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PROJETO PLATAFORMA DIGITAL

3º ANO EF, 4º BIMESTRE


TÍTULO DA OBRA: O catador de pensamentos
AUTOR: Mônica Feth
ILUSTRADOR: Antoni Boratyński

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR

Para dar início ao trabalho com o livro desse bimestre é importante


fazermos algumas considerações a respeito do que seja letramento digital para
o bom uso dessa plataforma digital literária. Trazemos esse assunto para
reflexão porque os alunos de 1º, 2º e 3º anos estão em processo de
alfabetização e quando falamos em alfabetização vinculamos esse processo ao
letramento.
É notório que os professores que trabalham com os anos iniciais
entendam a associação que se dá entre alfabetização e letramento, processo
que vai além do domínio do código escrito. Nos últimos vinte anos,
principalmente a partir da década de 1990, o conceito de alfabetização passou
a ser vinculado ao fenômeno do letramento, o que, segundo Magda Soares
(1998), é a versão para o português da palavra de língua inglesa literacy, que
significa o estado ou condição daquele que aprende a ler e a escrever. Esse
mesmo termo é definido no Dicionário Houaiss (2001) “como um conjunto de
práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material
escrito”.
O termo letramento, entretanto, não substituiu a palavra alfabetização,
mas aparece associada a ela. E quando falamos em letramento digital estamos
relacionando este processo inicial de alfabetização e letramento a um sistema
de mídias composto por livros, televisões, computadores e seus aplicativos.
Tratar do letramento digital distingue um domínio do letramento. “É o nome que
damos, então, à ampliação do leque de possibilidades de contato com a escrita
também em ambiente digital (tanto para ler quanto para escrever)”
(COSCARELLI; RIBEIRO, 2005, p. 9).
Nesse sentido, alfabetizar letrando nos meios digitais é possibilitar o
processo de decodificação do código escrito e considerar a necessidade de
domínio das ferramentas quanto ao uso da internet, do computador e suas
tecnologias, em conjunto com as habilidades mentais dos alunos. Assim como
os processos de aquisição de leitura e escrita se dão de forma gradual,
também no letramento digital isso ocorre, pois se capacita a criança ao domínio
do teclado, fazendo com que interaja gradualmente com os meios virtuais. O
que já não é uma novidade para eles, posto já dominarem muitos dos meios
interativos, como jogos em celulares ou videogames.
Ser letrado digital pressupõe assumir mudanças nos modos de ler e
escrever os códigos e sinais verbais e não verbais. É ir além das imagens e
desenhos, se comparadas às formas de leitura e escrita feitas no livro, até
porque o suporte sobre o qual estão os textos digitais é a tela, também digital.
Pensando em subsidiar o trabalho do aluno e professor nesse processo,
e a forma gradual de aquisição e domínio do código escrito em meio digital, os
quizzes do 1º ano, bem como avaliações e atividades serão em caixa alta. O
número de perguntas aumentará de ano a ano, de modo a desafiar o aluno
quanto a sua autonomia de leitura e escrita, sendo de vital importância que
escreva e não somente marque respostas objetivas. Nesse sentido, faremos
uso de perguntas dissertativas. O objetivo aqui é oportunizar ao aluno o habito
da escrita. Posteriormente, em sala de aula, quando retomadas as questões,
na terceira semana do planejamento, o professor recuperará essas perguntas e
se, por ventura, o código não tiver sido corretamente grafado pelos alunos, o
professor poderá escrever a correta grafia, atuando como escriba.
Nesse processo inicial de alfabetização digital ou letramento é
importante que a família também participe, assim como participa quando o
material impresso sugere a presença de um adulto que oriente a criança na
leitura e no entendimento das atividades propostas. Pois, como sabemos, em
um primeiro momento, cabe aos pais e à escola uma mediação nesse
processo. Nesse contexto, o ambiente escolar deve garantir a formação de
cidadãos letrados, construindo estratégias de ensino que permitam alcançar a
meta de autonomia nos processos de leitura e escrita. Nossa plataforma digital
literária auxilia nesse processo.
Também oferecemos, a partir desse projeto, que os objetivos de
aprendizagem de Língua Portuguesa possam ser avaliados levando em
consideração a proposta em construção da Base Nacional Comum Curricular
quanto ao domínio de leitura e escrita. As questões citadas nos quizzes
relacionam-se aos objetivos a serem atingidos em cada ano do Ensino
fundamental. Portanto, anexo ao projeto de leitura de cada livro do bimestre,
segue uma grade de objetivos, vinculados aos temas desenvolvidos no livro e
que são contemplados pela BNCC.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular os objetivos de
aprendizagem de Língua Portuguesa estão organizados em cinco eixos, são
eles: apropriação do sistema de escrita alfabético/ortográfico e de tecnologias
da escrita, oralidade, leitura, escrita e análise linguística, sendo este último
transversal aos demais. Esses eixos contribuem para desenvolver o letramento
em todas as áreas do conhecimento, sendo o universo da literatura um ótimo
recurso para este desenvolvimento, pois é por meio de seu aprendizado que
o/a estudante poderá interagir em diferentes situações, lendo, escrevendo,
ouvindo e falando.
Assim, reiteramos a importância dos meios digitais para aquisição da
leitura e escrita e sugerimos o site:
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conheca> para maiores
informações. Também as referências a seguir contribuem nesse processo:
COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa. (Orgs.). Letramento digital:
aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica,
2005.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica, 1998.

