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TRADUÇÃO DE ODÍLIA DE FREITAS
e r3asanzento
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Prefácio
STE livro é dedicado às raparigas que
E sonham com o casamento. Com ele se pre·
tende elucidá-/as acerca da natureza e fins,
dificuldades e alegrias, grandeza e deveres do
nzatrimó11io. AssinJ julga11tos ajudá las
- a prepa ·
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PRIMEIR:\ PAR'Tr:
O casamento
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1
•
tSCrito co•no se
tudo
.(J caaan1cnto ve1n de
0 Livl"o da Ra;ariga·
IO
.filosofia. .
Entre os povos nao cristãos, quer na anti
guidade pagã quer na época contempora.nea,
..
?
po e ia ex i s tir e que, no· cristianismo, deve
:
existir.
Em todos os países não cristãos (e nos meios
neo-pagãos do Ocidente chega·se, até certo
�nto, a esta concepçã o), o Direito vigen�e
tolera o repúdio e o divórcio. De novo, leiS
.e costumes levantam certos obstáculos à sua
realização, como por exemplo ' a obrigação de
a
restituir o dote à mulher. T an to na Ch1. 0
es�
tomo no Co ngo ou m e sm o entre nós, as P
·
direito.
Espalhando pela hun1anidade esta doutrina,
e obrigando 08 seus adeptos a \�ive-la, o Crfs
tiantamo foi um factor de ci vilizaçlo e de
humanidade, e contribuiu para a realizaçlo do
x8 o Lit•ro dt'-- R aparigfJ
��� ------ ----
Se estudartnos, 1nais
..
de perto, os eletnentos
constituitivos do
casamento cristão, veremos
que ele exige a
vida em co n1un1 dos dois
esposos e ex
ige a sua união integral no plano
espiritual, i
ntelectual, sentilnental f í si co e .
frase n1agnihca a
.
. .
s os lares
til h e1n que os esposos par·
�� das lllCstn
as convicções prof
auxthant m t undas e se
u uamente para .
as realizar!
No caaan1
ento devent pô
P�nsan1ent r-se can cosnunt 08
s
o e as v ntades. Os
o verdndetros
·
0 CtJSQIIJIIIIO
M6tuo aperfeiçoamento
O é de instituiçao divina.
leceu-o JIUando criou
Deus estabe
o homem e a
n1 ulher, dotando-os de constituição física e de
psiquisn1os diferentes.
Instituindo-o assin1, Deus fixou-lhe dois fins
bem definidos, anteriores a qualquer escolha
hu n1ana e gravados na própria fisiologia e psi
cologia dos sexos: o aperfeiçoamento mútuo
dos esposos e o recrutamento da Cidade
terrestre e da Cidade celeste.
O estudo destes dois fins providenciais do
casa1nento compreende três aspectos: o aper
feiçoainento n1ú tuo, a n1aternidade, a educação.
A m
ulher gosta de ser rodeada de tern yra ;
n�as deseja uma ternura forte, firme, enérgica,
O Livro tia Rapariga
 Maternidade
O
HOl\fEM e a
faculd ades f i sio ló gicas com p len1entares.
Além do seu 111 útuo aperfeiçoatnento,
têm a nobre missão de p erp e t u ar a raça
humana e\ aun1entar o n ú n1 ero dos elei tos.
Send o a razão de ser e o filn das cr i atura s , a
participação da fel ic i d a de divina, Deus quer
a multiplicação de inteligências que O co n he
a
Biolog icame nte , n1aternida de é m a g n íf ic
a
e os sábio s que estudam o d e en v olv i men to �
d a c r ia n ç a no s ei o n1 a te r n o , m an if e s ta m tod o s
a sua a d n1iraç � o p o r e s t e f e n ó n1 e n o e xt raor
d i n á rio .
O desenvolvi me nt o do e 1n b r iã o h u m an o é
um v er d ad e i ro pr o d í g i o u m a av entura quase
lnc rlv e 1 , u m m o d elo d t 1u la
e écn i c a. D u ma ce·
· ' ·
de r �m 1. f tca
"
çõ e s d o s i s t e 1n a 111
n erv o so , co 1
ca ais múltiplos d as ar t éri a s e da s v e i as ,
n
os órg:to s de vi
c��.
s ao , d e au d i ção , (ie de p u raÇeiJI
�
CJ u e l t r a pa ssam ,
e m u i t o e m ac ab a m en to, lle
per fe u;�o , e m p r o fu s ão d e de t h s ,
'
a l e t u do 0 q
a art e h u 1 n a
. . n a po d e r e a h. z a r . . bios
l
c � ê nc a e o e n g e n h o d s
e t o dos o sa 11or
d e�\ho1e sa.o 1• e
n capaz es d e r e p r od u z1 r a 01 ''"
• li
de st a s m a r a v i l h a o r a
. . s fJ U e o c o r po n1 a t e rn e
c o t 1 d 1a n am e nte .
