da placa, aumentando
a quantidade de energia captada pelos LEDs.
4. Conclusões
A partir dos resultados obtidos neste experimento, pode-se afirmar que a utilização de
lentes convergentes é uma estratégia eficaz para aumentar a eficiência energética de
placas solares. Ao fazermos um protótipo de placa solar com LEDs e uma lente
convergente, foi possível aumentar a tensão e a corrente em 600%, o que resultou em
um ganho de potência de 4800%.