Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Analise Organizacional
Analise Organizacional
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
2. OBJECTIVOS.....................................................................................................................................3
3. ANÁLISE ORGANIZACIONAL.......................................................................................................4
3.1 Abordagem dos sistemas...................................................................................................................5
3.1.1Sistema técnico............................................................................................................................5
3.1.2 Sistema social.............................................................................................................................6
3.2 Abordagem comportamental..............................................................................................................7
3.3 Abordagem de contingência..............................................................................................................8
4. RESUMO..........................................................................................................................................11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................12
1
Análise organizacional
1. INTRODUÇÃO
Análise organizacional foi o tema encabeçado para o presente trabalho de investigação científica,
que visa desenvolver conhecimentos mais aprofundados desta matéria sob a visão e tutela da
cadeira de organização, sistemas e métodos, enunciar os conceitos pertinentes, características,
classificação, métodos, modelos e ate processos a seguir para efectuar uma análise
organizacional satisfatória e aceitável no meio académico e social.
2
Análise organizacional
2. OBJECTIVOS
3
Análise organizacional
3. ANÁLISE ORGANIZACIONAL
A área de Organização, Sistemas e Métodos (OSM), tem valiosa contribuição para a realização
de uma análise organizacional pela linguagem de tratamento sobre os dados com que operam.
SENS Elmer (Organização, sistemas e métodos), Existem diferentes linhas que se dirigem para
uma análise organizacional, levando consigo princípios de cunho teórico na intenção em dar
sustentação à sua defesa, em meio a um universo de variáveis que envolvem uma organização e
seus ambientes – interno e externo. Somente nas últimas décadas, os teóricos das organizações
passaram a dar relativa importância ao ambiente de uma organização, percebendo que existem
factores que influenciam como também recebem influência de um contexto cada vez mais amplo,
pressupostos básicos da linha da contingência teórica.
Mesmo entendendo que nem todas as “posições” ambientais influentes em uma organização
estão sob o controle de um estudo, este deve ser conduzido de forma que possamos melhor
entender uma realidade. A intenção em compreender a dinâmica organizacional em variados
tipos de ambientes, contribuíram nas pesquisas que definiram as bases da Teoria da
Contingência. Um dos pressupostos desta Teoria destaca que a flexibilidade de uma estrutura
responde por uma organização bem-sucedida, oferecendo estilos de organização para cada
situação ou ambiente, o que deve também ser considerado em um estudo. PRÉVE (Organização
Sistemas e Métodos. 2012)
4
Análise organizacional
Então podemos admitir que uma análise organizacional, conforme Abbagnano (2000), possui
como intenção compreender a situação de elementos constitutivos de um sistema interactivo e
estabelecer uma cadeia de proposições para interpretar procedimentos verificáveis, identificados
em composição e decomposição das partes, ou como Kant (1980) defende, que a análise desses
procedimentos é vista não como uma divisão, mas como uma subdivisão do todo composto.
PRÉVE (Organização, Sistemas e Métodos. 2012)
3.1.1Sistema técnico
Enquanto o sistema técnico é determinado pelos requisitos típicos de tarefas, como habilidades,
conhecimentos, uso de equipamentos e de demais artefactos, o sistema social é constituído por
agentes, suas relações formais e informais, suas características e execução de tarefas. PRÉVE
(Organização, Sistemas e Métodos, 2012)
5
Análise organizacional
3.1.2 Sistema social
Pagés (1993) observa que um sistema social se constitui em um parâmetro de mediações entre
organizações, numa visão mais ampla do contexto ambiental e qualquer mudança em um deles
afecta, necessariamente, o outro. Levados os sistemas para a variante tecnológica situada no
macro ambiente – em um confronto entre organizações – vamos perceber que há uma enorme
variação quando fazemos esta forma de mediação, mesmo dentro do universo de organizações de
bens e de serviços idênticos. PRÉVE (Organização, Sistemas e Métodos, 2012)
É natural que neste horizonte de análise há uma grande questão a ser respondida, que é tentar
definir o que está e o que não está institucionalizado, ou que campos entre organizações não são
similares. SENS Elmer (Organização, sistemas e métodos)
6
Análise organizacional
Em vista disso e do caminho da flexibilidade por onde andam as organizações, orientadas pelas
demandas de seus ambientes, o isoformismo sofre acentuada variação e influi na dimensão de
seus “campos” de actuação similar. SENS Elmer (Organização, sistemas e métodos)
Apesar disto, Perrow (1976), dentro de um enfoque sociológico, mas com forte derivação para
áreas aproximadas, observa que os problemas de liderança são atribuídos aos problemas de
estruturas organizacionais.
