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Electrónica Básica
Universidad Bicentenaria de Aragua (UBA) - Turmero
64 pag.
ADV DP
LCB2
Maio / 2003
Este manual pertence a Elevadores Otis Ltda., ficando proibida sua reprodução
sem a autorização expressa do RH – Treinamento – Centro Industrial de São
Bernardo do Campo
Índice
COMUNICAÇÃO ............................................................................................................. 5
Na 2a versão (atual) - P.N°. GDA 21240 D1, foi introduzido um Jumper para selecionar
qual tipo de operador ( MRDS, 9550,...) funcionará com a placa.
Números de paradas,
Indicadores de posição,
Sinais de aceleração e desaceleração
Entre outros são dados pre-gravados de fábrica na memória, que podem ser alterados
através da URM (Unidade Remota de Monitoração), estas informações são gravadas na
memória EEPROM que mantém os dados gravados mesmo com a placa
desenergizada.
Na placa LCB1 há uma chave SW, responsável por habilitar a gravação do novo
parâmetro na EEPROM, somente quando esta chave é liberada a gravação é feita. Esta
chave não existe na LCB2, e para se alterar os parâmetros da placa o elevador não
pode estar em movimento, pois a placa não altera os valores com o elevador em
movimento.
Estas informações são enviadas para LCB através das interfaces (RS’s) que se
comunicam via comunicação serial.
Os dados vindos das RS’s, sensores ou contatos podem ser monitorados pela URM
(M1-1-2) auxiliando para determinar se os dispositivos estão ou não acionados.
Se ocorrer um erro de qualquer circuito, uma falha será computada no computador de
eventos da placa podendo ser monitorada pela URM (M1-2-2).
O programa da placa (software) identifica os endereços com seus bit’s nos respectivos
comandos ou ações que estão armazenados na sua memória, com os endereços que
são acionados por botões ou chaves externas responsável por efetuar tarefas para o
usuário.
Estes pulsos são gerados conforme o endereço feito nos dip-switch da RS, sendo as
entradas da RS diferenciadas pelos bit’s, este bit é a identificação de qual das entradas
estão sendo acionadas na RS.
O mesmo ocorrem com as saídas da RS, sendo no sentido oposto, a placa é que
informa qual a saída será ativada pela RS.
Suas entradas são ativadas com alimentação de 30 Volts e suas saídas é liberado RTN
para acionamento de LED, Buzzer ou pequenos relés.
Nota:
O Endereçamento da RS é feito através dos dip´s swicth que endereçam as RS para o
correto funcionamento. Os modelos de RS´s antigas (arame ao invés de dip swicth) sua
contagem do endereço era somente os dip switch abertos (arames).
Os Dip switch abertos (OFF) não são contados e os fechados (ON) são contados para a
soma do endereço. EX Endereço 25.
SW
1 2 4 8 16 32
ON OFF OFF ON ON OFF
Características das RS
Existem vários tipos de RS de acordo com a necessidade do projeto.
Terminal de Linha
Tem como função filtrar os ruídos que possam existir na linha serial, provocado por
indução, acionamento de chaves e botões, que possam interferir na comunicação com
a placa LCB. Composto de capacitores e resistores.
Sua instalação é sempre no fim da linha serial e também é conhecido por filtro de linha.
Comunicação
Linha de comunicação paralela
Na linha serial os sinais são transmitidos por apenas um par de fios, seus dados são
enviados por seqüência, onde o receptor (LCB) envia um sinal para informar o inicio da
transmissão dos dados, o transmissor (RS) ao transmitir a informação também envia
junto com os dados (endereço) um bit de verificação, este bit é chamado de bit de
paridade. O bit de paridade é uma informação resumida do endereço onde a placa
compara o endereço com este bit se a comparação for igual os dados estão corretos o
a RS transmitiu foi o que realmente chegou na LCB caso negativo a placa geral um
evento de erro de paridade.
