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Maceió
2015
Maceió
2015
Consagro a Deus este trabalho e os meus sonhos,
ofereço não como retribuição mas,
como gratidão Àquele que é digno de toda a honra e glória.
... Até aqui nos ajudou o Senhor.
I Samuel 7:12b
Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com
alegria, trazendo consigo os seus molhos.
Salmos 125: 3,5 e 6
AGRADECIMENTOS
A Deus pela vida, saúde, oportunidades, por me amar, me abençoar e cuidar de mim
mesmo com todas as minhas imperfeições.
A minha estimada mãe (in memoriam), amados avós (in memoriam) e queridas tias pelo
amor incondicional, pela dedicação e investimento não apenas de tempo e recursos, mas
também de esperanças e de sonhos.
Aos meus filhos, Julia e Jonatha, que aprenderam a dormir a luz do notebook, pelo
tempo que cederam, embora inconscientemente, para que eu pudesse me dedicar a esse
projeto. A ausência foi momentânea mais o meu amor por vocês é eterno.
Ao meu orientador Eduardo Lucena pela confiança depositada, paciência de cultivar o
conhecimento, atenção em todas as horas e pelos ensinamentos.
Aos professores do PPGRHS por serem generosos no compartilhar e instruir cumprindo
o seu papel de despertar a curiosidade e a vontade de aprender sempre mais.
Aos colegas de mestrado, pois dividimos (ou multiplicamos) não só o tempo mais as
alegrias, os medos, as superações e o aprendizado.
A UFAL, coordenação e administração do PPGRHS pelo suporte técnico e científico e
pela oportunidade de participar desse programa.
À Qualitex pela compreensão e apoio. Na pessoa de seu diretor e de todos os seus
integrantes.
Agradeço aos colegas de pesquisa Andressa Noé, Juliana Martins, Cleber, Norma,
Nadjane e Elvan pelo companheirismo em todos os momentos.
Aos amigos Thaísa Kelly, José Rodolfo, Sylvania Maria e Diogo pela paciência e apoio.
Aos amados irmãos de célula em especial a Janete pelas intercessões.
i
RESUMO
Currently, over 95% of the hydrogen produced worldwide is from fossil fuels. This scenario is
not conducive to reducing CO2 emissions, as an average fossil sources generate about 17 tons
of CO2 for every tonne of H2 produced. The expectation is that by 2025 the H2 contribution
reach 10% of the energy market. The aim of this study was to evaluate the production of
hydrogen from the effluent in bed reactor soft drink industry fluidized using expanded clay
(2.8 to 3.35 mm) as support material. Synthetic effluent was used to simulate the real effluent
of this type of industry, with COD 2880.35 ± 395.17 mg L -1 and carbohydrates 2360.55 ±
396.68 mg L-1.The reactor operated at TDH variations 8, 6, 4, 2, 1 and 0.5 hours. A total of
127 days of operation, the reactor was subjected to various organic loading rates (7.92; 10.31;
16.96; 32.55; 66.29 and 137.09 kg m-3 day-1) for its effect in relation to income of hydrogen.
Biogas showed only hydrogen and carbon dioxide. Methane was not detected in any operation
step. The maximum volumetric yield and hydrogen yield (HRT 0.5h) were 2,741 LH 2h-1L-1
and 4,71 mol-1H2.mol-1 substrate, respectively. The acetic acid (85,45%) and butyric (14,18%)
were the major metabolites detected. The results confirm the potential to generate hydrogen
substrate semi-synthetic wastewater simulating soft drink industry effluent as well as
presenting the most favorable conditions for increased efficiency in the generation of H 2 using
anaerobic fluidized bed reactor.