Agora, vamos ao livro do bimestre!

O livro O Catador de pensamentos, de forma metafórica, traz reflexões


sobre os pensamentos que se renovam. Também reflete sobre diferentes
maneiras de se pensar e de como é possível, mesmo com essas diferenças,
haver harmonia. Uma harmonia que só acontece se houver sabedoria.
O livro conta a história de um velhinho chamado Sr. Rabuja. O senhor
percorre as ruas, todas as manhãs, recolhendo pensamentos. São
pensamentos bonitos, feios, barulhentos, silenciosos, inteligentes, bobos,
compridos, curtos. Quando chega em casa, o senhor Rabuja separa todos os
pensamentos recolhidos por ordem alfabética e os deixa em uma prateleira
para descansarem. Depois leva os pensamentos para seu quintal e planta-os
em diferentes canteiros. Antes de continuar sua rotina de sair às ruas da cidade
catando outros pensamentos, o Sr Rabuja verifica sua horta, ainda antes do
amanhecer. Aprecia que os pensamentos se transformaram em flores das
mais diferentes cores e belezas. E que juntas enchiam o ar com um perfume
maravilhoso. Depois observa que essas mesmas flores se dissolviam no ar e
se dispersavam no vento, colorindo o céu. O Sr. Rabuja conta que os
pensamentos transformados em flores e dissolvidos no ar entravam nas
cabeças das pessoas enquanto dormiam e se transformavam em novos
pensamentos. Ele faz isso para que os pensamentos se renovem e, assim,
sejam sempre novos e nunca morram. Ele também diz que toda cidade tem um
catador de pensamentos e que as muito grandes podem ter até três catadores.
Diz que os catadores vivem disfarçados, por isso seu nome é tão estranho.
Rabuja parece ser o nome de alguém rabugento, mas é bem o contrário. É que
precisa se disfarçar para não chamar a atenção das pessoas que assustariam
os pensamentos. Ele diz que os pensamentos são muito tímidos e que quanto
mais discreto for, mais os pensamentos confiarão nele.

A autora do livro, Mônica Feth, é alemã, nasceu em 1951, tem formação


em Jornalismo, mas fez a opção de escrever para crianças e adolescentes
abrindo mão da escrita em jornais e revistas. Mônica Feth tem a parceria de
Antoni Boratyński para contar sua história. Antoni Boratyński nasceu na
Polônia. Estudou Artes em Varsóvia e em Budapeste e é reconhecido
internacionalmente pelos muitos prêmios que já recebeu.

