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Diocese de Palmas – Francisco Beltrão

Paraná - Brasil

Elaboração do conteúdo
Prof. Pe. Vagner José Raitz

Ano 2021

Capa: Fonte: Hora do Povo,2017


HISTÓRIA DE ISRAEL
PRIMEIRA AULA
Curiosidades sobre a Terra Santa; Pré-história de Israel; Vida
social em Canaã, Egito e Mesopotâmia, antes e durante a existência dos
Patriarcas, os antepassados de Israel.
1. CURIOSIDADES SOBRE ISRAEL E A TERRA SANTA
História de Israel – Alguns a iniciam com o êxodo, outros com a
formação das 12 tribos e o ingresso na Terra de Canaã, outros com o
período dos juízes, outros com a monarquia davídica. Terra Prometida,
Terra de Canaã, Terra onde corre leite e mel, estamos falando da
mesma região. A peculiaridade da História de Israel consiste no fato de
que nela e através dela Deus falou e agiu. Revelou seu projeto de vida e
salvação. Israel é o povo escolhido por Deus.
A Terra Santa tem significativa importância religiosa tanto para o
Judaísmo, quanto para o Cristianismo e o Islamismo. Para os Judeus
a Terra Santa é um presente dado por Deus, uma das várias
promessas dadas por Deus. O Muro ocidental do Monte do Templo,
também conhecido como “Muro das Lamentações” é o local mais
sagrado para os judeus e tem sido um local de peregrinação durante
séculos. A Terra Santa é muito importante para o Cristianismo
porque ali se localizam a maioria dos pontos mais sagrados no
cristianismo: Belém, o local do nascimento de Jesus; a Igreja do
Santo Sepulcro em Jerusalém, onde Jesus foi crucificado e
ressuscitado; a Basílica da Anunciação em Nazaré na Galileia;
outros lugares como Tiberíades, Cafarnaum, Monte Tabor, Jericó,
sala da última ceia, Via dolorosa, monte das oliveiras, Rio Jordão.
Jerusalém é também local sagrado para os muçulmanos, em árabe
Jerusalém é chamada de “Al-Quds”, que significa “cidade sagrada”,
os muçulmanos acreditam que o profeta Maomé viajou de Meca até
Jerusalém na mesquita de Al-aqsa. Acreditam ainda que o profeta
Maomé realizou uma visita noturna ao céu e voltou num cavalo
alado que é chamado Israa, ali ele realizou Salah (orações) com
todos os profetas do Islã e, posteriormente, subiu ao céu, chamado
de Miaraj.1
Israel Hoje – é um país criado pela ONU em 1948. País do
Oriente Médio, limita-se a oeste com o Mar Mediterrâneo; ao norte,
com o Líbano e a Síria; a leste, com a Cisjordânia e a Jordânia; e ao sul,
com o Egito. O país possui uma população estimada em 7,1 milhões de
habitantes, que vivem em um território de 22.145 km².
Sergipe é o Estado brasileiro que mais se aproxima das dimensões
de Israel – a parte larga tem 120 km, a parte comprida tem 240 km.
Nem sempre foi chamado de Israel, foi chamado de Canaã, Palestina.
Até final do século XIX toda a região era chamada de Palestina.
Era território governado há 4 séculos pelos turcos. Os turcos perderam
a I Guerra Mundial para os ingleses e a Inglaterra prometeu que os
judeus ali teriam seu estado, bem como os turcos teriam seu estado.
A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do
primeiro encontro sionista (movimento internacional judeu), em 1897.
Nele ficou definido que os judeus retornariam em massa à região da
“Terra Santa”, em Jerusalém – de onde foram expulsos pelos romanos
no século 3 d.C.
Começou então a migração judia para a Palestina, nome dessa
região no final do século 19. Porém, na área, que então pertencia ao
Império Otomano, já viviam cerca de 500 mil árabes.
À medida que a imigração de judeus aumentava, foram surgindo
os confrontos. No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, já havia 60
mil judeus vivendo na Palestina.
1Qassem Company. Visitando a Terra Santa (Edição em Português). Via Dolorosa,
Jerusalém. p. 4-5.
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 Com a 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes
aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiram à
região fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.
Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto, que
levou ao extermínio de 6 milhões de judeus, a crescente demanda
internacional pela criação de um estado israelense fez com que a
Organização das Nações Unidas (ONU) aprovasse, em 1947, um plano
de partilha da Palestina em dois Estados: um judeu, ocupando 57% da
área, e outro palestino (árabe), com o restante das terras. “Essa partilha,
desigual em relação à ocupação histórica, desagradou os países árabes
em geral”.
Um dia depois, os árabes, insatisfeitos com a partilha, declararam
guerra à nova nação, mas acabaram derrotados. “O conflito permitiu a
Israel aumentar seu território para 75% das antigas terras palestinas: o
restante foi anexado pela Transjordânia (a parte chamada Cisjordânia) e
pelo Egito (a faixa de Gaza)”.
Apesar de algumas tentativas de acordos e planos de paz, a
situação atual ainda é de muito impasse, principalmente pelo fato de os
palestinos, liderados pelo movimento radical islâmico Hamas, não
reconhecerem o direito de existência de Israel.
Faixa de Gaza – A Faixa de Gaza é um território palestino
localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na
fronteira com o Egito. Marcada pela pobreza e superpopulação, tem 1,7
milhões de habitantes e está lotada de favelas em uma área de menos de
40 km de extensão e outros poucos quilômetros de largura. Quem mora
ali tem uma vida de restrições.
A região foi tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967,
e entregue aos palestinos em 2005 para fazer parte do Estado da
Palestina. Porém, boa parte das fronteiras, territórios aéreos e marítimos
de Gaza ainda são controlados pelos israelenses.
Após o grupo islâmico Hamas assumir o controle da região em
2007, as restrições impostas por Israel à população de Gaza ficaram
ainda mais duras.
Os palestinos se dizem descendentes dos Filisteus. Com a criação
do Estado de Israel em 1948, o território da Faixa de Gaza que era dos
Filisteus e consequentemente dos palestinos ficou no meio do Estado de
Israel. Hoje os palestinos vivem no meio de Israel e reivindicam um
estado próprio. A grande briga dos israelitas hoje é porque querem ter
sob seu domínio as mesmas medidas territoriais que tinha Davi.
Alegam que é muito pequeno o seu atual território perante o território
que Davi governava.
Clima na Terra Santa – o clima se resume a praticamente duas
estações, um verão quente e seco, sem chuvas, e um inverno frio e
chuvoso que vai de final de outubro ao final de abril. Jerusalém recebe
600 milímetros de chuva por ano, enquanto Jericó, há apenas 35 km de
distância recebe apenas 120 milímetros. Acredita-se que era mais
chuvoso no segundo milênio antes de Cristo.
Rio Jordão – Nasce nas encostas do Hermon (2.814 metros de
altitude). É o maior rio da região. Tem mais ou menos o volume de
água do Rio Iguaçu. Possui 251 Km de extensão, sua largura máxima é
de 30 metros, bem como a profundidade máxima é de 30 metros.
Alimenta o Mar da Galileia já a 210 metros abaixo do nível do mar e
tem sua foz no Mar Morto.
Mar da Galileia – localizado perto dos Montes de Golan, é o
maior lago de água doce em Israel, tem aproximadamente 53 km de
circunferência, cerca de 21 km de comprimento e 13 km de largura, sua
profundidade é de cerca de 43 metros. Como fica a 209 metros abaixo
do nível do mar, é considerado o lago de água doce mais baixo do
mundo. Outros nomes com os quais ele aparece na Bíblia: lago da
Galileia, lago ou mar de Tiberíades, lago de Genesaré. Muitas
passagens bíblicas no Novo Testamento aconteceram neste mar ou em
suas margens.
Mar Morto – Tem 20% de sal a mais que o mar normal. Ao seu
redor não existe vegetação. É a parte mais funda do planeta terra, está a
400 metros abaixo do nível do mar. Não tem vazantes, a água que ali
entra, evapora.