LISTA DE FIGURAS
Figura 2: Emissão de CO2 por matéria prima e por setor no Brasil .........................................22
Figura 5: Argila expandida adquirida (a) e argila expandida pronta para ser utilizada no reator
(b).............................................................................................................................41
Tabela 12: Estatística básica para as variáveis pH, Carboidratos e DQO (afluente e
efluente)..................................................................................................................57
C2H5OH - Etanol
C6H12O6– Glicose
CH3CH2CH2COOH - Fórmula molecular do Ácido Butírico
CH3CH2COOH - Fórmula molecular do Ácido Propiônico
CH3CH2CH2CH2CH2COOH - Fórmula molecular do Ácido Caproico
CH3CH2OH – Fórmula molecular do Etanol
CH3COOH – Fórmula molecular do Ácido Acético
CH4 – Fórmula molecular do Metano
H2O - Fórmula molecular do água
C5H9O3N - Fórmula molecular adotada para a biomassa
CO2- Fórmula molecular do Dióxido de carbono
DBO ou DBO20,5 - Demanda Bioquímica de Oxigênio
DQO - Demanda Química de Oxigênio
H2 - Hidrogênio
NaOH - Hidróxido de sódio
NOx - óxidos de nitrogênio
pH - Potencial Hidrogeniônico
RALF – Reator Anaeróbio de Leito Fluidificado
Rfixo– Reator Anaeróbio de Leito Fixo
TCO - Taxa de Carregamento Orgânico
TDH – Tempo de Detenção Hidráulico
MME – Ministério de meio ambiente,
DA - digestão anaeróbia
Hac - Ácido acético
HBr - Ácido butírico
HPr - Ácido propiônico
Hca - Ácido caproico
PET - Tereftalato de polietileno
IEA - Agência Internacional de Energia
vi
UASB - reator anaeróbio de fluxo ascendente com manta de lodo (Upflow Anaeróbic Sludge
Blanket)
ppm – Concentração em partes por milhão
CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
KH2PO4 - Fórmula molecular do Fosfato de Potássio Monobásico
NH4OH – Fórmula molecular do Hidróxido de amônio
COT – Carbono orgânico total
NTK – Nitrogênio Total por Kjedal
N-Nitrato - Nitrogênio como nitrato
N-Nitrito – Nitrogênio como nitrito
TCD - Detector de condutividade térmica
FID - Detector de ionização de chama
HY – Rendimento em relação a produção de hidrogênio
HPR - Produção volumétrica de hidrogênio
UFAL - Universidade Federal de Alagoas
Vmf - Velocidade Mínima de Fluidificação
vii
LISTA DE UNIDADES
°C – Graus Celsius
g.L-1– gramas por litro
h - hora
kg - Quilograma
m3– Metro cúbico
mg - miligramas
mg.L-1– miligramas por litro
L.h-1.L-1 – litros por hora por litro
nm – Comprimento de onda em nanometros
mM - milimol
h – hora
cm.s-1 – centimetro por segundo
mol H2.mol-1 substrato – Mol de hidrogênio por mol de substrato
SUMÁRIO
RESUMO................................................................................................................................... i
ABSTRACT...............................................................................................................................ii
LISTA DE UNIDADES..........................................................................................................vii
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................1
2 OBJETIVOS E METAS..............................................................................................4
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................5
3.2.1 Hidrólise................................................................................................................8
3.2.2 Acidogênese............................................................................................................8
3.2.3 Acetogênese............................................................................................................9
3.2.4 Metanogênese.........................................................................................................9
3.2.5 Sulfetogênese..........................................................................................................9
3.4.3 Nutrientes............................................................................................................15
3.4.5 Inóculo.................................................................................................................15
4 METODOLOGIA......................................................................................................23
4.3 Inoculação..............................................................................................................27
4.5.7 Carboidratos........................................................................................................32
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................37
5.2.1 Temperatura........................................................................................................38
5.2.4 pH........................................................................................................................39
9 CONCLUSÕES.........................................................................................................52
10 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS......................................................53
11 REFERÊNCIAS......................................................................................................55
1
1 INTRODUÇÃO
e 21% de oxigênio) pode haver formação de óxidos de nitrogênio (NOx), ainda assim, a
queima de hidrogênio com ar produz menos poluentes atmosféricos do que os combustíveis
fósseis tais como petróleo e carvão (KAPDAN E KARGI, 2006; GRISOLE, 2006; BALL e
WIETSCHEL, 2009; CHANDRASEKHAR et al., 2015; LI et al., 2015). Contudo, mais de
95% do hidrogênio produzido no mundo é obtido de combustíveis fósseis, contribuindo dessa
forma com a emissão de CO2 (OGDEN, 2004; IEA, 2007; BALL e WIETSCHEL, 2009; LI et
al., 2015)
Nesse sentido, esse estudo foi um importante passo para identificar possíveis
vulnerabilidades além de consolidar condições operacionais para melhorar o desempenho
confirmando a viabilidade do processo anaeróbio de tratamento de efluentes, agregado a
produção de hidrogênio na indústria de refrigerante.
4
2 OBJETIVOS E METAS
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.2.1 Hidrólise
Essa etapa é muito importante para o processo, pois polímeros não podem ser
utilizados diretamente pelos microrganismos fermentativos, segundo Lyberatos e Skiadas
(1999) em determinadas circunstâncias, essa pode ser a etapa determinante para a velocidade
do processo. A hidrólise permite que o substrato esteja mais acessível aos microrganismos,
podendo transformar os polímeros (carboidratos, lipídio e proteínas), em materiais dissolvidos
mais simples (moléculas menores). As moléculas menores podem atravessar as paredes
celulares das bactérias fermentativas. Essa transformação é possível por ação de exoenzimas
excretadas pelas bactérias fermentativas hidrolíticas (KANGLE, 2012).
