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2020

5ªedição
2020
5ªedição
A presente obra, apresentada ao
público, é o resultado de um tra-
balho conjunto entre dois amigos,
O livro é dividido em três partes. Na primei- professores de Direito Penal, que
ra parte tratamos dos princípios do Direito possuem em comum a vocação
à docência, o entusiasmo pela

Direito
Penal, dos processos de criminalização e
pesquisa e a inquietude pela ino-
João Paulo Martinelli

lições fundamentais parte geral


João Paulo Martinelli da lei penal. Entendemos essencial o estudo vação. Os autores trazem, aos
aprofundado das diretrizes de interpretação
Advogado criminalista; Consul- e compreensão das normas incriminadoras
Leonardo Schmitt de Bem estudantes de graduação e pós-

PENAL
tor jurídico e parecerista; Doutor -graduação, os temas mais rele-
e permissivas, bem como da sua aplicação vantes da Parte Geral do Código
em direito penal pela Universi-
aos casos concretos, pois a devida reflexão Penal, por meio de lições divididas
dade de São Paulo; Pós-doutor
em Direitos Humanos pela Uni- demanda o estudo conjunto da teoria com em três partes: I) princípios e teoria
versidade de Coimbra; Membro a prática. A segunda parte é dedicada à da lei penal; II) teoria do delito; e,
efetivo do Instituto dos Advoga- teoria do delito, com o estudo da estrutura III) teoria da injunção penal. A cada
dos de São Paulo; Professor do dogmática da tipicidade, da antijuridicida- lição fundamental apresentada no
IBMEC-SP e de diversos cursos de e da culpabilidade. Nessa etapa procu- livro, os professores vão além de
de pós-graduação. ramos desenvolver uma abordagem ampla suas experiências em sala de aula,
pois valorizam as leituras de dou-
das teorias que explicam cada instituto ju-
rídico que compõe o conceito de crime,
sempre com uma vasta ilustração de casos
lições fundamentais trinas nacional e estrangeira, bem
como analisam diversos julga-
dos de nossos tribunais. Em suma,
da jurisprudência. Na última parte dedica- buscam levar ao leitor uma obra
mos grande espaço à teoria da pena, com
foco especial no princípio do menor dano
parte geral que prima pela conciliação entre
teoria e prática do Direito Penal,
ao condenado em substituição às teorias com um viés humanista, sem per-
preventivas como referencial ao estudo da der o foco na didática. Para am-
pena criminal. Sem desmerecer as teorias bos, a formação de um penalista
tradicionais, adotamos visão diferenciada depende de como se desenvolve
na tentativa de coibir o uso exacerbado e sua capacidade crítica de estudar
irracional do poder punitivo. cada assunto, sem ficar preso ex-
clusivamente ao texto da lei ou ser
influenciado pela opinião pública,
Leonardo Schmitt De Bem muitas vezes tomada pelo senti-

Doutor em Direito Penal pela DE BEM mento de ódio. O Direito Penal não
é um instrumento de realização de
Università degli Studi di Milano
(Itália). Doutor em Direitos Fun- MARTINELLI revista e atualizada com:
vingança da sociedade, e sim de
contenção do poder punitivo do
damentais e Liberdades Públicas Estado. Seu estudo requer, portan-
pela Universidad de Castilla-La ISBN 978-65-5059-090-1 Lei nº 13.769/2018: progressão de regime prisional para mulheres to, um espírito guiado pela razão,
Mancha (Espanha). Mestre em Lei nº 13.869/2019: crimes de abuso de autoridade em direção aos ditames do Estado
Ciências Jurídico-criminais pela Lei nº 13.964/2019: pacote anticrime Democrático de Direito.
Universidade de Coimbra (Portu- Lei nº 13.968/2019: incitação ao suicídio e à automutilação
gal). Professor Adjunto de Direito
Penal da Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul.
Belo Horizonte São Paulo
Av. Brasil, 1843, Av. Paulista, 2444,
Savassi, Belo Horizonte, MG 8º andar, cj 82
Tel.: 31 3261 2801 Bela Vista – São Paulo, SP
CEP 30140-007 CEP 01310-933
W W W. E D I TO R A D P L A C I D O. C O M . B R

Copyright © 2020, D’Plácido Editora


Copyright © 2020, João Paulo Martinelli
Copyright © 2020, Leonardo Schmitt de Bem
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, por quaisquer meios,
sem a autorização prévia do Grupo D’Plácido.

Editor Chefe Plácido Arraes

Editor Tales Leon de Marco

Produtora Editorial Bárbara Rodrigues

Capa, projeto gráfico Nathalia Torres

Diagramação Nathalia Torres


Enzo Zaqueu Prates

Catalogação na Publicação (CIP)

Martinelli, João Paulo Orsini


M385 Direito penal parte geral : lições fundamentais / João Paulo Orsini Martinelli, Leonardo
Schmitti de Bem. - 5. ed. – Belo Horizonte, São Paulo : D’Plácido, 2020.
1354 p.