A linha serial consiste da placa mestre LCB II e pode acionar até no máximo 60
Estações Remotas (remote station -RS) distribuídas pelos andares, no P.O.C. e no
controle.
Os sinais transmitidos pela linha serial para as RS’s são DL1 e DL2 (Clock e Data) e
alimentação (30 Vcc e RTN). A linha serial pode ter uma extensão máxima de 300
metros, e para ligar a RS uma derivação máxima de 3 metros da linha serial. As fiações
para acionamentos das entradas ou saídas da RS podem ter no máximo 10 metros de
comprimento.
Ciclos 4 a 63 - LCB-II envia sinais para as RS’s ativando as saidas E1, E2, E3, E4.
Ciclos 68 a 127 - LCBII recebe os sinais das RS’s provenientes das entradas E5, E6,
E7, E8.
Os sensores de subida e descida (IPU/IPD), quando atuados onde existe uma chamada
a ser atendida, faz com que a placa acione a segunda velocidade do equipamento e em
seguida ao atingir a zona de porta (DZ), faz com que a placa LCB2 desopere o circuito
das contatoras de potência fazendo o elevador parar, e em seguida abrir a porta.
ENROLAMENTO DE
ALTA VELOCIDADE
E BAIXA VELOCIDADE
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Este circuito é alimentado com tensão alternada, tendo pontos de monitoração pela
placa em sua atuação do circuito no ponto P7.5 da placa entrada (/ES).
OBS: Qualquer ponto deste circuito que falhar, o led (/ES) e (INS) acenderão na placa
por estarem alimentado no mesmo circuito.
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Este circuito, também deve ser considerado como de segurança, pois condiciona o
movimento do elevador, somente após todas as portas de andares e da cabina estarem
fechadas.
Enviando tensão para a entrada da placa P7.3 (DFC) a placa entende que as portas e
seus contatos estão fechados e quando não há tensão a placa entende como porta
aberta e contatos abertos.
No controle existe um borne tipo tomada, chamado MSP, este borne jumpeia somente
os contatos de porta de andar, facilitando na procura do contato de porta com defeito.
Este borne ao ser mudado de posição aciona também a entrada INS na placa pois o
mesmo é alimentado pelo mesmo circuito.
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A permanência em tempo demasiado das contatoras DO, DC, fará com que a placa
desopere, paralisando assim o elevador em DTC ou DTO parâmetro (M-1-3-3-5), DTC-
T e DTO-T programado para 20 segundos.
A placa também protege por falta de fase ou inversão, através do seu relé J interno
parâmetro (M-1-3-3-4) E.N-J, habilita relé J programar para 1 e parâmetro J-T
programado para 0 (zero).
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Para que o elevador possa partir, é necessário que exista um sincronismo entre a
alimentação de força ao motor do elevador e a bobina do freio. Assim, o elevador partirá
com o freio liberado.
A placa LCB2 dispõem de um circuito verificador de corrente que circula pela bobina do
freio borne P12. Caso as contatoras acine a bobina do freio e a mesmo não atuar, ou
mesmo o fusível que alimenta a bobina do freio queimar a placa será travada.
O parâmetro E.N-BCD deve ser programado para 1, para ativar o circuito interno da
placa que verifica a corrente do freio. Caso o elevador acione o motor sem a bobina do
freio atuar o mesmo paralisará com a falha BRAKE FAULT na lista de eventos (M1-2-1)
e na monitoração pela (M-1-1-1) aparecerá NAV BR.
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Circuito de Chamada
A placa então processará a atuação das contatoras que acionará o motor para iniciar o
movimento da cabina, até o chamado registrado.
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Esta operação somente será paralisada com a atuação dos micros DOL e DCL durante
a operação respectiva de acionamento do operador.
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Para o comando de fechar a porta a placa monitora os sinais de entradas como lambda,
SGS, foto relé ou outro acionamento de interrupção de porta. Caso alguns destes sinais
estejam ativo a placa não libera o HL1 para contatora DC.