3.2.2 Acidogênese
Nessa etapa, pelo metabolismo fermentativo que ocorre no interior das células, os
produtos oriundos da hidrólise são metabolizados. Se a matéria não for facilmente
hidrolisável, a acidogênese pode ser limitante para o processo de digestão anaeróbia. Os
9
3.2.3 Acetogênese
3.2.4 Metanogênese
3.2.5 Sulfetogênese
Outros ácidos orgânicos tais como o propiônico (HPr), o valérico (HVl), o caproico
(HCa), entre outros, também podem ser produzidos. A reação (7) de formação de ácido
11
propiônico a partir da glicose indica o consumo de dois mols de hidrogênio para que se
complete a reação. Sendo dessa forma desfavorável a produção de hidrogênio
(ANTONOPOULOU et al, 2008; REIS, 2010).
Amorim et al
RALF Glicose (4g.L-1) 8-1 2,66 (argila expandida) 2
(2009)
Shida et al
RALF Glicose (2g.L-1) 8-1 2,29 (argila expandida) 2
(2009)
1,90 (poliestireno) Barros et al
RALF Glicose (4g.L-1) 8-1 2
2,52 (argila expandida) (2010)
Anaeróbio de
Reis e Silva
leito Glicose (5g.L-1) 8-1 2,39 (argila expandida) 1
(2011)
expandido
Reis e Silva
RALF Glicose (5g.L-1) 8-1 2,55 (argila expandida) 2
(2011)
2,15 (pneu triturado)
Barros et al
RALF Glicose (4g.L-1) 8-1 1,87 (PET) 2
(2011)
Anaeróbio
Sacarose (1781,24 mg L- 3,95 (polietileno de baixa
Leito fixo 1 2 2 Lima (2011)
) densidade)
1,75 (poliestireno) 2
Barros e Silva
RALF Glicose (4g.L-1) 8-1 2,11 (pneu de aterro) 2
(2012)
1,5 (PET) 4
2,45 (argila expandida/sem
Glicose a adição de tampão) Shida et al.
RALF 8-1 2
(4,3g.L-1) 1,90 (argila expandida/com (2012)
adição de tampão)
Anaeróbio
1,1 (polietileno de baixa Perna et al.
Leito fixo Lactose (DQO 33g L-1) 24 24
densidade) (2013)
Águas residuais Amorim et al
RALF 8-1 1,91 (argila expandida) 2
manipueira (DQO 4g L-1) (2014)
Anaeróbio
Reis et al
Leito fixo Glicose (3,5g L-1) 8-1 2,39 (argila expandida) 1
(2014)
custos de material suporte, controle de nível do suporte e requer um tempo relativamente alto
para inicio de operação (KRISHNA, 2013).
Nos estudos de Won e Lau (2011) o valor ótimo de pH variou em função do TDH.
Para o TDH de 30 h, em pH 4,5 e carga orgânica de 11,0 kg / m 3 /dia os valores máximos
para a taxa de produção o e rendimento hidrogênio foram 3,04 L H 2 / L reator /dia e 2,16
mol H2 / mol de hexoses, respectivamente.
3.4.2 Temperatura
3.4.3 Nutrientes
Trabalhos em reator anaeróbio de leito fixo e usando efluente sintético a base sacarose,
como fonte de carbono, avaliaram diferentes relações de carbono e nitrogênio para a produção
de hidrogênio e estabeleceram uma relação ótima de 137 (ROJAS, 2010).
3.4.5 Inóculo
velocidade mínima de fluidificação para cada partícula o que proporcionou uma altura do leito
fluidificado semelhantes nos reatores. O desempenho superior foi atribuído à porosidade do
pneu de aterro que resultou numa maior quantidade de bactérias acidogênicas produtoras de
hidrogênio.
AÇUCAR
ÁGUA
COZIMENTO
DA CALDA ÁCIDOS ORGÂNICOS
BASE
CARVÃO ATIVADO
FILTRAÇÃO
TERRA DIATOMÁCEA
RESFRIAMENTO
CONCENTRADOS
TANQUE
DE ESTOCAGEM
ADITIVOS
ÁGUA
DILUIÇÃO E
CARBONATAÇÃO
GÁS CARBÔNICO
GARRAFAS LAVAGENS
ENVAZAMENTO
LATAS
ROTULAGEM E
ENCAIXOTAMENTO
PRODUTO FINAL
b) Filtração: O xarope simples passa por um filtro de aço inoxidável, que contém meio
filtrante de carvão ativado em pó, usando terra diatomácea como auxiliar filtrante,
promovendo a clarificação do xarope simples e a remoção do carvão.
