Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRIÂNGULO DRAMÁTICO
P–S- V
A vítima não acredita que seja capaz e espera que o outro sempre faça por ela. Não move
uma palha se quer.
Ex: O baleiro que entra no ônibus, fala da família, da necessidade, ela se fragiliza para ter
ou sensibilizar o outro.
A vítima = Depressão, erros de percepção.
Quando a mãe sempre fala que a criança não é capaz, isto vai ficando impresso em sua
mente.
A vítima está sempre em busca de um salvador, e o Salvador é aquele que está sempre
buscando uma vítima (ele gosta muito de ajudar os outros) diz sim por fora e não para dentro
podendo deste modo desencadear uma depressão.
O salvador pode criar um filho dependente dele para que ele nunca saia da presença dele.
O salvador pode neste caso ter um sentimento de culpa.
Todo salvador tem tendência a perseguidor, o grande prazer do perseguidor é ser
reconhecido pelo que fez, e o medo é não ser mais necessário.
Ex: A mãe que avisa mais não interrompe o filho que está jogando bola perto de uma jarra
que ganhou.
CARÍCIAS
Carícia – Alimento da Psique
Comida - Alimento do Corpo
MCA = Mulheres Cristã em Ação
Mulheres Carentes de Amor
Carícias podem ser condicionais ou incondicionais:
CONDICIONAIS → Ter, fazer, forma (usa receber carícias pelo que possui), (você é
também tratado pelo que tem).
Ex: comprador compulsivo - compra para ter algo que chame atenção para si.
Forma – Faz ginástica não para saúde e sim para ter físico, para chamar atenção.
As pessoas querem se encher (preencher) com as coisas que tem.
INCONDICIONAIS → Ser → gostar pelo que a pessoa é (você é tratado pelo que é).
Carícias – é o reconhecimento dado por você a alguém. Ex: “Você está muito elegante!”
(Ego-Pessoa)
P Pai - Surgem das influências familiares, ele trata de normas, princípios, ética,
moral e conduta.
A Adulto - Carrega o contato com a realidade, é o computador, recebe os estímulos
externos e vi-
ve das experiências precisa dos fatos e vive pela razão.
C Criança - É emoção pura – pensamentos mágicos, alegria, liberdade, ingenuidade,
amor, tris-
teza, saudade, raiva, medo (é o mais autentico dos estágios do Ego).
Quando a criança é sufocada pelo adulto ou pai que está dentro de si, não vive
mais com alegria.
Transação Ulterior → Ocorre quando diz alguma coisa, mais queria dizer outra.
Ex: Quero separação (na realidade, quero que você mude).
Omissão de carícia = reserva de carícia.
A Análise Transacional dos estímulos assegura que quando alguém age de um jeito,
ele espera de você o contrário.
LEIS DO CERTO E ERRADO
PERSONALIDADES
-NÃO TEM CONDIÇÃO DE SER SÓ UM, TEM QUE TER TODOS ATUANDO CADA UM
NA HORA DEVIDA.
DINÂMICA FAMILIAR
Leis próprias Códigos de conduta
Dupla mensagem Mensagens contraditórias
E.Kalina Estrutura Familiar Pré-Adicta Pacto perverso criminoso “Vivência do não dito”
MECANISMOS DE DEFESA
O termo mecanismo foi utilizado por FREUD para explicar o fato dos fenômenos
psíquicos apresentarem articulações que proporcionam observação e análise científica. Tal
termo destaca a noção de DEFESA e FREUD a situa na base dos fenômenos histéricos.
A DEFESA → Se caracteriza por ser um conjunto de operações que tem por fim reduzir ou
suprimir qualquer modificação que ponha em perigo a integridade do ego (ou do individuo). O
EGO é que faz com que essa integridade se dê. Ele é a região da personalidade.
A estrutura da personalidade é constituída por três sistemas: O ID, O EGO E
SUPEREGO.
O comportamento humano é o resultado da interação desses três sistemas, raramente
um sistema funciona isoladamente.
