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Inspetor de Segurança

Qual a diferença entre o cargo de Supervisor e do inspetor de segurança?

• Supervisor (Atos administrativos, fiscalização de Atividades do POP, comunicação,


entre o posto e a Empresa, materiais).
• POP (procedimento operacional signatário ao PGS).
• PGS (plano geral de segurança), OBS: Gerido por um Gestor de Segurança Privada.

Supervisor:

• DE rota
• Preposto
• Posto
• Regional
• Coordenador

Atos administrativos:

• Folha de ponto, contracheques, escalas, integração de operadores, cobertura de férias


e regressos, resoluções de problemas e conflitos dentro de sua competência, entrega
de documentos entre a empresa e posto e materiais de carga.

Descrição Sumária
• Supervisionam, orientam e treinam equipes de segurança. Analisam projetos de
segurança e adotam medidas corretivas. Programam simulados de emergência,
elaboram escalas de serviços, supervisionam atividades, postos de trabalho, locais
e atividades de risco. Investigam causas de ocorrências. Sugerem medidas
preventivas e corretivas, atendem clientes e coordenam planos de emergência.

INSPETOR

• Inspetor (Atos administrativos, fiscalização de Atividades do POP, comunicação, entre


o posto e a Empresa, materiais).
• Supervisionar e Executar POP (procedimento operacional signatário ao PGS).
• PGS (plano geral de segurança), OBS: Gerido por um Gestor de Segurança Privada e
Inspetor com a seguinte Graduação.
• Poderá substituir vigilantes por falta; assim não caracterizar negativa para empresa.
• Identificar através de Processos seletivos para contratação agentes qualificados.
• Investigações internas e externas.
• Pesquisa social.

Atos administrativos:

• Elaborar PGS para contratos com empresas públicas ou privadas.

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• Folha de ponto, contracheques, escalas, integração de operadores, cobertura de férias
e regressos, resoluções de problemas e conflitos dentro de sua competência, entrega
de documentos entre a empresa e posto e materiais de carga.
• Podendo utilizar e transportar material Bélico.
• Treinamento de equipes

Descrição Sumária
• Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de prevenir,
contra lar e combater delitos como porte ilícito de armas e munições e outras
irregularidades; zelam pela segurança das pessoas, do patrimônio e pelo
cumprimento das leis e regulamentos; recepcionam e controlam a movimentação
de pessoas em áreas de acesso livre e restrito; fiscalizam pessoas, cargas e
patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias. Controlam objetos e cargas; vigiam
parques e reservas florestais, combatendo inclusive Focos de incêndio; vigiam
presos. Comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao público e
aos órgãos competentes.

Administração: É um processo operacional composto por funções como (planejamento,


organização, direção e controle).

Processo administrativo: Planejamento.

É a função administrativa que define quais os objetivos a atingir, são eles (estratégico tático e
ação).

Estratégico é de longo prazo.

Tático é de médio prazo.

Ação é de curto prazo (imediato).

Estratégico Objetivo: lucro

• Empresários e Presidentes de Empresas.


• Diretores Executivos.

Tático Objetivo: Contrato (PGS, POP, PEM, PCON)

• Administradores.
• Gerentes.
• Coordenadores.
• Analistas Inspetores.

Ação Objetivo: Execução de Serviços

• Vigilantes.

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• Supervisores.
• VSPP.

Devido ao crescimento do mercado e as limitações de supervisores em suas atuações legais, á


uma crescente de vagas para inspetores de segurança. Que poderão atuar tanto no
Planejamento tático como no planejamento de ação.

Suas atuações devem estar dentro da eficiência e eficácia

• Eficiência tem a ver com alcançar o resultado (planejar).


• Eficácia tem a ver com os meios que alcançam, para chegar aos resultados.

Sistema de serviço de segurança deve ser homeostático e de adaptabilidade.

Homeostático: E a tendência do sistema em permanecer estático ou em equilíbrio, ou seja,


sem provocar mudanças ou alterações (status quo).

Adaptabilidade: E um sistema que mantém interação com o meio externo, ela precisa de se
adaptar para manter sua sobrevivência. Nesse sentido, ela procura ajustar-se aos padrões
requeridos ou alterará o (status quo).

PLANO GERAL DE SEGURANÇA

Para obter um contrato a empresa através do Gestor de Segurança apresenta um PGS, para ser
aprovado pela DPF. Portaria 32.33/12 e 32.58/13.

O plano visa a prever e a prevenir todas as situações adversas ao cotidiano


da empresa, seja um furto, roubo, sequestro, incêndio, espionagem
empresarial, fraudes de desvio de mercadorias, greves etc. Cada empresa
adotará as medidas preventivas conforme sua realidade e tamanho.

Objetivos do PGS:
• Identificar a necessidade de segurança da organização;
• Identificar e estabelecer objetivos e metas para segurança;
• Organizar e estruturar a segurança da organização;
• Identificar e quantificar os meios necessários para segurança atingir seus
objetivos;
• Possibilitar a utilização dos recursos de forma eficiente (economia);
• Definir as responsabilidades e estimular o comprometimento dos envolvidos;
• Determinar tarefas e prazos, viabilizando o controle e ajustes necessários;
• Programar mecanismo de medição de desempenho nos processos de
segurança patrimonial;
• Dar suporte para conseguir credibilidade e apoio financeiro, material e
humano.
• Elaborar POP (procedimentos operacionais) em vigor seguindo o PGS;
• PEM (plano de emergência e plano de contingência).
• Cumprir ações do contrato sem ferir a Lei 7.102/83.