Segundo Giordano (2004) e Sereno Filho et al. (2013), os processos mais utilizados no
Brasil para o tratamento de efluente desse tipo de indústria são compostos, usualmente, por
três etapas:
Weber (2006) usou reator anaeróbio de leito fluidizado, com decantador acoplado no
topo, para o tratamento de efluente da fabricação de refrigerantes. Como suporte sólido foi
utilizado areia. O afluente foi preparado de acordo com a concentração de matéria orgânica
analisada, e era composto pelo efluente bruto, refrigerante desgaseificado e nutrientes, na
forma de KH2PO4 e NH4OH sendo, eventualmente, adicionado bicarbonato de sódio para
22
4 METODOLOGIA
O material suporte utilizado para adesão microbiana foi a argila expandida, visto que
em outros trabalhos apresentou desempenho satisfatório (AMORIM et al., 2009 e 2014;
SHIDA et al., 2009; PEIXOTO, 2009; REIS E SILVA, 2011; BARROS et al., 2010; REIS et
al., 2014).
Argila expandida é o termo utilizado para distinguir uma argila que possui
determinados minerais, que por aquecimento a uma temperatura entre 1100 - 1200°C se
fundem gerando uma massa viscosa e decompõem-se quimicamente liberando gases
(DUNSTER, 2007). Ocorre então a expansão em até sete vezes o seu volume inicial. Esses
gases, retidos no interior da argila, não podem escapar para o seu exterior devido à fase
líquida que envolve as partículas da argila. Essa estrutura porosa se mantém após o
resfriamento, de modo que a massa unitária do material resultante torna-se menor do que
antes do aquecimento (MORAVIA et al., 2006).
Nesse estudo foi utilizada a argila expandida CINEXPAN tipo 3222 que após passar
por um processo de trituração e peneiramento foram selecionadas as partículas na faixa
granulométrica compreendida entre 2,8 e 3,35 mm. Para separar apenas a argila com
densidade maior que a da água as partículas de argila foram imersas em um recipiente com
água, as partículas que decantaram foram utilizadas no reator. A figura 5 ilustra a argila
expandida para o tratamento e a argila pronta para ser utilizada no reator.
25
b)
a)
b) a)
d) c)
4.3 Inoculação
Semelhante a Peixoto (2008), o volume útil foi determinado por meio de três
drenagens consecutivas do reator, ou seja, da soma dos volumes da zona de entrada do
afluente, da zona do leito, já preenchida com material suporte, e da zona de saída do efluente.
O volume útil do reator foi de 880 cm³.
a) b)
Os ensaios e medições realizados foram: pH, DQO, Série de Sólidos ( sólidos totais,
sólidos suspensos totais e sólidos voláteis), hidrogênio, ácidos orgânicos voláteis, álcoois e
carboidratos. A frequência foi realizada conforme definido na tabela 9.
Ambiente
pH Afluente e Efluente
Sólidos suspensos fixos e voláteis Afluente e Efluente 1 vez por semana
DQO Afluente e Efluente
Carboidratos Afluente e Efluente
Ácidos voláteis Afluente e Efluente 3 vezes por semana
Alcoóis - Afluente e Efluente Afluente e Efluente
Produção do biogás Saída do reator
Composição do biogás Saída do reator
DBO Afluente e Efluente Apenas 1 vez para
Fósforo Afluente e Efluente
Nitrogênio Afluente e Efluente caracterizar
A determinação dos sólidos suspensos totais fixos e voláteis foi realizada em duas
etapas. Na primeira foram determinados os sólidos totais dissolvidos através do método
gravimétrico por meio da diferença de peso antes e após o processo de filtração da amostra
bruta e secagem do filtro em estufa a 103-105ºC, durante 24 h, em seguida a amostra foi à
mufla e submetidas a uma temperatura de 500°C, a fim de fosse volatilizada a parte orgânica
do material sólido, fração volátil, restando apenas à fração fixa (APHA, 2012).
O fósforo apresenta-se nas águas sob três formas diferentes. Os fosfatos orgânicos são
a forma em que o fósforo compõe moléculas orgânicas. Os ortofosfatos são representados
pelos radicais, que se combina com cátions formando sais inorgânicos nas águas. Os
polifosfatos, ou fosfatos condensados, polímeros de ortofosfatos que por hidrólise convertem-
se rapidamente em ortofosfatos nas águas naturais (CETESB, 2009). A determinação foi
realizada pelo método espectrofotométrico do vanado-molibdato de amônia em comprimento
de onda 400 nm (APHA, 2012).
