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CARACTERÍSTICAS

TÉCNICAS PARA PROJETO


GEOMÉTRICO DE
RODOVIAS
Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Prof. Paulo Augusto F. Borges


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
A classificação técnica de um projeto de uma rodovia é
feita, segundo os critérios estabelecidos pelo DNIT
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) com
base em dois parâmetros principais: o volume de tráfego a ser
atendido pela rodovia e o relevo da região atravessada.
Volume de tráfego: número de veículos que passa pela
seção ou por um trecho da rodovia em um dado intervalo de
tempo. Os volumes de tráfego são expressos em VMD (Volume
Médio Diário, veículos por dia – v/d) ou VMH (Volume Médio
Horário, veículos por hora – v/h)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
Relevo da Região: Embora não seja uma característica
intrínseca da rodovia propriamente dita, é também considerado
para fins de classificação técnica, uma vez que está diretamente
relacionado aos diferentes graus de dificuldade de implantação e
consequentemente aos custos finais do projeto. Causam ainda
impacto na aceitação do usuário em transitar por vias com
geometrias mais pobres, e portanto, com velocidades diretrizes
mais baixas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
Segundo o Manual de Capacidade Rodoviária (HCM -
Highway Capacity Manual), têm-se a seguinte classificação:

Terreno Plano: qualquer combinação de alinhamentos


horizontais e verticais que permita aos veículos pesados
manter aproximadamente a mesma velocidade que os carros
de passeio. Normalmente inclui rampas curtas de até 2% de
greide.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
Terreno Ondulado: qualquer combinação de alinhamentos
horizontais e verticais que provoque redução substancial das
velocidades dos veículos pesados, mas sem obrigá-los a
manter velocidades de arrasto por tempo significativo.

Terreno Montanhoso: qualquer combinação de alinhamentos


horizontais e verticais que obrigue os veículos pesados a
operar com velocidades de arrasto por distâncias significativas
e a intervalos frequentes.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
A Policy on Geometric Design of Highways and Streets –
AASHTO -1994, define:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

1. INTRODUÇÃO
A tabela a seguir apresenta os valores de declividades
considerados para cada tipo de terreno:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
A classificação funcional é o processo pelo qual as vias são
agrupadas hierarquicamente em subsistemas, conforme o tipo
de serviço que oferecem e a função que exercem.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

2. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. NÍVEIS DE SERVIÇO
O conceito de Nível de Serviço refere-se a uma avaliação
qualitativa das condições de operação de uma corrente de
tráfego, tal como é percebida por motoristas e passageiros.
Indica o conjunto de condições operacionais que ocorrem em
uma via, faixa ou interseção, considerando-se os fatores
velocidade, tempo de percurso, restrições ou interrupções de
trânsito, liberdade de manobra, segurança, conforto, economia
e outros.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. NÍVEIS DE SERVIÇO
O Manual de Capacidade Rodoviária - HCM estabelece como
caráter geral 6 (seis) Níveis de Serviço para serem aplicados
nas rodovias vão de A (menos congestionado) a F (mais
congestionado):
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. NÍVEIS DE SERVIÇO
Volumes de Serviço em Rodovias Rurais de Pista Simples
(Classe I – HCM)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. NÍVEIS DE SERVIÇO
Volumes de Serviço em Rodovias de Múltiplas Faixas
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3. NÍVEIS DE SERVIÇO
Volumes de Serviço em Rodovias Expressas
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