A placa ao liberar HL1 para a bobina DC, aguarda a informação do micro DCL para
retirar o HL1 da bobina DC, esta informação é codificada pela entrada da RS e enviada
para LCB2. Alguns equipamentos da primeira geração este micro DCL está ligado direto
na alimentação da bobina DC, desacionando a bobina DC quando for acionado
cortando assim sua alimentação.
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Módulo C
Devido a queda de tensão causada pela série dos contatos de porta, a tensão de
alimentação dos contatores assume valores abaixo do especificado e os contatores não
atracam adequadamente ( repicam ) causando o mal funcionamento das contatoras.
Para solucionar este problema foi incerido no circuito o módulo C com contatoras de
baixa potência que acionam as contatoras do circuito de potência. Este módulo é usado
para prédios com mais de 10 paradas.
Com a operação das contatoras seus contatos C1 e C2 43-44 alimenta o circuito das
contatoras de potências.
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Circuito de Partida
Para que o elevador possa dar partida, em obediência a uma chamada de andar ou
cabina, é necessário que além de todo circuito de segurança e portas estarem
fechados, também que os pontos UIB e DIB na placa tenha tensão vindo da linha 1K5 e
1K6.
Estes pontos indicam para a placa que todo o circuito de segurança, linha de porta
andar e cabina estão fechadas, podendo a placa liberar o HL1 para assim acionar as
contatoras U ou D para a partida do elevador.
Com a operação da chave U ou D seus contatos auxiliares U ou D 43 – 44, aciona a
contatora UD, fazendo com que a contatora C3 desopere, isto faz com que o circuito
para as contatoras de aceleração de alta e baixa velocidade sejam alimentados.
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NOTA: Para cada andar existe uma programação para ser formado os números ou
letras.
Circuito de Parada e Desmarque de Chamada
Quando o elevador se aproxima do andar ao qual está se dirigindo, supondo que esteja
subindo, o sensor IPU (no caso de descida seria sensor IPD) passa pela aleta deste
andar onde existe uma chamada e conduz momentaneamente este sinal para placa.
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Quando por qualquer motivo, desejamos que o elevador não atenda a chamados de
andar, podemos utilizar a chave CHCS que está localizada na placa ou os módulos
operacionais como serviço independente (ISS) ou cabineiro (ATT) para realizar esta
tarefa.
Quando giramos a chave ISS para a posição SERVIÇO INDEPENDENTE, a entrada da
RS é ativa e envia o endereço para a placa LCB2 ativando assim o módulo ISS.
A placa automaticamente bloqueia os botões de chamada de andar, impedindo que
sejam realizadas chamadas de andar, permitindo somente as chamadas de cabina
sejam registradas
Quando a chave ISS for girado para a posição normal, a placa automaticamente
desabilita o módulo ISS, e volta a programação em NORMAL.
No caso específico de necessidade de uso do SERVIÇO DE BOMBEIRO, o interruptor
EFS (contido dentro de uma caixa metálica com tampa de vidro) é acionado envia 30
Volts na entrada da a RS5-04, com isto a placa executará uma viagem ao andar
programado pelo parâmetro EFK, apagando todas as chamadas de andar e cabina.
Estará cumprida assim o que determinamos FASE 1.
Na FASE 2, depois que uma pessoa autorizada tome o comando do elevador, a chave
SERVIÇO INDEPENDENTE é girada, acionando assim a placa no módulo EFS, que só
aceitará as chamadas de cabina, ficando com total autonomia sobre o elevador e a
operação de salvamento pode ser feita seguindo determinados critérios de atendimento.
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COLETIVO SELETIVO
Quando o carro chega a um andar mais alto ou mais baixo, em resposta a um chamado
de andar de subida e descida no mesmo andar então ali a preferência de direção será
aquela em que o carro estava viajando, antecipando-se ao registro de uma chamada
neste sentido. Se nenhum chamado for registrado no carro no sentido da direção de
preferência as portas irão fechar, abrir para daí formar nova direção.
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DIAGRAMA ELÉTRICO
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