O Casalntlllo 35
e d i r se 1n a gene ro s a
poderá viv er ou pr o gr
o ferta de no ,·a s vi d as .
Para aiu dar os ou Y i n te s a me
lho r cotn p ree n
génitos
76 20 3
41 21 '·
I
20 10 2
19 6 o
I6o 6o 6
.
316 IIJ 12
q u ec i me n t o do coração.
i a n1ais
·
LÉM
A
do desenYolvi tnento n1 útuo dos
cônj uges, o fi� d esej a do por Deus ao
i nstituir o casan1ento é, co n1 o vimos,
assegurar a per n1 anência e o progresso da
Cidade terrestre e a m ultiplicação dos elei tos.
Para ati ngir este fin1 , conserv·ação e enrique
cimento da raça hu m ana, autnento do n ú mero
de cristãos e, por conseq uência, de eleitos ,
não basta q ue o s filhos Yen ham áo m u ndo.
A cidade terrestre não vi \"e apenas de crianças ;
necessita para durar e progred i r, de adu ltos,
sãos fis ican1en te, dotados int�lect ualn1ente de
conhecimen tos s u ficientes para o bom cumpri
m ento do seu n1ister ou profissão, do tados de
v irtu des sólidas e sérias. O que é i nd_i spen
sá vel p ara o progresso da Igreja, na terra, não
são apen as bap t i zados, m as cristãos e, tanto
q uanto possível, cristãos de Yalor,· prontos a
trabalhar generosanlente, consagran do, sendo
p reci so , t odas as s u a s forças à extensão do
Rei no de Deu s .
O LiiJro da Rapariga ·
huma n a s .
A socie dade pagã aind a hoj e m anté m a
E
ntento h u ntano na s ua re al i d ad e n a t ural na
von t ad e dos esposos de se pe r ten cerem m u tua
me nt e , na ter nura do seu c o ra çã o, no amor
recíproco que foi t o m ado no seu c o nj u n t o e
e le v a d o à dignidade sacratn en tal.
Q u an do os dois cônj u ges se e n tregant livre
Inen t e u n1 ao outro no momento df t ro ca d e
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7
Pe ra •l•m do casa mento
�
em que os dois esposos açeitam as suas mi s sões
providenciais respectivas.
Importa sublin�ar, pr i mei ra m ente , a possi
bilidade do ser h u m ano v iver e m contin ê ncia
abso luta. C usta a acreditar q ue hoj e ai nd a
hai a pes soas que sustentem que o i ns t in to d a
c ar n e é t ão · irr es i s t í ve l c om o o da nu t rição
.
o u da respi ra ção, devendo ser por iss o n ec es ..
di das.
Yerdade.
Qual será o alcance e xacto des ta asserção ?
Dizer q ue o celibato-dedicação vale m ais· � em
si � do q ue o casan1ento não é pretender q u e
o celibato deva ser i ndicado n a prática a todos
os i ndi vid uas nem que q ualquer p essoa que
tenha abraç�do este estado, mes�o por motivo
de ded icação, sej a mais pe rfeita ou 1nais sant a
que a casada. É un1 a sim pies corn par ação de
dois « es tados � con1o tais, sen1 d e t erm i nar q u al
que r apl�cação concreta.
Um ex�mplo far-no s - á cotn preen d er co n1
A ca· m in h o do casa me n to
1
Futura espose
a s su as qu ali
d o se u s e r }� e l
·
'
d ad es es pec ific a -
n t e fem .
l n in as ' a m ul he r en contra -se em
tne
me lho res circu n st ân cia s q �
e q u alq u er ho me m
t c
pa ra lhe pro po rci on ar um en� iq � �1en � o m
ue i
plem e ntar abso lut an1e nte típic o. E aind a Ind es
pens ável , para a real izaç ão dest e belo programa ,
que ela na.o ] eve en1 dote u m gran de número
de · defeito s, n1 as, p elo contrá rio, que a s u a
corbe lha de núpcias seja guarnec ida de verda
deiras virtud es.
t e nt a ções .
