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Data:_____/_____/_____ Turma:_______
Disciplina: Português Professora: Ana Paula

Conteúdos Língua Portuguesa – Maratona Intelectual

Orientações:
1. Essa apostila tem o objetivo de auxiliar seus estudos para a Maratona
Intelectual na disciplina de Língua Portuguesa.
2. Leia o material com atenção e responda às questões.
3. Confira o gabarito para ver se suas respostas estão corretas.
4. Anote suas dúvidas e converse com a professora da disciplina sobre elas.
5. Bons estudos!

CONTEÚDO PORTUGUÊS – 7º ANO

- Leitura e compreensão de crônicas;


- Intencionalidade, contexto de produção;
- Compreensão de textos não verbais;
- Denotação e conotação;
- Conceito e uso do adjetivo;
- Ortografia, pontuação e acentuação;

Gênero textual Crônica

O gênero crônica (do grego cronos -‘ tempo’) surgiu como um texto em que se relatava fatos verídicos
relacionados à nobreza – seu dia a dia, seus feitos etc. Organizada numa sequência cronológica linear, a
narrativa possuía considerável extensão, variando de autor para autor, mas mantendo a característica de não
ser um texto curto.

A partir do século XIX, a crônica ganha outros contornos: autores renomados “recriam” o gênero, que passa
a registrar (em livros, jornais, folhetins) reflexões sobre a vida social, os costumes, o cotidiano etc. de seu
tempo.

Por essa época, passou a circular com maior frequência em jornais, que se tornou, para alguns estudiosos, o
meio (suporte) de “excelência” do gênero. Realizada num espaço predeterminado – coluna do jornal –,
exigia uma narrativa que fosse breve, determinando assim que se fosse apresentada em poucos parágrafos.

Diversos são os tipos de crônica (ficcional ou não): policial, esportiva, política, jornalística etc. Para ilustrar,
vejamos algumas características de uma crônica literária.

O pavão

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendor de suas cores; é um luxo imperial. Mas andei
lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que
há são minúsculas bolhas d'água em que a luz se fragmenta, como em um prisma. O pavão é um arco-íris
de plumas.

Em tom de conversa (interlocução direta com o leitor), o narrador, aqui também personagem, em
poucas linhas apresenta a trama (em geral sem grandes conflitos) de sua história. As personagens, na
maior parte do tempo, são organizadas em função das reflexões do narrador, ou seja, não são exploradas
em profundidade - diferentemente do conto.
                                                                                                                      
Eu considerei que este é o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos.
De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. [...]

BRAGA, Rubem. O Pavão. In: 200 crônicas escolhidas. 35. ed. Rio de Janeiro, Record, 2002.

Note que o narrador chama a atenção para o fato de se construir arte com o mínimo de elementos –
podemos considerar este trecho como uma metacrônica, isto é, uma crônica explicando o ideal a ser
atingido numa crônica – a simplicidade.
Sendo assim, a crônica seria tal como um causo, recolhendo da vida diária algo que passa despercebido
(o registro de um flagrante).
Atividades:

