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Flor canadense
Foi em Varrenhes, Quebec, no
dia 15 de outubro de 1701, que nasceu
esta mulher, a primeira filha de
Cristophe Dufrost de Lajemmerais e
Marie-Renée Gaultier de Varennes. No
dia seguinte, foi batizada na igreja
paroquial Santa Ana e recebeu o nome
de Maria Margarida. Quem será essa
criança? Perguntam-se os pais felizes,
contemplando o fruto de seu amor...
Eles depositam sua fé em Deus Pai
cujo olhar de ternura se fixa sobre esta
“Flor Canadense” que será um dia a
grande mensageira da sua compaixão
pelos pobres de mil rostos.
1
Carta aos Sr. e Srª Figuery, de 20 Agosto de
1766.
para a oração e de se engajar em
diversos movimentos da paróquia.
Deus Pai a favorece com graças
especiais. Ela fará esta confidência
numa carta, poucos anos antes de seu
falecimento: Deus Pai faz o objeto da
minha grande confiança há mais de
quarenta anos2. Sabendo-se amada por
ele com um amor particular, ela se abre
à graça que deixa nela um lugar para
todos, especialmente aos mais
desfavorecidos. Sua visão de Deus
como Pai lhe faz descobrir que todos os
seres humanos são irmãos e irmãs para
amar.
2
Carta ao Sr. Abade da Isle-Dieu, de 12 de
Outubro de 1766.
e em consertar suas roupas, ela vai
mesmo até mendigar para poder
enterrar os criminosos executados na
praça pública não muito longe da sua
morada. Além disso, esta jovem viúva,
que pelo seu trabalho consegue pagar
as dívidas de seu esposo, sente-se
chamada a se engajar cada vez mais.
Seu diretor espiritual, o senhor
Gabriel Dulescoat, sacerdote de São
Sulpício lhe disse um dia esta palavra
profética: Deus a destina a uma grande
obra... você levantará uma casa em
decadência3.
Margarida não conhece as
dimensões da missão que a espera.
Todavia, no segredo do seu coração, a
exemplo de Maria, a mãe de Jesus, ela
se prepara para acolher o Projeto e
Deus sobre ela.
Momentos solenes
A cruz desinstala...