A saúde feminina facilita n e c e s s àr i a m e nte
estes resultados.
u 1n a b o a cu ltur� ge al
po si ção s oc i a l ,
r . Os
un1 a m ul he r bo a do na de
ma rid os a p r eci a m
ba sta . Pa ra uma c on
ca sa 1na s iss o nã o lh es
� des env olv im ent o d e
trib ição mais ef�c az n o
seu mari d o , ela dev e pos suí
r al g un s c onh e ci
me nto ap en as u ma
f on te � e go zo o u , • p i or
ain d a, d e · u m a vida
toda fac1 hda des, cheia d e
. .
� i f i c aç ã o
.
culd ad e s esp i r it u ai s pr e v is t as
.
ção do lar.
· Ê preciso q ue cada rapariga vá pá ra o casa
nlento com o desejo intenso de fundar uma
fam ília onde nu merosas crianças vejam a luz
•
re l i gi o sa. No e n t a t o
n , n o do � ínio da
i nstr u ..
Ê e v i d ente que a 1n at e r ni d a d e e xi ge um
·
O Livro da Rapariga
'j8
e n t e s po d e n1 afa s t
a lgu n s c u i d a d os i n t el i g ar
ntui t as d if i c u l dad es.
A e d u c aç ã o é u nt a ob ra
c o n1 p li cada.
Cad a crian ç a ten1 o se u c ará c t er pró prio e
req uer ser trata d a d u m a forn1 a a d e q u ad a :
unta 111os tra- se t í mi d a , outr a atrev id a ; e s ta é
alegre , aque la de m asiado sensív el. N ão e x iste
unt m é to do pedagó gico u nifor m e, apl icá vel a
t odo s e s em pr e .
gogta. -
A
n1 ãe com o a espo sa deve tuanter, no
seu lar, uma atmosfera de são optimismo.
Isto é tão necessário ao d esenvolvimento
moral d a criança como o sol ao seu desen
volvim ento físico. A criação deste cli ma de
alegria requer, ainda com m aior razão, a cora
gem e o vigor moral j á tão necessários sob
outros pontos de vista. As raparigas não dei
xarão passar, portanto, nenhuma ocasião para
ad q u irir em estas virtudes .
Tanto em família como nos seus tr ab al h o s
procurarão dar pro v a s d e corage m e de o p ti
mismo . É certo q ue as circu nstân cias econó
micas actuais não s ão de nature za a fav orec er
e st as virtudes . M uita gente se se nt e de pri
m ida e ene rva da.
A rap ar iga reagirá contra este pes si mi s m o,
·
tão no civo ao seu lar de amanh ã c o n1 o de s a-
o CIISIJIII MID 81
nes ta esp éc i e d e ps i c
o se e n1 face d o cel i ba t
� .
ficial, afectada.
O res u l t ad o mais claro ·e n í t i do des ta ati
tude é torná-la menos desejável. Uma condu ta
mais cristã fa v o rec e r i a a realização d os seus
desejos. Se ela se abandonasse à Providencia,
confiando o seu !uturo a De us, e procurando
O Casamt.nlo
ARA
P
se casarem é preciso conhecerem -se ;
para se conhecere m é preciso conviverem ;
e para conviverem é preciso, e m p rim eiro
lugar, terem-se encontrado. · onde será que a
candidata ao casamento terá ocasião de des
cobrir o seu fu turo companheiro ?
São frequez:ttes as q u eixas de raparigas sérias
sobre o pouco interesse e proveito que apre
sentam a m aior parte dos meios de encontro
entre ra p azes e raparigas. E têm razão.
t>s bons meios de se en c ontrare m deveriant
realizar duas condições : primeiro, seren1 s ufi �
cie nte mente seleccionados, para que haja pro
babilidades de lá se encon trare m apenas j ovens
de valor equivalente ; depois, peymitir aos rapa
zes e às raparigas q ue falem e p roce d am nat u
ral m ente. Com este duplo cri t é ri o será fácil
apre ciar o valor prático dos _ m eios de apro
xi m aç ão q ue habitu almen te se oferec ent à
j u vent u d e .
0 Livro da Raparig a
a berta s a t � da a gent e
fes tas d e folguê do
As
. .
,
con d ição . Basta
realizam m uit o mal . a pr1n1e1r a
. �"d o. O s
ter alg u m d i n h e i ro
p ara ser a d m1t
enco � t ram deve ria m se r
j o ve n s que aí se
.
tros. .
bebidas.
