Você está na página 1de 12

NARRAÇÃO ESCOLAR

NARRAÇÃO ESCOLAR
◦ A narração escolar é um texto breve, sucinto e superficial,
pois os fatos não podem ser abordados profundamente
em razão do espaço insuficiente para a elaboração da
história;

◦ Por isso, o espaço deve ser apenas citado, as


personagens são apenas as essenciais ao desenrolar dos
fatos; e em relação ao enredo, as ações são produzidas
em função de um acontecimento. 
Elementos do texto narrativo
Personagens – Protagonista; Antagonista; Adjuvante.
(características físicas ou psicológicas);
Tempo – físico (hora-relógio) ou psicológico (como as personagens
sentem a passagem do tempo)
Espaço – físico (lugares concretos) ou psicológico (consciência,
pensamentos, sentimentos)
Narrador – 1ª pessoa (personagem) ou 3ª pessoa (onisciente ou
observador)
Elementos do texto narrativo
 Situação inicial - os personagens e espaço são apresentados -
tudo acontece rotineiramente
 Quebra da Situação Inicial - um acontecimento modifica a
situação apresentada.
 Conflito - Surge uma situação a ser resolvida, que quebra a
estabilidade de personagens e acontecimentos.
Clímax - ponto de maior tensão na narrativa.
 Desfecho - solução do conflito. Obs.: essa solução não significa
um final feliz.
Enredo
Enredo é a sucessão de ações e
acontecimentos de uma narrativa de ficção
que dão sustentação à história.
A narrativa deve tentar elucidar os
acontecimentos, respondendo às seguintes
perguntas essenciais:
O QUÊ? - o(s) fato(s) que determina(n) a história;

QUEM? - a personagem ou personagens;

COMO? - o enredo, o modo como se tecem os fatos;

ONDE? - o lugar ou lugares da ocorrência 

QUANDO? - o momento ou momentos em que se passam os fatos;


 
POR QUÊ? - a causa do acontecimento.
O que se pede?

Imaginação para compor uma história


cativante que entretenha o leitor,
provocando expectativa. Pode ser romântica,
dramática ou humorística.
EXEMPLO DE DISCURSO DIRETO:
O primeiro dia no cursinho
Maria Helena acabava de se matricular em um famoso cursinho, desses que preparam os alunos
para os vestibulares. Logo no primeiro dia de aula, depois de subir os seis lances de escada que
a conduziam à sua sala de duzentos e quarenta alunos, entrou na sala espantada com a
quantidade de colegas. Assistiu às três primeiras aulas (ou conferências) que os professores
deram com o auxílio de microfones.
Quando bateu o sinal do intervalo, ela perguntou a um colega de classe:
- Você, por acaso, sabe onde fica a lanchonete?
- Fica no térreo - respondeu-lhe o colega gentilmente.
Ela então começou a descer (...) escadas, acompanhada por uma quantidade incontável de
pessoas, ou seja, os colegas das outras quinze salas de aula existentes em cada andar. Sentia-se
como uma torcedora saindo do Morumbi depois de um clássico.
EXEMPLO DE DISCURSO INDIRETO:
O primeiro dia no cursinho
Maria Helena acabava de matricular-se em um famoso cursinho, desses que preparam os alunos
para os vestibulares. Logo no primeiro dia de aula, depois de subir os seis lances de escada que
a conduziam à sua sala de duzentos e quarenta alunos, entrou na sala espantada com a
quantidade de colegas. Assistiu às três primeiras aulas (ou conferências) que os professores
deram com o auxílio de microfones.
Quando bateu o sinal do intervalo, perguntou para um colega onde encontrava a lanchonete e
descobriu que ficava no térreo. Maria Helena então começou a descer os seis lances de
escadas, acompanhada por uma quantidade incontável de pessoas, ou seja, os colegas das
outras quinze salas de aula existentes em cada andar. Sentia-se como uma torcedora saindo do
Morumbi depois de um clássico.
Com a fúria de um vendaval
  Em uma certa manhã acordei entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de julho. Não
pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de uma feira livre.
Não tinha nada para fazer, e isto estava me matando de aborrecimento. Embora soubesse que uma
feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser humano pode dispor, fui
andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Não esperava ver nada de original, ou mesmo
interessante. Como é triste o tédio! Logo que me aproximei, vi uma senhora alta, extremamente gorda,
discutindo com um feirante.
O dono da barraca tentava em vão acalmar a nervosa senhora. Não sei por que brigavam, mas sei o
que vi: a mulher, imensamente gorda (...) erguia seus enormes braços e, com os punhos cerrados,
gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca (e talvez o
próprio homem) devido a sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva
crescente e ficando cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais.
De repente, no auge da ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando em alguns tomates
podres que estavam no chão, caiu (...) no asfalto, para o divertimento do pequeno público que, assim
como eu, assistiu àquela cena incomum.
Narração Escolar - Revisão
 Presença de narrador, personagens e enredo.
 Capacidade de transmitir impacto ao leitor (elementos
criativos, originais, surpreendentes).
 Narrativa curta.
 Linguagem objetiva.
 Contém um só conflito e uma só ação.
Estrutura de grande parte de narrativas curtas
Desenvolvimento do Enredo:

 Situação Inicial – tudo acontece rotineiramente


 Conflito – Gera tensão e curiosidade
 Clímax – A tensão da história atinge seu auge
 Desfecho – Resolução do conflito

Você também pode gostar