SEGURANÇA PORTUARIA

O que é ISPS CODE?

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Após o atentado terrorista às torres gêmeas (WTC), nos Estados Unidos, em 11 de
setembro de 2001, a Organização Marítima Internacional (IMO) decidiu acelerar a
implementação do Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações
Portuárias (ISPS Code). Em dezembro de 2002, na Conferência Diplomática do IMO
sobre Proteção Marítima, novas disposições foram adotadas na Convenção SOLAS,
aprovando-se o Código ISPS. Mas é em 1º de julho de 2004 que os requisitos
entram em vigor.

OBJETIVO
O ISPS Code foi criado com o objetivo de estruturar a avaliação de ameaças e de

definir ações de proteção apropriadas às embarcações e terminais portuários. Ele

cria um organismo internacional de cooperação entre Governos Contratantes,

órgãos Governamentais, administrações locais e as indústrias portuária e de

navegação, promovendo a cooperação entre os sistemas e definindo métodos de

proteção, na busca de evitar “Incidentes de Proteção”.

EXEMPLO DE “INCIDENTES DE PROTEÇÃO”


Um “Incidente de Proteção” significa qualquer ato suspeito ou situação que ameace

a proteção de um navio ou de uma instalação portuária ou de qualquer interface

navio/porto ou de qualquer atividade de navio para navio. São exemplos:


• Roubo e pirataria;
• Acesso de pessoal não autorizado/clandestinos;
• Embarque de droga; e
• Ataques físicos às instalações.

Observação: Roubo e pirataria se diferenciam pelo local da ocorrência. Caso o ato

aconteça em mar territorial, ele é considerado roubo e, no Brasil, é dever da Polícia

Federal o seu combate. Fora do mar territorial o ato é considerado pirataria e as

Forças Armadas devem atuar.

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APLICAÇÃO
O Código deve ser seguido por embarcações que realizem viagens internacionais,

cabotagem e apoio marítimo, sendo: unidades móveis de perfuração ao largo da

costa e embarcações de passageiros. Para embarcações de carga, de apoio marítimo

e conjuntos integrados de barcaças com arqueação bruta (AB) maior que 500, o

Código também deve ser aplicado.

Cabe aos Governos Contratantes a definição da aplicação do ISPS Code às instalações

portuárias de seu território que servem tais navios.

NÍVEIS DE PROTEÇÃO
São três os níveis de proteção definidos pelo ISPS CODE:
• Nível 1 de proteção: “significa o nível para o qual medidas mínimas adequadas de proteção
deverão ser mantidas durante todo o tempo.”;
• Nível 2 de proteção: “significa o nível para o qual medidas adicionais adequadas de
proteção deverão ser mantidas por um período de tempo como resultado de um risco mais
elevado de um incidente de proteção.”; e
• Nível 3 de proteção: “significa o nível para o qual medidas adicionais específicas de
proteção deverão ser mantidas por um período limitado de tempo quando um incidente de
proteção for provável ou iminente, embora possa não ser possível identificar o alvo
específico.”.

CERTIFICAÇÃO ISPS CODE


Para que uma embarcação mantenha o Certificado Internacional de Proteção do

Navio (ISSC), é necessário que o ISPS Code esteja sendo aplicado. Este Certificado é

emitido por uma Organização de Proteção Reconhecida, a Sociedade Classificadora,

que a cada cinco anos realiza uma vistoria para verificação do cumprimento do

Código, além de uma vistoria intermediária, a ser realizada entre a segunda e a

terceira data de aniversário do certificado.

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Dois documentos compõem a aplicação do ISPS Code: a Avaliação de Proteção do

Navio e o Plano de Proteção do Navio, que devem ser elaborados, aprovados e

seguidos durante a operação da embarcação. Caso haja transferência de bandeira ou

mudança de operador, estes documentos devem ser reavaliados. Também é total

importância que anualmente sejam realizadas auditorias internas, treinamentos e

exercícios que possibilitem a manutenção e aplicação correta do Código.

Para as instalações portuárias, é de responsabilidade dos Governos Contratantes a

aprovação da Avaliação e do Plano de Proteção. No Brasil, essa responsabilidade é

da CONPORTOS.

AGENTE DE SEGURANÇA DE NAVIOS (SSO)

Profissionais de Proteção Marítima (PPM)


Os Profissionais de Proteção Marítima (PPM) são todos aqueles que realizam o
Curso para Profissionais de Proteção Marítima (CPPM) e se qualificam para exercer
as funções de Coordenador de Proteção da Companhia (Compay Security Officer –
CSO) ou de Oficial de Proteção de Navio (Ship Security Officer – SSO), de acordo
com a Circular/MSC 1154/2005 da IMO, ou de seus auxiliares ou de docentes de
cursos de Proteção Marítima.
Essas três (3) siglas (PNT; TNA e PPM) são utilizadas nos números dos certificados
dos cursos realizados, conforme as orientações contidas na NORMAM-24.
A relação de cursos consta no anexo "A" das Normas da Autoridade Marítima para
Credenciamento de Instituições para Ministrar Cursos e Treinamentos
Complementares (NORMAM-24). O detalhamento de cada curso e das suas
disciplinas pode ser acessado, clicando nos seus respectivos títulos.

SEGURANÇA AEROPORTUÀRIA

Programa de Segurança Aeroportuária (PSA)


O Programa de Segurança Aeroportuária (PSA) é um documento que descreve os
recursos organizacionais, materiais, humanos e procedimentais que são aplicados
pelo operador de aeródromo para fazer cumprir os requisitos da regulamentação
AVSEC aplicável e garantir a proteção das operações aeroportuárias contra atos de
interferência ilícita.

