VEJA COMO
FICA SEU SALÁRIO
VIGILANTE PATRIMONIAL
Salário: R$1.026,85% + 6% de Adi-
cional de Risco de Vida = R$1.088,46
Valor/dia: R$34,23
Hora normal: R$4,67
Hora extra: R$7,47 (60%)
Hora evento: R$7,47
Adic. Noturno: R$1,87 (hora)
Diferença de salários (jan e fev/
2011): R$190,14 (deve ser paga até
o dia 6 de maio de 2011)
TÍQUETE (diário): R$5,66
ADMINISTRATIVO
Salário: R$911,38
Dif. Salários (jan e fev): R$166,47
OFFICE BOY E SERVENTES
Salário: R$572,81
Dif. Salários (jan e fev): R$105,81
CESTA BÁSICA
Valor: RS 72,40
PLANO DE SAÚDE (PROMED)
Familiar: R$ 93,09 (3 ou mais
dependentes)
Por dependente: R$ 46,63
(Até 2 dependentes)
CONSULTAS (CO-PARTICIPAÇÃO)
Valor: R$9,97
CONSULTAS (Clínicas próprias)
Valor: R$ 8,32
EXAMES(SIMPLES)
Valor: R$ 4,01
EXAMES (ESPECIAIS)
Valor: R$ 13,36
TERAPIAS
Valor: R$ 9,97 por sessão
CAMPANHA SALARIAL/2011- VIGILÂNCIA PATRIMONIAL
Vigilantes vencem
intransigência e mantêm
direitos já adquiridos
Os vigilantes patrimo-
niais aprovaram, na segunda
quinzena de fevereiro, a Con-
venção Coletiva de Trabalho
na Campanha Salarial, que as-
segura reajuste de 6,47% e
aumento de mais 3% no Adi-
cional de Risco de Vida, índi-
ce que será incorporado aos
salários após a aplicação do
reajuste. Com isso, agora, o
benefício passa a ser de 6%.
Com o reajuste, o
vigilante patrimonial passa a
ganhar R$1.088,46, já incluí-
dos os R$61.61 do percentu-
al de Adicional de Risco de
Vida.
O novo salário começa-
rá a ser recebido a partir de
março (5º dia último de abril).
As diferenças salariais de ja-
neiro e fevereiro (além dos
reflexos daqueles que tiraram
férias neste período) devem
ser pagas, no máximo, até o
dia 6 de maio.
Além do aumento no
valor da cesta básica, que
passará para R$ 72,40, outra
conquista importante nesta
campanha é o reajuste no
valor do tíquete-refeição –
que, agora, será de R$ 5,66
por dia trabalhado – vale lem-
brar que durante as negocia-
ções com os patrões, o Sin-
dicato conseguiu reduzir o
percentual descontado pelas
empresas nos contracheques
dos trabalhadores, que caiu
de 20% para 1%.
“Do ponto de vista das
conquistas, a convenção é
satisfatória. Já em se tratan-
do da participação dos traba-
lhadores avaliamos que ela
poderia ter sido mais incisi-
va, o que, certamente, nos
Editorial
Romualdo destaca
participação de
trabalhadores que
compareceram às
assembleias realizadas
pelo Sindicato e nas
negociações na SRTE
levaria a ter força e apoio su-
ficientes para que fechásse-
mos um acordo ainda melhor”,
observa o presidente do Sin-
dicato, Romualdo Alves, que
aproveita a oportunidade
para agradecer a todos os vi-
gilantes e guardiãs que par-
ticiparam das assembleias da
Campanha Salarial e reuniões
que ocorreram na Superin-
tendência do Trabalho e
Emprego em Minas Gerais
(SRTE/MG).
