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Geografia Regional

- Brasil e Mundo
Dra. Gildette S. Fonseca
AULA 1
Região, regionalização
ORIGEM DA PALAVRA REGIÃO

A etimologia da palavra região, conforme Gomes (2001, p. 15)


deriva do “[...] latim regere, palavra composta pelo radical reg,
que deu origem a outras palavras como regente, regência, regra
etc.. Regione nos tempos do império Romano era denominação
utilizada para designar áreas que, ainda que dispunha de uma
administração local, estavam subordinadas as regras gerais e
hegemônicas das magistraturas sediadas em Roma”.

A etimologia está ligada a fatores políticos, deixando explícito a


relação de poder no Império Romano, assim como na
contemporaneidade.
REGIÃO - CATEGORIA GEOGRÁFICA

A Ciência Geográfica, no seu processo de institucionalização,


definiu como categorias de análises a região, assim como espaço,
lugar, paisagem e território.

Refletir sobre os diversos conceitos que região adquire, ao longo


das matrizes e correntes geográficas, implica melhor compreensão
dessa categoria, das políticas de planejamento e do processo de
transformação (política, econômica, cultural, social...) de uma
determinada área. É na Geografia que se encontram as bases para
as discussões a respeito de região, todavia outras áreas do
conhecimento também discutem a temática.
A categoria região já fazia parte de escritos de grandes
pensadores.
“Os textos de Estrabão podem ser considerados os primeiros
estudos regionais, pois seus recortes analíticos são estabelecidos
segundo a composição territorial das civilizações. No século VII,
Bernardo Varenius realiza estudos regionais, como os descritos
em Geografia Geral, publicada em Amsterdã em 1650”
(MARCON, 2012, p. 33).
No entanto, foi no século XIX que a categoria expandiu nas
análises regionais da França.
Haesbaert (1999) aponta os responsáveis pela “paternidade” da
categoria região em Geografia: Vidal de La Blache, Richard
Hartshorne e Carl Sauer.
Para Haesbaert (1999, p.17), “[...] enquanto La Blache via a
região como “algo vivo”, uma “individualidade” ou mesmo uma
“personalidade geográfica”, Hartshorne a encarava como um
constructo intelectual e que, como tal, poderia variar em sua
delimitação de acordo com os objetivos do pesquisador. Já Sauer,
com um grau de racionalismo que parece ficar a meio caminho
entre La Blache e Hartshorne, buscava na Geografia regional uma
“morfologia da paisagem” que não se preocupava apenas com o
único, o singular, as também com a comparação dessas “paisagens
individuais”, num “sentido corológico pleno, isto é, a ordenação
de paisagens culturais.”
Para Lecione (2005, p.187), “[...] a palavra região torna os
geógrafos prisioneiros de um problema complexo, pois tem
sentidos variados.”

No final do século XIX, surge na Alemanha o determinismo


ambiental, tendo como principal divulgador Friedrich Ratzel.
Período em que o sistema capitalista passava de mercantilista para
monopolista e imperialista, em que as condições naturais eram
vistas como propulsoras de desenvolvimento. Assim, era preciso
ter domínio do espaço vital, suas riquezas.
Na Alemanha, a categoria território teve maior importância, por
outro lado, na França, a categoria geográfica região, foi bastante
discutida por Vidal de La Blache, posteriormente seus discípulos
intensificaram os estudos.

Na França, os estudos da geografia regional se tornaram de grande


importância, inclusive valorizando as particularidades, pois uma
determinada região tem aspectos iguais, similares e diferentes.
REGIÃO NATURAL

Para Corrêa (2001, p. 184): “A região natural é concebida como


uma porção da superfície terrestre, identificada por uma específica
combinação de elementos da natureza, sobretudo, o clima, a
vegetação e o relevo, combinação que vai se traduzir em uma
específica paisagem natural.”

O conceito fica visível ao analisarmos um planisfério físico, pois


tem-se as divisões em áreas fisiográficas baseadas na precipitação
anual, tipo de vegetação e clima.
Nas palavras de Corrêa (1987, p.9): “As condições naturais,
especialmente as climáticas, e dentro delas a variação da
temperatura ao longo das estações do ano, determinam o
comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de
progredir. Cresceriam aqueles países ou povos que estivessem
localizados em áreas meteorológicas mais propícias.”

O desenvolvimento humano é totalmente passivo às características


naturais da região, adaptando as condições ambientais de cada
lugar. Essa ideologia justificava o desenvolvimento ou não de uma
região, assim como também a expansão territorial.
Paul Vidal de La Blache, precursor da matriz francesa, aborda a
relação entre o homem e a natureza, onde há uma interação entre
região e paisagem.