ISBN 978-65-5059-090-1

1. Direito. 2. Direito Penal. I. De Bem, Leonardo Schmitti. II. Título.

CDDir: 341.5

Bibliotecária responsável: Fernanda Gomes de Souza CRB-6/2472


Aos nossos alunos.
Sum ário

Apresentação da quinta edição 39 § 5.2. Controle social formal 59


Apresentação da quarta edição 43 § 5.3. A relação de continuidade entre
os instrumentos de controle social 59
Apresentação da terceira edição 45
§ 5.4. O controle social pelo direito penal 60
Apresentação da segunda edição 47
§ 6. Os modelos de intervenção penal 60
Apresentação da primeira edição 49
§ 6.1. Simbolismo penal 60
§ 6.2. Anarquismo penal 61
PARTE I § 6.3. Abolicionismo minimalista 62
CONCEITOS, PRINCÍPIOS § 7. As instituições penais 63
E LEI PENAL § 8. Os condicionamentos do
(Ar t. 1º ao ar t. 12 do Código Penal) sistema penal 63
§ 8.1. Criminalização 64
Lição 1 § 8.2. Prisionização 64
O horizonte de projeção § 8.3. Policização 65
do direito penal 55 § 8.4. Burocratização 65
§ 1. Estrutura do sistema penal 55 § 8.5. Sistema penal subterrâneo 65
§ 2. Seletividade do sistema penal 55 § 9. O sistema penal como
última medida 66
§ 3. Criminoso e criminalizado 56
§ 9.1. Consequências do recurso
§ 3.1. A realidade do direito penal 56 à via punitiva 66
§ 3.2. Quem são os criminalizados? 57
§ 9.2. Circunstâncias que impedem o
§ 4. Camadas sociais 57 recurso à via punitiva 67
§ 5. Controle social 58 § 10. O direito penal e
§ 5.1. Controle social informal 58 a dignidade humana 67
§ 11. Conclusões 67 § 15.2. Os tipos de infratores 90
Lição 2 § 15.2.1. O direito penal do inimigo 91
Perspectiva histórica do § 15.2.2. A terceira velocidade
do direito penal 91
direito penal 69
§ 15.3. As críticas à teoria jakobesiana 92
§ 1. Nota introdutória 69
Lição 3
§ 2. O direito penal primitivo 69 Perspectiva histórica do direito
§ 2.1. O culto aos totens 70 penal no Brasil 95
§ 2.2. A quebra dos tabus 70
§ 2.3. O primeiro tabu 70 § 1. A história do direito penal no
Brasil colonial 95
§ 3. O direito penal antigo 71
§ 1.1. O direito penal primitivo no Brasil 95
§ 4. As leis penais em Roma 72 § 1.2. As Ordenações Portuguesas 96
§ 4.1. As vertentes penais no direito romano 72 § 1.3. O Código Filipino 96
§ 4.2. A Lei das XII Tábuas 73 § 1.3.1. A divisão do Livro V 96
§ 4.3. Um embrião de sistema jurídico-penal 73 § 1.3.2. As Ordenações Filipinas no Brasil 97
§ 5. A vingança familiar ou tribal 73 § 2. A história do direito penal no
§ 5.1. A perda da paz 74 Brasil imperial 97
§ 5.2. A vingança de sangue 74 § 2.1. Um diploma patriarcal escravista 97
§ 5.3. A composição pecuniária 75 § 2.2. A divisão do Código Imperial 98
§ 6. A vingança divina 75 § 3. A história do direito penal no
§ 7. A vingança pública 77 Brasil republicano 98
§ 8. Período humanitário 77 § 3.1. A divisão do Código Penal
Republicano 98
§ 8.1. Dos delitos e das penas 78
§ 3.2. A identificação das influências
§ 8.2. Escola Clássica Criminal 78 do Código Penal Republicano 99
§ 8.3. Escola Clássica Penitenciária 79 § 3.3. A Consolidação das Leis
§ 8.4. O princípio da legalidade 80 Penais de Piragibe 100
§ 9. Período científico 81 § 4. O Código contemporâneo 100
§ 9.1. Cesare Lombroso 81 § 4.1. Divisão do Código Penal de 1940 100
§ 9.2. Enrico Ferri 82 § 4.2. As propostas de alteração 101
§ 9.3. Raffaele Garofalo 82 § 4.3. A legislação penal extravagante 102
§ 9.4. As vertentes positivistas 83 § 5. Perspectivas para o futuro 102
§ 9.5. Princípios básicos do positivismo 83
Lição 4
§ 9.6. Livre-arbítrio e determinismo 83
Fundamentos do direito penal 105
§ 10. A terceira escola 84
§ 1. Nomenclatura 105
§ 11. A moderna escola dogmática 84
§ 2. Conceito formal 106
§ 12. Escola correcionalista 85
§ 3. O direito penal e os demais
§ 13. Garantismo 86
ramos do direito 106
§ 13.1. Os axiomas do garantismo penal 86
§ 3.1. Pena cominada e pena aplicada 106
§ 13.2. Os axiomas do garantismo
processual 87 § 3.2. Institutos despenalizadores 107
§ 13.3. Um Judiciário garantista 87 § 4. A ciência do direito penal 107
§ 13.4. Garantismo negativo e § 4.1. O objeto de estudo 107
garantismo positivo 88 § 4.2. O método 109
§ 14. Funcionalismo teleológico-racional 88 § 4.3. A finalidade 109
§ 15. O direito penal excepcional 89 § 4.4. Fundamento ontológico ou
§ 15.1. As razões filosóficas da funcionalista?  110
construção jakobesiana 90 § 5. Direito penal objetivo e subjetivo 110
§ 6. Relações do direito penal 111 § 11. Função dogmática e função
§ 6.1. Demais relações com o direito 111 político-criminal do bem jurídico 130
§ 6.2. O direito penal e as § 11.1. Função dogmática 131
ciências criminais 112 § 11.2. Função político-criminal 131
§ 6.2.1. Política criminal 112 § 11.3. Conclusão 132
§ 6.2.2. Criminologia 112
Lição 6
§ 6.3. Ciências auxiliares do direito penal 113
A proteção constitucional do
§ 7. Missão do direito penal 113
bem jurídico-penal 133
Lição 5
§ 1. Nota introdutória 133
Evolução histórica da teoria do
bem jurídico 115 § 2. Direitos fundamentais 133
§ 2.1. A fundamentação teórica 134
§ 1. Fase pré-iluminista 115 § 2.2. O reconhecimento dos direitos
§ 2. Iluminismo 115 fundamentais 134
§ 2.1. Anselm von Feuerbach 116 § 3. Princípio materialmente
§ 2.2. Johann Birnbaum 116 implícito na Constituição 135
§ 2.3. A diferença entre as doutrinas § 4. Autenticidade dos direitos
de Feuerbach e Birnbaum e suas
consequências 116 fundamentais 135
§ 4.1. A consagração dos direitos humanos 136
§ 3. O positivismo formal 117
§ 3.1. Karl Binding 117 § 5. Fundamento jurídico 136
§ 3.2. A consequência desse pensamento 118 § 6. Diretrizes gerais 137
§ 4. O positivismo material 118 § 6.1. A abertura constitucional em
tema de direitos fundamentais 137
§ 5. O neokantismo 119
§ 6.2. Os direitos fundamentais
§ 5.1. Ernest Mayer 119 reconhecidos internacionalmente 138
§ 5.2. Richard Honig 120 § 6.3. A impossibilidade de controles
§ 5.3. Bem jurídico e regimes totalitários 120 ideológicos ou atentatórios de direitos
§ 6. O finalismo 121 fundamentais 139
§ 7. O funcionalismo moderado 121 § 6.4. A proteção penal
independentemente de concepções morais 140
§ 7.1. A Constituição 122
§ 7.2. O tipo legal parte da norma e § 6.4.1. O moralismo legal e suas
esta se faz do bem jurídico 123 intensidades 142
§ 7.3. Como frear o ímpeto legislativo? 124 § 6.4.2. A proteção da moral nas
Cortes Constitucionais 142
§ 7.3.1. Franco Bricola 124
§ 6.4.2.1. Incesto 143
§ 7.3.2. Enzo Musco e Pietro Nuvolone 124
§ 6.4.2.2. Adultério 145
§ 7.3.3. Giovanni Fiandaca e
Francesco Angioni 125 § 6.4.2.3. Homossexualidade 145
§ 7.3.4. Giorgio Marinucci e Emilio § 6.4.2.4. Mendicância e vadiagem 147
Dolcini 125 § 6.4.2.5. Outros exemplos 147
§ 7.3.5. Síntese conclusiva 126 § 6.5. O alcance da proteção penal dos
§ 8. O funcionalismo radical 126 direitos fundamentais 147
§ 8.1. A proteção penal da § 6.5.1. O princípio volenti non fit inuria 148
vigência da norma 126 § 6.5.2. Paternalismo e direito penal 148
§ 8.2. As críticas ao funcionalismo § 6.5.3. Classificações do paternalismo 149
de Jakobs 127 § 6.5.3.1. O auxílio ao suicídio 150
§ 8.3. Georg Hegel e Niklas Luhmann 128 § 6.5.3.2. Charlatanismo e curandeirismo 150
§ 9. O funcionalismo redutor 128 § 6.5.3.3. O porte de drogas para
§ 10. A teoria do harm principle consumo pessoal 151
e o direito anglo-saxão 129 § 6.5.3.4. A prática de esportes radicais 152
§ 6.5.4. Autonomia individual versus § 10.3. Crimes simples e crimes complexos 179
paternalismo estatal 155 § 10.4. Bem jurídico primário e bem
§ 6.5.5. Paternalismo moralista 156 jurídico secundário 179
§ 7. Conclusão 157 Lição 8
Lição 7 Estrutura dos delitos 181
Questões-limite da proteção do § 1. Noções preliminares 181
bem jurídico 159
§ 2. Estrutura dos delitos 181
§ 1. Nota introdutória 159
§ 3. Crimes de perigo e
§ 2. A proteção penal dos animais 159 crimes de dano 182
§ 2.1. O meio ambiente
ecologicamente equilibrado 160 § 4. Crimes de perigo individual
e de perigo comum 183
§ 2.2. Sentimento de solidariedade coletivo 160
§ 2.3. Proteção dos animais por si mesmos 162 § 5. Crimes de perigo concreto e
§ 2.4. Autodeterminação e de perigo abstrato 183
heterodeterminação dos animais 163 § 5.1. Crimes de perigo concreto 183
§ 3. A proteção penal aos embriões 163 § 5.2. Crimes de perigo abstrato 185
§ 4. A tutela da confiança 164 § 6. Classificação dos crimes de
§ 4.1. As críticas ao bem jurídico confiança 165 perigo abstrato 186
§ 4.2. Aplicação prática da confiança 165 § 6.1. Crimes de perigo abstrato-concreto 186
§ 5. Bens jurídicos individuais e § 6.2. Crimes de perigo abstrato como
crimes de perigo geral 187
coletivos 166
§ 5.1. A disponibilidade quanto aos § 6.3. Crimes de perigo abstrato como
bens jurídicos individuais 166 crimes de perigosidade concreta 188
§ 5.2. A disponibilidade quanto aos § 6.4. Crimes de perigo abstrato como
bens jurídicos coletivos 167 crimes de potencial perigo 189
§ 5.3. A classificação dos bens § 6.5. Crimes de perigo abstrato como
jurídicos coletivos 167 crimes de perigosidade real 191
§ 6. Os aparentes bens jurídicos § 7. Lesão ao objeto e perigo ao
coletivos 168 bem jurídico 192
§ 6.1. Os bens jurídicos de abstração § 8. Os perigos da transmudação
impalpável 169 dos crimes de perigo abstrato
§ 6.1.1. A saúde pública 169 em crimes de lesão 193
§ 6.1.2. A paz pública e a ordem pública 170 § 8.1. Saúde pública 194
§ 6.1.3. O funcionamento do mercado 171 § 8.2. A regularidade das instituições
§ 6.1.4. A segurança viária 172 militares 195
§ 7. Os autênticos bens § 8.3. Os sentimentos de segurança e
jurídicos coletivos 172 tranquilidade gerais 196
§ 8. Lesões remotas 173 § 8.4. A segurança viária 198
§ 9. A sociedade mundial do risco 174 § 9. A necessidade de afetação do
§ 9.1. A repartição dos riscos 175 bem jurídico 199
§ 9.2. O direito penal do risco 175 § 10. A necessidade de
§ 9.2.1. Direito de intervenção 176 abandonar a doutrina de
§ 9.2.2. Direito penal de inconstitucionalidade dos delitos
segunda velocidade 177 de perigo abstrato 200
§ 9.3. Direito penal de precaução 177 § 11. Delitos de posse 201
§ 10. Diferenciações relacionadas Lição 9
aos bens jurídicos 178
Princípios penais informadores
§ 10.1. Objeto material e objeto jurídico 178
da atividade legislativa 205
§ 10.2. Bens jurídicos de sujeito
singular e de sujeito múltiplo 179 § 1. Delimitação do problema 205
§ 2. As mútuas relações entre o Lição 10
direito constitucional e A vinculação legislativa com o
o direito penal 206 princípio da legalidade 231
§ 3. O princípio da necessidade penal 206 § 1. Origem e fases do princípio
§ 3.1. Caráter subsidiário 207 da legalidade 231
§ 3.2. Distintas nomenclaturas 207 § 1.1. Período iluminista 232
§ 3.3. Ultima ratio?  208 § 1.2. Formulação teórica 232
§ 3.3.1. Do passado ao presente, os § 1.3. Consagração do princípio 233
equívocos continuam 208 § 2. Significado do princípio da
§ 3.3.2. A legislação penal simbólica 209 legalidade 234
§ 3.3.3. O populismo penal midiático 210 § 3. Teor literal e significado essencial 234
§ 3.3.4. A passividade dos tribunais § 4. Fundamentos do princípio da
em temas penais 211 legalidade 234
§ 3.4. Medidas de política social 212 § 4.1. Fundamento político
§ 3.5. A revisão do pensamento dominante213 democrático-representativo 235
§ 3.6. A proposta de Nils Jareborg 214 § 4.2. Fundamento político-criminal 236
§ 4. O princípio da dignidade penal 216 § 4.3. Fundamento protetor particular
perante o poder estatal 236
§ 4.1. Caráter fragmentário 217
§ 5. O princípio da legalidade e a
§ 4.2. A intervenção penal
seletividade 236
constitucionalmente necessária 218
§ 4.2.1. Mandados ou imperativos de § 6. Garantias do princípio da
criminalização 218 legalidade 237
§ 4.2.2. Mandados ou imperativos § 6.1. Garantia criminal 237
de punição 218 § 6.2. Garantia penal 237
§ 4.2.3. Baixa densidade normativa 219 § 6.3. Garantia jurisdicional 238
§ 6.4. Garantia de execução 238
§ 5. O princípio da
proporcionalidade penal 219 § 7. Princípio da legalidade criminal 238
§ 5.1. O princípio da proibição de excesso 220 § 7.1. Reserva legal 239
§ 5.1.1. A ponderação entre os § 7.2. Exceção à reserva legal 240
benefícios sociais e os § 7.2.1. Reserva legal tendencialmente
custos pessoais 220 absoluta 241
§ 5.1.2. A ponderação entre a conduta § 7.2.2. Ofensa à reserva legal 241
proibida e a pena cominada 221 § 7.2.3. Leis penais em branco 242
§ 5.2. O princípio da proibição de § 7.3. Proibição de lei criminal
proteção insuficiente 222 indeterminada e imprecisa 244
§ 5.2.1. As omissões constitucionais 223 § 7.3.1. Invocação casuística ou
cláusulas gerais?  245
§ 5.2.2. As deficiências constitucionais 224
§ 7.3.2. Conceitos descritivos 247
§ 6. Princípio da humanidade penal 225 § 7.3.3. Conceitos normativos jurídicos 248
§ 6.1. Pena de morte 225 § 7.3.4. Conceitos normativos de
§ 6.1.1. Código Penal Militar 225 ordem cultural 249
§ 6.1.2. A Lei do Abate 226 § 7.3.4.1. Crimes culturalmente motivados 249
§ 6.1.3. Direito comparado 226 § 7.3.5. Conceitos normativos
§ 6.1.4. Abolição da pena de morte 226 extrajurídicos 250
§ 7.3.6.Violação da taxatividade 251
§ 6.2. Prisão perpétua 227
§ 7.4. Interação do princípio da
§ 6.3. Banimento 228 legalidade com a atividade judicial 253
§ 6.4.Trabalhos forçados 228 § 7.4.1. Proibição da analogia
§ 6.5. Crueldade 229 incriminadora 253
§ 7.4.2. Admissão da analogia 254 § 3. O princípio da
§ 7.4.2.1. Leis fiscais 255 proporcionalidade penal 282
§ 7.4.2.2. Progressão de regime de pena 255 § 3.1. O controle judicial da proibição
§ 7.4.2.3. Analogia in bonam partem de excesso na atividade legislativa 283
e normas com caráter excepcional 255 § 3.1.1. A adequação e a necessidade
§ 7.4.3. Analogia expressa 256 da incriminação 283
§ 7.5. Proibição de retroatividade de § 3.1.1.1. A injustificada posse de
lei incriminadora 257 instrumento de emprego usual na
prática de furto 284
§ 8. Princípio da legalidade penal 257 § 3.1.1.2. O porte de drogas para
§ 8.1. Reserva legal 257 consumo pessoal 284
§ 8.2. Proibição de penas imprecisas e § 3.1.2. Incoerências endonormativas 286
indeterminadas 258 § 3.1.2.1. Sanção do delito doloso
§ 8.2.1. Normas penais imperfeitas 259 inferior ao delito culposo em relação
§ 8.2.2. Imprecisão do conteúdo 259 ao mesmo bem jurídico 286
§ 8.3. Proibição de analogia penal 260 § 3.1.2.2. Sanção do delito de dano
§ 8.4. Proibição de retroatividade penal 261 inferior ao delito de perigo quanto ao
mesmo bem jurídico 287
§ 9. Conclusão 263 § 3.1.2.3. Sanção do delito de perigo
Lição 11 concreto inferior ao crime de perigo
Princípios penais clássicos abstrato em relação ao mesmo bem
jurídico 288
informadores da atividade judicial 265
§ 3.1.2.4. Sanção de delito praticado
§ 1. O princípio da necessidade penal 265 com dolo eventual igual ou superior
§ 1.1. O crime de desobediência 265 ao delito praticado com dolo direto 288
§ 1.2. O “princípio” da insignificância 266 § 3.1.2.5. Distanciamento das penas
cominadas 289
§ 1.3. Não há dolo sem culpa 268
§ 3.1.2.6. Os delitos de atentado 290
§ 1.4.Vítimodogmática 268
§ 3.1.3. Proibição da conversão da
§ 2. O princípio da dignidade penal 268 pena privativa de liberdade em
§ 2.1. O controle judicial sobre a restritiva de direitos 290
idoneidade do bem jurídico 269 § 3.1.4. A suposta desproporção no
§ 2.1.1. O perigo da reprovação penal aumento da pena do furto qualificado 291
de condutas imorais 269 § 3.1.5. O crime de homicídio
§ 2.1.2. A reprovação penal de tabus 271 culposo de trânsito 291
§ 2.1.3. Os bens jurídicos de abstração § 3.1.6. Crimes hediondos com
impalpável 272 diferentes graus de lesividade 292
§ 2.2. O controle judicial sobre a § 3.2. O controle judicial da proibição
idoneidade da conduta perpetrada 273 de proteção insuficiente na
§ 2.2.1. O porte de drogas para atividade legislativa 293
consumo pessoal 273 § 3.2.1. A extinção da punibilidade
§ 2.2.2. A liberdade de disposição sexual 274 do autor de estupro na hipótese de
§ 2.2.3. Os crimes de perigo abstrato 274 seu casamento com a vítima
(CP, art. 107,VII) 293
§ 2.2.3.1. O crime de fraude para o
recebimento de valor de seguro 275 § 3.2.2. A utilização de células-tronco
embrionárias 294
§ 2.2.3.2. O porte ilegal de arma de
fogo de uso permitido 276 § 3.2.3. Estatuto do Desarmamento 295
§ 3.2.4. A minorante de pena do art.
§ 2.2.3.3. As fraudes no esporte 279
33, § 4º, da Lei de Drogas 296
§ 2.2.3.4. A pornografia infantil 280
§ 3.2.5. Práticas discriminatórias à
§ 2.2.3.5. O crime de moeda falsa 281 comunidade LGBT 297
§ 2.2.3.6. O falso testemunho 281 § 3.3. O princípio da
§ 2.2.4. A ameaça “espiritual” como proporcionalidade penal e a a
meio de intimidação 282 tividade judicial 298
§ 3.3.1. A fixação da pena-base 298 § 3.4.2. Conjugação ou
§ 3.3.2. A fixação do regime inicial de desmembramento das diretrizes
cumprimento de pena 299 jurisprudenciais?  323
§ 3.4. O princípio da § 3.4.3. As condições pessoais e a
proporcionalidade e a execução penal 300 aplicação do princípio da insignificância 323
§ 3.4.1. A execução da pena 300 § 3.4.4. Os crimes complexos e o
princípio da insignificância 324
§ 3.4.1.1. Cumprimento de
pena em contêiner 301 § 3.4.5. A seletividade social e o
princípio da insignificância 325
§ 3.4.1.2. O regime disciplinar § 3.4.6. O princípio da insignificância
diferenciado 302 e as ofensas a bens jurídicos coletivos 326
§ 3.4.1.3. A ausência de vagas 302 § 3.5. A previsão do princípio da
§ 3.4.1.4. Outros exemplos 303 insignificância no Projeto do Novo
§ 3.4.2. A execução das medidas Código Penal 327
de segurança 304 § 4. Princípio do risco permitido 328
§ 4. O princípio da § 5. Princípio da confiança 329
culpabilidade penal 305 § 5.1. Confiança proibida 329
§ 4.1. A responsabilidade penal é pessoal 305 § 5.2. Incidência do princípio e o
§ 4.2. A responsabilidade penal é subjetiva 306 descumprimento da norma de cuidado 330
§ 4.3. A responsabilidade penal é pelo fato 307 § 5.3. Outros âmbitos 331
§ 4.3.1. Uma nova teoria lombrosiana?  308 § 5.4. Fundamento teórico 331
§ 4.3.2. Obtenção de documento falso § 6. Princípio ne bis in idem 333
com finalidade eleitoral 308 § 6.1. Cúmulo de qualificações
§ 4.3.3. Contravenções penais como jurídicas por uma única conduta 333
“direito penal do autor” 309 § 6.2. Hipótese de concorrência entre
§ 4.4. A presunção de inocência 309 sanção penal e sanção administrativa 334
§ 4.4.1.Trânsito em julgado 311 § 6.3. A valoração plural de uma
§ 4.4.2. Prisão cautelar e execução circunstância durante (ou após) a
provisória 312 injunção penal 335
§ 4.4.3. O utilitarismo extremo 312 Lição 13
§ 4.4.4. A racionalização do Direito penal 313 O controle judicial do princípio
da legalidade 337
Lição 12
Princípios penais modernos § 1. Considerações gerais 337
informadores da atividade judicial 315 § 2. Os fundamentos do princípio
da legalidade 337
§ 1. Nota introdutória 315
§ 3. As garantias do princípio da
§ 2. O princípio da adequação social 315 legalidade 338
§ 2.1. A colocação sistemática do princípio 316 § 3.1. A garantia criminal 338
§ 2.2. A aplicabilidade judicial da § 3.2. A garantia penal 340
adequação social 317
§ 3.3. A garantia jurisdicional 342
§ 3. O princípio da insignificância 319 § 3.4. A garantia de execução 342
§ 3.1. O nascimento do princípio da
insignificância 319 § 4. A reserva legal 342
§ 4.1. Costumes 343
§ 3.2. Natureza jurídica do princípio
da insignificância 320 § 4.2. Jurisprudência 343
§ 3.3. O reconhecimento legal do § 4.3. Medidas provisórias 344
princípio da insignificância 320 § 4.4. Reserva de lei
§ 3.4. O reconhecimento do princípio tendencialmente absoluta 344
no domínio jurisprudencial 321 § 5. A taxatividade da lei
§ 3.4.1. Mas o que, de fato, é criminal e penal 345
materialmente atípico? 322 § 5.1. A técnica da invocação casuística 346
§ 5.2. A interpretação analógica § 2.2.2. Normas convocadas pelos
ou extensiva 347 elementos normativos do tipo 366
§ 5.3. A analogia in malam partem 347 § 2.2.2.1. O crime de denunciação
§ 5.4. A analogia in bonam partem 348 caluniosa 367
§ 5.4.1. A não aplicação da analogia § 2.2.2.2. O crime de moeda falsa 367
benéfica para as hipóteses de exclusão § 2.2.2.3. O crime de homicídio
de punibilidade 349 culposo de trânsito 368
§ 5.4.2. A inaplicabilidade da § 2.2.2.4. Crimes que envolvem
analogia benéfica às normas penais tabelas de preços 369
com natureza excepcional 350 § 2.2.2.5. Direito comparado 369
§ 5.4.3. Hipótese à margem da § 2.2.2.6. Normas jurídicas conceituais 370
analogia benéfica 352 § 2.2.3. Elementos normativos e leis
§ 6. A irretroatividade da lei penais em branco 370
criminal e penal 352 § 2.2.3.1. O crime de tráfico de drogas 371
Lição 14 § 2.2.3.2. Omissão de notificação de
Direito penal transitório 353 doença 373
§ 2.2.3.3. Posição da doutrina na
§ 1. Princípio da irretroatividade 353 atualidade 374
§ 1.1. Novatio legis incriminadora 354 § 2.3. Novatio legis in mellius 374
§ 1.1.1. Conversão da contravenção § 2.3.1. Exclusão de causa de aumento 375
em crime 355 § 2.3.2. Alteração da composição do
§ 1.2. Novatio legis in pejus 356 tipo de ilícito 375
§ 1.2.1. Alterações quantitativas posteriores 356 § 2.3.3. Nova condição de
§ 1.2.2. Alterações qualitativas posteriores 357 procedibilidade da ação penal 375
§ 2. Princípio da retroatividade 358 § 2.3.4. Patamar menor de revogação
da remição nos casos de cometimento
§ 2.1. Abolitio criminis 358 de falta grave 376
§ 2.1.1. Consequências da § 2.4. A retroatividade e o princípio da
descriminalização 358 coisa julgada 377
§ 2.1.2. Hipóteses de descriminalização 359 § 2.5. Descriminalização e despenalização 377
§ 2.1.3. Descriminalização temporária?  359
§ 3. Lei penal mais benigna 378
§ 2.1.4. Princípio da coisa julgada 360
§ 2.1.5. Abolição contravencional 360 § 4. Aplicação da lei mais benigna 379
§ 2.1.6. Abolitio criminis e revogação § 4.1. A vacatio legis da Lei n.
formal de um tipo penal 361 7.209/1984 380
§ 2.1.6.1. Apropriação indébita § 4.2. A vacatio legis da Lei n.
previdenciária 361 8.069/1990 380
§ 4.3. Lei penal mais grave com
§ 2.1.6.2. Atentado violento ao pudor 361
cláusula de vigência imediata 380
§ 2.1.6.3. Rapto 362 § 4.4. Lei penal apenas parcialmente
§ 2.1.6.4. Prática de propaganda mais benéfica 381
partidária ou eleitoral no dia da eleição 362
§ 5. Competência jurisdicional 382
§ 2.1.6.5.Tráfico ilícito de drogas 363
§ 2.1.6.6. Crimes contra a Lição 15
propriedade industrial 363 Tópicos especiais sobre o direito
§ 2.1.6.7. Crimes contra a honra penal transitório 383
praticados por meio da imprensa 364
§ 1. Lei intermediária 383
§ 2.1.6.8. Corrupção de menores 364
§ 2.1.7. Abolição contravencional e § 2. Lei excepcional ou temporária 384
revogação formal de um tipo penal 365 § 2.1. Lei excepcional 384
§ 2.2. Abolitio criminis e sucessão de § 2.2. Lei temporária 385
normas integradoras 365 § 2.3. Essas leis são legítimas
§ 2.2.1. Normas aparente e realmente constitucionalmente?  385
integradoras 366 § 2.4.Tipo circunstanciado 386
§ 3. Combinação de leis penais 386 § 8.1. Extraterritorialidade incondicionada 408
§ 3.1.Teoria da ponderação § 8.1.1. Princípio da defesa ou de proteção 408
diferenciadora × teoria da § 8.1.2. Princípio da universalidade 409
ponderação unitária 388
§ 8.1.3. Bis in idem e detração penal 410
§ 3.2.Teoria da retroatividade parcial da lei 389
§ 8.1.4. A dupla condenação e o Pacto
§ 4. Substituição de elementos de San José da Costa Rica 410
circunstanciados 390 § 8.2. Extraterritorialidade condicionada 411
§ 5. A declaração de ilegitimidade § 8.2.1. Crimes que, por tratado ou
constitucional da lei penal convenção, o Brasil se obrigou a reprimir 411
mais favorável 391 § 8.2.2. Crimes praticados por brasileiro 412
§ 6. Transcendência do controle § 8.2.3. Crimes praticados em
difuso de constitucionalidade 391 aeronaves ou embarcações brasileiras,
de propriedade privada ou mercantes,
§ 7. Crime continuado e permanente 392 quando em território estrangeiro e ali
§ 7.1. Crime continuado 392 não sejam julgados 412
§ 7.2. Crime permanente 392 § 8.2.4. Condições 413
§ 8. Retroatividade § 8.2.4.1. Ingresso do agente no
jurisprudencial benéfica 393 território nacional 413
§ 9. Retroatividade § 8.2.4.2. Dupla tipicidade da conduta 414
jurisprudencial prejudicial 393 § 8.2.4.3. Estar o crime incluído entre
§ 9.1. Permissão de retroatividade 394 aqueles pelos quais a lei brasileira
§ 9.2. Proibição da retroatividade 394 autoriza a extradição 415
§ 8.2.4.4. Não ter sido o agente
§ 10. Medidas de segurança 396 absolvido no estrangeiro ou não ter aí
Lição 16 cumprido a pena 415
Lei penal no tempo e no espaço 399 § 8.2.4.5. Não ter sido o agente
perdoado no estrangeiro ou não estar
§ 1. O estudo da lei penal no extinta a punibilidade, por outro
tempo e no espaço 399 motivo, segundo a lei mais favorável 415
§ 2. Tempo do crime 400 § 8.2.4.6. Condições adicionais 416
§ 3. Teoria da atividade 400 § 8.3. Natureza mista 417
§ 3.1. Menores de 18 anos 400 § 8.4. Princípio da
§ 3.2.Tempo do crime e consumação 401 extraterritorialidade e contravenção 417
§ 3.3.Tempo do crime e prescrição 401 § 8.5. Críticas à extraterritorialidade 417
§ 3.4. Crime habitual 401 § 9. Jurisdição internacional 418
§ 3.5. Crime permanente 402 § 9.1.Tribunal Penal Internacional 418
§ 3.6. Crime continuado 403 § 9.2. Direito penal de quarta velocidade 419
§ 4. Lugar do crime 403 § 10. Pena cumprida no estrangeiro 419
§ 4.1. A teoria da ubiquidade 404 § 11. Extradição 420
§ 4.2. Crimes a distância 404 § 11.1. Condições negativas para
concessão da extradição 420
§ 5. Territorialidade e
extraterritorialidade 405 § 11.1.1. Crimes políticos 420
§ 11.1.2. Agente brasileiro 421
§ 6. Direito penal internacional e
direito internacional penal 405 § 11.2. Condições positivas para
concessão da extradição 422
§ 7. Princípio da territorialidade § 11.3. Procedimento da extradição 422
temperada 406
§ 11.4. Extradição, deportação e expulsão 423
§ 7.1.Território 406
§ 7.2. Extensão do território nacional 406 Lição 17
§ 7.3. Direito de passagem inocente 407 Lei penal em relação às pessoas 425
§ 8. Princípio da extraterritorialidade 407 § 1. Imunidades diplomáticas 425
§ 1.1. Diplomata, embaixador e cônsul 426 § 3.1.3.2. Norma penal em branco
§ 1.2. Membros de organismos homóloga 441
internacionais 426 § 3.1.4. O complemento de norma
§ 1.3. Posição dos tribunais 427 penal não incriminadora 442
§ 1.4. Irrelevância da qualidade oficial 427 § 3.1.5. A necessidade de existência
da norma complementar para fins de
§ 2. Imunidade parlamentar 427 tipicidade delitiva 443
§ 2.1. Imunidade material ou absoluta 428
§ 3.1.6. As cláusulas abertas em
§ 2.2. Imunidade formal ou relativa 429 normas complementares 444
§ 3. A imunidade profissional 429 § 3.1.7. Normas penais em branco e
§ 4. Imunidade para se negar a delitos de violação de dever 445
depor em juízo 430 § 3.1.8. Normas penais em branco e
elementos normativos do tipo 445
Lição 18
§ 3.1.9. Normas penais em branco e
Teoria da norma penal 433 tipos penais abertos 446
§ 1. A teoria das normas de Binding 433 § 3.2. Normas penais incompletas 447
§ 1.1. Necessidade do conceito de norma 433 § 4. Destinatários das normas penais 448
§ 1.2. Demonstração da existência § 5. Características das normas penais 448
de normas 434
§ 1.2.1. Demonstração mediata da § 6. Interpretação das normas penais 449
norma a partir da lei penal 434 § 6.1.Técnicas de interpretação 449
§ 1.2.2. Demonstração mediata da § 6.1.1. Interpretação gramatical 450
norma a partir das necessidades § 6.1.1.1. Linguagem comum 450
do legislador 435 § 6.1.1.2. Linguagem especial 450
§ 1.2.3. Demonstração mediata da § 6.1.2. Outras técnicas interpretativas 451
norma a partir do direito escrito 435
§ 6.1.3. A interpretação doutrinária 452
§ 1.2.4. Demonstração mediata da
norma a partir da história do direito 435 § 6.2. O resultado da interpretação 453
§ 1.2.5. Resultado da investigação § 7. A interpretação de acordo
com respeito à existência de normas 435 com a Constituição Federal e
§ 2. Classificação das normas penais 436 os Tratados Internacionais de
§ 2.1. Normas penais não Direitos Humanos 454
incriminadoras permissivas 436 § 7.1. O princípio da dignidade penal 454
§ 2.2. Normas penais não § 7.1.1. A correta extensão da
incriminadoras complementares 437 interpretação penal 455
§ 2.3. Normas penais não § 7.1.2. A interpretação penal contra o
incriminadoras explicativas 437 significado gramatical 455
§ 2.3.1. Contagem do prazo penal 437 § 7.1.3. O recurso às outras técnicas
§ 2.3.2. Frações não computáveis da pena 438 de interpretação 456
§ 2.3.3. Legislação especial 438 § 7.2. O princípio da necessidade penal 456
§ 3. Estrutura das normas penais § 7.2.1. Atos preparatórios e atos
incriminadoras 439 de execução 457
§ 3.1. Normas penais em branco 439 § 7.2.2. O furto cometido com
destruição de obstáculo 458
§ 3.1.1. Origem das normas penais
em branco 439 § 7.3. Princípio da proporcionalidade 463
§ 3.1.2. Características das normas § 7.3.1. O princípio da proibição
penais em branco 440 de excesso 463
§ 3.1.3. Classificação das normas § 7.3.2. O princípio da proibição de
penais em branco 440 proteção insuficiente 464
§ 3.1.3.1. Norma penal em branco § 7.4. O princípio da ofensividade 465
heteróloga 441 § 7.5. Princípio da legalidade 467
Lição 19 § 4.6. O princípio da consunção na
Concurso aparente entre legislação estrangeira 485
normas penais incriminadoras 469 § 4.7. Consequência da estrutura
jurídica determinante da relação
§ 1. Nota introdutória 469 de consunção 485
§ 2. O princípio da especialidade 470 § 5. Pluralidade de fatos concretos
§ 2.1. Concurso aparente entre normas e concurso aparente de normas 485
penais do Código Penal e legislação § 5.1. Distinção entre ato e crime 486
penal especial 470 § 5.2. Antefactum não punível 486
§ 2.2. Concurso aparente entre normas § 5.2.1. Crime progressivo 486
penais de leis penais especiais 471
§ 5.2.2. Progressão criminosa 487
§ 2.3. Concurso aparente entre normas
penais do Código Penal 472 § 5.3. Postfactum não punível 487
§ 2.4. A especialidade presumida e a § 5.3.1. Postfactum não punível e
especialidade formulada 472 concurso de crimes 488
§ 2.5. Previsão legal do princípio da § 6. Relações entre o concurso
especialidade 473 aparente de normas e o
§ 2.6. O princípio da especialidade concurso efetivo de crimes 490
nos Anteprojetos de Código Penal 473 § 6.1. Concurso aparente de normas e
§ 2.7. O princípio da especialidade na concurso formal de crimes 490
legislação estrangeira 474 § 6.2. Concurso aparente de normas e
§ 2.8. Ofensa ao mesmo bem jurídico concurso material de crimes 490
tutelado?  474 § 6.3. Pluralidade de fatos na norma
§ 2.9. Consequência da estrutura penal incriminadora 491
lógica determinante da relação de § 6.4. Pluralidade de resultados
especialidade 475 lesivos e crime único 492
§ 3. O princípio da subsidiariedade 475 § 6.5. Pluralidades de resultados: bem
§ 3.1. Ofensa em graus diversos ao jurídico individual e bem jurídico difuso 492
mesmo bem jurídico 475 Lição 20
§ 3.2. Pluralidade de bens jurídicos na Classificação dos crimes 495
