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CONSEQUÊNCIA
A miséria da historiografia:
uma crítica ao revisionismo contemporâneo
CONSEQUÊNCIA
2014
© 2014 Dos autores.
Coordenação editorial
Editora Consequência
Revisão
Patrícia Mafra
Vários autores.
Bibliografia.
14-02208 CDD-981.0072
Índices para catálogo sistemático:
1. Brasil : Historiografia 981.0072
2. Historiografia : Brasil 981.0072
“Se o político é historiador (não
apenas no sentido de que faz a
história, mas também no de que,
atuando no presente, interpreta
o passado), o historiador é um
político; e, neste sentido (que, de
resto, aparece também em Croce),
a história é sempre história
contemporânea, isto é, política.”
Antonio Gramsci,
Cadernos do cárcere
ÍNDICE
PARTE I
CAPÍTULO 1 – Manuel Loff:
Depois da Revolução?... Revisionismo
histórico e anatemização da Revolução ................................................. 53
PARTE II
8
Phyllis R. Parker. 1964: o papel dos Estados Unidos no golpe de Estado de 31 de março. Rio de Ja-
neiro: Civilização Brasileira, 1977.
9
Em reportagens sobre os documentos encontrados por Parker, publicadas no Jornal do Brasil em
1976, depois condensadas em livro. Marcos Sá Corrêa. 1964, visto e comentado da Casa Branca.
Porto Alegre: LP&M, 1977.
10
Thomas Skidmore. Politics in Brazil, 1930-1964: an experiment in Democracy. Oxford: Oxford
University Press, NY, 1968, publicado no Brasil com o título de Brasil: de Getúlio à Castelo (Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1969.
11
John W. Foster Dulles. Unrest in Brazil. Political-Military crises 1955-1964. Austin: University
Texas Press, 1970.
12
Ver James Green; Abigail Jones. Reinventando a história: Lincoln Gordon e as suas múltiplas
versões de 1964. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 29, no 57, p. 67-89, 2009, p. 68-69.
13
Publicada no Brasil em Alfred Stepan. Os militares na política. Rio de Janeiro: Artenova, 1975.
160 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
Nova, v. 58, p. 255-261, 2003. Publicado originalmente em 1981 em Leia Livros, por ocasião do
lançamento da obra, e republicada em 2003 em razão do falecimento do autor naquele ano.
19
Argelina C. Figueiredo. Democracia ou reformas? Alternativas democráticas à crise política,
1961-1964. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
20
Idem, p. 28.
21
Idem, p. 173.
22
Ver seu capítulo IV. Dreifuss, 1964, a conquista do Estado, op. cit., p. 125-160.
23
Ver Perry Anderson. Idéias e ação política na mudança histórica. Margem Esquerda, São Paulo,
n. 1, p. 79-92, mai. 2003.
162 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
34
Uma boa discussão sobre Os idos de março e a queda em abril pode ser conferida na dissertação
de mestrado de João Amado. Da redação do Jornal do Brasil para as livrarias: Os idos de março
e a queda em abril, a primeira narrativa do golpe de 1964. Dissertação de mestrado em História.
UERJ, 2008. Nesse trabalho o autor também critica de modo pertinente a forma como Ferreira se
vale desta suposta “pesquisa” para aferir o que seria a opinião dos presentes no comício. Ver, idem,
ibidem, p. 170-171.
Demian Bezerra de Melo | 165
35
Netto, “Paisagem”, op. cit., p. 37-38. Grifos no original.
36
O discurso está reproduzido na íntegra em vários lugares. Consultamos em Edgar Carone. A
Quarta República (1945-1964). São Paulo; Rio de Janeiro: DIFEL, 1980, p. 232-243.
37
Com a manchete “Jango começa reeleição”, o jornal Tribuna da Imprensa assim sintetizou o sig-
nificado do comício: “O discurso do sr. João Goulart, no comício da Central do Brasil, deixou claro
para os que o ouviram os seus propósitos espúrios de continuísmo. Brizola voltou a ser cúmplice.”
Tribuna da Imprensa, 14 mar.1964, p. 1.
38
Daniel Aarão Reis Filho. O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança
maldita. In. Ferreira, O populismo e sua história, op. cit., p. 332.
39
Figueiredo, Democracia ou reformas?, op. cit., p. 28.
166 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
40
Aarão Reis, O colapso do colapso do populismo..., op. cit., p. 334-335. Grifos no original.
41
Elio Gaspari. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 51.
42
Ver Mário Maestri; Mário Augusto Jakobskind. A historiografia envergonhada. In. Revista Histó-
ria & Luta de Classes. Ano 1, nº 1, p. 125-131, 2005.