O homem e seu cachorro


Eis uma história que me contaram há muito tempo. Se é mentira, fica por conta de quem me contou,
porque não conheci o homem nem o seu cachorro. Mas gosto da história que me contaram, muito
humana e muito pura. É verdade que narrada assim, numa prosa sem colorido, perde toda a sua pureza e
toda a sua humanidade.
Havia um homem que possuía um cachorro. Coisa, aliás, muito simples. Porque o destino dos
cachorros é esse mesmo de se tornarem propriedade dos homens.
Mas neste caso a coisa era diferente. Aquele homem não tinha mulher, não tinha filhos, não tinha
amigos. Vivia só com seu cachorro. Se era um cão de raça. Sabido como aqueles que figuram nas
páginas das revistas populares americanas, eu não sei. Mas sei que era o companheiro inseparável
daquele solitário. Aliás, ele passou a ser chamado o homem do cachorro, tanto se confundiam os
destinos das duas criaturas.
Um dia, o homem olhou para o céu e viu que não haveria chuva. Esperou com pouca esperança e muita
resignação. Até que a seca se declarou.
Quando já não podia viver na terra natal, arrumou os trastes, amarrou o cachorro e se fez no caminho
para a grande jornada.
Nesse tempo, o trem chegava até Quixadá. E o homem atravessou o sertão, sempre com o seu cachorro.
Viu muita tristeza, as criancinhas morrendo de fome, velhas esqueléticas, corpos descompostos atirados
aos urubus.
E não esmoreceu, andava sempre. Tinha um vago pressentimento de que chegaria a algum lugar. Não
atinava bem para onde ia. Aliás, o caso bem pensado, ele não ia mesmo não. Apenas saía. Saía da sua
casa, onde sempre vivera solitário.
Poderia ter ficado, esperando a morte pacientemente, e talvez não morresse. Vivia só, só não, porque
tinha o seu cachorro.
Afinal fugira e agora penava por aquelas estradas desertas. Muita fome ia sentindo. Não havia dinheiro,
não havia água, não havia alimento.
Uma noite sentiu que as pernas lhe fraquejavam. Caiu à beira do rio seco. Dormiu um bom tempo. E
sonhou. O que o homem sonhou nunca me contaram, mas me disseram que quando ele abriu os olhos o
cachorro estava deitado pacientemente a seu lado, velando aquele sono agoniado e faminto.
Foi assim que o homem chegou a Quixadá. Não tinha dinheiro para a passagem. Procurou então a
comissão de socorro. Deram-lhe um pouco pra comer, cigarros para fumar e a passagem para embarcar
no dia seguinte.
Era bem cedinho quando chegou à estação. Acomodou-se na calçada com o companheiro a seus pés.
Na hora da partida, o chefe da estação mandou que ele parasse, e ele parou. Não podia tomar o trem. Só
se fosse sem o cão.
O homem olhou o papel da passagem. Olhou para o chefe da estação. Olhou o trem. E olhou a estrada
também. Aí segurou com muita força a corda do seu cachorro e saiu andando por cima dos trilhos.

João Clímaco Bezerra

Atividades
1- Logo no início da crônica, o autor faz uma advertência sobre:
a) a simplicidade da história.
b) a veracidade da história.
c) a beleza da história.
d) a importância da história.

2- Segundo as palavras do autor, a história, depois de narrada por ele:


a) perde completamente a sua pureza e a sua humanidade.
b) ficou cheia de pureza e humanidade.
c) não poderia tocar os corações puros e humanos.
d) poderia perder toada sua pureza e humanidade.

3- No segundo parágrafo, o autor diz que “o destino dos cachorros ´é esse mesmo de se tornarem
propriedade dos homens”. Qual das alternativas abaixo traduz melhor a expressão usada pelo autor?
a) Por causa da fidelidade, o cão sempre é acolhido pelo homem.
b) Por não poder sobreviver sozinho, o cão acaba sendo acolhido pelo homem.
c) Todo cão sempre busca a companhia do homem.
d) Todo cão recebe proteção do homem por causa de sua fidelidade.

4- Ao chegar a Quixadá, a personagem procurou a comissão de socorro a fim de que, através dela:
a) conseguisse matar a fome.
b) conseguisse trabalho em Quixadá.
c) conseguisse dinheiro.
d) pudesse seguir viagem.

5- No final da crônica, a atitude que a personagem assume, e que nos fez admirá-la ainda mais, é de:
a) renúncia, decisão e gratidão.
b) insistência, decisão e gratidão.
c) renúncia, indecisão e agradecimento.
d) paciência, indecisão e gratidão.

Leia o fragmento abaixo para responder à questão:

Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante.
Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que
podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro
na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava
do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim.
Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.
Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros,
lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu
nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um
canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser
vivo e independente.
[...]
 
BRAGA, Rubem. Um pé de milho. In: Melhores crônicas  de Rubem Braga. Seleção de Carlos Ribeiro.
São Paulo: Global, 2013, e-book. fragmento.
 