norma penal primária 476
§ 3.3. Subsidiariedade expressa 477 § 1. Nota introdutória 495
§ 3.4. Subsidiariedade tácita 477 § 2. Classificação segundo o
§ 3.5. O princípio da subsidiariedade sujeito ativo do crime 496
nos Anteprojetos de Código Penal 478 § 2.1. Crime comum 496
§ 3.6. O princípio da subsidiariedade § 2.2. Crime especial 496
na legislação estrangeira 478 § 2.2.1. Classificação do crime especial 497
§ 3.7. Consequência da estrutura § 2.2.2. Comunicabilidade da
jurídica determinante da relação de circunstância pessoal 497
subsidiariedade 479 § 2.2.3. Incomunicabilidade da
§ 3.8. Haveria necessidade do circunstância pessoal 498
princípio da subsidiariedade?  480 § 2.3. Crime de mão própria 498
§ 3.9. O dogma da ofensividade e o
concurso aparente de norma penal § 3. Classificação segundo a
incriminadora 481 necessidade da pluralidade
de agentes 498
§ 4. O princípio da consunção 482 § 3.1. Crimes necessariamente
§ 4.1. Crimes complexos 482 plurissubjetivos próprios 499
§ 4.2. Crimes não propriamente complexos 483 § 3.2. Crimes necessariamente
§ 4.3. Atos típicos acompanhantes 483 plurissubjetivos impróprios 499
§ 4.4. A não identidade entre os bens § 3.3. Crimes necessariamente
jurídicos tutelados 484 plurissubjetivos convergentes e divergentes 500
§ 4.5. O princípio da consunção nos § 3.4. Pluralidade implicitamente e
Anteprojetos de Código Penal 484 explicitamente prevista 500
§ 3.5. Crimes multitudinários 500 Lição 21
§ 4. Classificação segundo o Evolução histórica da
sujeito passivo do crime 501 teoria do delito 515
§ 4.1. Crime comum e especial 501 § 1. Considerações gerais 515
§ 4.2. Crime de subjetividade § 2. O conceito analítico de crime 515
única e dúplice 501
§ 4.3. Crime vago 501 § 2.1. Os conceitos bipartido e
tripartido de delito 516
§ 5. Classificação segundo as § 2.2. As etapas do conceito de crime 517
formas de comportamento 501
§ 5.1. Crime comissivo 502 § 3. Conceito clássico de crime 517
§ 5.1.1. Crime comissivo plurissubsistente 502 § 3.1. Os predicados negativos da conduta 518
§ 5.1.2. Crime comissivo unissubsistente 502 § 3.2. O conceito de tipo 518
§ 5.1.3. Crimes habituais 503 § 4. Conceito neoclássico de crime 519
§ 5.2. Crime omissivo 503 § 4.1. O tipo de injusto 520
§ 5.2.1. Crime omissivo próprio 503 § 4.2. A culpabilidade psicológico-
§ 5.2.2. Crime omissivo impróprio 503 normativa 521
§ 6. Classificação segundo a § 5. Conceito de crime no finalismo 521
ofensa ao bem jurídico-penal 504 § 5.1. O tipo complexo 522
§ 6.1. Crimes de perigo § 5.2. A concepção da antijuridicidade 523
individual e coletivo 504
§ 5.3. A culpabilidade normativa 523
§ 6.2. Crimes de perigo abstrato e concreto 505
§ 5.4. A herança finalista 523
§ 7. Classificação segundo a
§ 6. O pós-finalismo 524
descrição de um resultado lesivo 505
§ 7.1. Crime material 506 § 6.1. O conceito de crime no modelo
funcional moderado 524
§ 7.2. Crime formal 506
§ 7.3. Crime de mera conduta 506 § 6.2. O conceito de crime no modelo
funcional sistêmico 526
§ 7.4. Dupla classificação 507
§ 6.3. O conceito de crime no modelo
§ 8. Classificação segundo o funcional redutor 527
resultado pretendido 507
§ 8.1. Crime consumado 507 Lição 22
§ 8.1.1. Crimes de consumação As teorias da conduta humana 529
instantânea 507 § 1. Por que estudar hoje o
§ 8.1.2. Crimes de consumação conceito de conduta? 529
permanente 508
§ 2. A conduta humana na fase
§ 8.1.3. Crimes a prazo 508 causal-naturalista 530
§ 8.2. Crime tentado 509 § 2.1. O movimento corpóreo 530
§ 8.3. Crime de atentado 509 § 2.2. O movimento voluntário 531
§ 9. Classificação segundo as § 2.3. A modificação no mundo exterior 531
509
circunstâncias típicas diferenciadoras § 2.4. O nexo de causalidade 531
§ 9.1. Crime básico 509 § 2.5. Os crimes omissivos 531
§ 9.2. Crime qualificado 510 § 2.6. Outras críticas 533
§ 9.3. Crime privilegiado 510 § 3. A conduta humana na fase
§ 10. Classificação segundo o neokantiana 533
grau de ofensividade da conduta 510 § 3.1. A orientação de Radbruch 534
§ 3.2. A orientação de Mezger 534
PARTE II § 3.3. A orientação de Schmidt 535
§ 3.4. Pontos críticos 535
TEORIA DO DELITO
(Art. 13 ao ar t. 31 do Código Penal) § 4. A conduta humana na fase
finalista 536
§ 4.1. O embasamento teórico de § 10. Núcleo do tipo e tipos
Hans Welzel 536 penais mistos 561
§ 4.2. A definição de conduta como § 10.1. A pluralidade de verbos no
estrutura lógico-objetiva 537 tipo penal e a dicotomia classificatória 561
§ 4.3. A antecipação biocibernética § 10.2. Unicidade ou pluralidade de
do resultado 537 condutas 562
§ 4.4. A estrutura welzeliana de § 11. Tipo e crime omissivo 563
conduta humana 537
§ 4.5. A função negativa da conduta § 12. Tipicidade nos crimes de perigo 564
humana no finalismo 538 § 13. Relação de tipicidade com
§ 4.5.1. A coação física irresistível 538 os demais requisitos do delito 564
§ 4.5.2. Os atos reflexos 539 Lição 24
§ 4.5.3. Os estados de inconsciência 539 A teoria do tipo penal subjetivo 567
§ 4.6. Os crimes omissivos 540
§ 1. Tipo penal subjetivo 567
§ 5. A conduta humana na fase
pós-finalista 540 § 2. Responsabilidade penal e
responsabilidade civil 567
§ 5.1. A concepção de conduta no
funcionalismo teleológico-racional 541 § 3. Dolo e culpa: uma primeira
§ 5.2. O conceito negativo de conduta 542 distinção 568
§ 5.3. A concepção significativa da ação 543 § 4. Crime doloso 569
§ 5.4. Conceito jurídico-comunicativo § 4.1.Teorias do dolo 570
de ação 545 § 4.2. Elemento cognitivo do dolo 570
§ 6. Proposta de um conceito § 4.3. Elemento volitivo do dolo 571
de ação como manifestação da § 4.3.1. A crise do elemento
autonomia 545 volitivo do dolo 572
Lição 23 § 4.3.2. Críticas ao conceito
A teoria do tipo penal objetivo 549 volitivo de dolo 572
§ 4.3.3. Dolo puramente cognitivo 574
§ 1. Conceito de tipo penal 549 § 4.3.4. Demais conceitos contrários
§ 1.1.Tipo e tipicidade 550 ao conceito volitivo de dolo 574
§ 2. O desenvolvimento do § 5. Espécies de dolo 576
conceito de tipo 551 § 5.1. Dolo direto 576
§ 3. Funções do tipo penal 552 § 5.1.1. Dolo direto de primeiro grau 577
§ 3.1. Função de garantia 553 § 5.1.2. Dolo direto de segundo grau 577
§ 3.2. Função em referência à § 5.2. Dolo eventual 578
regulação do erro 553
§ 5.3. A diferenciação entre as
§ 3.3. Função sistemática 554 categorias de dolo 579
§ 3.4. Função interpretativa 554 § 5.4. Dimensão temporal do dolo 580
§ 4. Tipo objetivo e tipo subjetivo 555 § 6. Crime culposo 580
§ 5. Desvalor da ação e desvalor § 6.1. Nomenclatura 581
do resultado 556 § 6.2. Princípio da legalidade 582
§ 6. Tipicidade formal e § 6.3. Princípio da proporcionalidade 583
tipicidade material 557 § 6.4. Princípio da culpabilidade 583
§ 7. Sujeitos da conduta típica 558 § 6.4.1. O homem médio na
§ 8. Objeto material e objeto jurídico 558 jurisprudência 584
§ 9. Elementos do tipo objetivo 559 § 6.4.2. Alternativa teórica à figura do
§ 9.1. Remissão direta às causas de homem médio 584
justificação? 560 § 6.5. Crime culposo e imputação objetiva 585
§ 9.2. Elementos científicos do tipo 560 § 7. Elementos da culpa 585
§ 7.1. A inobservância do dever de § 2.1.5. A superação da teoria da
cuidado objetivo 586 conditio sine qua non 607
§ 7.1.1. Alcance da ação descuidada 586 § 2.2. A teoria da causalidade adequada 608
§ 7.2. A previsibilidade objetiva § 2.2.1. Prognose posterior objetiva 608
do resultado 587 § 2.2.2.Vantagens da teoria da adequação 609
§ 7.3. O resultado involuntário 588 § 2.2.3. A teoria da adequação como
§ 8. Modalidades de culpa 588 uma teoria de imputação 610
§ 8.1. Imprudência 589 § 2.3. A teoria da relevância 610
§ 8.2. Negligência 589 § 2.4. A teoria da condição conforme a
uma lei natural 612
§ 8.3. Imperícia 589
§ 2.5. A teoria INUS 612
§ 9. Espécies de culpa 589
§ 3. Teoria das concausas 614
§ 9.1. Culpa inconsciente 590
§ 3.1. As causas antecedentes,
§ 9.2. Culpa consciente 590 supervenientes e concomitantes 614
§ 10. Distinção entre dolo § 3.2. Causas absolutamente e
eventual e culpa consciente 591 relativamente independentes 615
§ 10.1.Teorias volitivas 591 § 3.2.1. As causas absolutamente
§ 10.1.1.Teoria do consentimento 591 independentes 615
§ 10.1.2.Teoria da indiferença 592 § 3.2.2. As causas relativamente
§ 10.2.Teorias cognitivas 592 independentes 615
§ 10.2.1.Teoria da representação 592 § 3.2.3. Posicionamento crítico 615
§ 10.2.2.Teoria da probabilidade 592 Lição 26
§ 10.2.3.Teoria da qualidade do A imputação objetiva 617
perigo conscientemente criado 593
§ 1. Antecedentes históricos 617
§ 10.3. Culpa temerária 594
§ 2. A imputação como uma
§ 11. Demais elementos teoria de conduta típica 619
subjetivos do tipo 596
§ 3. O sono profundo da teoria
§ 11.1. Elementos subjetivos do injusto 597
da imputação objetiva 619
§ 11.1.1. Delitos de intenção 597
§ 4. A moderna teoria da
§ 11.1.2. Delitos de tendência intensificada 597
imputação objetiva 620
§ 11.1.3. Delitos de expressão 598
§ 5. O desvalor da ação e o
§ 12. Crime preterdoloso 598 desvalor do resultado 621
§ 13.Teoria da cegueira deliberada 599
§ 6. O conceito de
§ 13.1. Cegueira deliberada e dolo eventual 602 imputação objetiva 621
Lição 25 § 7. Os pressupostos da
Relação de causalidade 603 imputação objetiva 622
§ 1. Nexo de causalidade 603 § 7.1. A criação do risco
juridicamente proibido 622
§ 1.1. Causalidade e tipicidade 604
§ 7.1.1. A exclusão da imputação em
§ 2. Causa no direito penal 604 caso de diminuição do risco 622
§ 2.1. A teoria da conditio sine qua § 7.1.2. A exclusão da imputação em
non e as ciências naturais 604 caso de ausência de criação de perigo
§ 2.1.1. A paternidade da teoria da ou riscos juridicamente irrelevantes 623
conditio sine qua non 605 § 7.1.3. A exclusão da imputação
§ 2.1.2. A teoria da conditio sine qua objetiva em caso de risco permitido 624
non no Código Penal brasileiro 605 § 7.2. A realização do risco não permitido 624
§ 2.1.3. O processo de eliminação § 7.2.1. A exclusão da imputação no
hipotética 606 caso de ausência de realização do perigo 625
§ 2.1.4. Críticas à teoria da conditio § 7.2.2. A exclusão da imputação nos
sine qua non 606 casos de não realização do risco proibido 625
§ 7.2.3. A exclusão da imputação no § 1.3.2. Particulares considerações
caso de resultados não compreendidos sobre o desvalor do resultado 662
no âmbito de proteção da norma § 1.3.3. Particulares considerações
de cuidado 626 sobre o alcance do tipo penal 663
§ 7.2.4. Conduta alternativa conforme o § 1.3.4. Conclusões 663
direito e a teoria do incremento do risco 628 § 1.4. O caso da marcha à ré 664
§ 7.3. O alcance do tipo penal 629 § 1.5. O caso do atropelamento fora
§ 7.3.1. A contribuição a uma da faixa de pedestre 664
autocolocação em perigo dolosa 630 § 1.6. Considerações gerais sobre os casos 665
§ 7.3.2. A heterocolocação em § 1.7. Emissão de debêntures 665
perigo consentida 632
§ 1.8. Princípio da confiança, relação
§ 7.3.3. A imputação à esfera da de superioridade hierárquica e
responsabilidade alheia 634 distribuição de tarefas 666
§ 7.3.4. A delimitação ao alcance do
tipo pelo princípio da confiança 634 § 2. A codificação da imputação
objetiva no Anteprojeto do
Lição 27 Código Penal 668
Outras concepções de § 2.1. A não substituição da
imputação objetiva 637 causalidade pela imputação objetiva 669
§ 1. Nota introdutória 637 § 2.2.A legalização de uma doutrina penal 669
§ 2.3. A Parte Geral de 1984 670
§ 2. A imputação objetiva de Jakobs 637
§ 2.1. A imputação do comportamento 638 Lição 29
§ 2.1.1. Limites à imputação do Os crimes omissivos 673
comportamento 639 § 1. Conceito de omissão 673
§ 2.1.1.1. Riscos permitidos 639
§ 2. Omissão no direito penal 674
§ 2.1.1.2. Princípio da confiança 639
§ 3. Crimes omissivos 675
§ 2.1.1.3. Proibição de regresso 640
§ 2.1.1.4. Competência da vítima 641 § 4. Elementos comuns nos
§ 2.1.2. A imputação do resultado 642 crimes omissivos 676
§ 4.1. Existência de situação típica 676
§ 3. A imputação objetiva de Frisch 643
§ 4.2. Ausência de ação devida 676
§ 4. A imputação objetiva de Puppe 646 § 4.3. Capacidade de atuação 677
§ 4.1. As leis causais probabilísticas 647
§ 5. Critérios de distinção 677
Lição 28 § 6. Crimes omissivos próprios 678
A práxis da imputação objetiva 651
§ 7. Crimes omissivos impróprios 679
§ 1. Imputação objetiva na § 7.1. Posição de garantidor 679
jurisprudência brasileira 651 § 7.1.1. Obrigação de cuidado
§ 1.1. O caso do mergulhador 652 derivada da lei 681
§ 1.1.1. Particulares considerações § 7.1.2. Obrigação de cuidado
sobre o desvalor da ação 652 derivada da vontade própria 682
§ 1.2. O caso do radar eletrônico na § 7.1.2.1. Compliance officer e
curva em “S” 654 papel de garante 682
§ 1.2.1. Particulares considerações § 7.1.3. Obrigação de cuidado
sobre o desvalor da ação 657 derivada da ingerência 683
§ 1.2.2. Particulares considerações § 7.1.4. Surgimento do dever
sobre o desvalor do resultado 659 concreto de agir 685
§ 1.2.3. Particulares considerações § 7.1.5. Possibilidade de agir para se
sobre o alcance do tipo penal 660 evitar o resultado 685
§ 1.3. O caso do afogamento 661 § 7.2. Necessidade do resultado 686
§ 1.3.1. Particulares considerações § 7.2.1. Limites de atuação do garante
sobre o desvalor da ação 661 e competência do ofendido 686
§ 7.2.1.1. Quando a vítima obriga a § 12.3.2. Representação de um grau
intervenção 687 de perigo impune 707
§ 7.2.1.2. Atividade conjuntamente § 12.3.3. Representação de uma
organizada entre ofendido e garante 687 extensão intolerável do perigo 708
§ 7.2.1.3.Vítimas especialmente § 12.4.Tentativa e sistema de vigilância 708
descuidadas que sofrem uma lesão 687 § 12.5. Impunibilidade do crime de ensaio 709
§ 7.3. Nexo de causalidade e imputação § 13. Desistência voluntária e
objetiva na omissão imprópria 688
arrependimento eficaz 709
§ 7.3.1. Relação entre omissão e resultado 688 § 13.1. Desistência voluntária 710
§ 7.4. As funções que emanam da § 13.2. Arrependimento eficaz 710
posição de garante 689
§ 7.4.1. Proteção do bem jurídico 689 § 14. Arrependimento posterior 711
§ 7.4.2. Dever de vigilância de uma § 14.1. Modo de execução do delito 711
fonte de perigo 690 § 14.2. Reparação do dano ou
§ 7.4.3. Garantidor próprio e restituição da coisa 711
garantidor impróprio 690 § 14.3. Limite temporal 712
§ 7.4.4. A posição de garante como § 14.4.Voluntariedade do agente 712
critério diferenciador dos crimes omissivos 691 § 15. Exaurimento do crime 713
§ 8. Elementos subjetivos do Lição 31
crime omissivo 692
Antijuridicidade715
§ 9. Participação por omissão 693
§ 1. Conceito de antijuridicidade 715
Lição 30
§ 2. Relação entre tipicidade e
Consumação e tentativa 695 antijuridicidade 716
§ 1. As fases do crime 695 § 2.1.Tipicidade como indício de
§ 2. Crime consumado 696 antijuridicidade 716
§ 2.1.1. Injusto como limitação do
§ 3. Tentativa 696 poder punitivo 717
§ 3.1. Aspectos da tentativa 696 § 2.2.Teoria dos elementos negativos
§ 3.2. Elementos da tentativa 697 do tipo 718
§ 4. Fundamentos da tentativa 697 § 2.3.Teoria da tipicidade conglobante 719
§ 5. Punição da tentativa 698 § 2.4.Tipos penais abertos e conteúdo
da proibição 722
§ 6. Atos preparatórios e atos de
execução 699 § 3. Antijuridicidade formal e
§ 6.1. A lei “antiterrorismo” 700 antijuridicidade material 722
§ 7. Tentativa completa (ou § 4. Antijuridicidade objetiva e
antijuridicidade subjetiva 723
acabada) e tentativa incompleta
(ou inacabada) 701 § 5. Antijuridicidade concreta 724
§ 8. Tentativa branca ou cruenta 701 § 6. Causas de justificação 724
§ 9. Tentativa e crime culposo 702 § 7. Estado de necessidade 725
§ 10. Tentativa e dolo eventual 702 § 7.1. Requisitos legais 726
§ 7.1.1. Perigo atual não provocado 726
§ 11. Infrações que não admitem
tentativa 704 § 7.1.2. Inevitabilidade do sacrifício
ao bem jurídico 726
§ 12. Tentativa inidônea ou crime § 7.1.3. Estado de necessidade
impossível 705 próprio ou alheio 726
§ 12.1. Ineficácia absoluta do meio 705 § 7.1.4. Inexigibilidade do sacrifício 727
§ 12.2. Impropriedade absoluta do objeto 706 § 7.2. Dever legal de enfrentar o perigo 727
§ 12.3. Formas de fins delitivos inofensivos 707 § 7.3. Estado de necessidade
§ 12.3.1.Tentativa supersticiosa 707 justificante ou exculpante 727
§ 7.3.1. Estado de necessidade § 4. Evolução do conceito de
justificante agressivo e defensivo 728 culpabilidade 751
§ 7.4. Ponderação de interesses no § 4.1. Conceito puramente psicológico 752
estado de necessidade 729 § 4.2.Transição do conceito psicológico
§ 8. Legítima defesa 729 para o normativo 752
§ 8.1. Requisitos legais 730 § 4.3. Conceito normativo puro 753
§ 8.1.1. Agressão injusta 730 § 4.4. Concepções pós-finalistas 754
§ 8.1.2. Agressão atual ou iminente 730 § 5. A culpabilidade como
§ 8.1.3. Legítima defesa própria fundamento e limite da pena 754
ou de terceiro 731 § 6. Fundamento da culpabilidade 755
§ 8.1.3.1. Legítima defesa de § 6.1. Culpabilidade como poder agir
terceiros específica 731 diversamente 755
§ 8.1.4. Proporcionalidade na repulsa 732 § 6.2. Culpabilidade como ausência de
§ 8.2. Legítima defesa sucessiva 734 motivação jurídica 755
§ 8.3. Legítima defesa recíproca 734 § 6.3. Culpabilidade como
receptividade normativa 756
§ 8.4. Legítima defesa putativa 734
§ 6.4. Culpabilidade em perspectiva
§ 9. Estrito cumprimento política 757
de dever legal 735 § 6.5. Culpabilidade como
§ 10. Exercício regular de direito 736 responsabilidade social 757
§ 6.6. A culpabilidade penal a partir
§ 11. Consentimento do ofendido 738 da filosofia da linguagem do Círculo
§ 11.1. Conceito 738 de Bakhtin 757
§ 11.2. Função dogmática 738 § 7. Culpabilidade e responsabilidade 758
§ 11.3. Um paradigma dualista 739
§ 8. Elementos da culpabilidade 759
§ 11.3.1. Acordo 739 § 8.1. Imputabilidade 760
§ 11.3.2. Consentimento § 8.1.1. Critérios de definição da
propriamente dito 739 imputabilidade 760
§ 11.4. Requisitos de validade 740 § 8.1.1.1. Idade mínima 760
§ 11.5. Natureza jurídica 741 § 8.1.1.2. Saúde mental 761
§ 11.5.1. Declaração de conformidade § 8.1.2. Semi-imputabilidade 762
de vontades 741 § 8.1.2.1. Doença mental e
§ 11.5.2. Acordo de natureza civil desenvolvimento mental incompleto 762
(negócio jurídico) 741 § 8.1.3. Inimputabilidade 763
§ 11.5.3. Ausência de motivos antissociais 742 § 8.1.3.1. Menores de 18 anos 763
§ 11.5.4. Ausência de interesse 743 § 8.1.4. Superveniência de doença mental 764
§ 11.5.5. Exercício de liberdade de § 8.2. Potencial conhecimento da ilicitude 765
ação do portador do bem jurídico 744 § 8.3. (In)exigibilidade de conduta diversa 766
§ 12. Excesso nas causas de § 8.3.1. Inexigibilidade de conduta
justificação 745 diversa e os crimes econômicos 768
§ 12.1. Excesso como causa de exculpação 746 § 9. Questões especiais 768
§ 12.2. Excesso como não exigibilidade 747 § 9.1. A questão do indígena 769
§ 12.3. Excesso como erro de proibição 747 § 9.2. A questão da embriaguez 771
Lição 32 § 9.2.1. Actio libera in causa
e seus fundamentos 772
Culpabilidade749
§ 9.2.2. Caso fortuito e força maior 773
§ 1. Noções introdutórias 749 § 9.2.3. Dolo eventual 773
§ 2. A culpabilidade como um § 9.3. A questão da coação irresistível 774
requisito do delito 750 § 9.4. A questão da obediência hierárquica 775
§ 3. Livre-arbítrio e determinismo 750 § 9.5. As questões da emoção e paixão 776
§ 9.6. Excludentes supralegais de § 9.3. Erro de proibição evitável e
culpabilidade 777 inevitável 808
§ 9.6.1. Excesso das causas de justificação 778 § 9.4. Erro de proibição direto e indireto 809
§ 9.6.2. Coculpabilidade 779 § 9.5. Erro de proibição mandamental 809
§ 9.6.2.1. A culpabilidade pela § 10. Erro e dúvida sobre a proibição 810
vulnerabilidade 781
§ 11. Erro e lei penal em branco 811
§ 9.6.3. Fato de convicção e
fato de consciência 782 § 11.1. Erro de proibição no direito
penal econômico 814
§ 9.6.4. Favorecimento pessoal e
familiar do criminoso 784 Lição 34
§ 10. Responsabilidade penal da Concurso de pessoas 817
pessoa jurídica 785 § 1. Conceito 817
§ 10.1. O posicionamento majoritário 785 § 1.1. Concurso de pessoas como
§ 10.2. O posicionamento dissidente 786 problema de tipicidade 817
§ 10.3. O critério da dupla imputação 786 § 2. Requisitos 818
§ 10.4. Direito comparado 787 § 3. Conceito de autor 819
§ 10.5. A responsabilidade penal da § 3.1. Conceito extensivo de autor 819
pessoa jurídica no projeto do novo § 3.2. Conceito restritivo de autor 820
Código Penal 788
§ 3.2.1.Teorias subjetivas 820
§ 10.6. A posição dos autores 788
§ 3.2.2.Teorias objetivas 821
§ 11. Culpabilidade e neurociência 790
§ 3.2.2.1.Teoria formal-objetiva 821
Lição 33 § 3.2.2.2.Teoria material-objetiva 821
Teoria do erro em direito penal 793 § 3.2.3.Teoria do domínio do fato 822
§ 1. Explicação preliminar 793 § 3.2.3.1. Formas de domínio do fato 823
§ 2. Conceito de erro 793 § 3.2.3.1.1. Domínio da ação 823
§ 3.2.3.1.2. Domínio da vontade 824
§ 3. A superação da dicotomia
“erro de fato” e “erro de direito” 794 § 3.2.3.1.3. Domínio funcional do fato 826
§ 3.1.Teorias do dolo 795 § 3.2.3.1.4. Concursos de pessoas no
âmbito empresarial 826
§ 3.2.Teorias da culpabilidade 796
§ 3.2.3.2. Equívocos sobre
§ 3.2.1.Teoria estrita da culpabilidade 796 o domínio do fato 828
§ 3.2.2.Teoria limitada da culpabilidade 796 § 4. Autoria e participação na
§ 4. Erro de tipo 797 legislação brasileira 828
§ 4.1 Erro de tipo incriminador § 4.1. Possibilidade legal de diferenciar
vencível e invencível 798 autor e partícipe 830
§ 4.2. Erro sobre elementos acidentais 799 § 5. Modalidades de participação 830
§ 5. Erro de tipo permissivo 799 § 5.1. Punição da participação 831
§ 5.1. Erro de tipo permissivo vencível 801 § 5.2. Acessoriedade da participação 831
§ 5.2. Erro de tipo permissivo invencível 801 § 6. Concurso de pessoas em
§ 5.3. Erro sobre a situação de crime culposo 832
legítima defesa 801 § 6.1. Participação em crime culposo 833
§ 6. Erro determinado por terceiro 802 § 7. Concurso de pessoas em
§ 7. Erro sobre a pessoa 803 crimes omissivos 834
§ 8. Erro sobre o nexo causal 804 § 8. Concurso de pessoas em
§ 9. Erro de proibição 804 crimes próprios (delitos especiais) 834
§ 9.1. Conhecimento da ilicitude e § 8.1. Delitos de infração de dever 835
conhecimento da lei 805 § 9. Causalidade intermediada
§ 9.2. Erro de subsunção 807 psiquicamente 836
§ 10. Participação de menor § 4.2.2. A fixação da pena-base
importância 837 abaixo do mínimo legal 854
§ 11. Participação dolosamente § 4.2.3. A fixação da pena abaixo
distinta 837 do mínimo legal pela incidência de
circunstância atenuante 855
§ 12. Participação em tentativa 838 § 4.3. Princípio da fundamentação penal 856
§ 13. Participação e ações neutras 838 § 4.4. Princípio da intranscendência penal 857
§ 14. Associação criminosa e § 4.5. Princípio da lesividade penal 858
concurso de pessoas 840 § 4.6. Princípio da culpabilidade penal 859
§ 4.7. Princípio da necessidade penal 859
PARTE III § 4.8. Princípio da proporcionalidade penal 860
TEORIA DA INJUNÇÃO § 4.9. Princípio da individualização penal 861
§ 4.10. Princípio da proibição
DA PENA do bis in idem 863
(Art. 32 ao ar t. 120 do Código Penal) § 4.11. Princípio da presunção de inocência 863
§ 5. Conclusão 864
Lição 35
A evolução da pena criminal 843 Lição 37
As espécies de sanções criminais 865
§ 1. Introdução 843
§ 1. Introdução 865
§ 2. A história do penar
§ 1.1. A expressão entre outras 865
na Idade Antiga 843
§ 1.2.As vedações ao poder punitivo estatal 866
§ 3. A história do penar § 1.3. O respeito aos direitos civis
na Idade Moderna 844 pela Convenção Interamericana de
§ 4. A história do penar Direitos Humanos 866
na Idade Contemporânea 844 § 1.4. A idade do apenado 867
§ 5. A história do penar § 2. As penas no Código Penal 867
na Idade Pós-moderna 845 § 2.1. As penas principais 868
§ 5.1. Luigi Ferrajoli 845 § 2.2. As penas acessórias 868
§ 5.2. Claus Roxin 846 § 2.3. As penas substitutivas 870
§ 5.3. Günther Jakobs 846 § 3. As outras sanções penais 871
§ 6. A história das penas nos § 3.1. As medidas de segurança 871
Códigos brasileiros 846 § 3.2. As medidas socioeducativas 872
Lição 36 Lição 38
Os princípios orientadores da A individualização da pena criminal 873
pena criminal 849
§ 1. Origem histórica 873
§ 1. Introdução 849 § 2. Sistemas de individualização 873
§ 2. A concepção negativa ou § 3. A individualização da pena
agnóstica da pena 850 no Brasil Imperial 874
§ 2.1. Conceito de pena 850 § 4. A individualização da pena
§ 2.2. Implicações do conceito de pena 851 no Brasil Republicano 874
§ 3. A orientação constitucional 851 § 5. A individualização
§ 4. Princípios orientadores da da pena criminal 875
incidência penal 852 § 6. A experiência dos países da
§ 4.1. Princípio da humanidade penal 852 Common Law 876
§ 4.2. Princípio da legalidade penal 853 § 6.1. Modelo norte-americano de
§ 4.2.1. O preenchimento judicial das guidelines 876
lacunas legislativas 854 § 6.2. Modelo inglês de guidelines 877
§ 7. A questão terminológica 878 § 4.3.4. A ofensa à fundamentação na
análise da conduta social 900
Lição 39
§ 4.3.5. A análise positiva da conduta
A determinação da pena-base 879 social 901
§ 1. Reforçando a necessidade de § 4.4. Personalidade do agente 901
revisão do discurso tradicional 879 § 4.4.1. A ofensa à legalidade na
§ 1.1. A reprovação do crime 879 análise da personalidade do agente 901
§ 1.2. A prevenção do crime 881 § 4.4.2. A ofensa à culpabilidade na
§ 1.2.1. A prevenção especial positiva 881 análise da personalidade do agente 903
§ 1.2.2. A prevenção especial negativa 882 § 4.4.3. A ofensa à fundamentação na
análise da personalidade do agente 904
§ 1.3. O limite da culpabilidade 882
§ 4.4.4. A ofensa à presunção de
§ 2. Reforçando a necessidade de inocência na análise da personalidade
aplicação da pena sob um viés do agente 904
constitucional 883 § 4.4.5. A ofensa ao ne bis in idem
§ 3. Conceito de pena-base 883 na análise da personalidade do agente 905
§ 4. Circunstâncias judiciais 884 § 4.4.6. A ofensa à proporcionalidade
na análise da personalidade do agente 905
§ 4.1. Culpabilidade 884
§ 4.5. Motivos 906
§ 4.1.1. Como não proceder na
valoração da culpabilidade para § 4.6. As circunstâncias do crime 907
fixação da pena-base 885 § 4.7. As consequências do crime 908
§ 4.1.2. Como proceder na análise § 4.8. Comportamento da vítima 911
da culpabilidade para determinação § 5. Síntese da análise judicial
da pena-base 887
das circunstâncias do art. 59 do
§ 4.1.3. A demarcação da Código Penal 912
culpabilidade na fixação da pena-
base pelo conteúdo do injusto 888 § 6. A eleição da pena principal
§ 4.1.4. Coculpabilidade e (CP, art. 59, I) 912
culpabilidade pela vulnerabilidade 889 § 6.1. Nova lacuna legislativa 913
§ 4.1.5. A atração pela culpabilidade § 6.2. O movimento da luta contra a
das demais circunstâncias judiciais 890 pena de prisão 913
§ 4.2. Antecedentes 891 § 6.3. A necessidade de aplicação da
§ 4.2.1. A violação do ne bis in idem pena de multa diante da realidade
e do devido processo legal na análise carcerária no Brasil 914
dos antecedentes 891 § 7. A quantidade de pena
§ 4.2.2. A análise dos antecedentes em aplicável (CP, art. 59, II) 914
face da presunção de inocência 892 § 7.1. O ponto de partida para a
§ 4.2.3. A análise dos antecedentes em fixação da pena-base 915
face da razoabilidade 893 § 7.2. O ponto de chegada da
§ 4.2.4. A análise dos antecedentes em fixação da pena-base 915
face da proporcionalidade 894 § 7.3. O valor de cada
§ 4.2.5. A análise dos antecedentes em circunstância judicial 916
face da legalidade 895 § 7.3.1. Um critério matemático 917
§ 4.2.6. A análise positiva dos antecedentes 896 § 7.3.2. A ofensa aos princípios
§ 4.2.7. A interpretação residual de constitucionais pela adoção de
“antecedentes” em outras circunstâncias 897 critério matemático 917
§ 4.3. Conduta social 898 § 7.3.2.1. A parcial relativização das
§ 4.3.1. A ofensa à alteridade na críticas pela adoção do critério matemático 918
análise da conduta social 899 § 7.3.2.2. Nova relativização para
§ 4.3.2. A ofensa à legalidade na adoção do critério matemático 919
análise da conduta social 899 § 7.4. A política da pena mínima 919
§ 4.3.3. A ofensa ao devido processo § 7.5. A fixação da pena-base abaixo
legal na análise da conduta social 900 do mínimo legal 920
§ 7.6. A predeterminação da pena-base 921 § 2.6.3. Ministério 941
§ 8. A incidência das § 2.6.4. Profissão 941
circunstâncias judiciais após a § 2.7. Pessoas vulneráveis 941
definição da pena final 922 § 2.7.1. Criança 942
Lição 40 § 2.7.2. Idoso 942
As circunstâncias legais agravantes 925 § 2.7.3. Enfermo 942
§ 2.7.4. Mulher grávida 943
§ 1. A necessidade de coadunação
§ 2.8. Imediata proteção da autoridade 943
das circunstâncias agravantes
aos princípios constitucionais 925 § 2.9. Situação de perigo comum 944
§ 1.1. O princípio da § 2.9.1. Incêndio 945
individualização penal 925 § 2.9.2. Naufrágio 945
§ 1.2. O princípio da culpabilidade penal 926 § 2.9.3. Inundação 945
§ 1.3. O princípio da legalidade penal 926 § 2.10. Desgraça particular 945
§ 1.4. O princípio do devido processo penal 927 § 3. As circunstâncias agravantes
§ 1.5. O princípio da razoabilidade penal 928 relacionadas ao grau de
§ 1.6. O princípio da culpabilidade do delito 946
proporcionalidade penal 929 § 3.1. Motivo fútil 946
§ 1.7. O princípio ne bis in idem 929 § 3.2. Motivo torpe 947
§ 2. As circunstâncias agravantes § 3.3. Ausência de motivo 948
relacionadas ao conteúdo § 3.4. Estado de embriaguez preordenado 948
do injusto 931 § 4. Agravamento no caso de
§ 2.1. Finalidades do crime 931 concurso de agentes 949
§ 2.1.1. Conexão teleológica 931 § 4.1. Autoria intelectual 949
§ 2.1.2. Conexão consequencial 932 § 4.2. Coação e induzimento 949
§ 2.2. Modos de execução do crime 932 § 4.3. Instigação ou determinação 950
§ 2.2.1.Traição 933 § 4.4. Paga ou promessa de recompensa 950
§ 2.2.2. Emboscada 933 § 4.5. Crimes plurissubjetivos 950
§ 2.2.3. Dissimulação 933 § 5. Circunstâncias agravantes
§ 2.2.4. Surpresa 933 previstas em leis especiais 951
§ 2.3. Meios de execução do crime 934 § 6. O incremento de pena no
§ 2.3.1.Veneno 934 Projeto de Lei do Senado n.
§ 2.3.2. Fogo 934 236/2012 951
§ 2.3.3. Explosivo 935
Lição 41
§ 2.3.4.Tortura 935
A reincidência 953
§ 2.3.5. Repetição de golpes 935
§ 2.4. Relações de parentesco e casamento 936 § 1. Nota introdutória 953
§ 2.4.1. Ascendência e descendência 936 § 2. Reincidência e maus
§ 2.4.2. Irmão 937 antecedentes 954
§ 2.4.3. Casamento civil 937 § 3. Critérios de interpretação 955
§ 2.5. Relações no âmbito privado 938 § 4. Prazo expurgador da reincidência 955
§ 2.5.1. Abuso de autoridade 938 § 5. Cômputo do sursis e do
§ 2.5.2. Relação doméstica 938 livramento condicional 956
§ 2.5.3. Relação de coabitação 938 § 6. Exclusão da reincidência 956
§ 2.5.4. Relação de hospitalidade 939 § 6.1. Contravenções penais 957
§ 2.5.5.Violência doméstica 939 § 6.2. Casos de perdão judicial 957
§ 2.6. Abuso de poder ou violação de dever 939 § 6.3. Casos de transação penal 957
§ 2.6.1. Cargo 940 § 6.4. Condenação anterior à pena de
