Licença de uso exclusivo para ABC

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NBR ISO 5832-7 ABR 1998

Implantes para cirurgia - Materiais

metálicos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Parte 7: Liga forjada e conformada a
frio de cobalto-cromo-níquel-
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
molibdênio-ferro
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Origem: Projeto 01:908.01-007:1997
Endereço Telegráfico: CB-01 - Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia
NORMATÉCNICA CE-01:908.01 - Comissão de Estudo de Materiais de Uso Biomédico
NBR ISO 5832-7 - Implants for surgery - Metallic materials - Part 7: Forgeable
and cold-formed cobalt-chromium-nickel-molybdenum-iron alloy
Descriptors: Surgical implants. Metallurgical products. Cold-formed products.
Cobalt containing alloys. Chromium alloys. Molybdenum containing alloys.
Nickel containing alloys. Iron alloys. Microstructure
Esta Norma é equivalente à ISO 5832-7:1994
Válida a partir de 01.06.1998
Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira
Palavras-chave: Implante cirúrgico. Produto metalúrgico. 3 páginas
de Normas Técnicas Liga contendo cobalto. Liga de cromo.
Printed in Brazil/ Liga contendo molibdênio. Liga contendo
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados níquel. Liga de ferro. Microestrutura

Prefácio nacional - Parte 6: Liga conformada de cobalto-níquel-cromo-

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra-
sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Norma-
lização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões
de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumi-
dores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
molibdênio
- Parte 7: Liga forjada e conformada a frio de cobalto-
cromo-níquel-molibdênio-tungstênio-ferro
- Parte 8: Liga conformada de cobalto-níquel-cromo-
molibdênio-tungstênio-ferro
- Parte 9: Aço inoxidável de alto nitrogênio con-
formado
- Parte 10: Liga conformada de titânio 5-alumínio
2,5-ferro

- Parte 11: Liga conformada de titânio 6-alumínio

A NBR ISO 5832 consiste nas seguintes partes, sob o
7-nióbio
título geral Implantes para cirurgia - Materiais metálicos:
- Parte 12: Liga conformada de cobalto-cromo-
- Parte 1: Aço inoxidável conformado molibdênio

- Parte 2: Titânio puro Introdução

- Parte 3: Liga conformada de titânio 6-alumínio
4-vanádio
- Parte 4: Liga fundida de cobalto-cromo-molibdênio
- Parte 5: Liga conformada de cobalto-cromo-
tungstênio-níquel
Nenhum material para implante cirúrgico mostra ser com-
pletamente livre de reações adversas no corpo humano.
Entretanto, experiências clínicas prolongadas do em-
prego do material referenciado nesta parte da
NBR ISO 5832 mostram que o risco de reação é pequeno
e as vantagens de seu emprego são mais relevantes que
qualquer fator de risco. Conseqüentemente, a possibi-
lidade de tais riscos deve ser considerada aceitável.
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2 NBR ISO 5832-7:1998

1 Objetivo 3 Composição química

Esta parte da NBR ISO 5832 especifica as características
e os métodos de ensaio correspondentes para a liga
forjada e conformada a frio de cobalto-cromo-níquel-
molibdênio-ferro para uso na fabricação de implantes
cirúrgicos.
NOTA - As propriedades mecânicas de uma amostra obtida a
partir de um produto acabado feito dessa liga podem não ne-
cessariamente estar de acordo com as especificações desta
parte da NBR ISO 5832.
A análise de panela de uma liga, quando determinada
como especificado na seção 6, deve estar de acordo
com a composição química especificada na tabela 1.
As análises de amostras tomadas de produtos fabricados
a partir desta liga também devem estar de acordo com a
tabela 1.
4 Microestrutura
4.1 Tamanho de grão

A estrutura microscópica deve ser uniforme. O tamanho

2 Referências normativas
de grão, determinado como especificado na seção 6,
não deve ser maior que o tamanho de grão nº 5.
As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições 4.2 Teor de inclusões
para esta parte da NBR ISO 5832. As edições indicadas
estavam em vigor no momento desta publicação. Como
O teor de inclusão não metálica da liga, determinado
toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles
como especificado na seção 6, não pode exceder os
que realizam acordos com base nesta que verifiquem a
limites apresentados na tabela 2.
conveniência de se usarem as edições mais recentes
das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação
das normas em vigor em um dado momento. 5 Propriedades mecânicas

As propriedades mecânicas, determinadas como

ISO 643: 1983 - Steels - Micrographic determination
especificado na seção 6, devem estar de acordo com os
of the ferritic or austenitic grain size
requisitos da tabela 3.

ISO 4967: 1979 - Steel - Determination of content of 6 Métodos de ensaio

non-metallic inclusions - Micrographic method using
standard diagrams
ISO 6892:1984 - Metallic materials - Tensile testing
Os métodos de ensaio a serem usados na determinação
da concordância com os requisitos desta parte da
NBR ISO 5832 devem ser aqueles apresentados na
tabela 4.

Tabela 1 - Composição química

Elemento Limites de composição, %

(m/m)

Cobalto 39 a 42

Cromo 18,5 a 21,5

Níquel 14 a 18

Molibdênio 6,5 a 8

Manganês 1 a 2,5

Silício 1 máx.

Carbono 0,15 máx.

Fósforo 0,015 máx.

Enxofre 0,015 máx.

Berílio 0,001 máx.

Ferro balanço
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NBR ISO 5832-7:1998 3

Tabela 2 - Limites de teor de inclusões

Tipo de inclusão Teor de inclusão fina1)

A - Sulfetos 1

B - Aluminatos 3

C - Silicatos 1

D - Óxidos - globular 3

1)
Não pode haver inclusões grossas.

Tabela 3 - Propriedades mecânicas

Limite de resistência Limite convencional Percentagem de

à tração de elasticidade elongação

Condição mín. mín. mín.

MPa MPa %

Recozida 950 450 65

30% de trabalho a frio 1 450 1 300 8

Têmpera elástica1) 1 650 1 400 1

1)
Para aplicações específicas.

Tabela 4 - Métodos de ensaio

Requisitos Seção ou subseção pertinente Método de ensaio

Composição química 3 Procedimentos analíticos

reconhecidos (métodos ISO, se
existirem)

Teor de inclusões 4.2 ISO 4967

Tamanho de grão 4.1 ISO 643

Propriedades mecânicas 5 ISO 6892

Resistência à tração
Percentagem de elongação
Limite convencional de
elasticidade