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Serviços Especializados de Agentes de Proteção
da Aviação Civil (APAC)
O APAC é um profissional capacitado para exercer atividades de proteção da aviação
civil contra atos de interferência ilícita, de acordo com os requisitos estabelecidos no
ordenamento jurídico brasileiro, efetuando diversos serviços relacionados à segurança
da aviação civil (Aviation Security - AVSEC) em um aeroporto.

Uma das principais atividades realizada pelos Agentes de Proteção da Aviação Civil
(APAC)s, está a inspeção de segurança de passageiros e bagagens, prevenindo que
armas, explosivos, artefatos ou agentes químicos, biológicos, radioativos, nucleares ou
substâncias e materiais proibidos, assim considerados sejam introduzidos, sem
autorização, às áreas restritas de segurança (ARS), ou a bordo de aeronave.

Brasil X EUA e Europa


Nos aeroportos americanos e europeus, os APACs têm o poder de polícia, ou seja, podem dar voz de
prisão e exigir que o passageiro passe por inspeção ou uma busca pessoal.

Aqui no Brasil, o APAC não tem esse poder de polícia e para fazer uma inspeção o passageiro/tripulante
tem que autorizar.

“Não podemos fazer uma inspeção sem o consentimento do passageiro e do trabalhador. Nos casos
suspeitos é a Polícia Federal que age”.

Para ser um APAC é importante fazer os treinamentos exigidos pela Agência da Aviação Civil (ANAC).
Um deles é o curso básico da AVSEC, de segurança da aviação civil, outro curso é o de inspeção, caso o
trabalhador seja reprovado, não tem a licença de APAC renovada e, portanto, não pode exercer a
profissão.

A licença tem validade de dois anos, sendo obrigatória a realização desse curso.

SHOPPING CENTER

OBJETIVO DA SEGURANÇA PATRIMONIAL: Eliminar e diminuir os riscos.


PLANO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL alinhada com a ISO 31.000 utilizando a
metodologia do PDCA.

QUAIS SÃO OS RISCOS?

➢ Roubo de produtos dos lojistas ➢ Furto de produtos dos lojistas ➢ Roubo de


pertences dos clientes ➢ Furto de pertences de clientes ➢ Furto nos automóveis ➢
Arrastões ➢ Desordem

LOCAIS COM MAIOR PROBABILIDADE DE ACONTECER

: ➢ Interior Shopping e Estacionamentos

DEFINIÇÃO DOS MITIGADORES

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A definição dos mitigadores deve seguir os seguintes grupos de fatores de riscos: 1)
Meios Organizacionais 2) Recursos Humanos 3) Meios Técnicos Ativos 4) Meios
Técnicos Passivos 5) Ambiente Interno 6) Ambiente Externo

MEIOS ORGANIZACIONAIS

✓ Manual de Normas e Procedimentos da Segurança Patrimonial o Posicionamento


das equipes o Comunicação com a Central de Monitoramento ✓ Controles o Controle
das ocorrências: Preventivas e Reativas o Efetividade das rondas o Efetividade das
rondas virtuais - vídeo monitoramento o Controle de CFTV o Controle de alarmes o
Controle de Não Conformidades ✓ Indicadores dos Controles ✓ Plano de Prevenção
de Perdas ✓ Segurança ✓ Plano de Rondas ✓ Plano de Rondas Virtuais

RECURSOS HUMANOS ✓ Perfil do Vigilante ✓ Treinamento Vigilante ✓


Avaliação de desempenho ✓ Analista de Segurança Patrimonial

MEIOS TÉCNICOS ATIVOS ✓ Controle de acessos ✓ Câmeras de vídeo


monitoramento ✓ Alarmes ✓ Pânico

MEIOS TÉCNICOS PASSIVOS ✓ Grades ✓ Cancelas

AMBIENTE INTERNO ✓ Conluio ✓ Problemas financeiros ✓ Fraudador

AMBIENTE EXTERNO ✓ Criminalidade ✓ Produto Atrativo ✓ Impunidade ✓


Corrupção

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

O diagrama de Ishikawa ou Causa e Efeito, é uma ferramenta que auxilia na


identificação dos fatores de risco, os quais devem ser trabalhados, pois quanto mais for
implantada, menor será a probabilidade de os riscos ocorrerem.

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SEGURANÇA EM CONDOMINIOS

Um plano de segurança para condomínios envolve muito mais do que as


ferramentas utilizadas para inibir invasores!
Equipamentos eletrônicos, ronda, sistemas de alarme. Um plano de segurança para
condomínios envolve muito mais do que as ferramentas utilizadas para inibir invasores. Ele
é uma solução que analisa o perfil do edifício e sugere o que é mais necessário para
mitigar ou minimizar as vulnerabilidades.
Aprenda agora a criar um plano de segurança para condomínios!

Análise de riscos e diagnóstico


Quais são os pontos fracos e fortes da segurança condominial? Os moradores estão cientes
de seu papel na garantia de tranquilidade de todos os usuários do edifício? Por meio
da análise de riscos, o responsável por elaborar o plano de segurança para condomínios
terá um diagnóstico completo da situação.
Com uma visão global sobre o condomínio, ele poderá recomendar as soluções mais
adequadas para tratar as vulnerabilidades encontradas. Para tanto, apontará o tipo e a
quantidade de equipamentos e serviços necessários.
Simulação
Uma outra etapa do plano de segurança para condomínios é a simulação. A equipe
responsável por ele tentará entrar no edifício para avaliar a postura do porteiro. A partir da
simulação, é feito um relatório detalhado que aponta acertos e erros. As falhas serão
corrigidas.