4. CLASSES DE PROJETO
As normas do DNIT estabelecem 5 classes técnicas para o
projeto de rodovias rurais integrantes da rede nacional:
VELOCIDADE DE PROJETO (km/h)
Classes de
Características CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA Relevo Relevo Relevo
Projeto
Plano Ondulado Montanhoso
Via Expressa - Controle
0 Decisão Administrativa 120 100 80
Total de Acessos
Pista Dupla - Controle Projeto em pista simples resultando em
A
Parcial de Acessos níveis de serviço inferiores ao aceitável
I 100 80 60
Volume de tráfego projetado: > 200 vph ou >
B Pista Simples
1400 vpd
Volume de tráfego projetado: 700 vpd a 1400
II Pista Simples 100 70 50
vpd
Volume de tráfego projetado: 300 vpd a 700
III Pista Simples 80 60 40
vpd
A Pista Simples Tráfego na data de abertura: 50 vpd a 200 vpd
IV 60 40 30
B Pista Simples Tráfego na data de abertura: < 50 vpd
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5. VELOCIDADE DE PROJETO
A velocidade de projeto ou
velocidade diretriz refere-se à máxima
velocidade que um veículo pode manter,
em determinado trecho, em condições
normais, com segurança.
Em uma determinada estrada
deve-se sempre adotar uma única
velocidade de projeto, usando-se
velocidades diferentes em casos
especiais.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5. VELOCIDADE DE PROJETO
A VP que ajuda a definir os raios de
curvatura, superelevação e distâncias de
visibilidade, das quais depende a
operação segura e confortável dos
veículos.
A velocidade de projeto de um
determinado trecho de estrada deve ser
coerente com a topografia da região e a
classe da rodovia.
A VP impacta nos custos finais da obra.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5. VELOCIDADE DE PROJETO

Qual a velocidade máxima de


acordo com o Código de
Trânsito Brasileiro?
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5. VELOCIDADE DE PROJETO
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização,
obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e
motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via
poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores
àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

6. VELOCIDADE DE OPERAÇÃO
Refere-se à média de velocidades para todo o tráfego, ou
parte dele, obtida pela soma das distâncias percorridas
dividida pelo tempo de percurso. É utilizada nos estudos de
capacidade e níveis de serviço da via.
Devido a vários fatores, entre eles as condições de tráfego, os
veículos não conseguem percorrer toda a rodovia na
velocidade de projeto.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
As características físicas dos veículos e a proporção entre os
veículos de vários tipos constituem-se em parâmetros que
condicionam diversos aspectos do dimensionamento
geométrico e estrutural de uma via.
 A largura do veículo influencia a largura da pista de
rolamento, do acostamento e dos ramos;
 A distância entre eixos influi no cálculo da superlargura das
pistas principais e na determinação da largura e dos raios
mínimos internos das pistas dos ramos;
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
 O comprimento do veículo influencia a largura dos
canteiros, a extensão de faixas de armazenagem, a
capacidade da rodovia e as dimensões de
estacionamentos;

 A relação peso bruto total/potência relaciona-se com o valor


da rampa máxima admissível e participa na determinação
da necessidade de faixa adicional de subida (terceira faixa);
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
 O peso bruto admissível dos veículos, conjugado com a
configuração dos eixos e a posição do centro de gravidade,
influi no dimensionamento e configuração do pavimento, de
separadores rígidos e defensas;

 A altura admissível para os veículos condiciona o gabarito


vertical sob redes aéreas e viadutos, túneis, sinalização
vertical e semáforos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
Segundo o DNIT, foram selecionados 9 tipos básicos de veículos
de projeto a serem adotados conforme as características
predominantes de tráfego:
 VP - Representa os veículos leves, física e operacionalmente
assimiláveis ao automóvel, incluindo minivans, vans, utilitários,
pick-ups e similares.
 CO - Representa os veículos comerciais rígidos, não
articulados, de menores dimensões. Abrangem os caminhões
e ônibus convencionais, de dois eixos e quatro a seis rodas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
 O - Representa os veículos comerciais rígidos, não
articulados, de maiores dimensões. Entre estes, se incluem os
ônibus urbanos longos, bem como caminhões com três eixos
(trucão), de maiores dimensões que o veículo CO básico.
 OR - Representa os ônibus de longo percurso (rodoviário) e de
turismo. Seu comprimento é o máximo permitido para veículos
não articulados e se aproxima do limite máximo legal
admissível para ônibus não articulados que possuam 3º eixo
de apoio direcional.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
 CA - Representa os veículos de carga articulados, compostos
de uma unidade tratora simples (cavalo mecânico) com 2
eixos, tracionando um semirreboque de 3 eixos.
 BT7 - Representa os veículos de carga articulados, compostos
de um cavalo mecânico com 3 eixos, tracionando, por meio de
duas articulações, 2 semirreboques de 2 eixos. O modelo
representativo é o veículo conhecido como Bitrem de 7 eixos.
 CG - Representa os veículos especiais para transporte de
automóveis, vans, ônibus, caminhões e similares. O modelo
representativo é o veículo conhecido como Cegonheiro.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
 BT9 - Representa os veículos de carga articulados, compostos
de um cavalo mecânico com 3 eixos, tracionando, por meio de
duas articulações, 2 semirreboques de 3 eixos.
 BTL - Representa os veículos de carga articulados, compostos
de um cavalo mecânico com 3 eixos, tracionando, por meio de
duas articulações, 2 semirreboques de 3 eixos. O modelo
representativo é o veículo conhecido como Bitrem de 9 eixos,
com comprimento total de 30 metros.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