Nas palavras de Corrêa (1987, p.13): “A paisagem geográfica tem,


ainda, uma extensão territorial e limites razoavelmente
identificáveis. Nestes termos, a região é a expressão espacial da
ocorrência de uma mesma paisagem geográfica. O objeto da
geografia possibilista é, portanto, a região, e a geografia confunde-
se, então, com a geografia regional.”
Conforme Corrêa (1987, p.28): “Região e paisagem são conceitos
equivalentes ou associados, podendo-se igualar, na geografia
possibilista, geografia regional ao estudo da paisagem. E esta
equivalência tem apoio lingüístico: em francês paysage
(paisagem) vem de pays (pequena região homogênea); em alemão
a palavra landschaft tem dois sentidos: paisagem em extensão de
um território que se caracteriza por apresentar aspecto mais ou
menos homogêneo; em inglês landscape designa paisagem, e
Sauer usou o termo como sinônimo de região. A região geográfica
assim concebida é considerada uma entidade concreta palpável,
um dado com vida, supondo portanto uma evolução e um estágio
de equilíbrio.”
REGIÃO / AÇÃO HUMANA

A interação região / homem modela a natureza, ou seja, a partir da


atuação humana, a região natural é transformada.

Com base na obra intitulada “Geografia Universal” de La Blache,


Moraes (1999, p. 75), aponta região é a “[...] unidade de análise
geográfica, que exprimiria a própria forma de os homens
organizarem o espaço terrestre. Assim, a região não seria apenas
um instrumento teórico de pesquisa, mas também um dado da
própria realidade. As regiões existiriam de fato e caberia ao
geógrafo delimitá-las, descrevê-las e explicá-las. A região seria
uma escala de análise, uma unidade espacial dotada de uma
individualidade, em relação a suas áreas limítrofes.”
“No final do século XIX ainda eram fortes as correntes
deterministas/ambientalistas que entendiam que o espaço deveria
ser interpretado antes de mais nada pela diferenciação “natural” da
superfície terrestre” (HAESBAERT, 1999, p.21).

Para Corrêa (1987, p.15), “ [...] evidencia a necessidade de


produzir uma geografia regional, ou seja, um conhecimento
sintético sobre diferentes áreas da superfície da terra. Preocupação
antiga, derivada da expansão mercantilista dos séculos XVI e
XVII, aparecia então como resultado de demandas das grandes
corporações e dos aparelhos de Estado.”
Com tempo, o estudo regional foi intensificado e proporcionou a
descoberta de novos elementos que interagem no espaço.

No século XX, a Ciência Geográfica passa a contar com técnica


quantitativa, com dados estatísticos, aspectos que oportunizou
maior precisão na divisão regional. Assim, são denominadas e
classificadas algumas divisões regionais que atendem às
necessidades específicas, tais como: regiões simples ou
complexas, regiões homogêneas ou funcionais. Desta forma,
região também pode ser entendida como área de administração.
Gomes (2001, p.53) afirma: “A região tem também um sentido
bastante conhecido, como unidade administrativa e, neste caso, a
divisão regional é o meio pelo qual se exerce frequentemente a
hierarquia e o controle na administração dos Estados.”

Para fins de planejamento público, a regionalização pode ser


muito utilizada, principalmente quando se refere à políticas de
interesses regionais.
Região tem também valor empírico, nas palavras de Corrêa (1987,
p. 41): “O conceito de região e o tema regional é considerado sob
uma articulação dos modos de produção, através das conexões
entre classes sociais e acumulação capitalista.”

Assim, podemos destacar o cunho econômico como fator


determinador das interrelações e nas divulgações sobre
regionalizações e desigualdades regionais.
Estudos relacionados com analisar de áreas produtivas,
geralmente, fazem uso do conceito de região homogênea.

De acordo com Breitbach (1988, p. 38), “[...] a região homogênea é a


mais simples e a mais conhecida dos geógrafos. Consiste num
espaço contínuo onde cada uma das partes constituintes apresentam
características tão semelhantes quanto possível. [...]. As regiões que
mais facilmente podem se adequar a esse conceito são as de base
agrícola devido à continuidade, à homogeneidade e à ausência de
desequilíbrio, características componentes desse tipo de região”.
A região funcional tem ligação direta com um polo de influência,
pode ser uma cidade, um subcentro ou um centro concentrador de
prestação de serviços, energia, matéria e com circulação de
pessoas. A funcionalidade regional é realizado através da tessitura
complexa de relações estabelecidas.