Ele relaciona um comportamento de liderança como produto da estrutura. Vale observar que,
neste caso, há uma contrapartida. SENS Elmer (Organização, sistemas e métodos)
Enriquez (1997), no entanto, sugere a compreensão sobre processos em uma organização através
de uma análise organizacional, tendo como ponto de partida os agentes, seus vínculos sociais e o
sistema cultural adoptado, entre outros factores que constroem uma estrutura associada a valores
e normas. Ainda nesta direcção comportamental, encontramos Perrow (1972) defendendo que a
estrutura, a tecnologia e a compreensão do ambiente sustentam uma base para lidar com
problemas organizacionais. PRÉVE (Organização, Sistemas e Métodos, 2012)
Embora nossa direcção tenha base comportamental, não podemos estar alheios a factores de
ambientes e de tecnologia, conforme afirma Perrow.
A questão comportamental é uma associação clara da área de OSM que tem na análise
organizacional alguns pontos comuns, a começar pelo universo de dados e informações tratados.
7
Análise organizacional
Por isso, apesar dos diversos caminhos que levam aos estudos de uma análise, há uma tendência
acentuada de que os padrões prescritivos de abordagens acabam tendo certo domínio
operacional.
Nesta busca por adaptação e compreendendo momentos de uma estrutura, como uma
consequência evidente dos dias actuais, a participação efectiva do analista de OSM fortalece a
análise organizacional via utilização de instrumentos, como Quadro de Distribuição de Trabalho
– QDT, fluxogramas, layout, formulários, manuais ou redesenho de processos, que levam em
consideração ambientes, comportamentos, valores e normas.
Dentro de seu extenso trabalho sobre análise organizacional, Perrow (1972) observa que o
aspecto crítico na determinação de técnicas é o conhecimento, ou seja, enquanto os
equipamentos são apenas instrumentos, a tecnologia está em cada agente traduzida em
conhecimento, como contribuição para algum tipo de trabalho que uma organização realiza.
Tratando de conhecimento, Tarapanoff (2001) lembra que há valores que não podem ser
esquecidos e que residem na gestão da informação e do conhecimento. Primeiro, avaliar a
importância da informação, ou seja, se esta tem por finalidade conhecer o ambiente interno e
suas formas de competitividade; e segundo, para a produção de recursos o capital intelectual
deve mover e prover os meios estratégicos para a monitoria do fluxo de informações de
negócios, nos ambientes interno e externo.
Gomes e Braga (apud PORTER, 2001) tratam da estratégia competitiva como uma posição que
maximiza o valor da capacidade organizacional diante de seus concorrentes, ou seja, uma análise
perceptiva do concorrente. Para isto, lembram que um sistema de inteligência competitiva tem
8
Análise organizacional
como propósito mostrar que é necessário transformar dados em informação e esta em
inteligência activa.
Para ir um pouco além a respeito de conhecimento, podemos afirmar que a história da filosofia,
desde o período grego, está na busca de uma resposta sobre a pergunta: o que é conhecimento? A
resposta está longe de ser perfeita em termos lógicos, mas há uma afirmativa que diz: nossa
crença na verdade de uma coisa não constitui nosso verdadeiro conhecimento dessa coisa, por
isso existe uma chance, por menor que seja, de que nossa crença esteja errada. No consenso geral
o conhecimento ganhou vários sentidos, como informação, saber, experiência, percepção,
qualificação, habilidade, competência, prática, capacidade, aprendizado e sabedoria, entre outros.