§ 2.6.2. Ofício 940 multa (originária ou substitutiva) 957
§ 6.5. Crime culposo e crime doloso § 4.2. Reparação atenuante 981
não específico 959 § 4.3. Confissão 982
§ 7. Classificação da reincidência 960 § 4.3.1. Espontaneidade da confissão 982
§ 8. Fundamento 960 § 4.3.2. A confissão perante autoridade 983
§ 9. A inconstitucionalidade da § 4.3.3. A desnecessidade de
reincidência 961 arrependimento 983
§ 4.3.4. Retratação da confissão 984
§ 10. Ainda sobre a
inconstitucionalidade da § 4.3.5. Confissão qualificada 984
reincidência 964 § 4.3.6. Confissão parcial 985
§ 11. O princípio ne bis in idem e § 4.3.7. Confissão de fato diverso 986
a reincidência 966 § 4.3.8. Confissão e delação premiada 986
§ 12. O princípio da § 4.4. Atenuantes na Lei dos Crimes
Ambientais 987
proporcionalidade e a reincidência 968
§ 5. Atenuantes inominadas 987
§ 13. A reincidência no Anteprojeto
de Novo Código Penal 969 § 5.1. Caráter facultativo ou obrigatório 988
§ 5.2. Cobertura total 988
Lição 42 § 5.3. Rompimento com a percepção
As circunstâncias legais atenuantes 971 hermética e positivista 989
§ 1. A limitação do poder § 5.4. Ponderações penais que refletem
punitivo na fixação da pena na incidência das atenuantes atípicas 989
intermediária 971 § 5.5. Ponderações de execução penal
que refletem na incidência das
§ 2. A circunstância atenuante atenuantes atípicas 990
baseada na motivação do agente 972
§ 5.6. Ponderações de processo penal
§ 2.1. Motivo de relevante valor social 972 que refletem na incidência das
§ 2.2. Motivo de relevante valor moral 972 atenuantes atípicas 990
§ 2.3. Casos similares 973 § 6. As atenuantes no Anteprojeto
§ 2.4. Atenuação de pena e condutas lícitas 973 de Novo Código Penal 990
§ 2.5. A circunstância como privilégio penal 973 § 6.1. A vedação do bis in idem
§ 2.6. A não violação do bis in idem 974 favorável ao apenado 990
§ 3. As circunstâncias atenuantes § 6.2. O rol de circunstâncias atenuantes 991
fundadas numa menor culpabilidade974 § 6.3. As circunstâncias atenuantes
§ 3.1. Idade do agente 974 inominadas 991
§ 3.1.1. Menoridade relativa 975 Lição 43
§ 3.1.2. Idosos 975 O cálculo das circunstâncias legais 993
§ 3.1.3. A transição entre atenuação § 1. O princípio da proporcionalidade 993
plena e atenuação nula 976
§ 3.2. Desconhecimento da lei 977 § 2. Limites para as
circunstâncias legais 993
§ 3.3. Hipóteses que limitam a
autodeterminação do agente 978 § 2.1. Atenuantes especiais da pena 994
§ 3.3.1. Coações física e moral 978 § 2.2. O entendimento sumulado 994
§ 3.3.2. Ordem aparentemente legal e § 2.2.1. Pena zero 996
manifestamente ilegal 979 § 2.2.2. Estelionato judicial 996
§ 3.3.3. Influência de violenta emoção 979 § 2.2.3. O argumento da estrita legalidade 997
§ 3.3.4. Casos similares 979 § 2.2.4. Ainda sobre a estrita legalidade 997
§ 3.4. Multidão em tumulto 980 § 3. Pluralidade de
§ 4. As circunstâncias atenuantes circunstâncias legais 998
que procedem de considerações § 4. Concurso de circunstâncias legais 998
político-criminais 981 § 4.1. A aparente predominância das
§ 4.1. Arrependimento atenuante 981 circunstâncias agravantes 998
§ 4.2. A real predominância das § 8.2. Compensação entre majorantes
circunstâncias atenuantes 999 e minorantes 1012
§ 4.3. A natureza jurídica das Lição 45
circunstâncias atenuantes preponderantes 999
A aplicação de pena no
§ 4.4. Menoridade do agente 1000 concurso de crimes 1015
§ 5. Concurso de circunstâncias
§ 1. Nota introdutória 1015
qualificadoras 1000
§ 2. Sistema de acumulação de penas 1015
Lição 44 § 2.1. Concurso material (real ou
A pena definitiva 1003 efetivo) de crimes 1016
§ 1. A última fase do sistema § 2.1.1. Julgamento de vários fatos
trifásico 1003 puníveis 1016
§ 1.1. Majorantes e minorantes em § 2.1.2. O momento de realização do
quantidades fixas 1003 somatório das penas 1016
§ 2.1.3. Categorias diversas de penas
§ 1.2. Majorantes e minorantes em privativas de liberdade 1017
quantidade variável 1004
§ 2.1.4. Espécies diversas de penas
§ 2. Distinção entre agravantes e criminais 1017
majorantes e entre atenuantes e § 2.1.5. Coexistência entre pena
minorantes 1004 privativa de liberdade e pena
§ 3. Distinção entre circunstâncias restritiva de direitos 1018
majorantes e qualificadoras 1004 § 2.1.6. Coexistência entre penas
restritivas de direitos 1019
§ 4. A compatibilidade entre
§ 2.1.7. Suspensão condicional do
minorantes e qualificadoras 1005 processo 1020
§ 5. Superação dos limites legais 1006 § 2.2. Concurso formal (ideal)
§ 6. Concurso de majorantes ou imperfeito (impróprio) 1020
minorantes 1006 § 2.2.1. Falso concurso formal
§ 6.1. Concurso entre minorantes 1007 representando modalidade de
concurso material 1020
§ 6.2. Concurso entre majorantes 1007
§ 2.2.2. Concurso formal por enganche 1020
§ 6.3. A indevida migração da § 2.2.3. Os limites do dolo em relação
majorante dispensada 1007 aos desígnios autônomos 1021
§ 6.4. A tendência constitucional § 2.2.4. O momento de realização do
mitigadora da pena 1008 somatório das penas 1022
§ 6.5. A analogia in bonam partem 1008 § 2.3. Concurso das penas de multa 1023
§ 6.5.1. A Lei dos Crimes Ambientais 1009 § 2.4. Críticas ao sistema da
§ 6.5.2. A Lei de Drogas 1009 acumulação material 1023
§ 6.5.2.1. Afastamento da causa de § 2.4.1. Critério do cúmulo material
diminuição de pena da Lei de Drogas 1009 temperado 1024
§ 7. Concurso de crimes 1010 § 3. Sistema de exasperação
§ 7.1. A redação originária do de penas 1024
Código Penal 1010 § 3.1. Concurso formal (ideal)
§ 7.2. Individualização em perfeito (próprio) 1025
relação a cada pena 1010 § 3.1.1. O fundamento de aplicação
da exasperação 1025
§ 8. Cálculo da pena na terceira
§ 3.1.2. A gravidade da infração para
fase da dosimetria 1011 escolha da pena cabível 1025
§ 8.1. Sistema em cascata 1011 § 3.1.3. O momento de incidência da
§ 8.1.1. Concurso de minorantes 1011 fração de aumento 1026
§ 8.1.2. Concurso de majorantes 1012 § 3.1.4. O concurso material benéfico 1026
§ 8.1.3. O critério da incidência § 3.1.5. O parâmetro para eleição da
diferenciada 1012 fração de aumento 1027
§ 3.1.6. Concurso formal perfeito e § 1.1.2.3. O equívoco na
crime preterdoloso 1028 determinação do regime inicial 1050
§ 3.1.7. Crimes qualificados pelo § 1.2.A circunstância legal da reincidência 1050
resultado e pluralidade de danos 1028 § 2. A releitura das regras
§ 3.1.8. Críticas ao sistema da legais quanto aos regimes de
exasperação 1029 cumprimento de pena 1051
§ 3.2. Crime continuado 1030 § 3. As espécies de penas
§ 3.2.1. Crime continuado comum privativas de liberdade 1051
(simples) 1030
§ 4. Os regimes prisionais 1052
§ 3.2.1.1. Requisitos objetivos 1030
§ 4.1. Regime fechado 1052
§ 3.2.1.2. Requisito subjetivo 1033
§ 4.1.1. Regime especial 1053
§ 3.2.2. Crime continuado específico
(qualificado) 1033 § 4.1.2. Regime disciplinar diferenciado 1053
§ 4.2. Regime semiaberto 1055
§ 3.2.3. A exasperação da pena 1034
§ 4.3. Regime aberto 1055
§ 3.2.3.1. A exasperação da pena no
crime continuado comum 1035 § 4.3.1. Prisão domiciliar 1056
§ 3.2.3.2. A exasperação da pena no § 4.3.1.1. Condenado maior de 70 anos 1056
crime continuado específico 1036 § 4.3.1.2. Condenado com doença grave 1057
§ 3.2.3.3. A exasperação da pena § 4.3.1.3. Condenada com filho
para os crimes em concurso formal menor ou deficiente físico ou mental 1057
implementados em continuidade delitiva 1037 § 4.3.1.4. Condenada gestante 1058
§ 3.2.4. O “verdadeiro” crime continuado 1038 § 4.3.1.5. Rol meramente exemplificativo 1059
§ 4. Multa no concurso de crimes 1038 § 4.3.1.6. Monitoração eletrônica 1059
§ 5. O crime aberrante 1039 § 4.4. Prisão comum 1060
§ 5.1. Aberratio ictus 1040 § 4.5. Outros locais 1060
§ 5.2. Aberratio delicti 1041 § 5. O sistema progressivo de
cumprimento da pena privativa
§ 6. Limite de cumprimento da
de liberdade 1061
pena privativa de liberdade e os
§ 5.1. Sistema pensilvaniano ou
benefícios penais 1041
filadélfico e sistema auburniano 1061
§ 7. Unificação das penas 1043 § 5.2. Sistema progressivo 1061
§ 8. As regras de injunção penal § 5.2.1.Transferência para regime
para o concurso de crimes menos rigoroso e a progressão por salto 1062
no Anteprojeto do Novo § 5.2.2.Transferência do regime
Código Penal 1044 semiaberto ao regime aberto 1063
Lição 46 § 5.2.3. Requisitos legais 1063
Os regimes de cumprimento das § 5.2.4. Exigências extralegais 1064
penas privativas de liberdade 1047 § 5.2.5. Competência para progressão
de regime 1066
§ 1. A individualização do regime § 5.2.6.Vedação à progressão 1066
inicial de cumprimento de pena 1047 § 5.2.6.1. Novas frações para
§ 1.1. As circunstâncias judiciais progressão por crime hediondo e
constitucionais 1048 figuras assemelhadas 1067
§ 1.1.1. A atenção ao princípio da § 5.2.6.2. Inconstitucionalidade do
proporcionalidade 1048 regime fechado 1068
§ 1.1.2. A atenção ao princípio da § 5.2.6.3. Prática de falta grave 1068
fundamentação 1049 § 5.2.6.4. Cálculo discriminado de pena 1069
§ 1.1.2.1. A competência para § 5.2.7. Progressão de regime nos
determinação do regime inicial 1049 crimes contra a Administração Pública 1069
§ 1.1.2.2. A omissão na determinação § 5.2.8. Progressão de regime e
do regime inicial 1050 categorias especiais de presos 1070
§ 5.2.9. Progressão especial para mulheres 1070 § 7.3.12. O chamamento nominal 1084
§ 5.2.10. Recusa do condenado § 7.3.13. A igualdade de tratamento 1084
quanto à progressão de regime 1070 § 7.3.14. A audiência especial com o
§ 6. Regressão de regime 1071 diretor do estabelecimento 1085
§ 6.1. Ofensa ao princípio do devido § 7.3.15. O direito de petição 1085
processo legal 1072 § 7.3.16. O direito à correspondência 1085
§ 6.2. Ofensa ao princípio da § 7.3.17. O direito à leitura e a
presunção de inocência 1072 outros meios de informação 1085
§ 6.3. Ofensa ao princípio do ne bis § 7.3.18. O atestado de pena a cumprir 1086
in idem 1073 § 7.3.19. A limitação de alguns direitos 1086
§ 6.4. Ofensa ao princípio da § 7.4. Os direitos dos presos provisórios 1087
razoabilidade 1074
§ 7.5. A utilização da teoria da
§ 6.5. Ofensa ao princípio da reserva do possível e os direitos do preso 1087
proporcionalidade 1074
§ 6.6. Ofensa ao princípio da coisa § 8. Direitos do internado 1087
julgada 1075 § 9. Trabalho do preso 1088
§ 6.7. Ofensa ao princípio da legalidade 1076 § 9.1. Dever e direito do preso 1088
§ 6.8. Ofensa ao princípio da § 9.2. Remuneração 1089
intervenção mínima 1076 § 9.3.Trabalho interno 1089
§ 7. Direitos do preso 1077 § 9.4.Trabalho externo 1090
§ 7.1. Direitos previstos na § 9.5. Competência 1091
Constituição Federal 1077 § 9.6. Remição da pena pelo trabalho 1091
§ 7.2. Direitos previstos no Código Penal1077 § 9.6.1. Contagem em horas 1091
§ 7.3. Direitos previstos na Lei de § 9.6.2. Restrições legais 1092
Execução Penal 1078
§ 9.6.3. Exigências extralegais 1092
§ 7.3.1. O respeito à integridade física
e moral 1078 § 9.6.4. Acidente de trabalho 1093
§ 7.3.2. A alimentação suficiente e o § 9.6.5. Remição ficta 1093
vestuário 1079 § 9.6.6. Remição por analogia 1095
§ 7.3.3. A atribuição de trabalho, § 9.6.7. Cumulação com o estudo 1095
remuneração e pecúlio 1079 § 9.6.8. Perda dos dias remidos 1096
§ 7.3.4. A previdência social 1079 § 10. Estudo do preso 1097
§ 7.3.5. A proporcionalidade entre § 10.1. Destinatários legais 1097
o tempo para o trabalho, o descanso
e a recreação 1079 § 10.2. Contagem de horas 1097
§ 7.3.6. O exercício de atividades § 10.3. As atividades de ensino e estudo 1098
anteriores à prisão compatível com a § 10.3.1. Ensino presencial 1098
execução penal 1080 § 10.3.2. Metodologia de ensino a
§ 7.3.7. A assistência ao preso 1080 distância 1099
§ 7.3.7.1. A assistência material 1080 § 10.3.3. Remição pela leitura 1099
§ 7.3.7.2. A assistência à saúde 1080 § 10.4. Exigências extralegais 1100
§ 7.3.7.3. A assistência jurídica 1081 § 10.5. Remição privilegiada 1100
§ 7.3.7.4. A assistência educacional 1081 § 11. Declaração da remição 1101
§ 7.3.7.5. A assistência social 1081 § 12. Detração 1101
§ 7.3.7.6. A assistência religiosa 1081 § 12.1. Detração e regime de
§ 7.3.7.7. A assistência ao egresso 1082 cumprimento de pena 1102
§ 7.3.8. A proteção contra qualquer § 12.2. Detração e penas restritivas de
forma de sensacionalismo 1082 direitos 1102
§ 7.3.9. A entrevista pessoal e § 12.3. Detração e pena de multa 1102
reservada com o advogado 1082 § 12.4. Detração em processos distintos 1103
§ 7.3.10. A visita social 1083 § 12.5. Detração e tempo de
§ 7.3.11. A visita íntima 1084 cumprimento da pena 1103
§ 12.6. Detração e pena cumprida no § 7.4.1. O âmbito de aplicabilidade 1119
estrangeiro 1104 § 7.4.2. Limitação legislativa 1119
Lição 47 § 7.4.3. Atribuição de tarefas 1120
As penas alternativas à privação § 7.4.4. Alteração de tarefas 1120
de liberdade 1105 § 7.4.5. A aquiescência do condenado 1120
§ 7.4.6. Gratuidade 1121
§ 1. Uma síntese evolutiva 1105
§ 7.4.7. O cumprimento da medida
§ 2. A questão terminológica 1107 alternativa 1121
§ 3. A autonomia das penas § 7.4.8. O descumprimento da
alternativas 1107 medida alternativa 1122
§ 4. Uma leitura constitucional § 7.4.9. Outras hipóteses de conversão 1122
das regras gerais de substituição 1107 § 7.5. A interdição temporária de direitos 1122
§ 4.1. A natureza do crime cometido 1108 § 7.5.1. A proibição do exercício de
§ 4.2. A quantidade de pena aplicada 1108 cargo, função ou atividade pública e
de mandato eletivo 1123
§ 4.3. A modalidade de execução 1108
§ 7.5.2. A proibição de exercício de
§ 5. Uma proposição subsidiária e profissão, atividade ou ofício 1124
orientada constitucionalmente 1108 § 7.5.3. A suspensão de autorização
§ 5.1. As circunstâncias judiciais ou de habilitação para dirigir veículo 1124
constitucionais 1109 § 7.5.4. A proibição de frequentar
§ 5.2. O tratamento da reincidência determinados lugares 1126
no tocante à substituição da § 7.5.5. A proibição de inscrição em
pena de prisão 1109 certames de interesse público 1127
§ 5.2.1. Um reforço sobre a § 7.6. A limitação de final de semana 1127
inconstitucionalidade da reincidência 1110
§ 8. Modalidades alternativas
§ 6. Procedimento de substituição 1111 previstas no Código Ambiental 1128
§ 6.1. Substituição nas penas de até § 8.1. A prestação de serviços à
um ano de prisão 1111 comunidade 1128
§ 6.2. Substituição nas penas § 8.2. A interdição temporária de direitos 1129
superiores a um ano de prisão 1112
§ 8.3. A suspensão parcial ou total das
§ 6.3. Substituição nos crimes atividades 1129
perpetrados mediante violência ou
grave ameaça à pessoa 1112 § 8.4. A prestação pecuniária 1129
§ 6.4. Substituição nos crimes § 8.5. O recolhimento domiciliar 1130
hediondos e figuras equiparadas 1113 § 8.6. As penas restritivas de direitos e
as pessoas jurídicas 1130
§ 7. Classificação das penas
alternativas 1114 § 9. Modalidades cominadas
§ 7.1. A prestação pecuniária 1114 expressamente na Lei de Drogas 1131
§ 7.1.1. Os beneficiários da medida § 9.1. A advertência sobre os efeitos
alternativa 1114 das drogas 1131
§ 7.1.2.Valor da prestação e § 9.2. A prestação de serviços à
comunidade 1132
enriquecimento ilícito 1115
§ 9.3. O comparecimento a programa
§ 7.1.3. O descumprimento da ou curso educativo 1132
prestação pecuniária 1115
§ 7.2. A prestação de outra natureza 1116 § 10. O tratamento das medidas
§ 7.3. A perda de bens e valores 1117 alternativas em casos de
violência doméstica 1132
§ 7.3.1. A (in)constitucionalidade da
medida alternativa 1117 § 11. A prestação de serviços à
§ 7.3.2. A execução da medida comunidade com previsão no
alternativa 1118 Código de Trânsito 1132
§ 7.4. A prestação de serviços à § 12. As medidas alternativas da
comunidade ou a entidades públicas 1118 Lei de Abuso de Autoridade 1134
§ 13. A conversão como incidente § 3. A contenção de danos pela
de execução 1135 observância da proibição de
§ 14. As penas restritivas no dupla valoração 1152
Anteprojeto de Código Penal 1135 § 4. Outros mecanismos de
diversificação 1152
Lição 48
A pena de multa 1139 § 5. Suspensão condicional da
execução penal 1152
§ 1. A multa como espécie penal § 5.1. Natureza jurídica 1153
alternativa 1139 § 5.2. Aplicação subsidiária 1153
§ 2. O sistema legal e a previsão § 5.3. Uma proposição subsidiária
da pena de multa 1140 e orientada constitucionalmente à
§ 2.1. A previsão isolada redução de danos ao apenado 1154
da pena de multa 1140 § 5.3.1. As circunstâncias judiciais
§ 2.2. A previsão cumulada constitucionais 1154
da pena de multa 1140 § 5.3.2. A circunstância legal da
§ 2.3. A previsão alternada reincidência 1155
da pena de multa 1141 § 5.4. Espécies de sursis 1155
§ 2.4. A previsão substitutiva § 5.4.1. Sursis etário 1155
da pena de multa 1141 § 5.4.2. Sursis humanitário 1156
§ 3. O sistema legal e a § 5.5. Período de prova 1157
determinação da pena de multa 1141 § 5.6. Condições de suspensão 1157
§ 3.1. Um número de unidade artificial 1142 § 5.6.1. Condições legais 1158
§ 3.2. O valor do dia-multa 1143 § 5.6.2. Condições judiciais 1159
§ 3.2.1. A situação econômica do agente 1143 § 5.6.3. Audiência admonitória 1159
§ 3.2.2. A atualização do valor 1144 § 5.7. Revogação do sursis 1159
§ 3.3. O destinatário da pena de multa 1144 § 5.7.1. Revogação obrigatória 1161
§ 4. Pagamento da pena de multa 1145 § 5.7.1.1. Condenação definitiva por
§ 4.1. Parcelamento da pena de multa 1145 crime doloso 1161
§ 4.2. Desconto no vencimento § 5.7.1.2. Não pagamento da pena
ou no salário 1146 de multa 1162
§ 4.3. Inscrição em dívida ativa 1146 § 5.7.1.3. Não reparação do dano 1162
§ 4.4. Suspensão da execução da multa 1146 § 5.7.1.4. Descumprimento das
condições do sursis comum 1163
§ 5. Conversão da multa em prisão 1147
§ 5.7.2. Revogação facultativa 1163
§ 6. Natureza da multa 1147 § 5.7.2.1. Descumprimento de outras
§ 7. Extinção da punibilidade e condições 1163
não pagamento da multa 1148 § 5.7.2.2. Condenação definitiva por
§ 8. A pena de multa no Código crime culposo ou contravenção 1164
Eleitoral 1148 § 5.8. Prorrogação do período de prova 1164
§ 9. A pena de multa no § 5.9. Cumprimento das condições 1164
Anteprojeto do Novo Código § 5.10. O sursis em leis especiais 1165
Penal 1148 § 5.11. O sursis no Anteprojeto do
Novo Código Penal 1165
Lição 49
§ 6. Livramento condicional 1165
Os mecanismos de diversificação
§ 6.1. Requisitos gerais objetivos 1166
da pena criminal 1151
§ 6.2. Requisitos gerais subjetivos 1167
§ 1. Estratégias de política criminal 1151 § 6.2.1. Aptidão para prover à própria
§ 2. Justificativas teóricas diante subsistência mediante trabalho honesto 1169
da realidade prisional 1151 § 6.3. Classes de livramento condicional 1169
§ 6.4. Condições do livramento § 3.2. Lei de Drogas 1189
condicional 1170 § 3.3. Lei de Lavagem de Capitais 1190
§ 6.5. Procedimento do livramento § 3.4. Lei de Tortura 1190
condicional 1170 § 3.5. Lei Falimentar 1191
§ 6.6. Período de prova do livramento 1171 § 3.6. Lei de Trânsito 1191
§ 6.7. Suspensão do livramento § 3.7. Lei do Racismo 1192
condicional 1171
§ 3.8. Condenação criminal e direitos
§ 6.8. Revogação obrigatória do políticos 1192
livramento condicional 1171
§ 3.9. Lei da “Ficha Limpa” 1193
§ 6.8.1. Crime cometido durante a
vigência do benefício 1172 § 3.10. Condenação criminal e
pagamento de custas 1194
§ 6.8.2. Crime cometido antes da
vigência do benefício 1172 § 4. Reabilitação 1194
§ 6.9. Revogação facultativa do § 4.1. Objetivos da reabilitação 1194
livramento condicional 1173 § 4.2. Alcance da reabilitação 1195
§ 6.10. Extinção da pena 1173 § 4.3. Requisitos para a reabilitação 1196
§ 6.11. A extinção do livramento § 4.4. Procedimento de reabilitação 1197
condicional no Anteprojeto do Novo § 4.5. Revogação da reabilitação 1197
Código Penal 1173
§ 4.6. Reabilitação e outros institutos 1198
§ 6.12.Vedação do livramento condicional 1174
Lição 51
Lição 50
As medidas de segurança 1199
Efeitos da condenação e
reabilitação1175 § 1. Síntese histórica no direito
penal brasileiro 1199
§ 1. Considerações gerais 1175 § 1.1. As antigas codificações brasileiras 1199
§ 2. Efeitos da condenação no § 1.2. A codificação penal de 1940 1201
Código Penal 1176 § 1.3. A emancipação das medidas de
§ 2.1. Efeitos genéricos da condenação 1176 segurança com a Reforma de 1984 1202
§ 2.1.1. Reparação civil 1176 § 2. O necessário tratamento
§ 2.1.2. Absolvição penal e reparação civil 1178 principiológico em relação às
§ 2.1.2.1. Ausência de autoria ou medidas de segurança 1202
materialidade 1178 § 2.1. O princípio do devido processo
§ 2.1.2.2. Atipicidade da conduta 1179 legal 1203
§ 2.1.2.3. Causas de justificação 1179 § 2.2. O princípio da legalidade 1203
§ 2.1.2.4. Causas de exculpação 1180 § 2.3. O princípio da irretroatividade 1204
§ 2.1.2.5. Ausência de provas 1180 § 2.4. O princípio da individualização 1205
§ 2.1.2.6. Extinção da punibilidade 1180 § 2.5. O princípio da intervenção mínima 1206
§ 2.1.3. Perda dos instrumentos, § 2.6. O princípio da humanidade 1206
produtos e proveito do crime 1180 § 2.7. O princípio da ofensividade 1208
2.1.4. Perda alargada 1182 § 2.8. O princípio da razoabilidade 1208
§ 2.2. Efeitos específicos da condenação 1184 § 2.9. O princípio da proporcionalidade 1209
§ 2.2.1. Perda de cargo, função pública § 2.9.1. A tese do Supremo Tribunal
ou mandato eletivo 1184 Federal 1209
§ 2.2.2. Incapacidade para o exercício § 2.9.2. As teses do Superior Tribunal
do poder familiar, tutela ou curatela 1186 de Justiça 1209
§ 2.2.3. Inabilitação para dirigir veículo 1187 § 2.9.3. O Anteprojeto do Novo
§ 2.3. Efeito obrigatório da condenação Código Penal 1210
criminal em crime sexual 1188 § 2.9.4. Outras teses e a Lei de
§ 3. Demais efeitos extrapenais da Reforma Psiquiátrica 1210
condenação 1189 § 2.10. O princípio da igualdade 1212
§ 3.1. Lei dos Crimes Ambientais 1189 § 2.11. Os princípios do direito sanitário 1213
§ 3. A confrontação do modelo § 6. A ação penal privada 1230
consignado no Código Penal § 6.1. A ação penal privada exclusiva 1231
pelas diretrizes da Lei n. § 6.2. A ação penal privada
10.216/2001 1213 personalíssima 1231
§ 3.1. Exclusão da culpabilidade e § 6.3. A ação penal privada
imposição de medida de segurança 1214 subsidiária da pública 1232
§ 3.2. Natureza jurídica da sentença 1214 § 7. A ação penal concorrente 1232
§ 3.3. Fundamento da medida de § 8. A ação penal nos crimes
segurança 1214
complexos 1232
§ 3.4. Responsabilização diferenciada 1215
§ 9. A ação penal e a extinção de
§ 3.5. Peculiaridades da
responsabilização diferenciada 1216 punibilidade 1233
§ 9.1. Decadência 1233
§ 3.6. Local de cumprimento da medida 1216
§ 9.2. Renúncia 1234
§ 4. Realização da perícia médica 1217
§ 9.3. Perdão 1234
§ 5. Substituição da pena por § 9.4. Perempção 1235
medida de segurança para o
semi-imputável 1217 § 10. A ação penal no Anteprojeto
de Código Penal 1235
§ 6. Superveniência de doença
mental após a condenação 1218 Lição 53
A extinção da punibilidade 1237
§ 7. A (des)orientação do
Conselho Nacional de Política § 1. Conceito de punibilidade 1237
Criminal e Penitenciária no § 2. Consequências da extinção
tocante à Reforma Psiquiátrica 1218 da punibilidade 1238
§ 8. Resultados práticos quanto à § 2.1. Extinção da punibilidade no
incidência da Lei de Reforma concurso de crimes 1238
Psiquiátrica 1220 § 2.2. Extinção da punibilidade nos
§ 9. Considerações finais 1221 crimes complexos e conexos 1238
§ 3. Causas de extinção da
Lição 52
punibilidade 1239
A ação penal 1223
§ 3.1. Morte do agente 1239
§ 1. Considerações preliminares 1223 § 3.2. Anistia, graça e indulto 1240
§ 2. Conceito 1223 § 3.2.1. Anistia 1240
§ 3. A diferença entre ação civil e § 3.2.1.1. Classificações 1240
ação penal 1224 § 3.2.1.2. Fundamentos 1241
§ 4. Titularidade 1224 § 3.2.1.3. A Lei da Anistia 1241
§ 3.2.2. Graça 1243
§ 5. A ação penal pública 1225
§ 5.1. Ação penal pública incondicionada 1225 § 3.2.3. Indulto 1243
§ 3.3. Abolitio criminis 1243
§ 5.2. Ação penal pública condicionada 1226
§ 3.4. Prescrição, decadência ou perempção 1243
§ 5.2.1. Decadência do direito de
representação 1226 § 3.5. Renúncia do direito de queixa
ou perdão nos crimes de ação privada 1244
§ 5.2.2. Retratação da representação 1227
§ 3.6. Retratação do agente 1244
§ 5.2.3. A representação na Lei dos
Juizados Especiais 1227 § 3.7. Perdão judicial 1244
§ 5.2.4. A representação nos casos de § 3.7.1. Registrar como seu o
violência doméstica 1228 filho de outrem 1245
§ 5.2.5. A necessidade de § 3.7.3. Efeitos da declaração do
representação na contravenção de vias perdão judicial 1248
de fato 1228 § 4. Rol meramente exemplificativo 1248
§ 5.2.6. A representação no crime de § 4.1. O perdão judicial na legislação
estelionato 1228 especial 1248
§ 4.2. Crimes tributários 1250 § 1. Conceito 1267
§ 5. Causas de extinção da § 2. A imprescritibilidade delitiva 1267
punibilidade previstas na Lei dos § 2.1. Contextos constitucionais de
Juizados Especiais 1251 imprescritibilidade 1268
§ 5.1. Composição civil 1251 § 2.1.1. O crime de racismo 1269
§ 5.2.Transação penal 1251 § 2.1.2. As ações de grupos armados,
§ 5.3. Suspensão condicional do processo 1252 civis ou militares 1271
§ 5.4. A transação penal e a suspensão § 2.2. A imprescritibilidade na
condicional do processo nos crimes legislação infraconstitucional 1272
ambientais 1252 2.3. A imprescritibilidade “criada”
§ 6. Acordo de não persecução penal 1253 jurisprudencialmente 1273
§ 6.1. Natureza jurídica 1253 § 2.4. A imprescritibilidade das graves
§ 6.2. Caráter subsidiário 1253 violações aos direitos humanos 1275
§ 6.3. Requisitos 1254 § 2.4.1. Afirmações e objeções à
imprescritibilidade 1276
§ 6.3.1. Quantidade mínima da
pena cominada 1254 § 2.4.2. Princípio da legalidade e
imprescritibilidade 1277
§ 6.3.2. Modalidade de execução 1254
§ 2.4.3. Princípio da duração razoável
§ 6.3.3. Características do investigado 1255 do processo e imprescritibilidade 1279
§ 6.3.4. Insignificância das infrações
penais pretéritas 1255 § 3. Fundamentos políticos da
§ 6.3.5. Outros mecanismos de prescrição 1282
diversificação penal 1256 § 3.1.Teoria do esquecimento 1282
§ 6.3.6. Funções manifestas da pena § 3.2.Teoria do desgaste probatório 1282
criminal 1256 § 3.3.Teoria da presunção de correção 1282
§ 6.4. Recusa de proposição do acordo 1257 § 3.4.Teoria da expiação moral 1283
§ 6.5. Condições 1257 § 3.5.Teoria da perda de legitimidade 1283
§ 6.5.1. Reparação civil 1257 § 4. Diferenças entre as formas de
§ 6.5.2. Renúncia de bens e direitos 1258 extinção de punibilidade 1284
§ 6.5.3. Prestação de serviços à § 4.1. As diferenças entre prescrição e
comunidade ou a entidades públicas 1258 decadência 1284
§ 6.5.4. Prestação pecuniária 1259 § 4.2. As diferenças entre prescrição e
§ 6.5.5. Condição extralegal 1259 perempção 1284
§ 6.6. Procedimento 1259 § 5. Espécies de prescrição 1284
§ 6.6.1. Formalidades 1260 § 5.1. Prescrição da pretensão punitiva 1285
§ 6.6.2. Momento de proposição 1260 § 5.2. Prescrição da pretensão executória 1285
§ 6.6.3. Confissão do investigado 1260 § 6. Contagem do prazo
§ 6.6.4. Homologação judicial 1261 prescricional 1285
§ 6.6.5. Reformulação da proposta 1261 § 6.1. Contagem dos prazos para
§ 6.6.6. Adequação da proposta 1262 prescrição da pretensão punitiva 1286
§ 6.6.7. Extinção de punibilidade 1262 § 6.1.1. Circunstâncias modificadoras
§ 6.7. Oferecimento da denúncia 1262 da pena 1286
§ 6.8. Descumprimento das condições 1263 § 6.1.2. Narração fática ou
§ 6.9. Suspensão da prescrição da capitulação legal 1287
pretensão punitiva 1263 § 6.1.3. Prescrição da pretensão
§ 6.10. Resolução do CNMP 1263 punitiva nas leis especiais 1287
§ 6.11. O Supremo Tribunal Federal 1263 § 6.1.4. Prescrição da pretensão
punitiva e detração 1287
§ 6.12. Consideração final 1264
§ 6.1.5.Termo inicial da contagem
§ 7. Repatriação de valores 1264 prescricional 1288
Lição 54 § 6.1.5.1. Crime consumado 1289
A prescrição 1267 § 6.1.5.2. Crime tentado 1289
§ 6.1.5.3. Crimes permanentes 1289 § 7.2.6. Reincidência 1302
§ 6.1.5.4. Crimes de bigamia e § 7.2.7. A interrupção da prescrição
de falsificação ou alteração de prevista em lei especial 1303
assentamento do registro civil 1290 § 7.2.8. Nulidades processuais 1303
§ 6.1.5.5. Crimes contra a dignidade
sexual de crianças e adolescentes 1290 § 8. Causas que suspendem ou
impedem a contagem do prazo
§ 6.1.5.6. Crimes continuado e habitual 1291 prescricional 1304
§ 6.2. Contagem dos prazos para § 8.1. Resolução de questão de
prescrição da pretensão executória 1291 que dependa o reconhecimento da
§ 6.2.1. Prescrição da pretensão existência do crime 1304
executória e detração 1291
§ 8.2. Cumprimento de pena no exterior 1305
§ 6.2.2.Termo inicial da contagem
prescricional 1292 § 8.3. Pendência ou inadmissibilidade
de recursos aos Tribunais Superiores 1305
§ 6.2.2.1. O trânsito em julgado
para a acusação 1292 § 8.4. Acordo de não persecução penal 1306
§ 6.2.2.2. A revogação do sursis ou do § 8.5. Prisão por motivo diverso 1308
livramento condicional 1293 § 8.6. Suspensão por revelia 1308
§ 6.2.2.3. A interrupção da § 8.7. Sustação da ação penal pelo
execução da pena 1293 Congresso Nacional 1309
§ 6.2.3. Cálculo da prescrição nas § 8.8. A suspensão da prescrição
hipóteses de evasão do condenado e prevista em lei especial 1309
de revogação do livramento condicional 1293 § 9. Verificação da prescrição da
§ 7. A interrupção da contagem pretensão punitiva 1310
do prazo prescricional 1294 § 9.1. Prescrição da pretensão punitiva
§ 7.1. A persecução penal e o lapso propriamente dita 1310
prescricional 1294 § 9.2. Prescrição intercorrente ou
§ 7.2. Causas de interrupção da superveniente 1311
prescrição da pretensão punitiva 1295 § 9.2.1. O princípio da proibição da
§ 7.2.1. Recebimento da denúncia reformatio in pejus 1311
ou queixa 1295 § 9.2.2.Trânsito em julgado
§ 7.2.1.1. Precisão da causa interruptiva 1296 para a acusação 1311
§ 7.2.1.2. Duplo recebimento § 9.2.3. Improvimento do recurso
da denúncia ou queixa 1296 da acusação 1312
§ 7.2.1.3. Publicação da decisão 1297 § 9.3. Prescrição retroativa 1312
§ 7.2.1.4. Aditamento da denúncia § 9.4. Prescrição em perspectiva,
ou queixa 1297 virtual ou antecipada 1313
§ 7.2.1.5. Ausência de assinatura 1297 § 9.5. Prescrição da pena restritiva de
§ 7.2.1.6. Anulação da decisão 1298 direitos e da pena de multa 1314
§ 7.2.1.7. Rejeição da denúncia § 10. Atenuantes de pena e
ou queixa 1298 modificação do prazo prescricional 1314
§ 7.2.2. Decisão de pronúncia 1298 § 10.1. A menoridade relativa 1314
§ 7.2.2.1. A impronúncia 1299 § 10.2. A maioridade senil 1315
§ 7.2.2.2. A desclassificação 1299
§ 11. Efeitos da prescrição 1316
§ 7.2.2.3. Os crimes conexos 1299
§ 7.2.3. Decisão confirmatória § 12. Verificação da prescrição e
da pronúncia 1299 medidas de segurança 1317
§ 7.2.4. Publicação da sentença ou Referências 1319
acórdão condenatórios recorríveis 1300
§ 7.2.4.1. Sentença absolutória imprópria 1301
§ 7.2.4.2. Efeito da sentença quando
há corréus 1301
§ 7.2.5. Início ou continuação do
cumprimento da pena 1301
Ap rese n tação
d a q uinta edição