Aquisição de equipamentos e serviços fazem parte do plano de segurança para


condomínios
A simulação e o diagnóstico identificam as vulnerabilidades da segurança do condomínio.
Após encontrar as falhas e entender as particularidades e as necessidades do local, o

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responsável pelo plano poderá especificar qual equipamento será utilizado. Ele também
apontará a posição deles nas áreas comuns e o dimensionamento do que será utilizado.
É importante que o síndico esteja presente em todas as etapas do plano de segurança para
condomínios, porque os equipamentos e serviços a serem adquiridos devem ser
adequados ao orçamento disponível.
Elaboração de manual
Um bom plano de segurança para condomínios envolve a elaboração de um manual com
normas e procedimentos a serem utilizados por todos os usuários (moradores, visitantes,
funcionários, prestadores de serviços etc.). Ele será feito para prevenir e corrigir as falhas,
objetivando um dia a dia seguro no condomínio.

Treinamento
Se todos os usuários devem ser envolvidos no plano de segurança para condomínios, a
última etapa é o treinamento. Empregados, em especial porteiros e zeladores, devem
entender e fiscalizar as normas do manual, mas para isso, devem ser treinados.

No mesmo sentido, os moradores devem ter consciência do seu papel na segurança do


condomínio. Somente com uma participação ativa no dia a dia é possível ter boas práticas
de segurança. Para tanto, o síndico deve convocar palestras para os condôminos,
mostrando os equipamentos utilizados e a conduta necessária de todos os usuários.

Para fazer um plano de segurança para condomínios, é importante contar com uma
equipe especializada, que verifica a vulnerabilidade do edifício em três pontos: tecnologia
utilizada, infra instrutora e procedimentos dos usuários.

SEGURANÇA FLORESTAL

Vigia ou Guarda Florestal:

Descrição Sumária
Vigiam dependências e áreas públicas e privadas com a finalidade de prevenir, controlar e
combater delitos como porte ilícito de armas e munições e outras irregularidades; zelam
pela segurança das pessoas, do patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos;
recepcionam e controlam a movimentação de pessoas em áreas de acesso livre e restrito;
fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio; escoltam pessoas e mercadorias. Controlam
objetos e cargas; vigiam parques e reservas florestais, combatendo inclusive focos de
incêndio; vigiam presos. comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao
público e aos órgãos competentes.

Formação e Experiência
O exercício das ocupações requer ensino médio completo, exceto agente de proteção de
aeroporto e vigilante, que têm como requisito o ensino fundamental. todas as ocupações
requerem formação profissionalizante básica de duzentas a quatrocentas horas. Os
vigilantes passam por treinamento obrigatório em escolas especializadas em segurança,
onde aprendem a utilizar armas de fogo. a(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família
ocupacional demanda formação profissional para efeitos do cálculo do número de
aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429da

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consolidação das leis do trabalho - clt, exceto os casos previstos no art. 10 do decreto
5.598/2005.

Condições Gerais de Exercício


São, em geral, assalariados, com carteira assinada, que atuam em estabelecimentos
diversos de defesa e segurança e de transporte terrestre, aéreo ou aquaviário. Podem
trabalhar em equipe ou individualmente, com supervisão permanente, em horários diurnos,
noturnos, em rodízio de turnos ou escala. trabalham em grandes alturas, confinados ou em
locais subterrâneos. estão sujeitos a risco de morte e trabalham sob pressão constante,
expostos a ruídos, radiação, material tóxico, poeira, fumaça e baixas temperaturas.

Fonte: mtecbo.gov.br

Complementação com a matéria de prevenção em combate a incêndios.

Espionagem empresarial

A espionagem empresarial é um terreno fértil, um


espião para penetrar em instalações industriais ou
empresariais, pode se passar por um cliente,
vendedor, fornecedor, visitante ou até mesmo por
funcionários, ou ainda subornar funcionários da
própria empresa, podendo conseguir informações
em diversas áreas de desenvolvimento, pesquisas e
estratégias da empresa no mercado

Sua empresa está protegida?


Nos dias de hoje a grande maioria das empresas do país não se preocupam e não estão
preparadas para as principais ameaças que podem causar prejuízos inestimáveis. Na
segurança empresarial uma das ameaças é a espionagem empresarial ou industrial, que é
um perigo oculto que sonda as empresas.
A tecnologia eletrônica alcançada pelos espiões coloca em risco todo o negócio de uma
empresa, vejam algumas dessas ameaças;
- Sabotagem;
- Escuta telefônica;
- Furto de documentos (relatórios financeiros, carteiras de clientes, metas de produção,
lançamento de produtos no mercado, contratos etc.);
- Espionagem fotográfica;
- Intrusão em redes (corporativa e micros);
- Interceptação de correspondências;
- Verificação de lixo (principalmente dos escritórios);