Dentro de uma outra linha, Chiavenato (1995) inicia a abordagem referindo-se à Escola
Estruturalista, que trata primordialmente do formal e do informal em uma organização, a qual
estimulou o estudo de todas as organizações, lucrativas ou não, alegando existir uma inadequada
concepção das Escolas Clássica e de Relações Humanas.
Em sua descrição, continua o autor, o estruturalismo não é propriamente uma teoria e sim ideia
de integração de elementos dentro dos princípios básicos que sustentam:
A Teoria dos Sistemas;
A conciliação dos conceitos clássicos e humanísticos;
As relações inter-organizacionais; e
O avanço rumo à abordagem sistémica com expressiva contribuição para a Teoria da
Contingência.
Por isso que a eficácia, como ponto auxiliar na avaliação de uma medida, representa uma
contingência estrutural totalmente condicionada a factores ambientais e suas formas em todo tipo
e tipologia organizacional. Surgem, por este motivo, diferentes formas de combinar elementos
importantes e intervenientes nos objectivos, conflitos e resultados. Por isso afirmamos que uma
organização não possui um caminho igualmente efectivo e, por consequência, não há uma forma
definida para conduzi-la. PRÉVE (Organização, Sistemas e Métodos, 2012)
9
Análise organizacional
Esses pontos principais vão nos auxiliar na identificação de elementos constitutivos e na cadeia
que eles formam em torno de procedimentos, processos e na busca de melhor método para
viabilizar resultados. Hall (1982) diz que o papel central e crucial de uma organização precisa ser
compreendido para que possamos ter elementos que nos permitam, de forma instrumentalizada,
lidar com uma realidade. Do contrário, a análise organizacional não tem expressão operacional.
PRÉVE (Organização, Sistemas e Métodos, 2012)
A relação que se estende à Teoria da Contingência, de acordo com Lacombe e Heilborn (2003),
encontra paralelo com a eqüifinalidade, ou seja, um tratamento condicional no qual por vários
caminhos podemos encontrar os mesmos objetivos. Observamos, então, que uma organização
ideal é aquela contingente aos fatores que a cercam.
A posição que resume sistemas técnicos e social, principais factores de ambiente, aspectos das
escolas e possíveis sintomas de uma patologia organizacional, nos ensina que somente uma
estrutura flexível permite compreender a situação de elementos constitutivos, facilitando a
actuação do analista de OSM, via utilização de instrumentos de racionalização.
10
Análise organizacional
4. RESUMO
Dentro de uma visão de organização, destacamos a necessidade de uma linguagem comum para
responder por suas tipologias, independente de tipos, características ou comportamentos.
Vimos que em seu contexto, macro ou micro ambiente, uma organização deve manter seus
objectivos relacionados com sua estrutura, quer seja ela de carácter mais ou menos formal ou
informal, cujos componentes de determinação, identificação ou estruturação definem tipos,
características e comportamentos. SENS (Organização, sistemas e métodos).
Em organização, sistemas e métodos, vimos seu conceito, a contribuição das escolas para a
formação dessa área e os papéis dos analistas de processo – o que substitui o analista de OSM
pelas actividades similares que desempenha; o analista de sistemas – pelo apoio aos processos e
a toda estrutura informatizada de uma organização; e o analista de negócios que mantém
contacto com o mercado a e a organização na demanda de novos bens e serviços. SENS
(Organização, sistemas e métodos).
11
Análise organizacional
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRÉVE, Altamiro Damian. Organização Sistemas e Métodos, Mar. 2012
SENS, Elmer. Organização, sistemas e métodos.
12
Análise organizacional