Todo livro tem uma história, mas também possui a sua história e
transmite lições! Os bastidores do Lições são interessantes. Teve sua escrita
prematura desenvolvida de forma individual. Com o tempo e, especialmente,
pela sua escassez, a versão pessoal deu lugar a uma composição conjunta
a quatro mãos. A sinergia resultou em um apanhado de ideias que foi de-
vidamente estruturado nas vinte lições iniciais do livro. A finalidade era
apresentar um conteúdo introdutório crítico ao estudo das Ciências Penais.
O “boneco” foi enviado a uma primeira editora em razão de um vínculo
contratual pretérito, mas, após sua análise, sem maior detalhamento, acabou
dispensado pelo respectivo Conselho Científico. A primeira lição dos autores
do Lições: “não esmorecer com o primeiro não”.
No dia seguinte tivemos a oportunidade de apresentar o rascunho à
Editora Saraiva. Na ocasião, início de 2015, fomos recebidos pela Thais de
Camargo Rodrigues, então editora jurídica, com olhar mais refinado do Di-
reito Penal em virtude de sua formação. Tínhamos a convicção do potencial
do livro. Era questão de tempo sua publicação. Meses depois, em nova reunião,
Thais informou entusiasmada que, entre outros trabalhos, a Editora elegeu o
nosso material. A felicidade do momento foi suspensa diante de duas impo-
sições: deveríamos ampliar o livro para albergar todos os dispositivos da Parte
Geral do Código Penal e deveríamos manter o rigor nas fontes utilizadas. A
segunda lição dos autores do Lições: “não sucumbir às exigências”.