Horizonte de
conquistas
moniais
Os vigilantes patri-
saem desta
Campanha Salarial com o
dever cumprido e a certeza
de que podem se conside-
rar vitoriosos, afinal, em-
bora não tenham conquis-
tado a totalidade das reivin-
dicações que constavam da
pauta que começou a ser
negociada em outubro do
ano passado, venceram a
intransigência dos patrões,
cujo principal objetivo era
eliminar antigos direitos
conquistados pela catego-
ria.
Foi uma campanha
duríssima, que durou cerca
de 4 meses, período em
que chegaram a ser reali-
zadas várias rodadas de ne-
gociações e mais de 40 as-
sembleias com os trabalha-
dores, no interior e na
capital do estado.
Caso tivesse havido
uma participação mais
ativa – como a daqueles que
estiveram nas assembleias
e reuniões de negociação
entre o Sindicato e os pa-
trões na Superintendência
Regional do Trabalho e Em-
prego (SRTE_MG) – e uma
mobilização mais firme dos
trabalhadores, as conquis-
tas para a categoria pode-
riam ter sido maiores.
A crença na unidade,
mobilização e força da ca-
tegoria para ampliar con-
quistas e exigir mais
respeito dos patrões é o
desafio que fica para os
vigilantes patrimoniais nas
lutas futuras.
Informativo do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais
DECISÃO JUDICIAL
Ministério Público não encontra irregularidades
contra Sindicato e seu ex-presidente Edilson Silva
Procuradoria
Regional do Trabalho pediu
arquivamento do processo com
denúncias que haviam sido
apresentadas por um grupo de
oposição ao Sindicato
A Procuradoria Regional
do Trabalho da 3ª Região deter-
minou, em decisão tomada no
no dia 24 de janeiro, o arqui-
vamento do Inquérito Civil ins-
taurado em 2008 contra a dire-
ção do Sindicato e Edilson Sil-
va, presidente da entidade na
ocasião. A decisão é da procu-
radora do Trabalho Elaine No-
ronha Nassif.
O procedimento investi-
gatório, que resultou num pro-
cesso de quase 14 volumes, foi
motivado por denúncias apre-
sentadas por um grupo de opo-
sição à entidade, que, além de
levantar dúvidas sobre a con-
duta pessoal do então presiden-
te, também alegou haver irre-
gularidades na condução das
negociações coletivas pela di-
reção do Sindicato.
De acordo com a procu-
radoria, “no decorrer do inqu-
érito civil, o que se pôde cons-
tatar é que todas as denúncias
MÊS DAS MULHERES
Número de guardiãs é cada vez maior na categoria
No mês em que se co-
memora o Dia Internacional
da Mulher (8 de março), uma
boa notícia: é cada vez mai-
or o número de mulheres que
ocupam espaço nas empresas
de vigilância privada.
Há cinco anos, as mu-
lheres representavam pouco
mais de 3% do universo de
vigilantes profissionais.
Hoje, já são cerca de 8% do
efetivo nacional, o que equi-
de insatisfação, formuladas ao
longo dos anos, estavam rela-
cionadas a um movimento de
cisão e desejo de dissociação
da classe dos vigilantes patri-
moniais e dos vigilantes de
transporte de valores. Ficou
bastante evidente no decorrer
das investigações a existência
de forte movimento de oposi-
ção dentro do sindicato inqui-
rido”.
Para a Procuradoria, tor-
nou-se evidente que tal movi-
mento era liderado por um gru-
po de vigilantes que tentou cri-
ar o Sindicato dos Empregados
nas Empresas de Transporte de
Valores do Estado de Minas Ge-
rais – SINTRAV-MG para dividir
a categoria.
Em sua decisão, a procu-
radora afirma que “as denún-
cias de manipulação das nego-
ciações coletivas e o favoreci-
mento das propostas dos em-
pregadores em detrimento dos
empregados também não foram
comprovadas”. Além disso, con-
forme a sentença, “as denún-
cias de locupletação (enrique-
cimento) através de verbas do
Sindicato, pelo então presiden-
te, Edilson Silva Pereira, não
restaram provadas em momen-
vale a 10 mil mulheres traba-
lhando no setor.