A região polarizada, para Breitbach (1988, p. 39), “[...] se define


como um espaço heterogêneo cujas diversas partes são
complementares e mantém entre si, e particularmente com o polo
dominante, um intercâmbio maior do que o estabelecido com a
região vizinha”.
O conceito de região polarizada tem como origem a Teoria
econômica dos Polos de Crescimento de François Perroux,
elaborada em 1949, que aponta a desigualdades da expansão da
economia, ou seja, não é homogênea e estática.

Região pode ser entendida como unidade dividida seguindo


características próprias. Assim, regionalização é um ato de dividir
o território em unidades que se assemelham e diversificam uma
das outras.
REGIONALIZAÇÃO

Refletir sobre regionalização de determinada área requer


primeiramente averiguar que regionalizar significa fragmentar,
dividir o território. Para tanto, estabelecem critérios que permitem
melhor entendimento da área regionalizada.
Assim, entender e compreender a regionalização de um espaço requer
investigar a categoria geográfica região, como já foi pontuado.
Lencioni (1999, p.22) afirma que “[...] é no âmbito da geografia
que se encontram as bases e o desenvolvimento de conceitos e
noções relativos à região”.
Dessa forma cabe aos profissionais da área de Geografia
desvendar os enigmas e as transformações dessa categoria
Para Haesbaert (1999, p.17): “Em primeiro lugar, admitimos que
regionalização é um processo amplo, instrumento de análise para
o geógrafo em sua busca dos recortes mais coerentes que dêem
conta das diferenciações no espaço. Por outro lado, região, como
conceito, envolve um rigor teórico que restringe seu significado
mas aprofunda seu poder explicativo; para defini-la devemos
considerar problemáticas como a das escalas e fenômenos sociais
mais específicos (como os regionalismos políticos e as identidades
regionais) entre aqueles que produzem a diversidade geográfica do
mundo”.
Partindo do pressuposto de que o pensamento geográfico e o
conceito de região não são lineares, têm-se avanços e retrocessos
no processo de construção do conhecimento que contribuíram
para diversas formas de pensar e agir sobre a questão regional.

A região passa a interessar não só aos geógrafos, mas também


todos aqueles ligados às questões espaciais, sociais e,
principalmente, ao planejamento de políticas públicas.
Assim, para Egler (2001, p.210): “A confirmação do planejamento
regional - enquanto instância de ajuste entre políticas públicas e
interesses territorializados - só adquire expressão definida no
imediato pós-guerra.”

O contexto geopolítico do mundo após duas grandes guerras,


teve que ser reestruturado, especialmente na Europa, até então
com países colonizadores, industrializados, com a Nação
hegemônica (Inglaterra). As elevadas desigualdades nas diferentes
regiões também deveriam ser analisadas com maior clareza.
Lacoste (1978, p.15) afirma que “[...] o conjunto dos países
subdesenvolvidos se caracteriza por extremos muito desiguais na
distribuição de rendas, desigualdade essa muito mais acentuada do
que nos países desenvolvidos”.

No entanto, as desigualdades regionais não ocorrem apenas em


países subdesenvolvidos. Notamos que neles há um maior
contraste regional, que vem acentuando com o processo de
globalização, inclusive com o avanço dos meios de comunicação,
que intensifica a divulgação das características regionais, sejam
elas econômicas culturais ou conflituosas.
Para Haesbaert (1999, p.16): “A relevância da questão regional
não está ligada apenas à realidade concreta que mostra uma nova
força das singularidades, um revigorar dos localismos/
regionalismos e das desigualdades espaciais. A mídia também
alimenta uma revalorização do “regional”, ainda que ele seja
entendido de maneiras as mais diversas. Para alguns, uma nova
valorização do regional aparece no próprio bojo da globalização
dos mercados e das comunicações, o regional aí sendo
interpretado como uma revalorização do singular, da diferença;
para outros, a nova “regionalização” seria um contraponto à
globalização, via criação de grandes uniões comerciais - como se
os mercados comuns não estivessem inseridos numa articulação
crescente aos circuitos globais da economia capitalista”.
Smith (1988, p.150) afirma que se pode ver a, [...] “formulação
regional” como um “compromisso geográfico” entre equalização e
diferença e entre fixidez e fluidez no espaço”.

Assim, regionalizar fica cada vez mais complexo, pois abrange a


análise de elementos individuais, regionais, localizados em escala
menor e também a análise integradora, ou seja, escala maior. A
análise deve ser geográfica dentro da escala local/global, pois a
economia mundo interfere diretamente ou indiretamente em todas
as regiões.
Diante do exposto Haesbaert (1999, p.23) pontua: “Daí a
possibilidade - e necessidade - de se trabalhar sempre, em
qualquer análise geográfica, tanto com elementos singulares/
específicos, e universais, quanto com elementos particulares
(parte de um todo) e gerais. Isto sem dicotomizá-los, já que não
há nenhum limite claro entre eles - muitos fenômenos são
produzidos concomitantemente como singulares/universais e
como particulares/gerais. Diretamente envolvida nesta
problemática encontramos a questão das relações global-local
[...]”.
Regionalizar vai além de ter conhecimento geral das
características da região, estabelecer critérios quantitativos e
recortar o espaço. É essencial ter a dimensão da diversidade
natural, cultural, histórica, potencialidades econômicas, demanda
da população, indicadores socioeconômicos, enfim conhecer as
particularidades e singularidades.