Boa leitura!
PLANEJAMENTO SEMANAL

1ª semana

Dando continuidade ao projeto Plataforma Literária, nesse bimestre os


alunos do 3º ano farão a leitura da obra O catador de pensamentos. Da mesma
forma que nos primeiros bimestres, oriente os alunos a acessarem a
Plataforma em casa para assistirem ao vídeo explicativo, que os incentivará à
leitura. Antes disso, envie bilhete na agenda explicando a eles e a seus
familiares sobre a continuidade do projeto, relembrando que os alunos terão de
ler a obra literária e realizar diversas atividades a ela relacionadas. Informe o
endereço eletrônico que lhes dará acesso à plataforma, bem como o
procedimento que deverão seguir para navegarem por ela e assistirem ao
primeiro vídeo.
Ao orientar o uso da plataforma, tenha o livro em mãos para mostrá-lo
aos alunos. Fale sobre o autor e ilustrador. Crie hipóteses em relação à leitura,
folheando as páginas do livro. Mostre a capa e faça perguntas como: O que é
um catador? Quem está na capa? O que acontece no desenho da capa? O que
está dentro da mochila? Quem será que conta a história? Inicie a leitura para
que o aluno sinta curiosidade em ler o livro. Assim, estará instigando-o para a
leitura. Após a explicação, dê-lhes uma semana para lerem a primeira parte do
livro, até a página 9 (1/3 da obra).

2ª semana

Solicite aos alunos que se sentem em grupos de 3 (trios), para realizar a


discussão e partilha das impressões e opiniões sobre a obra. Em seguida, o
professor poderá fazer a leitura das páginas do livro, realizando pequenas
paradas para formular questões que gerarão a discussão sobre a obra. O
educador poderá entregar para cada grupo alguns adesivos ou papéis
coloridos, a fim de que estes possam anotar e colar as respostas das questões
feitas.
Logo após, o professor poderá escrever os fatores estruturantes da
narrativa (espaço, personagens, narrador, tempo e enredo) na lousa ou quadro
(em forma de colunas) e pedir para que os alunos fixem suas respostas. Essas
respostas serão lidas em voz alta, mediante questões como:
Do que se trata este livro? É uma narrativa? Quem é o personagem
principal? A que horas Seu Rabuja sai para trabalhar? Como é a cidade em
que trabalha? Quem conta a história? Peça para que os alunos observem o
desenho da página 5 e digam se a mulher na janela poderia ser a narradora ou
quem conta a história. Pelas gravuras é possível observar que o Sr. Rabuja é
um homem simpático ou antipático? Como você o descreveria? Quando Dr.
Rabuja conversa com a mulher que aparece na janela, a narrativa traz marcas
de travessão. Onde estão estes travessões (p. 4) Sobre o que conversam? Dr.
Rabuja é um homem velho ou moço? Por que é dito que as pessoas velhas
parecem ter os “bolsos cheios de tempo?” Como são os pensamentos que Dr.
Rabuja cata? Ele gosta de todos os pensamentos igualmente? Por que não
pode demonstrar suas preferências? Por que o Sr. Rabuja consegue ouvir os
pensamentos? Por que você acha que os pensamentos entram na bolsa do Sr.
Rabuja? Eles entram todos da mesma forma? Por que é dito que são
imprevisíveis?
Coletadas as respostas (na escrita), fixe-as no mural de acordo com os
elementos da narrativa. Se reponderam a uma questão sobre os personagens
será fixada na coluna que fala sobre personagem, se referir-se ao enredo, será
fixada a coluna do enredo, e assim por diante. Fixadas as respostas, leia-as
com a turma.
Paralelamente às perguntas, poderá também elaborar um glossário.
Para isto liste as palavras desconhecidas pelos alunos que possam constar do
livro.
Com base neste trabalho, estará resgatando as memórias dos alunos
sobre a narrativa, de forma a prepará-los para responderam ao Quizz1,
composto de sete questões objetivas sobre o livro. Para a realização dessa
etapa, oriente os alunos a acessaram a Plataforma em casa. Envie outro
bilhete na agenda informando o endereço eletrônico que lhes dará acesso à
plataforma, bem como o procedimento que deverão seguir para navegarem por
ela e responderem ao quizz. Lembre-se de solicitar o apoio dos familiares no
sentido de incentivarem os alunos a realizarem a leitura da obra e a
responderem às perguntas propostas.
3ª semana
Nessa etapa, os alunos deverão acessar mais uma vez a Plataforma
Literária para realizarem uma atividade de registro escrito. Novamente, envie
bilhete aos pais e familiares informando o endereço eletrônico que lhes dará
acesso à plataforma, bem como o procedimento que deverão seguir para
acessarem o questionário, composto por cinco perguntas discursivas.
Solicite a colaboração dos pais para a realização dessa atividade. Os
alunos podem consultar os livros para obterem as respostas. Para a escrita das
respostas, nesse momento, está em jogo a capacidade de leitura e cópia
significativa, pois ao entenderem o que se pede nas perguntas, poderão
localizar as respostas nas páginas do livro, copiando-as.
Em sala de aula resgate o questionário com os alunos para que se lembrem
da obra lida. O professor atuará como escriba das respostas dadas por eles.
Abaixo, algumas sugestões de respostas.