E não é só isso: as mu-
lheres também andam ocupan-
do cargos de comando. Em cin-
co anos, conforme levantamen-
to do Sindicato das Empresas
de Segurança Privada do Esta-
do de São Paulo (Sesvesp), as
empresárias passaram de pra-
ticamente inexistentes para
um número de 150 executivas
à frente de empresas de segu-
to algum, não passando de ale-
gações”.
Assim, sem provas con-
sistentes, a procuradoria pediu
o arquivamento do processo.
Para o presidente da
Confederação Nacional dos Tra-
balhadores Vigilantes (CNTV),
José Boaventura, entidade à
qual nosso Sindicato é filiado,
a decisão da procuradoria foi
acertada.
“Apenas vem confirmar
a confiança que sempre tive-
mos na condução das lutas da
categoria pela direção do Sin-
dicato de Minas, especialmen-
rança privada.
“Não são apenas nos postos de
vigilância que as mulheres têm
se sobressaído cada vez mais
no mercado de trabalho. Hoje
já estão em vários postos de
trabalho em diversas categori-
as profissionais e ocupando
cada vez mais espaços na polí-
tica e nas esferas de poder, haja
vista a eleição da primeira pre-
sidente no Brasil”, destaca a
diretora do Sindicato Vera Go-
Para Procuradoria do
Trabalho, denúncias
contra o ex-
presidente do
Sindicato, Edilson
Silva, são vazias
te, no compromisso do compa-
nheiro Silva com a luta e na re-
tidão de seu caráter”, declarou.
“O resultado não poderia ter
sido outro, afinal, sempre com-
partilhamos destas lutas, dos
compromissos e da convivência
cm os dirigentes e com a cate-
goria”, acrescentou.
O Sindicato informa que
entrará na Justiça do Trabalho,
através de seu departamento
Jurídico, com uma ação de in-
júria, calúnia e difamação con-
tra as pessoas que fazem parte
do grupo de oposição à entida-
de.
mes.
“Mas ainda temos mui-
tos desafios pela frente,
como vencer o preconceito,
as desigualdades sociais, sa-
lariais e, principalmente, nos
unirmos para, junto ao Sin-
dicato, combater as práticas
de assédio moral que são
cada vez maiores nas empre-
sas”, recomenda a também
diretora da entidade Rickier
Pereira.
Página 2
DECISÃO DA JUSTIÇA
Empresa não pode exigir que
funcionário peça autorização
para ir ao banheiro
As empresas não podem
submeter seus funcionários ao
constrangimento de terem que
pedir autorização às chefias para
ir ao banheiro. O entendimento
é do Tribunal Superior do Traba-
lho (TST), que condenou uma em-
presa paulista a pagar indeniza-
ção por danos morais, no valor
de R$ 10 mil, a uma ex-emprega-
da.
Para a Justiça, o ato de
submeter as necessidades fisio-
lógicas de um empregado à auto-
rização da chefia é “constrange-
dor”, sobretudo pelo fato de
haver a possibilidade de uma ne-
gação ao pedido. Tal situação
forçaria o trabalhador a aguardar
para o uso do banheiro no mo-
mento em que a empresa enten-
desse ser adequado.
POLÍCIA FEDERAL
Reunião da CCAPS irá julgar
processos contra bancos e
empresas de vigilância
Esta marcada para o dia 30
de março, em Brasília, a 89ª reu-
nião da Comissão Consultiva para
Assuntos de Segurança Privada
(CCASP), com o objetivo de avali-
ar novos processos movidos con-
tra bancos, empresas de vigilân-
cia, transporte de valores e cen-
tro de formação de vigilantes, em
razão do descumprimento da lei
federal nº 7.102/83.
Esta lei dispõe sobre se-
gurança para estabelecimentos
financeiros e prevê normas para
constituição e funcionamento
das empresas particulares que
exploram serviços de vigilância e
de transporte de valores.