O prolongamento mais que tardio dos diver
timentos, quando não é uma parte de novo
prazer que, sem os pais saberem, se j unta ao
primitivo convite, constitue um novo inconve
niente desta espécie de festas. Uma rapariga
não deveria nunca aceder em ir prolongar para
outro lugar, bar, casino, dancing, passeio ao
lua.r, a recepção prevista à qual os pais auto
rizaram que assistisse. •
e s cân d al o so cial q u e c on s t i t u e n1 e s ta s en tr ad as
preJ u í z o re a 1 c a u s a d o à a l m a
.
fo ra d e hora s , o
por u 1n a v i d a d e gr a
n de d i s s i p aç ã o , d e ve ria m
d a r , à s ra p a r iga s sé ria s , a f irm e r e s o l u çã o d e
n ão a ss is t i r a f e s tas s e não d u rante o te m p o
s ufic ien te para cons er vare m o s e u e n c a nt o , 0
se u eq u i l í brio n e r v o s o, o d o m í n i o de si . pró
p ri a s q u er nas pala vrás q u e r nos act os .
Osi m ple s facto d e e x c i t a ç � o pr ogre ssiv a
carac te ríst i ca d a fe s ta, torna p e r i go s o pro
longá - la d ur an t e m ui to t e � po . A exaltação
s u cede c om a aj uda d a fad iga, u m certo torpor
lângu ido fav orável à e G l o s ão de sentim entos
s u s p e it o s : ati t udes m a i s l â n g u i d a s , ternuras
mais abandonadas, pala vras m enos re s er va da s ,
confidências descabidas, fa m i l i arid a des q.u e
pare ce m m en o s c h oc ant e s n a i n t i m i d a d e que
a u w e n ta.
Cer tas rapari.g as , ener vad as p e l o sucess o o u
a n i m adas p e lo c ha m p a n h e , p e rd e m nessa altura
o co n t ro l e d e si pr ó p r i as e c o m pr om e te m, pela
s u a atit u de e p e l o s s e u s p r o p ó s it o s j unto · de
ra pa z es s ério s q ue as vêm, as s uas esperan ças
d u tn b o n1 cas a1n e n t o. -
Se a b a n d o n a n1 a b ara f un d a geral para se
i s ol are m num gr u p i n h o s im pátic o longe de
q u a lq u e r vigilâ ncia e de todo o c ontrole, por
vezes e n1 l u gar es q u e por seren 1 elega ntes
11ão tê m melh or fama, os perigos são m uitís
s i mo n1 aiore s .
V Casam tHio 95
d e scobrir
talvez, surp ree ndi do
f vo r da
(1) a o
n esta circu nstância m ais u m arg u m ent o a a
Fica r-se-à,
u lxuiD es
famllia n um e ros a ; mas don de e m a n a m 05 q � o do:i
parU d
so b re as dtficuldades de e n con t rar 0
d o filbO
. .
ezes,
aeu s son�os , s enlo, a maio r part e . d a s v
dnico ?
O Casa1nento
97
N �
rig s deve m p re cav er s e contra certos
perigos.
-
vizinho. .
A
SITL"'AÇÃO das raparigas perante o
casamento é, evidentemente, mais desfa
'\'"Orá vel do q u e a d os rapaze�. Estes
casam-se q uando q uerem ; a rapariga não se
casa senão quando é escolhi da. Evidente que
esta afirmação sem reservas é excessiva, porque
muitas vezes ouvimos rapazes q ueixarem-se
de düiculdades em encontrar a rapariga que
eles desejariam para sua esposa. É que 'o
homem sério e reflectido, que quer casar, deseja .
encontrar uma m ulher capaz de ser uma boa
esposa, uma boa mãe e u m a boa edu cadora
de seus filhos. Essa pessoa não é fácil de
encontrar como pen sa !
A rapariga não escolhe directamente, é ver
dade ; mas, felizmente, não é desprovida de
talento diplomático ( I), du m discernimento e
1u as
i n1 pac ie ntes de suces so, d Ao fàcilntente « sor t e •
�
m u ito s r apaze s dei� n1 - se sed uzir pel as q u
al i
dad e s pura tn ente hs1 cas. Mas os noiv os sér
io
não s e f ian1 en\ aparênci as e, n1 ai s do q u e :
beleza e a graça que t end o a fortun a de enc on
trar apreci a m , proc u ran1 o valor prof undo .
N ão d eveis ficar desolad as se n ão fo
rde s
belas ; para casar b as t a não ser repu lsiv a .
As verdadeira s q ualidades m orais e intel ec
t u ais valen1 1uais e co n1 p ensam larga n1 ente.