Demian Bezerra de Melo | 167
Ditadura
Enquanto isso, no âmbito dos estudos dedicados à ditadura propriamente,
grande parte dos historiadores têm insistido na natureza “civil-militar”
43
Marco Antonio Villa. Jango, um perfil (1945-1964). São Paulo: Globo, 2004.
44
Idem, p. 7.
45
Idem, p. 7.
46
Idem, p. 9.
47
Idem, p. 191.
48
Apud Toledo, As falácias do revisionismo, op. cit., p. 38.
168 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
desta, todavia numa chave bem distante do sentido dado a este termo
no citado trabalho de Dreifuss.49 É preciso lembrar que, em Dreifuss, o
elemento “civil” aparece com um evidente recorte de classe, como fica
explícito nessa passagem:
Um exame mais cuidadoso desses civis indica que a maioria esmagadora
dos principais técnicos em cargos burocráticos deveria (em decorrência
de suas fortes ligações industriais e bancárias) ser chamada mais
precisamente de empresários, ou, na melhor das hipóteses, de tecno-
empresários.50
52
Ver Aline Presot. As Marchas da Família com Deus pela Liberdade. Dissertação de mestrado em
História. Programa de Pós-Graduação em História Social (PPGHIS) da UFRJ, Rio de Janeiro, 2004.
53
Em comunicação ao XIII Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciên-
cias Sociais. apud Moniz Bandeira, O governo João Goulart..., 2001, op. cit., p. 185.
54
“Resultados comparados da pesquisa de opinião realizada nas cidades de Fortaleza, Recife, Sal-
vador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.”, 9 a 26 de março de 1964.
Fundo Ibope, MR/0277, Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp, Campinas (SP), folha 19.
170 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
55
Bandeira, O governo João Goulart..., 7ª e., op. cit., p. 186.
56
O autor baseia-se na pesquisa de Lúcia Grinberg que comentaremos a seguir.
57
Naquele livro ele afirma que nas eleições de 1966 os votos brancos e nulos alcançaram proporções
inéditas, e sobre as eleições de 1970 o número destes votos de protesto seria ainda maior, alcan-
çando o índice de 30%. Daniel Aarão Reis. Ditadura militar, esquerdas e sociedade. Rio de Janeiro:
Zahar, 2000, pp. 44 e 59.
58
Renato Lemos. Contrarrevolução e ditadura no Brasil: elementos para uma periodização do pro-
cesso político brasileiro pós-1964. No prelo.
Demian Bezerra de Melo | 171
59
Elio Gaspari. A ditadura derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 21. Por sua vez,
Gaspari retira a informação do livro de Hélio Silva. O poder militar. Porto Alegre: LP&M, 1984, p. 467.
60
Reis, O governo Lula e a construção da memória..., op. cit., p. 219.
61
Foge ao escopo deste texto nos alongarmos mais sobre esse assunto, todavia, valeria reconsiderar
a questão das pesquisas de opinião pública à luz das argutas observações do sociólogo francês
Pierre Bourdieu. Pierre Bourdieu. A opinião pública não existe. In. Questões de sociologia. Rio de
Janeiro: Marco Zero, 1983, p. 173-182.
62
Lendo esses dados à contrapelo, muito mais intrigante são os mais de 10% de entrevistados que
tiveram coragem de assinalar uma opinião negativa da ditadura.
172 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
66
Oliveira, Crítica à razão dualista, op. cit., p. 100.
67
A divulgação destes dados deu munição à oposição, que encontrou ai um elemento para contra-
por à propaganda do governo sobre o “Milagre”.
68
Ver Guido Mantega. Acumulação de capital, crise e capital estrangeiro. In. Guido Mantega; Maria
Moraes. Acumulação monopolista e crises no Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 75.
69
Verso do poema “Jogos florais I”, do livro Grupo escolar (1974), citado em Beatriz Vieira. Palavra
174 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
Normalizando a ditadura
Em obra coletiva animada por este programa revisionista, A construção
social dos regimes autoritários, em sua “Apresentação” as organizadoras
assim se referem ao propósito de
(...) entender como os ditadores foram amados – quando se trata de
ditaduras pessoais – não porque temidos, mas, provavelmente, porque
expressam valores e interesses da sociedade que, em dado momento, eram
outros que não os democráticos (...)70
75
Lúcia Grinberg. “Saudações arenistas”: a correspondência entre partidários da Aliança Renovadora
Nacional (Arena), 1966-1979. In. A construção social dos regimes autoritários, op. cit., p. 251-278.
76
Lúcia Grinberg. Partido político ou bode expiatório: um estudo sobre a Aliança Renovadora Na-
cional, Arena, (1965-1979). Rio de Janeiro: Mauad X, 2009.
77
Idem, p. 284.
78
A origem está na tradição judaica, um ritual religioso descrito no livro Levítico do Antigo Tes-
tamento.