1. Por que o livro Catador de pensamentos tem esse título?


Porque conta a história de um homem que recolhia pensamentos.
2. A que horas o Sr Rabuja passa em frente à casa do narrador para
trabalhar?
Às 6h e 30 min. em ponto.
3. Como eram os pensamentos recolhidos pelo Sr. Rabuja?
Bonitos, feios, alegres, tristes, inteligentes e bobos.
4. Por que o Sr. Rabuja não demonstra suas preferências quando gosta mais
de um pensamento que de outro?
Porque os pensamentos são muito sensíveis e pode feri-los se disser que
gosta mais de um do que de outro.
5. Onde o Sr Rabuja guarda os pensamentos?
Em sua mochila.

Após responderem ao questionário, convide os alunos para a leitura da


página 10 até a 17 (2/3 da obra).

4ª semana
Reúna os alunos em roda de conversa para comentarem sobre as
páginas lidas até o momento. Incentive a oralidade deles por meio de
perguntas:
Por que o Sr. Rabuja se pergunta como os pensamentos podem ser tão
diferentes uns dos outros? Por que uns pensamentos pesam mais do que
outros? Quais os pensamentos que podem ser leves? Quais podem ser
pesados?
Observe a colocação do livro: “Ao passar por minha janela, ele pisca um
olho, respondo com um aceno e volto ao trabalho que havia interrompido” (p.
10) Quem faz esta colocação? (Observe com os alunos que nessa fala há a
presença do narrador que faz parte da história.)
Onde mora o Sr. Rabuja? Como é sua casa? O que faz ao chegar em
casa? O que faz com os pensamentos? Onde os coloca? Por que os
pensamentos estariam emaranhados? O que é emaranhado? (A sugestão de
se fazer um glossário com as palavras desconhecidas na primeira parte do livro
deve ter continuidade com palavras que os alunos desconheçam de todo o
livro) O que isso pode significar?
O Sr. Rabuja classifica os pensamentos em ordem alfabética. Você se
lembra da ordem alfabética? Aqui, professor, brincadeiras podem ser sugeridas
para que as crianças dominem a ordem alfabética. Um exemplo seria dividir a
turma em grupo de sete alunos. A um comando seu as crianças, seguindo a
letra inicial de seus nomes, se colocariam em fila de acordo com a ordem
alfabética. Ganharia a fila que apresentasse todos os nomes corretamente em
ordem alfabética. Depois disso, o professor pegaria todas as características
dos pensamentos descritas nas páginas 14 e 15 e perguntaria o que significam,
alimentando o glossário. Solicitaria, então que, além dos descritos com a letra
A, B e C das páginas lidas, escrevessem outras características (ou adjetivos)
que estes pensamentos podem ter, mas desta vez com a letra D: doidos,
dolorosos, danados, duvidosos, distraídos... Com a letra E: envolvente,
elucubrado, enciumado, eloquente... Com F: fraco, feio, fútil, fofo... e assim por
diante. Crie uma dinâmica para essa atividade. Sugira que trabalhem em
duplas e a um dado momento dê um sinal para que parem de escrever. Poderá
“gritar” STOP. A dupla que escrever mais características será a ganhadora.
Na sequência, pergunte por que os pensamentos precisam ser
organizados. Por que eles podem ser confundidos? Por que os pensamentos