2. PRÉ-HISTÓRIA DE ISRAEL
Tudo que a Bíblia narra aconteceu ou não? A verdade na Bíblia
não é principalmente de ordem histórica (narração de fatos que
realmente aconteceram), mas de ordem salvífica. A Bíblia é verdadeira
porque tudo que está nela é verdadeiro em relação à nossa salvação
(Dei Verbum, 11).
Para muitos leitores da Bíblia, os Patriarcas surgiram logo no
início da humanidade e concluem isso levando em conta o Livro do
Gênesis que trata nos capítulos 1 – 11: a criação, a queda do homem, a
degeneração da raça, a destruição do mundo antigo pelo dilúvio e, logo
depois, de Gn 12 – 50, já trata dos Patriarcas.
A Bíblia não é um livro caído do céu, escrito por um só autor em
uma época bem precisa. As partes do Pentateuco mais antigas, na sua
forma escrita, não são anteriores ao século VIII a.C. os patriarcas são
colocados nos séculos XVIII e XVII a.C., portanto, 9 ou 10 séculos
antes da confecção dos primeiros testos sobre eles.
Quando se pensa em Israel e seus antepassados não se pode
pensar no alvorecer da humanidade, pois, o período que vai do
surgimento da humanidade até Abraão é bem maior do que os 4000
anos que compreende o período de Abraão até nós.
Início da humanidade ---------------------Abraão ----------------Atualidade
Espaço de tempo indeterminado +ou- 4.000 anos
Quando Abraão deixou sua terra natal, a Mesopotâmia, e partiu
para peregrinar em Canaã, obedecendo à ordem de Deus, esta região já
contava com uma história de 5000 anos de civilização, já estava
bastante avançada. As importantes civilizações existentes nesse
período, trataremos em poucas linhas.
Mesopotâmia – significa “entre rios’ – Tigre e Eufrates. Abraão
e seus familiares são originários daí e não há dúvidas de que eram
cidades bem urbanizadas com construções espetaculares, um comércio
bem desenvolvido, intensa atividade política, bélica, religiosa e
cultural.
Egito – No IV milênio, o Egito já havia estabelecido algum tipo
de governo unindo diversas aldeias. Empreendiam trabalhos de
drenagem e irrigação, conheciam e utilizavam o cobre, mantinham um
intercâmbio internacional com Canaã e Mesopotâmia o qual pode ser
atestado pelo tipo de cerâmica encontrado em seus sítios arqueológicos.
As famosas pirâmides datam de 2.650 a.C., isso significa, 600 anos
antes dos antepassados famosos de Israel (Pirâmide do Rei Djoser).
Canaã – Viviam da caça, pesca e pilhagem. Presença de foices,
por exemplo, demonstram que haviam aprendido a cultivar. Dados
atestam que Jericó foi construída no milênio VIII a.C. como uma
fortaleza militar.
Em síntese – No VIII milênio a.C. em Canaã já existia Jericó
como uma fortaleza militar; na Mesopotâmia entre o V e IV milênios, a
construção de grandes templos; no Egito próximo a 2.700 a.C. surgiram
as grandes pirâmides.
2.1. Período Patriarcal
De Gn 11 até Ex 1 encontramos dados sobre este período. É
difícil precisar o período em que aconteceu, todavia, vamos ficar entre
1900 e 1600 a.C.
A trajetória dos patriarcas começou na Mesopotâmia em Ur dos
Caldeus, passou por Canaã e terminou no Egito.
Eis os principais patriarcas e matriarcas bíblicos:
a) Abraão e Sara. Abraão (pai de uma multidão) é o nosso pai na
fé. Com ele se inicia a caminhada da história da salvação. Exemplo de
confiança em Deus e acreditando na promessa do Senhor, não teme
partir para uma terra desconhecida. Sua maior prova de fidelidade
acontece quando Deus pede o sacrifício do próprio filho, Isaac.