176 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
Resistência
Sobre a resistência à ditadura, o argumento do “déficit democrático”
tem ganhado ares de uma condenação generalizada às oposições
armadas, em leitura proposta por um historiador de passado ligado a
tais correntes.83 Além disso, a existência de propostas e iniciativas de
luta armada no interior da esquerda antes do golpe, como na fracassada
tentativa do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT) em 1962,
79
Cláudio Beserra de Vasconcelos. Os militares e a legitimidade do regime ditatorial (1964-1968): a
preservação do Legislativo. Vária História, Belo Horizonte, v. 29, p. 333-358, jan-abr 2013.
80
Afinal, não era um regime fascista, embora, como as experiências italiana e alemã da primeira
metade do XX, tenha servido para consolidar o capitalismo monopolista no Brasil.
81
Idem, p. 341.
82
Outra contribuição relevante sobre outro aspecto da lógica institucionalizante daquela ditadura é
explorada pelo cientista político Anthony Pereira, em seu estudo comparado sobre o Judiciário nas
ditaduras militares no Brasil, Chile (1973-1990) e Argentina (1976-1983). Todavia, como o assunto
deste trabalho extrapola nossos propósitos neste texto, deixamos apenas a indicação bibliográfica
para o leitor: Anthony Pereira. Ditadura e represão. O autoritarismo e o estado de direito no Brasil,
no Chile e na Argentina. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
83
E, lembramos, com trabalho relevante sobre a temática. Daniel Aarão Reis. A revolução faltou ao
encontro. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
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84
Jacob Gorender. O Combate nas trevas. A esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada.
São Paulo: Ática, 1987, p. 52.
85
Denise Rollemberg. O apoio de Cuba à luta armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro. Rio de
Janeiro: Mauad, 2001, p. 24.
86
Jean Rodrigues Sales. A luta armada contra a ditadura militar. A esquerda brasileira e a influência
da revolução cubana. São Paulo: Perseu Abramo, 2007, p. 54.
87
Conhecido pelo termo midiático Der Baader Meinhof Komplex.
88
Marcelo Ridenti. O fantasma da Revolução Brasileira. 2a ed., revista e ampliada. São Paulo: Edu-
nesp, 2010, p. 287.
178 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
Encurtando a ditadura
Pensando agora sobre sua periodização, Daniel Aarão Reis resolveu
também inovar quanto a este quesito. No livro Ditadura militar, esquerdas
e sociedade, publicado em 2000, “escolheu” o ano de 1979 como de volta
do “estado de direito”. Utilizava para isso alguns aspectos formais, a saber:
a revogação do AI-5 no fim de 1978 e a Lei de Anistia sancionada em
agosto do ano seguinte, que permitiu a volta dos opositores exilados. Cito:
89
Conceito que em trabalhos recentes Ridenti toma emprestado de Raymond Williams. Ver
______. Brasilidade revolucionária. São Paulo: Edunesp, 2010.
90
______. Resistência e mistificação da resistência armada contra a ditadura. In. Daniel Aarão
Reis; Marcelo Ridenti; Rodrigo Patto Sá Motta (orgs.). O golpe e a ditadura militar – 40 anos depois
(1964-2004). Bauru (SP): Edusc, 2004, p. 62-63.
91
Idem, p. 55.
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94
Daniel Aarão Reis. Ditadura civil-militar. O Globo, Rio de Janeiro, 31 mar. 2012.
95
Proposição que até agora não tem muitos adeptos, como fica evidente no título de um dos princi-
pais documentários sobre o tema produzido nos últimos anos, O dia que durou 21 anos, de Camilo
Tavares (2013).
96
Editorial do jornal Folha de S. Paulo, 17 fev. 2009, p. 2. Ver o próximo capítulo deste livro de Carla
Luciana Silva, “Imprensa e construção social da ‘Ditabranda’.”
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97
M. A. Villa. Ditadura à brasileira. Folha de São Paulo, 5 de março de 2009, p. 3.
98
Tortura como uma prática estrutural do novo regime, já que num país de passado escravista sua
origem é imemorial.
99
Paulo Arantes. 1964, o ano que não terminou. In. Edson Teles; Vladimir Safatle (orgs.). O que
resta da ditadura: a exceção brasileira. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 209.
182 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
O revisionismo em questão
Antes de tudo é preciso atestar que a existência de uma corrente dita
revisionista foi notada não só por seus críticos. Em artigo para a revista
100
“Apoio ao golpe de 64 foi um erro”. O Globo, 31 ago. 2013.
101
“Equívoco uma ova!” Disponível em http://clubemilitar.com.br/nossa-opiniao-equivoco-uma-ova/
102
Guilherme Fiuza. Lunáticos, go home. O Globo, 31 ago. 1964. Agradeço à pesquisadora e ativista
Fernanda Ferreira Pradal que me lembrou dessa coincidência.