Assim, a partir de uma regionalização, poderá ser aplicado


políticas públicas com fins de reduzir as desigualdades,
potencializar a população dando a ela maior qualidade de vida.
Nas palavras de Haesbaert (1999, p.24), “[...] no bojo da
desordem sócio espacial contemporânea: - o aviltamento das
desigualdades pelo capitalismo global altamente seletivo e,
portanto, excludente; - o reafirmar das diferenças por movimentos
sociais baseados no resgate ou reconstrução de identidades
(religiosas, étnicas, nacionais etc.) controlar a população.”

Os estudos regionais não perdem importância com a globalização


econômica, pelo contrário, precisam cada vez mais enfatizar as
identidades de cada sociedade.
Para Santos (1999, p. 16), “[...] a região continua a existir, mas
com um nível de complexidade jamais visto pelo homem. Agora,
nenhum subespaço do planeta pode escapar do processo conjunto
de globalização e fragmentação, isto é, de individualização e
regionalização”.

Muitas regionalizações baseiam-se em diferentes padrões de


desenvolvimento espacial, nos processos de reprodução do capital,
na visão política e na ideia de dominação, poder. Por outro lado,
existem muitas que retratam os problemas socioambientais e as
desigualdades.
DISTINÇÃO ENTRE CONCEITO DE REGIÃO DE
REGIONALIZAÇÃO, ENQUANTO MÉTODO OPERACIONAL

[...] não há uma relação unívoca no sentido simplista de que a regionalização


seria um processo e região seu produto. A regionalização enquanto
instrumento e técnica de recorte do espaço geográfico geralmente está ligada a
um objetivo prático, a necessidade do pesquisador ou mesmo do planejador de
encontrar unidades espaciais coerentes para sua análise ou para aplicação de
um programa de planejamento. A regionalização pode ser então vista como
produto de um reconhecimento de diferenciação no/do espaço geográfico.
Neste caso, a definição de “região” (na verdade um recorte espacial) irá variar
de acordo com os propósitos do estudo ou com a finalidade do trabalho.
Frequentemente, aí, a regionalização adquire um caráter normativo: não se
trata tanto de reconhecer um fato (a existência da região), mas de indicar a
forma com que a região deve ser construída tendo em vista um determinado
ordenamento requisitado para o território (HAESBAERT, 2001, p. 278).
Duarte (1980), aponta quatro perspectivas, segundo as quais a
identificação de região pode ser abordada:
1) região como processo, baseia-se na análise das desigualdades
regionais do desenvolvimento econômico mundial, causadas pela
expansão comercial;
2) regionalização como instrumento de ação centrada na relação
entre diagnósticos regionais e os decorrentes de planejamento de
desenvolvimento regional;
3) regionalização estritamente como classificação – calcada no
uso dos métodos quantitativos, na metodologia operacional;
4) regionalização como diferenciação de áreas – visão clássica,
ligada ao conceito de paisagem.
Para Limonad (2004, p. 580), “[...] uma regionalização pode
fundamentar uma reflexão teórica ou atender às necessidades
impostas por uma política setorial, uma política de planejamento
ou por propostas de desenvolvimento regional. As regionalizações
possíveis para um mesmo território, espaço social, podem
apresentar variações em função da finalidade a que se propõem a
atender e poderão estar pautadas em modelos neoclássicos de
localização, nunca suficientemente criticados ou esquecidos; em
matrizes e análises fatoriais - modelos para isso não faltam, ou
ainda ter por base concepções variadas
desde as regiões funcionais até as regiões polarizadas.”
REFLEXÕES FINAIS

Ao tratar da categoria região e de regionalização, devemos ter em


mente a complexidade que a abordagem se configura conforme o
contexto geográfico, histórico e geopolítico.
Todo estudo de geografia regional, deve atentar para as
particularidades e singularidades da região, buscar identificar e
caracterizar as individualidades sem perder a visão integradora, do
local ao global.
Com o processo de globalização as características regionais
podem ser mais conhecidas e divulgadas, entretanto também
podem ser modificadas com maior rapidez, tanto no sentido de
avanços, com por perdas da identidade local.
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