b) Isaac e Rebeca. Isaac (Deus sorri) filho de Abraão e Sara.
Quando os pais receberam a mensagem de que teriam um filho, apesar
da idade avançada dos dois e da esterilidade de Sara, eles riram, daí
“Deus ri”. Quase foi sacrificado pelo pai e no fim da vida é enganado
pela esposa na bênção da primogenitura.
c) Jacó e Raquel. Jacó (Deus protege) filho de Isaac e Rebeca,
teria esse nome ligado ao fato de ele segurar o calcanhar de seu irmão
gêmeo no momento do nascimento e porque enganou seu irmão ao
roubar-lhe a primogenitura. A raiz da palavra “Jacó” como nome
significa “calcanhar” e como verbo “suplantar”. Mais tarde recebeu o
nome de “Israel”. Mesmo passando por provações, obedece a Deus em
tudo e se mantém sempre fiel.
A quarta matriarca seria Agar a serva de Abraão que gerou
Ismael, que deu origem ao povo árabe.
2.2 Os patriarcas em Canaã
Terá e seus filhos, dentre eles Abraão, partiram. Abraão que era
conhecido como Abrão recebeu um comunicado divino Gn 11,26 –
12,5. Levou Sarai, mais tarde chamada Sara e seu sobrinho Ló. Abraão
sai atendendo a um chamado divino. Atendeu a uma necessidade
espiritual, não política ou econômica. Abraão apesar da promessa nunca
possuiu a terra de Canaã, isto ficou para seus descendentes. Foi
proprietário apenas de um pedaço de terra em Hebron onde sepultou
Sara, Rebeca e Lia e onde ele, Isaac e Jacó também foram sepultados.
Em Canaã, Abraão teve vários filhos de esposas e concubinas.
Isaac é o filho da promessa divina feita ao Pai (Gn 25,1-6). Os filhos de
Isaac foram Esaú e Jacó, este, mais tarde, chamado de Israel que foi o
receptor das promessas divinas que se cumpriram em sua descendência
– as 12 tribos – os 12 filhos de Israel (Jacó).
Mas a promessa não se cumpriu em Abraão? De algum modo
sim, pois se a promessa se realizou na descendência realizou também
para a ascendência.
A história de Israel tem sua origem no desconforto da migração.
Israel ao lembrar sua história, lembra história de famílias e famílias
migrantes. Por que as pessoas migravam? Por causa de conflitos
sociais, clima – enchentes, situações pessoais e familiares. Essa gente
era semi-nômade – criavam gado pequeno – ovelhas e cabritos. Não
habitavam em cidades e nem em terras agricultáveis, mas terras de
pastagens. Patriarcas e matriarcas viviam em tendas (Gn 12,8). Eram
imãs aglutinadores do povo. As matriarcas eram as esposas e
concubinas dos patriarcas.
Quem é o Deus dos patriarcas? Segundo o Livro do Genesis a
religião dos patriarcas é a mesma que Israel terá depois: a fé em IWHW
– tetragrama sagrado, impronunciável. É a forma do verbo hebraico
HYH = Ser e Tornar-se – aquele que é ou aquele que é presente. Em Ex
3,13-15 está a primeira revelação de Deus, que se dá a Moisés.
 IWHW é um deus pessoal – O Deus de Abraão, Isaac e Jacó. “O
Deus de meu pai (Gn 31,5); o terror de Isaac (Gn 31,42-53); o potente
de Jacó (Gn 49,24).
Era um Deus diferente dos cananeus. Entre os cananeus havia
uma prática de sacrifício de crianças. O culto ao deus dos pais era
diferente, a história de Isaac quer dizer – sacrifícios de crianças, nunca
mais. Os patriarcas recebem a promessa da terra e descendência – aqui
está a sua importância para o povo de Israel, pois quando eles começam
a ter acesso à terra, lembram que estão desfrutando da promessa aos
pais.
Abrão para Abraão – Na sociedade antiga, diante de um evento
especial a pessoa mudava de nome, isso perdura até hoje entre os