atrevidos se escondem? Pergunte, da mesma forma, por que os pensamentos
animados, marotos e vulgares se escondem. O Sr. Rabuja perde a paciência
ao procurar os pensamentos que se escondem? Por quê? Por que os
pensamentos ficam descansando até ficarem maduros? Por que os
pensamentos são comparados a frutas suculentas?
Respondendo a perguntas como essas, as memórias dos alunos sobre a
narrativa serão ativadas e estarão preparados para responderem ao Quizz 2,
composto de dez questões objetivas sobre o livro. Para a realização dessa
etapa, oriente os alunos a acessarem a plataforma em casa. Envie mais um
bilhete na agenda indicando como acessar a Plataforma Literária e o segundo
quizz. Concluída essa etapa, convide os alunos a realizarem a leitura da
terceira e última parte do livro, da página 18 até a 26.

5ª semana

Para concluir o trabalho com a obra O catador de pensamento reúna


mais uma vez os alunos em roda de conversa para comentarem as páginas
que leram nessa etapa. Incentive sua oralidade com perguntas, para
recordarem do que leram.
Sugestões: Por que o Sr. Rabuja colocou todos os pensamentos no
cesto e os levou para o quintal? O que fez com eles? Onde planta os
pensamentos no inverno? Por que os planta? O que acontece no dia seguinte?
No que se transformam os pensamentos? Por que os pensamentos viajam pela
cidade e entram novamente na cabeça das pessoas?
O narrador ou narrradora diz que gostaria de acompanhar o Sr Rabuja
em sua tarefa diária, mas o Sr. Rabuja não deixa. Por que ele não deixa? Por
que o Sr. Rabuja anda disfarçado? Por que tem que ser discreto? Por que os
pensamentos precisam se transformar em novos pensamentos? Por que não
podem se repetir? Por que eles morrem se continuarem a ser sempre os
mesmos? Quem contou a história para a narradora? Como sabemos que é
uma narradora? No final da narrativa, p. 27, há a fala: “Eu fico muito orgulhosa
de ter sido escolhida para ouvir suas confidências.” Então o desenho da página
5 poderia ser mesmo da narradora?
Professor, atente que a temática deste livro é bastante abstrata. O fato
de uma ideia se repetir pode incorrer em muitas leituras, desde um fracasso no
progresso científico e tecnológico, até em comportamentos que são retrógrados
e antiquados. Busque fazer esta reflexão com a criança.
Depois disso, convide os alunos a responderem ao Quizz 3, composto
de quinze questões objetivas sobre o livro, abordando toda a obra. Por meio de
um bilhete na agenda, oriente os alunos a acessarem mais uma vez a
Plataforma para responderem ao último quizz.

6ª semana

Nessa etapa, que será realizada em sala de aula, o aluno confeccionará


um mural com muitas flores e pensamentos, seguindo as ideias originais do
livro. Nas flores escreverá palavras com suas impressões sobre o livro e
algumas palavras que descrevam suas características pessoais. Para isso,
oriente-os a acessar o vídeo explicativo sobre a Proposta de Redação
disponível na Plataforma. Se preferir ou for possível, exiba o vídeo na escola.