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- Suborno, chantagem sobre funcionários;
A espionagem empresarial é um terreno fértil, um espião para penetrar em instalações
industriais ou empresariais, pode se passar por um cliente, vendedor, fornecedor,
visitante ou até mesmo por funcionários, ou ainda subornar funcionários da própria
empresa, podendo conseguir informações em diversas áreas de desenvolvimento,
pesquisas e estratégias da empresa no mercado.
Imaginemos uma empresa que está para lançar um produto e mantêm o segredo a “sete
chaves”, e de alguma forma o concorrente descobriu o lançamento e antecipa-se no
mercado. Podemos citar ainda o vazamento de informações de uma fórmula, carteira de
clientes, estratégias de marketing, contratos, registros de marcas e uma sabotagem na
produção.
Em todos os exemplos acima, podemos concluir que o impacto no negócio e os
prejuízos seriam enormes. Sabemos que muitos empresas e pessoas já foram vítimas em
algum tipo de espionagem, mas o que fazer? Como impedir tais ameaças?
Hoje existem novas tecnologias em inteligência, ou seja, a empresa em parte utilizará o
mesmo meio de espionagem, uma das principais medidas é a contraespionagem
(medidas e ações), outra medida é a contratação de um profissional de segurança
(especialista em espionagem) capaz de detectar todos os pontos de fuga de informações.
Lembre-se; “O executivo principal deve acompanhar todas as ações que diz respeito a
segurança de informações, devendo ser tratada como função vital na empresa, e avaliada
pelo executivo (presidência, diretores, gerentes).

ATUAÇÔES

• Investigação de Fraudes corporativas

• Investigação de Funcionários

• Investigação de Executivos

• Investigação de Fornecedores

• Background Check

• Perícia Forense Computacional

• Perícia Forense de Celular

• Perícia Forense Digital

Investigação de Fraudes
Corporativas
A Sabra conta com uma equipe especializada em investigação de fraudes
corporativas.

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Possuímos profissionais capacitados em análise de dados e os melhores
métodos de investigação para identificar todos os detalhes dos crimes e
desvios, desde pequenos furtos de produtos até grandes fraudes financeiras
que estejam ocorrendo em sua companhia.

O serviço de investigação consiste em ações, de forma discreta, dentro e fora


da empresa contratante, através de análise documental, perícia
computacional, perícia de celular, análise de dados informáticos, infiltração
disfarçada de agente, seguimento pessoal ou outro método investigativo que
se faça necessário para identificação da fraude e de seus autores.

As companhias brasileiras sofrem diariamente um verdadeiro assalto aos


seus cofres, realizado por pessoas tidas como confiáveis, são seus próprios
funcionários, sócios e executivos, na ampla maioria das vezes, que agem na
absoluta má-fé e causam grandes prejuízos ao empresário.

Por isso, não deixe de agir para evitar prejuízo e mitigar as perdas de sua
empresa. Agende uma reunião sem compromisso com nosso profissional e
conheça nossos serviços.

Investigação de
Funcionários
A Sabra Inteligência executa serviço de investigação de funcionários para
averiguação de atividades suspeitas, indícios de fraudes ou qualquer
situação em relação aos empregados da empresa cliente com o fim de
identificar, minimizar, eliminar e, se possível, recuperar as perdas financeiras
ocorridas.
A investigação de funcionários é realizada sempre na tentativa de busca de
provas da eventual fraude ocorrida, para que possa haver desligamento dos

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empregados envolvidos da empresa, com justa causa, sempre que possível,
tentando minimizar mais gastos e perdas.

Investigação de Executivos
Investigamos toda atividade suspeita, indícios de fraudes ou qualquer
situação do sócio ou executivo de sua empresa com o fim de minimizar,
interromper e recuperar perdas financeiras. Agimos, inclusive, na tentativa
de busca de provas de fraudes para uma futura dissolução da sociedade
empresarial.
Ao iniciar seu negócio, o empresário necessita, na ampla maioria das vezes,
de uma ou algumas pessoas para dividir as dificuldades e, também, os lucros
de seu empreendimento. Geralmente, escolhem-se pessoas que o
complementem. Enquanto um é melhor gestor comercial, outro é melhor na
técnica objeto do negócio. Não importa o porquê, a relação de uma
sociedade empresarial deve ser pautada na confiança.
Muitas vezes, a confiança é quebrada, deixa de existir. Aquela pessoa que
deveria ser uma parceira no crescimento do negócio acaba se tornando uma
concorrente dentro da própria empresa, cometendo fraudes, desvios
monetários, captação irregular de clientes, roubo de objetos, espionagem
industrial, tudo de forma a causar prejuízo, ou até mesmo, levar a companhia
à falência.

Investigação de
Fornecedores
Serviço de investigação com objetivo de buscar, analisar e interromper
possíveis fraudes, esquemas ou subornos para favorecimento da empresa
fornecedora dentro da empresa cliente.
A Sabra utiliza ações de investigação que melhor se encaixem com o caso
concreto e conta com uma equipe qualificada e treinada para serem feitas
análises do material e documentos colhidos no decorrer de cada

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investigação. Sempre com foco na identificação e eliminação do problema
enfrentado com o fornecedor.
As empresas sofrem diariamente desfalques aos seus cofres, realizados,
muitas vezes, com participação de funcionários e fornecedores tidos como
confiáveis.
Venha conhecer e entender melhor nosso serviço de investigação de
fornecedores.
Entre em contato conosco e agende uma reunião sem compromisso.

Background Check
O serviço de Background Check oferecido pela EMPRESA consiste na busca e
pesquisa do histórico criminal, cível, profissional, acadêmico e demais
informações que possam ser interessantes em relação ao empregado que
faz parte de sua equipe ou que estejam em processo de contratação.
Desde o pequeno comerciante até as grandes instituições financeiras, a força
de trabalho tem papel base na estrutura das companhias, e a confiança é
tudo nos negócios, principalmente no que tange às pessoas que trabalham
em sua empresa.
Todavia, o empregador não tem, na maioria das vezes, conhecimento do
histórico dos funcionários que possuem em sua companhia ou que deseja
contratar e descobre o pior somente após ter sofrido o prejuízo com
determinada pessoa.
A Sabra oferece aos empresários uma maneira de minimizar as chances de
prejuízos e mesmo aumentar a confiança em seus funcionários.
Não seja surpreendido por uma pessoa que age de má-fé em sua equipe

Perícia Forense
Computacional
Serviço de perícia forense computacional para coleta de provas de fraudes e
crimes diversos praticados através de computadores no âmbito corporativo.