indígenas, religiosos, etc.
Na família patriarcal, o patriarca era responsável pela educação, o
papel da mulher era gerar, ter filhos. A descendência era um elemento
fundamental e por isso uma mulher estéril não tinha valor nenhum.
Quanto ao trabalho, os homens eram pastores e as mulheres
permaneciam nas tendas.
A religião dos patriarcas era autárquica, sem vínculo com templo,
instituição, etc. o próprio patriarca era o sacerdote, não tinham
mediadores e a tradição oral era fundamental.
A circuncisão era uma prática comum, simplesmente por higiene,
profilática. Depois do exílio o povo ressignificará a circuncisão.
A religião dos patriarcas é anterior à religião javista. O Deus dos
pais é um deus pessoal, Deus de...., identificado com a pessoa do
patriarca; é atual em relação às necessidades pessoais e familiares; é um
deus migrante que acompanha a família. A presença de Deus se dá
através da benção, da fertilidade.
2.3 Os patriarcas no Egito
Jacó roubou a benção que Isaac, o pai, iria dar a Esaú. Desse
modo para não ser morto pelo irmão, Jacó precisou fugir. Passou vários
anos na região de Harã (Gn 28 – 33) de onde voltou rico. Reconciliou-
se com Esaú e quis se estabelecer em Siquém, mas os seus filhos,
Simeão e Levi, mataram um homem para vingar a honra da irmã Diná e
esse conflito obrigou Jacó a voltar a peregrinar por Canaã.
Aqui entra a conhecida história de José, vendido ao Egito pelos
irmãos e que lá se torna um grande administrador.
Jacó, para fugir da fome, foi para o Egito. O faraó o recebeu bem,
deu-lhe a região de Gósen para habitar (Gn 47), uma região fértil,
próxima do Rio Nilo. José havia orientado a família para a conversa
com o Faraó, deveriam dizer que eram pastores de longa data e sendo
assim seriam destinados para a região fértil de Gósen.
O poder egípcio se chama Faraó, tudo gira em torno do Faraó, o
povo não tem participação nenhuma, aliás, é mencionado quando adere
aos propósitos do Faraó Ex 1,9-19. O Faraó se entende representante da
divindade, isso o coloca numa situação muito superior. Essa estrutura
de poder se mantém por causa do exército que condiciona o povo ao
trabalho forçado (Ex 1,7-14). As armas da época eram os carros de
guerra (Ex 14,6-7). O carro de guerra era um cavalo, charrete e um
homem encima. No eixo uma serra, espada. Havia também os
inspetores que auxiliavam o faraó (Ex 1,11); os escribas (Ex 5,6); os
ministros que eram pessoas mais condescendentes aos reclames do
povo (Ex 9,20); os magos que interpretavam os sinais dos tempos para
o faraó (Ex 7,11) e os servos (Ex 10,7). Havia todo um aparato que
servia o faraó.
Como vemos os Patriarcas saíram da Mesopotâmia até Canaã e
chegaram no Egito. Dali saíram os descendentes de Jacó para formar a
nação de Israel.
2.4 Genealogia dos Patriarcas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUSSO, Antonio Renato. Panorama histórico de Israel: para

estudantes da Bíblia. Curitiba, A.D. Santos Editora, 2006.

MAZZINGHI, Luca. História de Israel: das origens ao período

romano. Petrópolis, Vozes, 2017.

BRIGHT, John. História de Israel. São Paulo, Paulinas, 1978.

Qassem Company. Visitando a Terra Santa (Edição em Português).

Via Dolorosa, Jerusalém.

Como referência usou-se também as anotações de sala de aula da

disciplina História de Israel proferida pelo professor Flávio Schimits na
FAMIPAR (Faculdade Missioneira do Paraná) no ano de 2006.