A CCASP é um fórum tri-
partite e conta com represen-
tantes do governo, bancários, vi-
gilantes e entidades patronais,
com a Federação Brasileira de
Bancos (FEBRABAN).
A Confederação Nacional
dos Trabalhadores Vigilantes
(CNTV), entidade à qual o Sindi-
cato é filiado, representa os vigi-
lantes. As reuniões ocorrem, em
média, a cada três meses, com o
objetivo de julgar os processos
abertos pela fiscalização das de-
legacias estaduais da Polícia Fe-
deral.
Informativo do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais
SINDICALIZAÇÃO
Sócios do Sindicato concorrerão a sorteio de prêmios
Com o tema “Fortalecer para crescer”, campanha lançada pela entidade pretende ampliar número de associados
Uma viagem a Porto Se-
guro (BA) com direito a um
acompanhante, uma televisão
LCD de 32 polegadas e um no-
tebook. Estes são os prêmios a
que estarão concorrendo os só-
cios do Sindicato, antigos e no-
vos, alvos de Campanha de Sin-
dicalização que está sendo lan-
çada pela entidade neste mês
de março e que tem caráter per-
manente, já que irá se esten-
der até o fim deste ano.
A principal estratégia da
campanha é a distribuição de
um peça publicitária (folder)
entre os vigilantes, em todas
as empresas da base, com o
objetivo de divulgar os inúme-
ros benefícios que os trabalha-
dores da categoria têm ao se
tornarem sócios da entidade.
O tema da campanha,
Fortalecer para crescer, faz
referência à necessidade de re-
forçar as lutas que vêm sendo
travadas pelo Sindicato em seus
Vigilantes sócios do Sindicato no Vale do Aço também podem usufruir do clube em Ipatinga
Página 3
24 anos de existência, em de-
fesa de melhores condições de
trabalho, saúde, segurança,
salários mais dignos e valori-
zação da profissão.
No texto de apresenta-
ção da campanha, o Sindicato
ressalta que, para se fortalecer
ainda mais e crescer como en-
tidade representativa dos tra-
balhadores é preciso contar
com o apoio e respaldo dos vi-
gilantes, uma vez que “quanto
maior o número de sócios, mais
força a entidade têm para de-
fender os interesses e brigar
pela ampliação dos direitos da
categoria”.
“Temos inúmeros desafi-
os importantes pela frente,
principalmente a defesa da rei-
vindicação de pagamento de
Adicional de Risco de Vida de
30%, cujos projetos se encon- Clube 7, em Belo Horizonte, é uma das opções de lazer oferecidas pelo Sindicato aos vigilantes sócios
tram em votação no Congresso
Nacional, além de questões de
caráter local, sobretudo a me- lhoria dos salários, benefícios do trabalhador”, ressalta Ronal-
e o exigência de cumprimento, do Gomes, diretor do Sindica-
por parte das empresas, de vá- to. “Nesta campanha ganham
rias cláusulas de nossas con- os antigos e também os novos Promed amplia
venções coletivas de trabalho, sócios. Todos que preencherem antendimento em
que sempre são desrespeitadas. os requisitos necessários
Mas, para seguir adiante nesta poderão participar do sorteio”, Sete Lagoas e Região
luta, nosso principal apoio vem acrescenta.
O diretor do Sindica-
to José Onofre informa que
a Promed Assistência Médica
ampliou o atendimento aos
vigilantes de Sete Lagoas e
Região. Os interessados
podem procurar a empresa,
instalada na rua Souza Viana,
380, sala 7, Bloco I, no CORI,
no centro de Sete Lagoas e
procurar Ivone Fernandes.
O horário de atendi-
mento é das 8 horas as 13
horas e de 14 horas as 17h45.