6 - O texto “Um pé de milho”, de Rubem Braga, pode ser classificado como uma crônica porque: 
 
a) a linguagem utilizada é erudita, rebuscada.
b) apresenta um fato corriqueiro, da vida cotidiana.
c) o foco narrativo está em primeira pessoa.
d) o pé de milho possui características humanas.

Leia a crônica abaixo para responder à questão:

Noticiam os jornais que a polícia prendeu dois vadios e, de acordo com as leis e o código, processou-os
por vadiagem. Até aí a coisa não tem grande importância. Em toda a sociedade, há de haver por força
vadios. Uns, por doença nativa; outros, por vício. Tem havido até vadios bem notáveis.
Dante foi um pouco vagabundo; Camões, idem; Bocage também; e muitos outros que figuram nos
dicionários biográficos e têm estátua na praça pública.
Não vem, tudo isto ao caso; mas uma ideia puxa outra...
O que há de curioso no caso de polícia de que vos falei, é que os tais vadios logo se prontificaram a
prestar fiança de quinhentos-réis, cada um, para se defenderem soltos. Como é isto? Vagabundos
possuidores de tão importante quantia? Há muito homem morigerado e trabalhador, por aí, que nunca
viu tal dinheiro.
Deve haver engano, por força.
De resto, se não o há, sou de parecer que a tal lei está malfeita.
O legislador nunca devia admitir que vadios, homens que nada fazem, portanto não ganham, pudessem
dispor de dinheiro, e dinheiro grosso, para se afiançarem.
Ou eles o têm e obtiveram-no por meios e, portanto, não são vadios; ou, tendo-o e não trabalhando, são
coisas muito diferentes de simples vadios.
Quem cabras não tem e cabritos vende...
Não sou, pois, bacharel, jurista, nem rábula e fico aqui.
 
BARRETO, Lima. Como é? In: Crônicas. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bi000173.pdf>. Acesso em: abr. 2017.
 
7- Qual trecho da crônica apresenta o fato que mais chamou a atenção no noticiário dos jornais e que
levou o autor a escrever o texto?

A) “[...] a polícia prendeu dois vadios [...].”


B) “[...] Tem havido até vadios bem notáveis. [...]”
C) “[...] Não sou, pois, bacharel, jurista, nem rábula e fico aqui.”
D) “[...] muitos outros que figuram nos dicionários biográficos e têm estátua na praça pública. [...]”
E) “[...] tais vadios logo se prontificaram a prestar fiança de quinhentos-réis, cada um, para se
defenderem soltos. [...]”
 
Leia o fragmento abaixo para responder à questão:

 Morando sozinha e indo à cidade em um dia de festa, uma senhora de Ipanema teve a sua bolsa
roubada, com todas as suas joias dentro. No dia seguinte, desesperada de qualquer eficiência policial,
recebeu um telefonema:
— É a senhora de quem roubaram a bolsa ontem?
— Sim.
— Aqui é o ladrão, minha senhora.
[...]

CAMPOS, Paulo Mendes. Os bons ladrões. In: Para gostar de ler – crônicas. São Paulo: Ática, p. 54.
Fragmento.

8 - O narrador da crônica é:

A) uma senhora de Ipanema.


B) um policial.
C) em 3ª pessoa.
D) em 1ª pessoa.

INTENCIONALIDADE DISCURSIVA
Observe a piada abaixo:
- Por favor! Me joga uma corda que eu estou me afogando!
- E além disso ainda quer se enforcar?