39
Ao rascunho inicial foram acrescidas novas trinta e quatro lições, resultado
de muitas horas de leituras e escrita sobre a teoria do crime e a teoria da pena.
A ampliação do texto original veio em boa hora. Nossa pretensão, embora
ousada, era levar aos estudantes e profissionais uma visão mais crítica da Ciên-
cia do Direito Penal. À época do lançamento, porém, imaginávamos que este
desiderato tardaria anos, afinal, mesmo com uma orientação constitucional,
não é simples convencer que o Direito Penal tem a função de limitar o poder
punitivo do Estado. Fomos certeiros no objetivo, porém calculamos equivoca-
damente o tempo, felizmente. O Lições teve inaudita aceitação na Academia
e na comunidade jurídica, sendo que, ano após ano, tem sua edição renovada.
A terceira lição dos autores do Lições:“não duvidar de seu próprio potencial”.
Neste aspecto, é dever registrar dois agradecimentos: o primeiro, aos co-
legas de docência, que, cientes de nossa qualificação, acreditaram no potencial
do tomo, adotando-o como livro texto da disciplina, já que a produção do
saber vai muito além das técnicas concurseiras ou repetidoras de informativos
jurisprudenciais; o segundo, aos colegas de pesquisa, que, não apenas com crí-
ticas, mas especialmente com suas contribuições textuais, auxiliaram na revisão
de alguns temas e na correção de alguns equívocos. A trajetória de sucesso do
livro, cristalizada nessa quinta edição, portanto, guarda uma íntima relação com
muitos outros profissionais.Todos, docentes e pesquisadores, auxiliam-nos no
processo de (re)construção de um saber científico. A quarta lição dos autores
do Lições: “ser grato e reconhecer o valor dos outros”.
Em temas de Direito Penal, aliás, é muito difícil pontuar uma elaboração
acabada. Nesta nova edição foram acrescentados novos tópicos de dogmática
e desenvolvidos outros já presentes. Para ilustrar, no primeiro bloco, apre-
sentam-se considerações sobre o sistema penal subterrâneo, as dimensões do
garantismo, a vitimodogmática, o papel de garante do compliance officer,
a dupla classificação do estado de necessidade justificante, entre outras. No
segundo, lapidamos as lições sobre os princípios informadores da atividade
legislativa e do labor judicial, ampliamos os conteúdos das lições da teoria do
tipo penal subjetivo e da teoria do erro, delineamos específicas atualizações nas
lições do concurso de agentes e do concurso de crimes, etc. Isso demonstra,
em poucas linhas, que o conhecimento penal está em uma constante evolução.
A quinta lição dos autores do Lições: “não há trabalho concluído”.
A sequência de alterações legislativas também promoveu o acréscimo e
a revisão de vários tópicos nesta nova edição. A Lei n. 13.769/2018 inseriu
regras especiais de progressão de regime prisional para as mulheres. A Lei n.
13.869/2019 renovou as regras e os tipos penais de abuso de autoridade. A
Lei n. 13.968/2019 alterou a redação do art. 122 do Código Penal incluindo
o crime de colaboração em automutilação, desde que o agente haja com o
intuito de buscar a morte da vítima. Mas, certamente, a promulgação da Lei
n. 13.964/2019 exigiu, e ainda exigirá, maior atenção, em especial porque é

