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Parte B - COMPREENSÃO /EXPRESSÃO ESCRITA (pág.

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1. O facto do quotidiano que levou o autor a recordar


acontecimentos da sua infância foi o almoço de
domingo, que semanalmente se realiza em casa de uma
das suas irmãs.

2. As diferentes memórias estão todas relacionadas com


os almoços de domingo da sua infância, em casa dos
pais. Assim, ele recorda os objetos, os cheiros, os
sabores, os gestos… A toalha de mesa, a garrafa de
laranjada, a garrafa do vinho, a ida à venda, o Ti
Lourenço, o quintal, os animais…

3. Exemplos de sensações que comprovam a relação


afetiva do autor com o seu passado:
 “O cheiro do vinho tinto estava entranhado nas
paredes.” (Sensação olfativa);
 “só a caixa das pastilhas de mentol” (sensação
gustativa);
 “tinha de chamar: Ti Lourenço, Ti Lourenço”
(sensação auditiva);
 “Nesses dias, não faltava sol no quintal.”; ”A
claridade desse tempo entrava pela janela”
(sensações visuais);
 “Lavada muitas vezes, tornou-se mais suave ao
toque.” (sensação tátil)

4. Esta expressão significa que os almoços com a família


marcaram profundamente o autor, deixando marcas
para sempre. Ainda hoje, a família continua a reunir-se
ao domingo para almoçar, conversar, tratar de assuntos
familiares. O autor refere, também, que chega a sentir-
se culpado quando não lhe é possível estar presente.

5. O autor manifesta a tristeza por sentir a progressiva


velhice da mãe e consequente perda das suas
capacidades, o medo e a dor de a perder.

6. O recurso estilístico presente nesta frase é a


personificação que sugere o cacarejar tranquilo das
galinhas na capoeira. De facto a harmonia desses
domingos parecia também refletir-se na natureza e nos
animais.

7.1. Alguns exemplos de marcas de


subjetividade/utilização da 1ª pessoa:
“Esses almoços de domingo moldaram a minha vida.”;
“Olho para ela e, em silêncio, peço-lhe para não
envelhecer mais.”

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