Nessa situação, a comunicação entre os interlocutores não ocorre com sucesso. Ao pedir a corda, o
locutor deseja ser socorrido, prendendo-se a ela. O interlocutor, entretanto, interpreta sua pergunta como
se o locutor desejasse se enforcar. O humor é extraído do fato de as personagens não levarem em conta
um princípio básico das interações verbais: a intencionalidade discursiva de seus interlocutores.
Toda vez que interagimos com outras pessoas por meio da linguagem, sempre há em nossa fala uma
intenção de modificar o pensamento ou o comportamento de nossos interlocutores.
Intencionalidade discursiva são as intenções, explícitas ou implícitas, existentes na linguagem dos
interlocutores que participam de uma situação comunicativa. O sucesso de nossas interações verbais,
seja na condição de locutor, seja na de interlocutor, depende muito de nossa capacidade de lidar com a
intencionalidade. Por meio dela podemos, por exemplo, impressionar, ofender, persuadir ou informar
nosso interlocutor; podemos também pedir, solicitar, implorar, reivindicar, etc.
A intencionalidade discursiva não se restringe ao enunciado propriamente dito; ela se define também a
partir de outros componentes que participam da situação comunicativa, como quem fala, para quem se
fala e em que contexto sócio-histórico é produzido o enunciado.

Questões:

Enem 2012

Cartaz afixado nas bibliotecas centrais e setoriais da Universidade Federal de Goiás (UFG), 2011

9 - Considerando-se a finalidade comunicativa comum do gênero e o contexto específico do Sistema de


Biblioteca da UFG, esse cartaz tem função predominantemente:

a) socializadora, contribuindo para a popularização da arte.


b) sedutora, considerando a leitura como uma obra de arte.
c) estética, propiciando uma apreciação despretensiosa da obra.
d) educativa, orientando o comportamento de usuários de um serviço.
e) contemplativa, evidenciando a importância de artistas internacionais.

Leia o texto para responder à questão.

A obesidade não é mais apenas um problema estético [...]. O excesso de peso pode provocar o
surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má-formação do
esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada
dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares
errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na
convivência familiar, entre outros.

As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Essa afirmativa nem
sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não
precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
[...]

SILVA, Ivana; NUNES, Cássia. Obesidade infantil e na adolescência. Disponível em:


<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm>. Acesso em: dez. 2016. Fragmento adaptado .
 

10 - De acordo com a estrutura e a linguagem utilizada, podemos concluir que a intenção principal do
texto é: 
A) divulgar dados estatísticos sobre obesidade e suas consequências.
B) instruir as crianças e os adolescentes sobre o modo de comer.
C) convencer o leitor acerca de um ponto de vista.
D) emocionar o leitor tratando de crianças obesas.

Leia o texto e responda ao que se pede.


     É verdade! Sempre fui e sou nervoso, terrivelmente nervoso! Mas por que pretende o senhor que estou
louco? A doença aguçou-me os sentidos, não os destruiu nem enfraqueceu. E, antes de tudo, o ouvido
apurou-se. Ouço todas as coisas no céu e na terra: ouvi muitas no inferno. Como então, posso estar louco?
Escute! e observe com que lucidez – com que calma eu lhe posso contar a história. [...]
     Agora, vejamos. O senhor julga-me doido. Os loucos nada sabem. Mas o senhor me deveria
ter visto. Veria com que prudência agi – com que precaução, com que sagacidade e dissimulação pus mãos à
obra. Nunca me mostrei tão amigo do velho quanto na semana anterior ao assassinato. Todas as noites, pela
meia-noite, dava volta à chave e abria a porta do quarto dele – oh, bem de leve! Depois, sendo a abertura
suficiente para minha cabeça, introduzia uma lanterna furta-fogo, de tal modo que não se visse luz alguma, e
depois enfiava a cabeça na fresta. Oh, o senhor havia de rir, se visse com que habilidade eu enfiava a cabeça
ali, movendo-a lentamente, muito devagar, para não perturbar o sono do ancião. Levava uma hora para
introduzir toda a cabeça na abertura, a fim de poder vê-lo deitado na cama. Ah! um louco seria tão
cauteloso? Depois, quando tinha a cabeça toda no quarto, abaixava a lanterna com tanto cuidado, com tanto
cuidado!
[...]
POE, Edgar Allan. O coração delator. In: Histórias extraordinárias. Tradução de José Paulo Paes. 16. reimp. São Paulo:
Companhia das Letras, 2017, p. 228-229. (fragmento)
11 - A fala do narrador demonstra que ele tem a intenção de
A) convencer o seu interlocutor de que não é louco.
B) dialogar sobre a loucura com o seu interlocutor.
C) informar ao seu interlocutor que não é louco.
D) se apresentar ao seu interlocutor como louco.
Leia o texto e responda à questão.