40
herança do famoso “Pacote Anticrime”. A sexta lição dos autores do Lições:
“comece a estudar hoje para vencer amanhã”.
Além do nome equivocado, infelizmente o “Pacote Anticrime” não
demonstrou qualquer preocupação com o respeito aos direitos fundamentais,
mas, somente manifestou uma das formas mais baixas de populismo, que é
a falsa sensação de que alguma coisa eficiente está sendo feita. Novas incri-
minações, endurecimento nas regras de progressão de regime, vedação de
benefícios em detrimento ao texto constitucional, previsão de novo limite
de tempo de cumprimento de privação de liberdade, ampliado para quaren-
ta anos, etc. A sétima lição dos autores do Lições: “esteja sempre disposto a
enfrentar mudanças”.
A seriedade na pesquisa é a marca do Lições. O acervo de livros e artigos
de Direito Penal e Ciências afins consultado é ampliado a cada ano de nova
edição. A combinação entre autores nacionais e estrangeiros é outra tônica das
edições. Aliás, dois autores têm grande influência na obra e, particularmente,
em seu título. O Professor Heleno Cláudio Fragoso, com uma extraordinária
atuação na Advocacia criminal, no ano de 1976, publicava a primeira edição
do clássico Lições de Direito Penal. Por sua vez, além-mar, o Professor José
de Faria Costa, Catedrático da Universidade de Coimbra, em 1999, lançava
o seu Noções Fundamentais de Direito Penal. Da reunião das nomenclaturas,
com um ligeiro recorte, derivou o Lições Fundamentais de Direito Penal. A
oitava lição dos autores do Lições: “respeitar os verdadeiros Mestres”.
Nosso objetivo, porém, é ainda maior. Esforçamo-nos diariamente visan-
do ampliar nossas Lições com os comentários aos crimes em espécie presentes
na Parte Especial do Código Penal. O desafio é constante e, (in)felizmente,
por vezes interrompido por outros trabalhos profissionais e atividades pessoais.
Almejamos, porém, tão-logo, finalizar o segundo volume com os comentários
aos arts. 121 a 154-B do Código Penal. Para 2020, portanto, o volume da
Parte Geral, agora alcançando a quinta edição, terá uma grata companhia. A
nona lição dos autores do Lições: “valorizar quem sempre está ao seu lado”.
Por último, decidimos alterar a denominação originária do livro visando
uma apresentação mais prática do conteúdo, realçando seu verdadeiro objeto de
análise, é dizer, os preceitos da Parte Geral do Código Penal. Também decidi-
mos mudar de casa editrice, rumando de São Paulo a Minas Gerais para sermos
acolhidos pela D’Plácido. Agradecemos, assim, ao amigo Plácido Arraes que
confiou no mérito do livro e em nossas trajetórias profissionais. A décima lição
dos autores do antigo Lições: “esteja sempre disposto a recomeçar”..
Bons estudos!

Dourados e São Paulo, fevereiro de 2020.


Os autores.

41
Ap rese n tação
d a q ua r ta edição

A apresentação desta nova edição, necessariamente, deve começar pe-


los agradecimentos. Sem a recepção da obra pelo público, certamente não
chegaríamos até aqui. A impaciência com o caldo raso de algumas doutrinas
alcançou estudiosos e profissionais, ensejando a valoração de nossas lições.
Recebemos elogios dos acadêmicos pela facilidade de compreensão dos temas,
dos candidatos a carreiras públicas pela clareza e abordagem completa dos
assuntos e de muitos professores universitários que passaram a adotar a obra
em seus planos de ensino.
Mais além dos elogios, também agradecemos pelas críticas e sugestões
que tanto ajudaram na revisão completa que fizemos. Nas aulas de graduação
e pós-graduação, além das palestras, temos contato direto com os leitores e
dialogamos sempre para melhorar a obra, com o que há de mais atual na
doutrina (nacional e estrangeira) e na jurisprudência.
Como estamos fazendo desde a segunda edição, a atualização da obra não
se restringe apenas a novas leis ou julgados recentes. Persistimos no trabalho
de trazer novas ideias que jovens ou experientes pesquisadores desenvolvem
no plano doutrinário, pois é nosso dever apresentar ao público o trabalho
sério de pessoas que não encontram espaço facilmente. Os estudantes e pro-
fissionais do direito precisam ter acesso ao material de qualidade produzido
por juristas talentosos, muitos dos quais abrem mão da convivência familiar
para passar tempo fora do país.

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Nesta edição, fizemos alguns ajustes e inserções que consideramos relevan-
tes.Apenas para citar alguns pontos: ampliamos a exposição sobre os movimentos
penais; realizamos análise apurada do princípio ne bis in idem; apresentamos novas
considerações sobre os delitos culturalmente motivados; reestruturamos o capí-
tulo sobre a tipicidade subjetiva, em especial os tópicos sobre as teorias cognitivas
do dolo; apresentamos novos argumentos contrários à imprescritibilidade de
crimes graves, em contraposição ao que determina a Corte Interamericana de
Direitos Humanos; entre outros tópicos pontuais que foram acrescentados e/
ou alterados em diversas lições em razão de novas legislações.
Lembramos que, em breve, publicaremos o primeiro volume da parte
especial. O árduo trabalho de pesquisar e levantar todos os pontos importantes
dos crimes em espécie demanda muito tempo, e, para manter o compromisso
com a qualidade da obra, não podemos nos render à pressa. Sem muita pesquisa
e muita reflexão, não será possível entregar ao leitor uma obra diferenciada,
já que correríamos o risco de cair na mesmice que contaminou o cenário
jurídico pátrio. O comprometimento com a qualidade será mantido para os
volumes seguintes.
Esperamos continuar a contar com a colaboração de todos. Nunca
uma obra é definitiva para quem trabalha com seriedade. Precisamos sempre
melhorá-la e aprimorá-la, por isso a ajuda dos leitores é essencial. Por fim,
agradecemos à Editora Saraiva Jur pela confiança depositada e por apostar em
dois jovens professores, que estão conseguindo levar adiante um projeto de vida.