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Perícia executada com métodos científicos desde a coleta dos dados do
computador periciado até a preservação das provas e indícios identificados.
A perícia digital computacional executada pelos peritos forenses da Sabra
pode ser utilizada na esfera judicial como prova de fraudes e práticas ilícitas
cometidas por funcionários, executivos e diretores de empresas.
Os Tribunais de Justiça brasileiros e internacionais têm considerado que o
conteúdo de computadores e notebooks corporativos cedidos pela empresa
aos seus funcionários para execução de suas tarefas, mesmo que fora do
ambiente de trabalho, é de propriedade e responsabilidade do empregador.
Isso significa que o conteúdo desses dispositivos poderá ser utilizado para
produção de prova judicial em favor da empresa quando for necessário.
Por outro, para utilização jurídica, a forma da coleta e análise desse conteúdo
deve obedecer a padrões aceitos por nossos Tribunais.
Os procedimentos forenses utilizados pela Sabra Inteligência na execução da
perícia forense computacional são nacional e internacionalmente aprovados
e reconhecidos.

Perícia Forense de
Celulares
Serviço de perícia forense de celulares para coleta de provas de fraudes e
crimes diversos praticados através de celulares corporativos.
As cortes de justiça brasileiras têm considerado que o conteúdo de celulares
concedidos pela empresa ao empregado para execução de suas tarefas,
mesmo que fora do ambiente de trabalho, é de propriedade e
responsabilidade do empregador.
Isso significa que o conteúdo de celulares corporativos poderá ser utilizado
para produção de prova jurídica em favor da empresa quando for
necessário.

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Por outro lado, para utilização jurídica, a forma da coleta, análise e perícia
forense desse conteúdo deve obedecer a padrões aceitos por nossos
Tribunais.
Os softwares de perícia forense utilizados pela Sabra Inteligência são
internacionalmente reconhecidos em coletar dados de forma forense com
aceitação legal pelos Tribunais brasileiros.

Perícia Forense Digital


Serviço de perícia forense digital para coleta de provas de fraudes e crimes
diversos praticados no ambiente informático dentro das empresas.
Os serviços de perícias digitais prestados pela Sabra são serviços de
investigação no campo da tecnologia da informação que visam buscar provas
de crimes e fraudes praticadas no ambiente informático, tais como: desvio
irregular de informações corporativas sigilosas, invasão de rede informática,
utilização criminosa de e-mail corporativo, difamação nas redes sociais, blogs
anônimos com conteúdo difamatório, entre outros

ESPIONAGEM INDUSTRIAL
Na era do conhecimento, a informação tem valor preponderante e
constitui uma das principais variáveis do poder. Por outro lado, a elevada
competitividade em alguns setores da economia cria um campo fértil para
a proliferação de práticas sem qualquer ética e, muitas vezes, de natureza
criminal.

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Dessa forma, vê-se crescer o exercício da espionagem industrial entre as
empresas. No Brasil, ainda não é cultura corrente a adoção de medidas
efetivas contra as ações de espionagem, com exceção de grandes
empresas.

No entanto, as facilidades tecnológicas permitem acessos remotos às


redes dos descuidados. As perdas, desse modo, podem ser significativas.

Acompanhe o post e confira como se proteger da espionagem industrial.

O que é espionagem industrial?


A espionagem industrial é um conjunto de ações cujo objetivo é obter
informações confidenciais e sigilosas sem a autorização dos detentores
dessas informações. Podem ser informações comerciais ou segredos
industriais, um novo projeto ou mesmo uma estratégia a ser colocada em
ação.

Quase sempre o fim a que se destina é a obtenção de uma vantagem


comercial, cujo uso desleal é promovido pelo competidor. No entanto, a
concepção de espionagem industrial tem se expandido. Dessa forma, tem
alcançado, por exemplo, iniciativas de sabotagem industrial com o uso de
programas desenvolvidos para esse fim (spyware, malware e outros).

Assim, trata-se de obter, de modo irregular, informação confidencial de


uma empresa — inclusive aquela abarcada pela sua propriedade
intelectual, ainda que não passível de registro (o que não significa que
não seja protegida) — com o fim de favorecer um ou mais concorrentes.

A espionagem industrial pode implicar em uma série de condutas


consideradas crime no Brasil, sujeitando assim aqueles que estejam de
alguma fórmula vinculados com essas atividades a pena de prisão.

A depender da “estratégia” do espião, podemos falar em crimes como os


chamados crimes cibernéticos ou digitais (tecnicamente crimes
informáticos), estelionato, corrupção (ainda não há entre nós a chamada
corrupção entre particulares, mas apenas envolvendo órgão públicos),
associação criminosa e por aí vai…

Aliás, não podemos esquecer do crime de concorrência desleal, previsto na


Lei N. 9.279, de 14 de maio de 1996, conhecida como “Lei da Propriedade
Industrial”, que é justamente um dos que está mis intrinsecamente
conectado com essa atividade.

19
Como pode ocorrer?
A espionagem industrial nos tempos modernos encontra na tecnologia sua
maior parceira, mas também seu maior obstáculo. Os ataques
cibernéticos, por um lado, e por outro, um simples pen drive, constituem as
formas mais comuns de obtenção de dados confidenciais.