Teatro do Instituto de Artes segue interditado


O teatro Helena Barcelos, do departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), está
interditado desde o segundo semestre de 2011 e ainda não tem previsão para reabertura. [...]
Há um ano e meio, uma série de problemas levou à interdição do espaço.
[...]
Saiba mais
O teatro foi inaugurado em 2002, pensado em uma concepção moderna, influenciada pelo teatro europeu. O
palco, chamado de “palco múltiplo”, tem um sistema de elevação que possibilita diferentes posições (veja
infográfico abaixo).  A forma mais clássica, com o público em frente ao palco, é denominada de palco
italiano. Também é possível o teatro de arena, em que os espectadores ficam ao redor do tablado. Já o palco
elisabetano consegue aproveitar a cena tanto de frente quanto de lado.

Teatro do Instituto de Artes segue interditado. Disponível em: . Acesso: nov. 2016. (Fragmento).

12 - Qual é a intenção do infográfico que acompanha o texto?


 
A) Auxiliar o leitor a compreender o que é e como funciona um “palco múltiplo”. 
B) Ilustrar que o único formato de palco adotado pelo teatro Helena Barcelos é o elisabetano.
C) Ilustrar que o único formato de palco adotado pelo teatro Helena Barcelos é o teatro de arena.
D) Ilustrar que o único formato de palco adotado pelo teatro Helena Barcelos é o palco italiano.
E) Apresentar os problemas estruturais que levaram o teatro Helena Barcelos a ser interditado.
Leia a peça publicitária e responda à questão. 

Disponível em: . Acesso em: fev. 2017.


13 - Na construção dos sentidos da peça publicitária, há forte relação entre os elementos verbais e os
elementos não verbais. Considerando isso, assinale o termo que mais se relaciona à escolha das cores da
fonte do texto verbal.
A) Brasil.
B) Região.
C) Trabalho.
D) Governo.
E) Avanços.

Observe o cartaz da campanha governamental contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti responda à


pergunta.

Referência:
Disponível em: . Acesso em: ago. 2016.
Reunindo os elementos verbais e não verbais, o cartaz permite inferir que
A) a limpeza doméstica elimina o problema da proliferação do mosquito da dengue.
B) a prática da jardinagem auxilia a eliminação dos focos do mosquito da dengue.
C) as gestantes devem praticar o aborto caso sejam infectadas pelo mosquito da dengue.
D) é preciso promover o reflorestamento para que o mosquito da dengue seja extinto.
E) um dos criadouros do mosquito da dengue é a água acumulada no fundo dos vasos.
Leia o cartaz e responda à questão.

Disponível em: Acesso em ago. de 2016.


14 - O cartaz é de uma campanha do Greenpeace. A partir dos elementos não verbais (imagens e cores) do
cartaz, sobre o tema, é correto afirmar que:

A) alerta sobre o desperdício de energia elétrica.


B) alerta sobre a extinção de algumas espécies de animais.
C) trata sobre a emissão de gases tóxicos na natureza.
D) é contra o desmatamento. 
E) alerta sobre a falta d’água.

Conotação e denotação

Observe as duas frases a seguir:

 A rosa é uma flor bonita e delicada.


 Ela é uma flor.

Perceba que nas duas frases aparece a palavra “flor”. Mas elas estão empregadas em um mesmo sentido?
Não, certo? E qual é a diferença? Veja que, na primeira frase, a palavra “flor” está empregada no seu sentido
real, objetivo, literal, dicionarizado; já na segunda frase, o termo “flor” aparece no sentido figurado,
subjetivo, o que é muito comum na Literatura.

Na primeira frase, “flor” aparece no sentido denotativo; já na segunda frase, o termo é empregado no sentido
conotativo.
Denotação

Quando nós usamos as palavras no seu significado real, isto é, aquele que encontramos no dicionário,
estamos diante de uma linguagem denotativa. A linguagem denotativa não permite múltiplas interpretações,
e sim apenas uma, sendo voltada para a objetividade.