VISITE A PÁGINA DO SINDICATO NA INTERNET. www.ovigilante.org.br

Informativo do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais
INTERCÂMBIO
Vigilantes da Prosegur querem unificar luta mundial
por melhores condições de trabalho
Evento ocorrido em São Paulo,
nos dias 24 e 25 de fevereiro,
reuniu sindicalistas
de vários países
Construir um acordo glo-
bal para os vigilantes da Prose-
gur, como forma de reforçar as
ações de luta por melhores con-
dições de trabalho, salários dig-
nos, contra o excesso de horas
extras, e pelo direito e liberda-
de de organização, dentre
outras reivindicações. Esta foi
a proposta defendida por sindi-
calistas brasileiros e de países
como França, Uruguai, Espanha
e outros durante o Encontro In-
ternacional dos Vigilantes da
Prosegur, ocorrido no dias 24 e
25 de fevereiro, em São Paulo.
Pelo menos desde o ano
passado, trabalhadores vigilan-
tes dos 13 países em que a Pro-
segur tem sede vêm se reunin-
do para costurar o acordo. Só
no Brasil, são 28 mil trabalha-
dores presentes em 19 estados
EMPRESAS COMPROVAM
ENTREGA DE TÍQUETE
Após acionadas pelo Sindi-
cato na SRTE-MG, as empresas
Quality, Segurança Tratex, Oti-
miza e TBI já apresentaram docu-
mentação junto à entidade com-
provando o pagamentos dos tíque-
tes aos trabalhadores, conforme
a cláusula 15ª da CCT dos Vigilan-
tes.
“É a demonstração clara
de que o Sindicato está empenha-
do em defender de fato os
direitos dos trabalhadores”,
afirma o coordenador de impren-
sa, Eduardo Luiz.
“Caso haja irregularidades
TRANSPORTE DE VALORES
TRANSPORTE DE VALORES
O diretor José de Alencar, vigilante da
Prosegur, representou nosso Sindicato
durante o encontro em São Paulo
onde a empresa atua –, no mun-
do, a Prosegur conta com cerca
de 75 mil empregados em 13
países da Europa e América La-
tina. Em fevereiro do ano pas-
sado, a UNI – Sindicato Interna-
cional dos trabalhadores da
área de prestação de serviço –
à qual o setor de segurança pri-
vada está organizado em nível
mundial, apresentou à alta di-
em sua empresa quanto ao paga-
mento do benefício, como o que
ocorre na Uniserv, o trabalhador
deve entrar em contato com o
Sindicato, que tomará as medidas
judiciais cabíveis”, afima o diretor.
IRREGULARIDADES DA FIDELIS
Pressão psicológica, paga-
mento de horas extras como ho-
ras normais, cobrança de multas
e falta de manutenção da frota
de veículos utilizados pelos vigi-
lantes e carros com climatizado-
res que não funcionam.
Tais denúncias foram enca-
minhadas pelo Sindicato à Supe-
rintendência Regional do Traba-
lho e Emprego em Minas Gerais
(SRTE-MG) contra a Fidelis, no
último dia 1.
Agora, a entidade aguarda
fiscalização na empresa em cará-
Página 4
Brinks terá que
indenizar vigilante
ferido em assalto
A Oitava Turma do Tribu-
nal Superior do Trabalho (TST)
manteve decisão anteriormen-
te tomada pelo Tribunal Regio-
reção da Prosegur proposta de nidade de trocar informações e nal do Trabalho (TRT) da 3ª Re-
um Acordo Coletivo Global, con- conhecer um pouco mais a rea- gião de Minas Gerais e conde-
tendo sete pontos principais lidade das condições de traba- nou a Brinks Segurança e Trans-
(veja abaixo). A reunião, ocor- lho de vigilantes da empresa em porte de Valores a pagar inde-
nização por danos morais, ma-
rida na sede principal da em- todo o mundo”, ressaltou José
teriais e estéticos a um vigilan-
presa, em Madri, na Espanha, de Alencar, vigilante da Prose-
te vítima de um assalto - o tra-
contou com a participação do gur e diretor do Sindicato, que
balhador teve paralisia em um
presidente da Confederação representou a entidade duran- dos braços e ferimentos no tó-
Nacional dos Trabalhadores Vi- te o evento. rax.