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107
Sobre tal “teoria democrática”, ver Adam Przeworski. Amas a incerteza e serás democrático.
Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n.9, p. 36-46, jul.1984. Sobre influência schumpeteriana nas
elaborações do cientista político polonês, ver ____. Minimalist conception of democracy: a defen-
se. In. I. Schapiro; C. Hacker-Cordón (ed.). Democracy’s Value. Cambridge: Cambridge University
Press, 1999, p. 12-16. Como é possível observar, Figueiredo conclui seu trabalho alegando que nem
a esquerda nem a direita aceitavam “a incerteza inerente às regras democráticas”, numa clara alusão
à teoria do politólogo polonês. Figueiredo, Democracia ou reformas?, op. cit., p. 202.
108
Carlos Fico. Além do golpe. Versões e controvérsias sobre 1964 e a Ditadura Militar. São Paulo:
Record, 2004, p. 17.
109
A dimensão do presente texto não nos permite inserir outros trabalhos importantes como os
de Florestan Fernandes e Jacob Gorender, ambos partidários da tese de que 1964 representou uma
contrarrevolução preventiva, algo bem diferente do que Fico alude nesse trecho como a tese do
“contragolpe preventivo”, que sempre foi parte da leitura dos vencedores e que aparece no trecho
acima mencionado de Gaspari. Ver Florestan Fernandes. Revolução ou Contra-Revolução? In. Bra-
sil: em compasso de espera. São Paulo: HUCITEC. 1980, p. 113. Gorender, O Combate nas trevas,
op. cit., p. 66-67.
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110
Carlos Fico. O Grande Irmão: da operação Brother Sam aos anos de chumbo. O governo dos
Estados Unidos e a Ditadura Militar brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 73.
111
Idem, p. 87.
112
Ferreira, João Goulart: uma biografia, op. cit., p. 433-434.
113
Idem, p. 434.
186 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
117
Marco Aurélio Santana. Homens partidos. Comunistas e sindicatos no Brasil. Rio de Janeiro:
Ed.Unirio; São Paulo: Boitempo, 2001.
118
Fernando Teixeira da Silva. A carga e a culpa: os operários das docas de Santos, direitos e cultura
da solidariedade (1937-1968). São Paulo: Hucitec; Santos: Prefeitura Municipal de Santos, 1995.
119
Marcelo Badaró Mattos. Novos e velhos sindicalismos. Rio de Janeiro (1955-1988). Rio de Janeiro:
Vício de Leitura, 1998. ____. (coord.), Greves e repressão policial ao sindicalismo carioca (1945-1964).
Rio de Janeiro: FAPERJ/APERJ, 2003. ____. Trabalhadores em greve, polícia em guarda. Greves e re-
pressão policial na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto; Faperj, 2004.
120
Luciana Lombardo Costa Pereira. Caça às bruxas nos sindicatos: polícia política e trabalhadores
entre 1945-1964. Dissertação de mestrado em antropologia social. Museu Nacional da UFRJ, Rio
de Janeiro, 2004.
121
Murilo Leal Pereira Neto. A reinvenção do trabalhismo no “vulcão do inferno”. Um estudo sobre
os metalúrgicos e os têxteis de São Paulo. A fábrica, o bairro, o sindicato e a política (1950-1964).
Tese de doutorado em História. USP, São Paulo, 2006.
122
João Marcelo Pereira dos Santos. Herdeiros de Sísifo. Ação coletiva dos trabalhadores porto-ale-
grenses nos anos 1958 a 1963. Dissertação de mestrado em História. Unicamp, Campinas, 2002.
123
Marcos André Jakoby. A organização sindical dos trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre no
período de 1960 a 1964. Dissertação de mestrado em História. UFF, Niterói, 2008.
124
Demian Bezerra de Melo. Crise orgânica e ação política da classe trabalhadora brasileira: a pri-
meira greve geral nacional (5 de julho de 1962). Tese de doutorado em História. Niterói, Universi-
dade Federal Fluminense, 2013.
188 | O Golpe de 1964 e meio século de controvérsias: o estado atual da questão
125
Pedro Henrique Pedreira Campos. A Ditadura dos Empreiteiros: as empresas nacionais de cons-
trução pesada. Tese de doutorado em História. Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012.
126
Martina Spohr. A relação empresarial-militar entre Brasil e Estados Unidos no golpe de 1964.
In. Militares na política, Rio de Janeiro, v.9, p. 52-63, 2012. _____. O empresariado e as relações
Brasil-Estados Unidos no caminho do golpe de 1964.In. Confluenze, Bolonha, v. 4, p. 45-62, 2012.