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Também organiza a leitura do território, para cada uma das abordagens, as perspectivas
de: (p.41)
- Materialismo-Idealismo; que se desdobra em função de outras duas perspectivas:
parcial e a integradora.
- Espaço-Tempo: nas perspectivas de absoluto ou relacional; ou historicidade e
geograficidade
Existe uma dimensão importante de não encarar Território não apenas como uma
categoria de análise, mas sim como algo existente para além da categoria. Seja partir de
sua indicação de terra, e, portanto, materialidade, seja ao entende-lo pelos sentimentos
que o território inspira. (p.44)
As perspectivas materialistas vão do extremo do entendimento “naturalista” que
o reduzem ao seu caráter biológico, e um outro social, em especial as “relações de
produção”. Um meio termo seria por exemplo uma leitura econômica, entendendo como
fonte de recursos. (p.44).
Concepções naturalistas
Diz a respeito das comparações entre os comportamentos animais e humanos, mas traça
exemplo que mostram a funcionalidade do território não são exclusivas da espécie
humana (p.47). Ao alertar para os problemas das comparações entre os animais não
humanos, o autor alerta “Pior do que isso, cita-se a origem dos homens entre os
predadores para justificar um instinto não só agressivo, mas também de necessidade
‘biológica’ de dominar um pedaço de terra.” (p.51).
Concepção de base econômica
Definição do Godelier: “porção da natureza e, portanto, do espaço sobre o qual uma
determinada sociedade reivindica e garante a todos ou a parte de seus membros direitos
estáveis de acesso, de controle e de uso com respeito à totalidade ou parte dos recursos
que aí se encontram e que ela deseja e é capaz de explorar. (p;56).
O autor também destaca as “confusões entre os usos de território e espaço como
sinônimos. Esse debate entre na discussão de Milton Santos:
“O território usado constitui-se como um modo complexo onde se tece uma trama de
relações complementares e conflitantes. Daí o vigor do conceito, convidando a pensar
processualmente as relações estabelecidas entre o lugar, a formação socioespacial e o
mundo. O território usado, visto como uma totalidade, é um campo privilegiado para a
análise na medida em que, de um lado, nos revela a estrutura global da sociedade e, de
outro lado, a própria complexidade do seu uso.” (p.59). Dialética do território usado
recurso-abrigo.
García, território “semantizado”, que não se explica apenas pelas características físicas
(p.70).
Cartesianismo : não há sobreposição de territórios.
Bonnemaison; É assim que o território cultural precede o território político e com ainda
mais razão precede o espaço econômico. (p.72).