Por outro lado, deveis c uidar da vossa
maneir a de Testir. Os h()lnens gostam das
raparigas vestidas com gosto e co1n el e gâ n cia ,
se bem que não a pre c ie n1 o exagero, as singu
laridade s , as extravagâncias o u a preocupação
exces siva. É preciso, conforme o bom conselho
d e São F rancisco de Sales, que as r apa r igas
« sejan1 u n1 pouco bonitas » . « Devem permi
t ir-se -lhe, escreve ele a Madan1e de Chantal,
a lgu ns enfei tes p ara se fazerem v aler » . Elas
repre senta tn , no m un do, a beleza e a graça : os
s eu s fatos , tanto os de c a s a . como os de sair ,
d ever ian1 ser sem pre fresc os e a grad á v e s. Seria
i
aind a prec iso q u e, nessa p re o c upaç ão de esté
t i ca, u sass em d u m a d iscre ça.o o p or t u n a ; certa s
r a p a r i ga s exag era 1n dem asia dam ente o emprego
das p"i nt uras e d o pó de arroz. A frase de La
deira :
Bru yére perm anec erá eter nam ente verd a
o4( S e as n1 ulhe res foss e1n nat uraln1 en te co �o
mais
ficam artifi cialm ente, seria m as p esso a �
·
de se bas tare
. .
1n a s1 prop r1as.
Par a quê revestirem-se com essa nt á sc ara ,
s e no fundo, con1o toda a m ulher, as p iram a
encontrar uma protecção ? Mas, por v ai d ad e '
por timidez ou por orgulho, qu ere m d ar
impress ão de independê ncia e d e que nada
lhes é preciso. I s t o é correr grand e r isco de
não encontrar nunca n1arido, porque o homem
gosta de proteger ; sente uma alegria muito
particular em dar o seu apoio a um ser 1n ais
fraco do q ue ele. Revela, portan to, m elhor ·
p ol í t ic a deixar transparecer essa nece ssidade
de protecção. que existe na mulher ; t e r -se - ã o,
assim, 1nais probabilidades de �bter au diê ncia
t j u nt o daq ueles que pretende1n ca�ar.
se r e x a 1n i n a d a con1 i n teresse.
No e nt an t o se o v al or p e ss oal do eleito
,
A m a t u r i d a d e moral é o desenvolvimento
físico dos rapazes são mais tardios do que
nas raparigas. Escolhê-lo mu ito novo, o u si m
plesm ente n1 ai s novo, corre-se o grav e risco
de- não se enc on trar nele aq uela s eg u r an ç a ,
n1ais novo.
Por o u tro lado, se con vén1 de s po sar u m
n1arido mais v elho a d iferenç a d e idades não
de ve ser 111 ui to p ro nu n c i a d a U n1 a d iferen ça
.
v igorosas.
Torna-se n ecessário não se fiare n1 apena�
nas aparências d e saúde do pretendente, é
preciso examina r seriatn ente a fant ília e veri
fica r o estado de saúde dos seus ascendentes,
dos irtn ãos e i rmãs, dos tios e tias, etc., e
des cobrir os casos event uais de t uberculose,
de neurastenia ou de doença tn ental.
Essas taras desde q ue existan1 d even1 i ncitar
duma n1aneira especial à prudência e à re f lexão.
Se o próprio rapaz tem u ma saúde n1 edíocre e
sobretudo se for t ubercu loso, a rapariga deve
vencer absolutamente os seus sen t i m entos e.
1.28 O Livro da Rapariga
Q q u ê n ci a , a a ti t u d e q u e con v é n1 aos
. n OIV OS ?.
.
m e lh or possível.
q u e o ca sa m e n t o tra z c o n s i go ex po n d o se m
.
re tic ê n c ia s , as s uas 1" d etas e os se u s p ro.
j ec tos .
unia.o infeliz. •
O Livro da Ra}arign
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Í ND I C E
•
P:h EFÁCIO •
' 5
PRIMEIRA PARTE
O C A S A �I E N T O
4 - A �Maternidad e . 33
5 - A educação dos filhos .
39
6 - E m t erras d e Cristandade . 45
7 - Para além d o cas a m ento • • 51
SEGUNDA PARTE ,,
.A C A �I I N H O DO C A S A �I E N T O
1 - F u t u ra esposa • 63
2 - Futura m ãe . • • •
73
3- À esp era d o Príncipe Sonhado . • 8g
4 - �f e i o s d e encontro • .. 91
5 - Perigo s ! • 99
6 - Para a q u elas q u e podem e s c o lher . II I
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