Nós encontramos a linguagem denotativa em vários textos do nosso cotidiano, como em uma reportagem,
entrevista, dentre outros.

Para elucidar melhor o conceito, veja um trecho desta reportagem:

O Carnaval de rua, tradição de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, vai reunir uma multidão nas
ladeiras de pedra em busca de diversão. A cidade tem um dos carnavais mais tradicionais de Minas com
festa para todos os gostos: shows de axé, samba, funk, pop rock, blocos caricatos, grupos de percussão e as
baladas nas repúblicas.

No palco principal, se revezam de sexta (13) a terça-feira (17) as apresentações de Jota Quest, Sambô,
Inimigos da HP, Biquini Cavadão e Wilson Sideral. Todas as tardes e noites, as bandas locais Bartucada e
BatCaverna fazem a alegria da galeria com sucessos em ritmo de Carnaval.  (…) (Fonte: R7)

Perceba que o trecho acima nos informa de algo que ainda vai acontecer, sendo passível de apenas uma
interpretação.

Conotação

Quando determinada palavra é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, nós estamos
diante de uma linguagem conotativa. Além de ser bastante explorada na Literatura, a conotação é empregada
em letras de músicas, anúncios publicitários, conversas do nosso cotidiano etc.

Para demonstrar que tanto a conotação quanto a denotação são bastante exploradas no nosso dia a dia, leia o
exemplo a seguir:

Marina quebrou a cara.

Observe que, no exemplo acima, podemos interpretar o enunciado de duas maneiras:  entender que Marina
sofreu algum acidente e fraturou o rosto, ou que ela não se deu bem em determinada situação.

15 -Sobre o sentido conotativo e denotativo das palavras, pode-se afirmar que


A) o emprego de uma palavra em seu sentido usual (literal) indica que ela apresenta o sentido denotativo.
B) a principal característica do gênero textual verbete de dicionário é apresentar somente palavras com
sentido conotativo.
C) o emprego de uma palavra em sentido figurado indica que ela apresenta sentido denotativo.
D) uma das principais características do gênero textual poema é nunca apresentar palavras no sentido
conotativo.
E) a relação de denotação e conotação é excludente: uma palavra só pode ter sentido denotativo ou só
conotativo.

16 - Assinale a alternativa em que não foram utilizadas palavras no sentido figurado:

a) O vento acariciava meus cabelos.


b) Minha vida é um livro aberto.
c) Estou com uma fome de leão.
d) A propaganda é a alma do negócio.
e) Antes do meio-dia, a coluna estava pronta.
17- Coloque “D” quando o texto for predominantemente denotativo e “C” quando for conotativo.

A) No período dos reis católicos, a Espanha empreendeu uma política de financiamento de explorações
marítimas, rivalizando poder com Portugal. (___)

B) Meu coração tropical está coberto de neve, mas ferve em seu cofre gelado, a voz vibra e a mão escreve
mar. (João Bosco / Aldir Blanc) (___)

C) Nas tuas mãos trazias o meu mundo. Para mim dos teus gestos escorriam estrelas infinitas... (Sophia de
Mello Breyner Andresen) (___)

D) Receita de bolo de cenoura


Ingredientes
Massa / 3 unidades de cenoura picada
1 xícara de óleo de soja / 3 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar / 1 colher de fermento em pó (___)

E) O passaporte brasileiro é o documento oficial, emitido pelo Departamento de Polícia Federal, que
identifica o cidadão brasileiro perante as autoridades de outros países. (___)

F) Minh´alma de sonhar-te anda perdida, meus olhos andam cegos de te ver... (Florbela Espanca) (___)

G) Técnico realiza treino tático e repete formação que empatou o último jogo. (___)

H) Cuidado, as paredes têm ouvidos. (___)

I) Ri, Coração! Tristíssimo palhaço! (Cruz e Sousa) (___)

J) Este medicamento é indicado para o alívio das manifestações inflamatórias das dermatoses, quando
complicadas por infecção secundária. (___)

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