gilantes (CNTV), José Boaven- Confira, abaixo, os prin- O entendimento da Jus-
tura Santos, entidade à qual cipais pontos que constam da tiça foi de atribuir à Brinks a
nosso Sindicato é filiado. proposta de acordo global apre- “responsabilidade civil objeti-
“Foi um encontro impor- sentada pelos sindicatos à Pro- va”, uma vez que a atividade
exercida pelo empregado (vigi-
tante porque nos deu a oportu- segur:
lante de carro forte) está clas-
sificada no mais alto grau de ris-
co. Conforme a perícia médi-
Proposta de acordo global apresentada à Prosegur ca, o vigilante ficou com seqüe-
las físicas, estéticas e psíquicas,
Igualdade de condições e direitos entre trabalhadores dos diversos havendo, inclusive, a necessi-
países; dade de reabilitação profissio-
Implementação de políticas de proteção, segurança, saúde e higiene nal (para outra função), devido
no ambiente de trabalho; aos traumas psicológicos e dé-
Salários dignos e iguais, com base nos maiores salários; ficits funcionais devido ao as-
Condições de trabalho decentes; salto.
Direito e liberdade de organização sindical;
Fornecimento de equipamentos (inclusive armas e munições) condizentes
com as necessidades de segurança e proteção dos trabalhadores;
Respeito às convenções coletivas, normas da Organização Internacional ERRATA
do Trabalho (OIT) e legislações nacionais
Minas Guarda e Plano
Vigilância pagaram
tíquetes em dia
ter de urgência para resolver es- vêm enfrentando os vigilantes da
tas e outras questões. Rodoban. Em nossa edição ante-
“No setor de tesouraria, rior, na matéria “Empresas des-
FISCALIZAÇÃO NA PROFORTE segundo denúncias que nos cumprem Convenção Coletiva
foram pasasdas, está havendo e não pagam em dia tíquetes
Outro alvo de fiscalização excesso de jornada de trabalho refeição aos trabalhadores”
da SRTE será a Proforte, segundo e muitas cobranças”, diz o diretor foram incluídos erroneamen-
informa o diretor do Sindicato do Sindicato Afonso Nonato, que te os nomes das empresas Pla-
Júlio César Damasceno, que tra- é vigilante na Rodoban. no Vigilância e Segurança e
balha na empresa. Já há, inclusive, casos de Minas Guarda Vigilância na lis-
Pedido neste sentido foi trabalhadores com problemas de ta daquelas que não pagaram
encaminhado pelo Sindicato, que saúde, como estresse e até de- o benefício na data prevista.
quer apuração no ponto eletrô- pressão. Muitos erros que têm As empresas, na verda-
nico e aferição das horas de, cumpriram o que diz a Con-
acontecido na empresa podem
venção Coletiva de Trabalho
trabalhadas e excedentes feitas ser atribuídos a isso”, acredita o
(CCT) dos vigilantes, em sua
pelos vigilantes. diretor.
cláusula 15ª.
Além disso, o Sindicato de- “Outra reivindicação é
“Foram indevidas as de-
nunciou a empresa por irregula- que seja feita a manutenção cor- núncias formuladas à Superin-
ridades na manutenção dos cli- reta dos climatizadores dos car- tendência Regional do Traba-
matizadores dos carros forte. ros forte, que anda bastante pre- lho e Emprego em Minas Ge-
cária, prejudicando, assim, o bom rais (SRTE-MG)”, diz o coorde-
RODOBAN: EXCESSO DE JORNADA andamento do serviço dos vigilan- nador de Imprensa da entida-
tes”, informa o diretor do de, Eduardo Luiz.
Problemas sérios também Sindicato.