Novembro de 2018.
Os autores

44
Ap rese n tação
d a terceira edição

Chegamos à terceira edição de nossas Lições fundamentais, Parte Geral,


motivados pela grande receptividade pelo público, envolvida por elogios,
críticas e sugestões. A obra vem sendo adotada em diversos cursos de gra-
duação e pós-graduação, bem como por profissionais da área jurídica, que
nela encontram grande arcabouço teórico e prático para a atuação forense.
Tivemos a alegria de ver o livro ganhar referência em decisões dos tribunais
superiores e citações em provas de concursos públicos. Enfim, o trabalho árduo
e demorado de preparação e constantes revisões está sendo recompensado – e
reconhecido – em todas as regiões do país.Tudo isso nos motivou a continuar
a atualização para a terceira edição, maior e ainda mais completa.
Assim como na edição anterior, recebemos mensagens de leitores que nos
sugeriram tópicos não explorados e até correções sobre alguns pontos do texto.
Entendemos que essa troca de ideias é fundamental para o crescimento e o de-
senvolvimento da pesquisa e da prática jurídica, pois ainda reina, em certa medida,
o argumento de autoridade dos tribunais. Não é saudável aceitar a posição da
jurisprudência sem refletir e fazer a contraposição, quando necessário.Tampouco
é produtivo ficar na superficialidade das exigências dos exames e concursos públi-
cos, como se a posição da banca examinadora fosse a melhor e não precisasse de
ajustes. Ao ler textos mais novos para a atualização, é possível perceber o quanto
estamos atrasados em vários assuntos, como, por exemplo, o dolo cada vez mais
afastado da vontade e a influência das neurociências na atividade forense.

45
Enumerar as atualizações demandaria uma apresentação extensa. Foram
meses de leituras de obras e julgados para inserir e modificar tópicos, de
maneira a deixar a obra mais completa. Ademais, a participação dos autores
em diversos eventos jurídicos, com diálogo constante com os participantes,
possibilitou enxergar pontos de vista diferentes, não apenas da academia, mas
também de profissionais que atuam no dia a dia forense. Essa interação com
a comunidade acadêmica – professores e alunos – e com as demais carreiras
enriquece a obra e pluraliza as discussões, que não podem ficar apenas no
plano teórico sem uma aplicação prática.
Não só de doutrina estrangeira se faz ciência. Temos como obrigação
pesquisar e prestigiar a doutrina pátria, composta por muitos talentos, nem
sempre lembrados. Talvez um dos diferenciais da obra é estarmos atentos ao
que se produz no Brasil, pois temos pesquisadores sérios, alguns que abdi-
cam da convivência familiar para buscar respaldo no exterior, porém não são
prestigiados. Podemos afirmar, sem medo de errar, que há uma nova geração
de penalistas brasileiros, composta de estudiosos brilhantes, e que precisa ser
conhecida e lida por profissionais do direito. Os clássicos, obviamente, são
importantes e nunca devem ser esquecidos, mas a modernização do direito
penal brasileiro passa pelos talentos que despontam por todas as regiões do país.
Nosso objetivo ao atualizar a obra não é apenas fazer um filtro nos
informativos de jurisprudência e novas leis editadas. É nossa obrigação ler o
que a doutrina produz, os novos temas pesquisados e as novas abordagens dos
temas já conhecidos. É claro que não há tempo hábil para ler tudo, o que nos
obriga a deixar arsenal guardado para a edição seguinte. Entretanto, usamos
nossa força máxima, com todos os percalços pelo caminho, para proporcionar
aos leitores o melhor.
Pedimos sinceras desculpas pelas falhas – e elas existem – e aguardamos
as críticas, os elogios e as sugestões.

São Paulo e Dourados, novembro de 2017.


Os autores

46
Ap rese n tação
d a seg un da edição

Com muita satisfação apresentamos ao público a segunda edição do


primeiro volume de nossas Lições fundamentais de direito penal. A excelente re-
cepção da obra pelo público especializado demonstra que estamos no caminho
certo. A impaciência por obras rasas se esgotou. Acadêmicos e profissionais já
exigiam a elaboração de um material fundado em exaustiva pesquisa de todo
o conteúdo da disciplina e que aliasse a exposição técnica com a didática de
uma linguagem acessível. Provavelmente alcançamos essa finalidade, pois em
poucos meses a edição inaugural se esgotou.
As críticas recebidas foram extremamente positivas, inclusive quando
fomos alertados sobre alguns equívocos ou sobre alguns temas que deixaram
de ser desenvolvidos de maneira suficiente. Tudo isso é sinal de que conse-
guimos atingir o objetivo de levantar um debate sobre os temas do direito
penal, pois foram muitos os que prestaram atenção em nossos escritos, desde
jovens universitários até renomados professores.
Nesta edição, além da já tradicional doutrina, apresentaremos aos
leitores novas obras que foram resultados de recentes e profícuas pesquisas,
escritas por pesquisadores sérios, muitos dos quais jovens, que trabalharam
questões muitas vezes já ignoradas ou esquecidas pelos mais antigos. Há
vários talentos na doutrina penal que não encontram espaço nos debates
e merecem atenção de estudantes e profissionais jurídicos. É nossa obri-
gação abrir espaço para os novos pesquisadores, pois temos uma via de

47
mão dupla: divulgamos as pesquisas e ganhamos excelente material para
abastecer a obra.
Esta nova edição, ademais, considerando o breve espaço de alguns me-
ses, oportunizará a apresentação e consequente análise crítica das novas leis
no âmbito penal, bem como de várias decisões interessantes proferidas pelos
tribunais. Assim, sem medo da afirmação, podemos dizer que ela se destina
não somente aos alunos de graduação e pós-graduação, senão também aos
profissionais do direito e àqueles que pretendem o ingresso em cargos públicos.
Fizemos algumas inserções e atualizações em diversos capítulos, muitas
das quais frutos de mensagens recebidas e conversas com leitores que nos pres-
tigiam. Entre as principais novidades, na primeira parte da obra, ampliamos as
lições sobre as questões-limites de proteção dos bens jurídicos para trabalhar a
autenticidade dos bens jurídicos coletivos, e sobre a estrutura do delito, visando
delinear com mais precisão as classes de crimes de perigo abstrato.Apresentamos
a irrelevância da qualidade oficial de algumas pessoas no tocante à lei penal e
questionamos a necessidade do princípio da subsidiariedade como alternativa
para a resolução do concurso aparente entre normas incriminadoras.
Quanto à segunda parte da obra, expandimos as lições do tipo subjeti-
vo, com as novas discussões a respeito do elemento cognitivo do dolo e do
concurso de pessoas, trazendo as teorias de autoria mediata nas organizações
empresariais e a pluralidade de agentes nos crimes culposos. Reforçamos
alguns postulados no que tange à teoria da imputação objetiva de Roxin e
desenvolvemos com maior atenção a orientação de Frisch.Também trouxemos
novas questões a respeito do erro sobre a norma, especialmente as leis penais
em branco. Na lição de culpabilidade, por sua vez, reforçamos o conceito de
culpabilidade por vulnerabilidade desenvolvido por Zaffaroni.
No tocante à injunção penal, com apoio em novos trabalhos, reforçamos
a necessidade de olhar o direito penal como um mecanismo de redução de
danos, visando coibir o uso exacerbado e irracional do poder punitivo. A lição
sobre medida de segurança ganhou os principais acréscimos, mormente quanto
à apresentação de resultados eficientes em razão da adoção dos postulados da
Lei de Reforma Psiquiátrica.
Enfim, como qualquer obra séria, o livro Lições fundamentais de direito penal
ainda está em construção. Quiçá, nunca chegaremos ao resultado pretendido,
pois as exigências sempre existirão, bem como a autocrítica não nos permite a
acomodação. Continuamos abertos a críticas, elogios e sugestões. Sintam-se à
vontade para entrar em contato. Afinal, uma obra jurídica somente faz sentido
se o leitor puder participar de seu estágio de desenvolvimento.

Rio de Janeiro e Naviraí, outubro de 2016.


Os autores

48
Ap rese n tação
d a p r imeira edição

A obra que apresentamos ao público é um tanto pretensiosa. Nosso


objetivo é levar aos estudantes de graduação e pós-graduação lições funda-
mentais que permitam uma visão crítica do direito penal, sem se limitar às
técnicas concurseiras e repetidoras de julgados de nossos tribunais. Em síntese,
pretendemos levar à sala de aula as discussões relevantes do direito penal para
uma avaliação crítica e, quiçá, a formação de uma geração mais preocupada
com os reflexos da criminalização e da sanção penal na sociedade, em especial
quanto aos grupos sociais mais vulneráveis. O direito penal é, indiscutivel-
mente, o ramo mais repressor do direito e o mais violento instrumento de
controle social do Estado, e, com efeito, seu estudo não pode ser resumido ao
exame da OAB ou aos concursos públicos. Há muito mais, além de provas
objetivas e discursivas.
Na primeira parte, tratamos dos princípios do direito penal, dos processos
de criminalização e da lei penal. Consideramos essencial o estudo aprofundado
das diretrizes de interpretação e compreensão das normas incriminadoras e
permissivas, bem como da sua aplicação aos casos concretos, pois a devida
reflexão demanda o estudo conjunto da teoria com a prática. A segunda par-
te é dedicada à teoria do delito, com o estudo da estrutura dogmática da
tipicidade, da antijuridicidade e da culpabilidade. Nessa etapa, procuramos
desenvolver uma abordagem ampla das teorias que explicam cada instituto
jurídico que compõe o conceito de crime, sempre com uma vasta ilustração

49
de casos da jurisprudência, incluindo decisões sustentadas na imputação ob-
jetiva. Na terceira parte, dedicamos grande espaço à teoria da pena, com foco
especial no princípio do menor dano ao condenado em substituição às teorias
preventivas como referencial ao estudo da sanção criminal. Sem desmerecer
as teorias tradicionais, adotamos visão diferenciada na tentativa de coibir o
uso exacerbado e irracional do poder punitivo.
Partimos do pressuposto de que o direito penal não pode ser visto como
um simples ramo do direito que criminaliza condutas e comina penas. Criar
leis é algo relativamente fácil. No direito penal, basta que um fato lesivo
promova a repercussão social, por meio da mídia, para o parlamento criar um
novo crime ou recrudescer os já existentes. E quais os motivos para o direito
penal ser tão utilizado sem o devido cuidado? Dentre outras, as razões são a
maior repercussão entre a população (“bandido bom é bandido morto”!),
a falsa sensação de que a lei penal resolve todos os problemas – em vez de
atacá-los da raiz –, a ilusão de que a ameaça da pena é suficiente para coibir a
prática de atos ilícitos, o desvio da atenção dos problemas reais – afinal, a lei
penal é quase sempre dirigida aos marginalizados e ignora, em grande parte,
os crimes mais graves praticados pelas autoridades.
A falsa aparência de solução para todos os problemas é relativamente
aceitável entre os leigos, pois a grande mídia usa e abusa dos fatos criminosos
em seus noticiários e seleciona aqueles de maior audiência. Os apresentadores
também não colaboram para o senso crítico da população, pois o discurso é
sempre o mesmo: “tem que dar paulada em bandido”! Os protagonistas dos
noticiários são os criminosos pobres – a maioria, negros –, e as autoridades
continuam a ter o tratamento peculiar. Ou seja, os órgãos de comunicação
apresentam da pior forma possível os criminosos da coluna policial e, ao
mesmo tempo, são muito lenientes com os criminosos da coluna social. Esse
discurso é inevitavelmente absorvido pela grande parcela da população que
não é conduzida a uma reflexão – o que inclui a falta da autocrítica, isto é,
“os outros erram, mas eu sou perfeito, sou uma pessoa de bem”.
Inaceitável, em qualquer escala, é a reprodução desse discurso nas salas de
aula dos cursos de Direito. O acadêmico, desde o primeiro dia de aula, deve ser
levado à reflexão do papel do direito na e para a sociedade. Especificamente
na disciplina de Direito Penal, o professor tem a obrigação de insistir em
sua função estigmatizante e nos perigos da criminalização desenfreada, sem
o mínimo de discussão. Entrar na sala de aula e começar a ler os artigos do
Código Penal, com pequenos comentários a cada um deles, não é lecionar.
Pior ainda é reproduzir o discurso da grande mídia no processo de formação
dos futuros operadores do direito, que, nos contatos iniciais com a matéria,
têm o professor como maior referencial. O acadêmico tem que ser capaz de
ler o texto da lei e compreender seu real conteúdo, seu alcance e sua eficácia.
Além disso, não deve se conformar com a lei escrita apenas porque é lei. Não

50
raro, as leis penais carecem de legitimidade e são fundadas exclusivamente em
questões políticas, o que viola todos os princípios fundamentais do direito
penal. É preciso saber ler criticamente a lei penal.
Todos os alunos de graduação e pós-graduação em Direito devem saber
o que podem ou não podem o legislador e o profissional do direito. O poder
de legislar não é ilimitado, assim como as atribuições do juiz, do delegado, do
promotor ou do advogado. Igualmente, as decisões dos tribunais superiores
são passíveis de indagação. Um estudante de Direito não pode engolir uma
decisão pelo único argumento de que decorre das penas de um ministro de
Tribunal Superior. Essas Cortes mudam constantemente seus juízos porque
alguém questiona o posicionamento corrente e obriga os julgadores a uma
nova análise.Tudo isso faz parte de um processo de leitura crítica das decisões
e dos argumentos que são utilizados. Se assim não fosse, a jurisprudência
permaneceria inerte, apesar das mudanças sociais.
A função do direito penal não é servir como “justiceiro” da sociedade e
dos “homens de bem”. O direito penal tem a finalidade de proteger os bens
jurídicos mais relevantes quando não houver outros meios mais eficazes
para esse desiderato. Ademais, a pena criminal deve ser analisada sob o pris-
ma do menor dano ao condenado. Enfim, o direito penal tem uma função,
conquistada com muito esforço pela humanidade, de limitar o poder punitivo
do Estado. Cada comportamento criminalizado é uma parcela da liberdade
retirada da população, por isso o Estado não pode criar tipos penais à vontade
do legislador. Esses limites são essenciais para preservar a liberdade individual e
as características próprias de cada pessoa. Permitir um direito penal autoritário
e expansivo significa tolerar a imposição de certos pa­drões morais e condutas
homogêneas, conforme a vontade de quem exerce o poder.
Esperamos alcançar o objetivo proposto. Nossa ambição é nítida –
proporcionar uma discussão em torno das questões fundamentais do direito
penal. Não queremos que nossos leitores sejam simples repetidores de
julgados e macetes de concursos. Entendemos que é fundamental a aprovação
no exame da OAB ou nos concursos, até mesmo para o exercício da profissão;
entretanto, a visão crítica e aberta do direito penal é mais importante. Ao sair
da individualidade, quem ganha com operadores jurídicos capazes de enxergar
os problemas reais é a sociedade. Para atingir nosso objetivo, contamos com a
colaboração de todos, com críticas, sugestões, pontos de vista contrários e,
quem sabe, até um elogio.

Naviraí e Rio de Janeiro, março de 2016.


Os autores.

51
2020
5ªedição
2020
5ªedição
A presente obra, apresentada ao
público, é o resultado de um tra-
balho conjunto entre dois amigos,
O livro é dividido em três partes. Na primei- professores de Direito Penal, que
ra parte tratamos dos princípios do Direito possuem em comum a vocação
à docência, o entusiasmo pela

Direito
Penal, dos processos de criminalização e
pesquisa e a inquietude pela ino-
João Paulo Martinelli

lições fundamentais parte geral


João Paulo Martinelli da lei penal. Entendemos essencial o estudo vação. Os autores trazem, aos
aprofundado das diretrizes de interpretação
Advogado criminalista; Consul- e compreensão das normas incriminadoras
Leonardo Schmitt de Bem estudantes de graduação e pós-

PENAL
tor jurídico e parecerista; Doutor -graduação, os temas mais rele-
e permissivas, bem como da sua aplicação vantes da Parte Geral do Código
em direito penal pela Universi-
aos casos concretos, pois a devida reflexão Penal, por meio de lições divididas
dade de São Paulo; Pós-doutor
em Direitos Humanos pela Uni- demanda o estudo conjunto da teoria com em três partes: I) princípios e teoria
versidade de Coimbra; Membro a prática. A segunda parte é dedicada à da lei penal; II) teoria do delito; e,
efetivo do Instituto dos Advoga- teoria do delito, com o estudo da estrutura III) teoria da injunção penal. A cada
dos de São Paulo; Professor do dogmática da tipicidade, da antijuridicida- lição fundamental apresentada no
IBMEC-SP e de diversos cursos de e da culpabilidade. Nessa etapa procu- livro, os professores vão além de
de pós-graduação. ramos desenvolver uma abordagem ampla suas experiências em sala de aula,
pois valorizam as leituras de dou-
das teorias que explicam cada instituto ju-
rídico que compõe o conceito de crime,
sempre com uma vasta ilustração de casos
lições fundamentais trinas nacional e estrangeira, bem
como analisam diversos julga-
dos de nossos tribunais. Em suma,
da jurisprudência. Na última parte dedica- buscam levar ao leitor uma obra
mos grande espaço à teoria da pena, com
foco especial no princípio do menor dano
parte geral que prima pela conciliação entre
teoria e prática do Direito Penal,
ao condenado em substituição às teorias com um viés humanista, sem per-
preventivas como referencial ao estudo da der o foco na didática. Para am-
pena criminal. Sem desmerecer as teorias bos, a formação de um penalista
tradicionais, adotamos visão diferenciada depende de como se desenvolve
na tentativa de coibir o uso exacerbado e sua capacidade crítica de estudar
irracional do poder punitivo. cada assunto, sem ficar preso ex-
clusivamente ao texto da lei ou ser
influenciado pela opinião pública,
Leonardo Schmitt De Bem muitas vezes tomada pelo senti-

Doutor em Direito Penal pela DE BEM mento de ódio. O Direito Penal não
é um instrumento de realização de
Università degli Studi di Milano
(Itália). Doutor em Direitos Fun- MARTINELLI revista e atualizada com:
vingança da sociedade, e sim de
contenção do poder punitivo do
damentais e Liberdades Públicas Estado. Seu estudo requer, portan-
pela Universidad de Castilla-La ISBN 978-65-5059-090-1 Lei nº 13.769/2018: progressão de regime prisional para mulheres to, um espírito guiado pela razão,
Mancha (Espanha). Mestre em Lei nº 13.869/2019: crimes de abuso de autoridade em direção aos ditames do Estado
Ciências Jurídico-criminais pela Lei nº 13.964/2019: pacote anticrime Democrático de Direito.
Universidade de Coimbra (Portu- Lei nº 13.968/2019: incitação ao suicídio e à automutilação
gal). Professor Adjunto de Direito
Penal da Universidade Estadual
de Mato Grosso do Sul.

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