Leia também: Longevidade e perenidade empresarial: qual é a


diferença?

De modo geral, as diversas abordagens utilizadas para práticas atos de


espionagem industrial podem ser assim relacionadas:

• Intrusão de redes corporativas (“ataque cibernético”);


• Escuta telefônica (“grampo telefônico”);
• Escuta ambiental (“grampo na sala”);
• Suborno de funcionários com acesso;
• Espionagem fotográfica;
• Interceptação de correspondência;
• Análise de resíduos administrativos (“lixo de escritório”);

Por sua vez, as informações mais comuns que podem ser consideradas
segredos industriais e, dessa forma, alvo da espionagem, são:

• Relação de clientes;
• Relação de fornecedores;
• Documentos contábeis;
• Manuais técnicos;
• Especificações de produtos;
• Nova invenção;
• Novos projetos;
• Know-how;
• Estratégias de marketing;
• Estratégias comerciais.

20
Como se proteger dela?
A própria tecnologia que facilita o cometimento de muitos crimes também
é a grande aliada para evitá-los. Por outro lado, também algumas
medidas administrativas podem atuar como ações preventivas contra a
espionagem industrial.

Uma consultoria especializada pode ser a melhor forma de se organizar e


se estruturar com vistas à segurança de dados contra as ações de
espionagem industrial, bem como a elaboração de um programa de
compliance que também aborde aspectos criminais.

De todo modos são considerados instrumentos preventivos essenciais:

• Registro de marca;
• Registro de patente;
• Registro de desenho industrial;
• Elaboração e adoção de uma política interna de segurança da
informação;
• Adoção de termo de confidencialidade pelos colaboradores,
fornecedores e demais pessoas que tenham acesso à informação
confidencial que se quer privilegiar;
• Treinamento permanente desses colaboradores e fornecedores;
• Treinamento das equipes de pesquisa & desenvolvimento (P&D);
• Adoção de tecnologias de segurança da informação;
• Implantação de rotinas de segurança da informação, sobretudo na
utilização da rede corporativa;
• Verificação permanente pela equipe de segurança da informação da
possível existência de falhas no sistema.

Dessa forma, a gestão da segurança da informação pode estar mais bem


orientada para o cumprimento de sua missão.

Complemento do Conteúdo programático

• Noções de Segurança Privada;

• Legislação aplicada;

• Direito penal;

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• Armamento e tiro;

• Treinamento complementar de tiro.

• Prevenção a Combate de Incêndio.

EXTRA

Leis da profissão e dos


cursos livres de
formação inicial de
Detetive e Investigador
Particular
• As informações abaixo são IMPORTANTES para quem NÃO TEM
QUALQUER CONHECIMENTO de como funcionam os cursos e
as atividades de INVESTIGAÇÕES PROFISSIONAIS bem como
seus RECONHECIMENTOS perante as AUTORIDADES OFICIAIS.
Por isso damos algumas dicas importantes que podem ser úteis
ao se escolher um CURSO DE FORMAÇÃO DE
DETETIVES/PERITOS e para o EXERCÍCIO LEGAL da profissão.

SOBRE A PROFISSÃO:

• As atividades de inteligência privada são RECONHECIDAS no


país desde 1959, conforme LEI 3.099/57, DECRETO FEDERAL
50.532/61 e mais recentemente pela LEI 13.432 DE 11 DE ABRIL
DE 2017.

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• A profissão de Detetive Particular (Investigador Particular,
Agente de Investigação Particular) não possui regulamentação
sendo considerada de livre exercício.

• A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO - do Ministério do


Trabalho e Emprego classifica sob o código 3518-05 a atividade
de AGENTES DE INVESTIGAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO: AGENTE DE
INVESTIGAÇÃO PRIVADA, INVESTIGADOR PARTICULAR,
DETETIVE PARTICULAR, DETETIVE PROFISSIONAL.

• A Classificação Internacional Uniforme de Ocupações – CIUO88


– da Organização Internacional do Trabalho – OIT – que é um
órgão da ONU, classifica sob o código 3450 a atividade de
INSPECTORES DE POLÍCIA Y DETECTIVES.

• A Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE – do


IBGE/Ministério do Planejamento classifica sob o código 8030-
7/00 as ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO PARTICULAR, AGÊNCIA
DE DETETIVES PARTICULARES, SERVIÇOS DE INVESTIGAÇÃO
PRIVADA.

• A Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE – do


IBGE/Ministério do Planejamento classifica sob o código 6911-
7/02 as ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA, SERVIÇOS DE
PERÍCIA JUDICIAL.

• Em conformidade com a Lei 12.030 de 17 de setembro de 2009


cujo VETO ao seu artigo 4º continua a permitir ao Judiciário
designar Peritos Particulares não Oficiais na falta dos Peritos
Oficiais, de acordo com os parágrafos 1º e 2º do art. 159 do
Código de Processo Penal.

• Diz a Constituição Federal em seu artigo 170 parágrafo único:


"É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, independentemente de autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei".

• Diz a Constituição Federal em seu artigo 5º inciso XIII: “É livre o


exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer.”

23
• Nenhum órgão público como ABIN, Polícia Federal, Polícias
Civis ou Secretarias de Segurança Pública dos Estados, faz
qualquer tipo de registro profissional ou fiscalização de
Detetives Particulares.

• Atualmente, o único registro necessário para se exercer


legalmente a profissão de Detetive Particular no Brasil, é feita
no setor de Cadastro Mobiliário na prefeitura da cidade onde
reside o aluno, que emitirá guia de ISS e o Alvará de Detetive
Particular Autônomo para o interessado.