7. VEÍCULOS DE PROJETO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8. DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE
As distâncias de visibilidade traduzem os padrões de visibilidade
a serem proporcionados ao motorista, de modo que ele possa
sempre tomar a tempo às decisões necessárias à sua segurança.
 distâncias de visibilidade de parada;
 distâncias de tomada de decisão;
 distâncias de ultrapassagem;
 distâncias a serem respeitadas nas interseções.
São de caráter obrigatório as de parada e das interseções, e as
demais são valores recomendados.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


É distância mínima que um motorista, trafegando com a
velocidade diretriz, necessita para parar com segurança após
avistar um obstáculo na rodovia. A distância de visibilidade de
parada é a base para determinação dos comprimentos das
curvas verticais de concordância e das distâncias mínimas livres
de obstáculos laterais nas curvas horizontais.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


A distância de parada é dada pela soma de duas parcelas:

D1 = parcela relativa à distância percorrida pelo veículo no


intervalo de tempo entre o instante em que o motorista vê o
obstáculo e o instante em que inicia a frenagem.
D2 = parcela relativa à distância percorrida pelo veículo durante a
frenagem.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


A AASHTO, aconselha o uso do valor de 1,5 segundos para esse
tempo de percepção. Adicionando-se a esse valor o tempo
necessário à reação de frenagem (1,0 s) , teremos o tempo total
de percepção e reação igual a t = 2,5 s.

Como em projeto geométrico de estradas é comum o uso da


velocidade em km/h, torna-se necessário compatibilizar as
unidades da seguinte maneira:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


A distância percorrida durante a frenagem (D2) pode ser
calculada com base na perda de energia cinética. A energia
cinética do veículo no início do processo deve ser anulada pelo
trabalho da força de atrito ao longo da distância de frenagem.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


Em unidades usuais e considerando 𝑔 = 9,8 𝑚 𝑠2 a equação para
o cálculo de D2 fica:

Quando o trecho da estrada está em rampa, a distância de


frenagem em subida será menor, e na descida será maior.
Considerando-se o efeito das rampas têm-se a seguinte equação
para D2:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


Assim, como a distância de visibilidade de parada será a soma de
D1 + D2, têm-se seguinte equação para o cálculo:

𝑉2
𝐷𝑃 = 0,7 ∙ 𝑉 +
255 ∙ 𝑓 + 𝑖
𝐷𝑃 = distância de visibilidade de parada, em metros;
V = Velocidade diretriz, em km/h;
𝑓 = coeficiente de atrito longitudinal pneu/pavimento;
𝑖 = declividade do greide em m/m (+, se ascendente; - , se
descendente).
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


O coeficiente de atrito 𝑓 exprime a atuação do processo de
frenagem, o qual diminui em caso de pavimento molhado:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.1 Distância de Visibilidade de Parada


Os valores de 𝑓 adotados para projeto, correspondentes à
velocidade diretriz são apresentados abaixo:

