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Brasil e a Internet: Desigualdade na Pandemia

No atual período de Globalização a internet ganha cada vez mais prestígio e sua
utilização está presente na maior parte da sociedade, integrando inclusive
programas educacionais. Com a evolução tecnológica gradual dos meios de
comunicação a tendência é o aumento constante do acesso ao universo digital,
iniciada no Primeiro Mundo durante a Guerra Fria e reverberando nos países
emergentes e subdesenvolvidos com o tempo. Com esse cenário em mente
convém analisar a problemáticas do tema: a desigualdade social como fator
excludente do universo virtual e o impacto da falta de acesso a rede mundial de
computadores durante a Pandemia da COVID19.
Em primeira análise, segundo o IBGE o Brasil é o nono país mais desigual do
mundo. Essa desigualdade se traduz também na falta de acesso a “web”. O Brasil
tem um cenário de extrema heterogeneidade, em alguns locais a internet está
incluída de maneira quase intrínseca na vida das pessoas com as inovadoras “smart
houses” onde tudo se controla pelo celular, em outros as pessoas não tem
condições de acesso a internet devido a sua renda se acabar apenas cobrindo as
necessidades mais urgentes, como comida, água e luz. Sendo assim evidencia-se
que a desigualdade social demonstrar a necessidade da democratização do acesso
a rede mundial de computadores por todas as classes sociais.
Segundamente, é conhecimento comum que o país passa nesse momento pela
infame Pandemia do Corona Vírus, que indiscriminadamente mata ricos e pobres
em grandes quantidades. As diretrizes que regulam a sociedade durante a
Pandemia determinaram o fechamento das escolas, como resultado as aulas foram
movidas para o universo virtual. Entretanto, como está supracitado a desigualdade
influi também no acesso à internet e nesse momento milhares de alunos de baixa
renda não tem condições de assistir as aulas online. Apesar disso o cronograma
continua, e é inserido na sociedade um cidadão com lacunas em seus
conhecimentos fundamentais e médios, o que é danoso ao indivíduo, a sociedade e
a democracia como um todo.
Portanto, é imprescindível que os todas as esferas de governo alterem o foco de
seus esforços em direção a o setor das telecomunicações para que haja intensa
democratização do uso da rede mundial de computadores. Para isso são
inadmissíveis as condições atuais desigualdade brasileira que é o principal limitador
do acesso. São necessárias políticas como renda básica universal, equivalente a
um salário mínimo, para cada maior e estudante de modo que se erradique a fome,
financie estudos, aumentando então a qualidade de vida e ao mesmo tempo
aumenta o mercado consumidor do país e o poder de consumo do brasileiro. Além
disso deve haver uma intervenção do Poder Executivo de melhorar o acesso do
cidadão a infraestrutura de telecomunicações na forma de negociações e patrocínio
de redes locais gratuitas em áreas de vulnerabilidade social.

CORREÇÃO:
INTRODUÇÃO: faltou vírgula depois de “globalização”; faltou vírgula depois de
“mente”; deves substituir o termo; cuide a crase;

D1: “segundo dados divulgados recentemente pelo IBGE”; “onde” só para lugar;
substitua por “no qual”; “têm” no plural leva acento; faltou vírgula depois de “Sendo
assim,”; faltou crase duas vezes;

D2: não existe o termo “segundamente”; “têm” no plural leva acento; faltou vírgula
depois de “Apesar disso”;

CONCLUSÃO: faltou vírgula depois de “Para isso”; faltou conector antes de “São”;
evite períodos muito curtos; “então” deslocado precisa ficar entre vírgulas; faltou
vírgula depois de “Além disso,”; e antes de “a”;

COMPETÊNCIA 1 (GRAMÁTICA): 120

COMPETÊNCIA 2 (COMPREENSÃO TEMÁTICA E INTERTEXTO): 200

COMPETÊNCIA 3 (ARGUMENTAÇÃO): 200

COMPETÊNCIA 4 (COESÃO): 180

COMPETÊNCIA 5 (PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES): 200

NOTA FINAL: 900 = estás no caminho certo, apenas precisas caprichar mais
na gramática!

A persistência é o caminho do êxito.

Charles Chaplin

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