PRODUÇÃO DE TEXTO

Reúna os alunos em roda de conversa e retome com eles os aspectos


principais do livro O catador de pensamentos para que possam produzir o
trabalho com texto relativo ao livro.

• Esta etapa de escrita consiste em perguntar aos alunos quais os


sentimentos e pensamentos despertados pela narrativa lida. Providencie
tiras de papel e entregue às crianças. Solicite que essas palavras sejam
escritas nas tiras.
• Depois, convide os alunos a descreverem suas qualidades ou
características pessoais, estabelecendo, assim uma relação com a narrativa
lida. Da mesma forma, peça para que anotem estas características nas tiras
de papel.
• Feito isso, solicite que desenhem flores em papel colorido, ou que as
pintem.
• Peça para que as crianças colem as palavras que escreveram nas tiras de
papel sobre as flores.
• As palavras coladas nas flores serão fixadas em um mural na sala de aula.

AVALIAÇÃO FINAL

1. Por que o livro leva o título de O catador de pensamentos?

(A) Porque conta a história de um menino que catava pensamentos.


(B) Porque todos os pensamentos se perderam e deveriam ser catados.
(C) Porque o narrador cata pensamentos.
(D) Porque conta a história de um homem que pegava pensamentos nas ruas.
(E) Porque no livro precisa-se de um caçador de pensamentos.

2. Pela ilustração e texto da página 3 vemos que

(A) há na rua somente um gato e uma pessoa, além do Sr Rabuja.


(B) há muito movimento nas ruas.
(C) a cidade está abandonada.
(D) o Sr. Rabuja é um homem jovem.
(E) o Sr Rabuja é rabugento.

3. Qual era o trabalho do Sr. Rabuja?

(A) Brincar com os pensamentos no quintal.


(B) Estudar os pensamentos e jogá-los fora.
(C) Catar e plantar os pensamentos, renovando-os.
(D) Colocar os sonhos das pessoas em sua mochila.
(E) Catar gatos na rua.

4. Como é o nome da autora do livro?

(A) Antoni Boratyński


(B) Sr. Rabuja.
(C) Monika Feth.
(D) Dieter Heidermann.
(E) Brinque-book.

5. Como são os pensamentos que o Sr. Rabuja cata?

(A) Bonitos e feios, alegres e tristes, inteligentes e bobos.


(B) Eram todos iguais.
(C) Eram todos rabugentos.
(D) Eram todos amáveis.
(E) Ele não conseguia catá-los.

6. Quem narra a história?

(A) Um pensamento que fugiu da prateleira.


(B) Dieter Heidermann.
(C) Um narrador que não participa da história.
(D) O Sr. Rabuja.
(E) Uma mulher que participa da história.

7. Onde o Sr Rabuja planta os pensamentos?

(A) na cidade vizinha.


(B) na casa dos vizinhos.
(C) Nos jardins da igreja
(D) Em canteiros do seu jardim.
(E) Na praça da cidade.

8. Como os pensamentos são classificados nas prateleiras?

(A) Por tipo de sentimentos.


(B) De acordo com sua idade.
(C) Em ordem alfabética.
(D) Por nacionalidade.
(E) Por grau de Inteligência.
9. No que os pensamentos se transformam?

(A) em aves.
(B) em flores.
(C) em peixes.
(D) em purpurina.
(E) em fadas.

10. Se não existissem catadores de pensamentos, os pensamentos

(A) fugiriam.
(B) se esconderiam.
(C) ficariam o tempo todo se repetindo.
(D) seriam sempre saudáveis.
(E) engordariam.

GABARITO

1. D
2. A
3. C
4. C
5. A
6. E
7. D
8. C
9. B
10. C

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