ID → É o sistema original da personalidade, a partir do qual o Ego e o Superego se
diferenciam.
Ele é formado pelos aspectos psicológicos herdados e presentes no nascimento. É o
reservatório da energia física que põe em funcionamento os outros sistemas.
O ID não tolera aumentos de energia, estados desconfortáveis de tensão. Esse principio
da redução de tensão, pelo qual ele opera, é denominado o Princípio do Prazer.
Esses TRÊS sistemas trabalham juntos sob a liderança do EGO. O propósito da função
integradora do EGO é produzir a harmonia interior da personalidade DEFESA
9
PULSÃO É um processo dinâmico que consiste numa pressão, ou força (carga energética) que
faz tender o organismo para um alvo.
Segundo FREUD, uma pulsão tem sua fonte numa excitação corporal (estado de
tensão). O seu alvo é eliminar esse estado de tensão.
Através de um afeto desagradável é que surge o conflito defensivo. E o EGO é o agente
da operação defensiva.
O processo defensivo especifica-se em MECANISMO DE DEFESA. A defesa, por incidir
sobre a pulsão, toma muitas vezes um aspecto compulsivo e opera parcialmente de forma
INCONSCIENTE.
1 – SUBLIMAÇÃO FREUD mostra que atividades aparentemente sem qualquer relação com a
sexualidade estariam tendo como elemento propulsor na força da Pulsão Sexual, seria uma
espécie de modificação do alvo e mudança do objeto que entra em consideração a nossa
qualificação social, ou seja, trocar a pulsão sexual por algo valorizado pela sociedade.
Ex: A atividade artística e a investigação intelectual seriam exemplos de atividades de
sublimação.
2 - REGRESSÃO Seria como um retorno a formas anteriores do desenvolvimento, das relações
de objeto e da estruturação do comportamento.
Sempre que alguém depara com uma frustração há tendências a ter saudades de épocas
anteriores da vida em que as experiências eram mais prazerosas; ou seja, haveria um
ressurgimento do passado no presente, através da compulsão a repetição.
Ex: A criança amedrontada no seu 1º dia na escola pode desenvolver comportamento de
chorar, chupar dedo, etc.
3 - FORMAÇÃO REATIVA Esta medida defensiva envolve a substituição na consciência de
um impulso, ou sentimento produtor de angústia pelo seu oposto, seria uma atitude de
sentimento contrário a um desejo recalcado e que se constitui como reação contra tal desejo. O
que aparece é a oposição a “Pulsão”.
Ex: de Formação Reativa é a atitude de pudor em oposição a tendências exibicionistas. Ou o
ódio substituído pelo amor uma mãe que não deseja uma gravidez, O impulso básico
permanece, porem atenuado pela presença de outro que não causa ansiedade; aí essa mãe
dispensa a seu filho muita atenção e afeição (em excesso).
As formas extremas de comportamento indicam forma reativa.
Esses mecanismos se manifestam para haver o equilíbrio do sujeito. Pois a energia que
existe em nós e que nos impulsionam a obter a redução de tensão no organismo; pois sob
pressão excessiva vai gerar angústia. Por isso o Ego criou mecanismos para aliviar essa
tensão.
Todos esses mecanismos com características próprias que “Negam, Falsificam, ou
Distorcem” a realidade e operam inconscientemente, é que proporcionam a estruturação do
indivíduo.
11
VINCULAÇÃO TERAPÊUTICA
“Transferência e contratransferência”
INTRODUÇÃO:
FREUD E A TRANSFERÊNCIA → FREUD fala especificamente da transferência pela primeira
vez em 1910, no último capítulo dos estudos sobre a histeria (PSICOTERAPIA DA HISTERIA).
ELE DIZ:
A transferência é um fenômeno frequente e até mesmo regular.
Toda reivindicação em direção à pessoa do terapeuta e uma transferência, e o paciente é
tomado por ela a cada ocasião nova.