Em condições chuvosas, a velocidade efetiva do veículo é


reduzida para um valor médio inferior à velocidade diretriz:

Em todos os cálculos envolvendo a distância de visibilidade de parada (Dp), recomenda-se adotar 1,10 metros
como a altura dos olhos do motorista em relação ao plano da pista e 0,15 metros como a menor altura de um
obstáculo que o obrigue a parar.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


É a distância que deve ser proporcionada ao veículo, numa pista
simples e de mão dupla para que, quando estiver trafegando
atrás de um veículo mais lento, possa efetuar uma manobra de
ultrapassagem em condições aceitáveis de segurança e conforto.
É recomendado que devam existir trechos com visibilidade de
ultrapassagem a cada 1,5 a 3,0 km e tão extenso quanto
possível, de forma a aumentar as oportunidades de
ultrapassagem e o número de veículos que a realizam de cada
vez.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


Por motivos práticos considera-se apenas o caso mais simples
de um único veículo ultrapassando outro, onde múltiplas
ultrapassagens devem ocorrer em situações favoráveis do
projeto.
Abaixo, têm-se um esquema representativo de ultrapassagem:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem

𝑑1 = distância percorrida durante o tempo de percepção, reação e


aceleração inicial;
𝑑2 = distância percorrida pelo veículo 1 enquanto ocupa a faixa oposta;
𝑑3 = distância de segurança entre os veículos 1 e 3, no final da manobra;
𝑑4 = distância percorrida pelo veículo 3, que trafega no sentido oposto.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


Após estudos com numerosas observações de campo a
respeito de manobras de ultrapassagem obteve-se as
seguintes equações para o cálculo das distâncias 𝑑1 , 𝑑2 , 𝑑3 e
𝑑4 :
• a) Distância 𝒅𝟏 :
A distância percorrida durante o tempo de percepção e reação
é dada por:
𝑡1
𝑣−𝑚 ∙ 3,6
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


Onde: 𝑣 = velocidade média do veículo 1, em km/h;
𝑚 = diferença de velocidades entre os veículos 1 e 2 em km/h;
𝑡1 = tempo necessário para percorrer a distância 𝑑1 , em seg.

A distância percorrida durante o tempo de aceleração é dada


por:

𝑎 ∙ 𝑡1 𝑡1
∙ 3,6
2
Onde: 𝑎 = aceleração média do veículo 1, em 𝑘𝑚/ℎ/s;
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


Somando as duas expressões anteriores temos:

𝑎 ∙ 𝑡1 𝑡1
𝑑1 = 𝑣 − 𝑚 + ∙ 3,6
2
• b) Distância 𝒅𝟐 :
Esta distância é calculada pela equação:

1
𝑑2 = ∙ 𝑣 ∙ 𝑡2
3,6
𝑡2 = tempo em que o veículo 1 ocupa a faixa oposta, em seg.;
𝑣 = velocidade média do veículo 1, em km/h;
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


• c) Distância 𝒅𝟑 :
Distância de segurança, variando de 30 a 90 m:

• d) Distância 𝒅𝟒 :
Distância percorrida pelo veículo 3, que vem em sentido
oposto. Segundo a AASHTO, o valor desta distância é
estimado em 2/3 de 𝑑2 .
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.2 Distância de Visibilidade de Ultrapassagem


Com base nas fórmulas apresentadas anteriormente e nas
hipóteses feitas, a AASHTO determinou valores de distâncias
de visibilidade de ultrapassagem para velocidades diretrizes
de 30 km/h a 120km/h, resumidos na tabela abaixo:
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

8.3 Distância de Visibilidade para Tomada de


Decisão
É a distância necessária para que um motorista tome consciência
de uma situação potencialmente perigosa, inesperada ou difícil de
perceber, avalie o problema encontrado, selecione o caminho a
seguir e a velocidade a empregar e execute a manobra
necessária com eficiência e segurança.
NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

PELA PACIÊNCIA, OBRIGADO!

PELA ATENÇÃO, PARABÉNS!!!!!

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