SOBRE OS CURSOS LIVRES:

• A Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE,


também conhecida como CNAE Fiscal, classifica no código 8599-
6/99 o ensino livre com a seguinte descrição: "as instituições
que oferecem cursos de educação profissional de nível básico,
de duração variável, destinados a qualificar e requalificar os
trabalhadores, independentemente de escolaridade prévia, não
estando sujeitos a regulamentação curricular".

• Conforme a LEI 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - Diretrizes e


Bases da Educação Nacional, o DECRETO nº. 5.154 de 23 de
julho de 2004 e a Deliberação CEE 14/97 (Indicação CEE 14/97
SP) os cursos chamados livres permanecem dispensados
autorização do MEC para funcionamento e aprovação de
conteúdo nem de Conselhos Estaduais de Educação que atuam
somente sobre o ENSINO OFICIAL.

• A Lei 5.154/04, que regulamenta os artigos 36, 39, 40 e 41 da lei


9.394/96 cita em seu artigo 3º, diz:
“Art. 3º Os cursos e programas de formação inicial e continuada
de trabalhadores, referidos no inciso I do art. 1o, incluídos a
capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a
atualização, em todos os níveis de escolaridade, poderão ser
ofertados segundo itinerários formativos, objetivando o
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social.
§ 1o Para fins do disposto no caput considera-se itinerário
formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da

24
educação profissional em uma determinada área,
possibilitando o aproveitamento contínuo e articulado dos
estudos.
§ 2o Os cursos mencionados no caput articular-se-ão,
preferencialmente, com os cursos de educação de jovens e
adultos, objetivando a qualificação para o trabalho e a elevação
do nível de escolaridade do trabalhador, o qual, após a
conclusão com aproveitamento dos referidos cursos, fará jus a
certificados de formação inicial ou continuada para o trabalho.”

• Anteriormente à lei supra, referia-se o artigo 4º do Decreto


2.208/97 da seguinte forma:
“Art. 4 º A educação profissional de nível básico é modalidade
de educação não-formal e duração variável, destinada a
proporcionar ao cidadão trabalhador conhecimentos que lhe
permitam profissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o
exercício de funções demandadas pelo mundo do trabalho,
compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu
grau de conhecimento técnico e o nível de escolaridade do
aluno, não estando sujeita à regulamentação curricular.”

• Não se tratando de profissões REGULAMENTADAS,


enquadram-se nossos cursos na categoria de CURSOS LIVRES,
em conformidade com a legislação educacional brasileira
supramencionada, sendo estes voltados para formação inicial,
capacitação, qualificação, aperfeiçoamento, especialização e
atualização, a partir do nível fundamental, objetivando o
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva,
empresarial e social. Portanto, não estão sujeitos à tutela do
MEC/CAPES/CEE. Trata-se de CURSOS LIVRES tais como os
cursos de Língua Estrangeira, Terapias Holísticas e Naturais,
Computação, Meio Ambiente, Estética, Banho e Tosa,
Jardinagem, Mecânica de Automóveis, dentre outros que suas
profissões NÃO possuem REGULAMENTAÇÃO por LEIS,
DECRETOS, MPS ou ainda por ENTIDADES OU CONSELHOS DE
CLASSES PROFISSIONAIS, como CREA, CRC, CRA, CRM, CRECI,
OAB etc.

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• Pelo artigo 206 item II da Constituição Federal, o ensino será
ministrado com base nos seguintes princípios:
“II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;”

• As escolas livres também são reconhecidas e admitidas pela


Receita Federal do Brasil, no enquadramento do Simples
Nacional, abaixo a transcrição da Solução de Consulta nº 387 de
06 de novembro de 2007:
“EMENTA: SIMPLES NACIONAL. ENSINO LIVRE E CURSO
TÉCNICO. Ensino livre é o não regulamentado. Ou seja, em
contraste com o sistema de ensino regular, são cursos de
duração variada, para atividades profissionais ou mero
aprimoramento pessoal, p.ex., autoajuda, beleza, moda,
comportamento, reiki, feng shui etc. Já o curso técnico é espécie
do gênero educação profissional, que conduz ao
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, em
articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias
de educação continuada, em instituições especializadas ou no
ambiente de trabalho, mediante cursos regulares ou especiais
se as aulas da consulente são ministradas em regime de escola
livre ou curso técnico, é permitida a opção pelo Simples
Nacional. Caso contrário, é vedada, porque constituem serviço
de instrutor e/ou atividade intelectual, de natureza técnica ou
científica.” Fonte: Receita Federal

• A Nota Técnica nº 392/2013 expedida pelo Ministério da


Educação - MEC cita em sua página 5/6: "Cursos livres são
aqueles ofertados por entidades que não se encontram
credenciadas junto ao Sistema Federal de Ensino par o ensino
superior de graduação ou pós-graduação... sendo-lhes
permitida a emissão de certificados de participação... por esta
razão este Ministério da Educação não tem competência para
atuar no sentido de fiscalizar, aplicar penalidades... entidades
não educacionais que não ofertem cursos superiores e que
ofertem apenas cursos livres...

• A consulta a FUNDAÇÃO PROCON do Estado de São Paulo,


disponível no site daquela instituição no link

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https://www.procon.sp.gov.br/texto.asp?id=726 cita com
relação a cursos livres: "Cursos livres não possuem
regulamentação específica, sendo importante ressaltar que não
há qualquer fiscalização pelas Secretarias de Educação
(Estaduais e Municipais ou MEC (Ministério da Educação e
Cultura). Desta forma esses serviços deverão ser prestados
através de contrato..."


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