Segundo os exemplos e as explicações dadas por FREUD o mecanismo da transferência
supõe:
No passado, o recalcamento de um desejo.
No presente, e na relação com o terapeuta, o despertar do mesmo sentimento que
originalmente forçou o paciente a despertar esse desejo clandestino.
Devemos sinalizar para o paciente, como ele atua na relação para fazer baixar a
resistência, FREUD diz que, quando o paciente diz que está piorando, isto é o mecanismo da
resistência.
12
Ex: O paciente com sua organização interna funciona diante de suas dificuldades dessa forma,
resistem.
São na relação terapeuta/paciente que vão ser remontadas as relações primitivas do
paciente, sua história familiar. (ele revive sentimentos referentes aos conflitos infantis).
Por isso é importante conhecermos o perfil da família do DQ. Temos que estar atentos,
nesse contexto, para as características da mãe do DQ:
Possessiva, abandonante- usa o filho de acordo com suas necessidades, de acordo
com sua baixa autoestima; pois na relação terapêutica, revive dentre outras, a relação com a
mãe. (possessiva e abandonante). Assim revive o medo do abandono (que é o seu maior
medo).
Por isso o medo constante que o terapeuta o abandone. Ele testa a todo instante essa
confiança. – O DQ tem seus núcleos psicóticos aflorados (E.Kalina). Sentimentos persecutórios
constantes.
Os limites também são testados com o terapeuta.
O paciente pode também tentar colar com o terapeuta para manter a relação simbiótica
desenvolvida com a mãe.
A melhor forma de lidar com isso, é estabelecendo como base da relação terapêutica , a
TRANSFERÊNCIA.
O contrato nos ajuda a estabelecer a transferência e os limites.
CONTRATRANSFERÊNCIA:
FREUD diz. “Nenhum analista vai mais longe do que seus próprios complexos e resistências
internas lhe permitam”
Daí a necessidade do terapeuta se submeter a uma análise pessoal.
Neurose de transferência.
CASO:
Uma paciente de 29 anos, em atendimento a seis meses, onde foi constituído um bom
vínculo terapêutico.
A mesma executa as tarefas sempre esperando a aprovação do terapeuta; ou um elogio;
como em suas relações primitivas, quando em suas ações esperava aprovação da mãe,
reproduzindo isso no decorrer da vida em seus relacionamentos.
Sabemos que uma tarefa pode não estar satisfatória, quando não atinge seus objetivos, e
nesse caso não estava. Mediante então, as sinalizações do terapeuta referentes à tarefa, recua
com uma atitude defensiva e se mostrando magoada, sentindo-se rejeitada, mergulhando em
auto piedade, reage agressivamente numa espécie de “pirraça” infantil, recusando-se a atender
as solicitações do terapeuta que nesse caso, era de que procurasse identificar os sentimentos
que lhe “afloravam” naquele momento. Percebe-se uma clara regressão a infância, revivendo
14
suas relações com as figuras parentais, transferindo para essa relação o desejo, o sentimento
recalcado, repetindo-o na relação terapêutica que seria a TRANSFERÊNCIA.
Em contra partida essa reação transferencial poderia ter suscitado no terapeuta, uma
reação contratransferencial.
Ex: Sentimento de raiva, em relação a sua atitude infantil aí, então estaria estabelecido a
CONTRATRANSFERÊNCIA.
Vemos aí a importância de o terapeuta estar atento ao processo (e também em terapia,
revendo suas questões pessoais de forma a se utilizar da transferência para a compreensão da
neurose infantil, e transformá-la em instrumento útil ao processo terapêutico).
Nesse exemplo, o terapeuta pode devolver-lhe através de pontuações pertinentes, o que
ela não conseguia perceber. Desta forma, foi alcançado mais um degrau em sua recuperação.
Através da dissolução da neurose infantil, gerando uma mudança de comportamento, de forma
a romper o quadro que vinha se repetindo, durante toda sua vida, privando-a de vivenciar
relacionamentos saudáveis satisfatórios.