O nitrogênio total pode ser determinado pelo método titulométrico de kjedal. A forma
amoniacal é determinada, após destilação e absorção em solução de ácido bórico, por
volumetria. O nitrito e o nitrato são quantificados por espectrofotometria pelo método da
sulfanilamida em comprimento de onda 543nm. (APHA, 2012).
4.5.7 Carboidratos
A composição dos produtos gasosos (H2, CO2 e CH4) e os metabólitos solúveis (ácidos
orgânicos e alcoóis) produzidos durante a produção fermentativa de H2 foi medida por
cromatografia gasosa de acordo com o método aplicado por Maintinguer (2009). O separador
gás-líquido dos reatores permitiu a realização de análises nas frações gasosa e líquida
coletadas separadamente.
O gás produzido foi coletado no topo do reator com o auxilio de uma seringa do tipo
gastight de 1 mL com trava. A composição do biogás foi determinada por injeção manual e
utilizando um cromatográfo gasoso (Modelo GC 2010 - Plus e marca Shimadzu) com detector
de condutividade térmica (TCD) e coluna Carboxen 1010 PLOT (dimensões 30m x 0,53 mm
marca Supelco). As configurações do método de análise foram as seguintes:
A concentração dos ácidos orgânicos voláteis e dos álcoois foi determinada com o
auxílio de um cromatógrafo gasoso modelo GC-2010-Plus do fabricante Shimadzu, equipado
com detector de ionização de chama (FID). A coluna utilizada foi uma Supelco Carboxen
1010 Plot (30 m de comprimento e diâmetro interno de 0,53 mm). A metodologia que será
utilizada foi a desenvolvida pelo Laboratório de Processos Biológicos – Setor de
Cromatografia do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da Escola de Engenharia
de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) utilizado por Maintinguer et al.
(2008).
Temperatura do forno: 35ºC (0’) 2ºC/mim; 38ºC (0’) 10ºC/min; 75ºC (0’)
Seringa de 1 mL;
Ácido acético:
Ácido butírico:
Ácido propiônico:
Etanol:
Sacarose:
Ácido capróico:
35
Biomassa:
Glicose:
b) Rendimento de hidrogênio:
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.2.1 Temperatura
vazão teórica (tabela 8) esperada. A TCO real das cinco primeiras etapas ficou em média
4,2% abaixo da TCO teórica. Para a etapa 6 verificou-se que a TCO real foi 0,83% menor do
que a TCO teórica.
experimentais
Etapa 1: TDH 8 h 7,45 ± 0,72 7,92
Etapa 2: TDH 6 h 5,63 ± 0,50 10,31
Etapa 3: TDH 4 h 3,90 ± 0,38 16,96
Etapa 4: TDH 2h 2,20 ± 0,197 32,55
Etapa 5: TDH 1h 1,12 ± 0,12 66,29
Etapa 6: TDH 0,5 h 0,51 ± 0,04 137,09
A variação temporal para DQO podem ser visualizados na figura 11. A tabela 12
apresenta as médias e desvios padrão da DQO e carboidratos (medidos como glicose) em cada
etapa de operação. Por estequiométrica (conforme reação 13) foi possível estimar qual o
percentual de DQO é atribuído aos açúcares presentes no substrato. O valor médio da DQO
do afluente semissintético desse estudo foi 44% maior que o afluente preparado por Peixoto
(2008). Esse aumento pode ser atribuído as diferenças no teor de açúcares nas marcas de
refrigerantes utilizadas nesse estudo com relação a pesquisa de Peixoto (2008). Para o
afluente, a média global para açúcares do presente estudo foi de 2396,84 ± 405,97 mgL-1.
5.2.4 pH
Tabela 12: Estatística básica para as variáveis pH, Carboidratos e DQO (afluente e efluente)
TDH teórico
Afluente Efluente
ETAPA
DQO(açúcares) DQO(açúcares)
pH / Desvio Açúcares (mgL-1) DQO (mgL-1) pH /Desvio Açúcares (mgL- DQO (mgL-1)
% 1 %
padrão /Desvio padrão /Desvio padrão padrão ) /Desvio padrão /Desvio padrão
(teórico) (teórico)
1 8h 5,03 ± 1,02 2108,93 ± 326,71 2458,34 ± 249,78 96,85 4,45 ± 0,53 1406,36 ± 169,78 1849,38 ± 123,83 85,85
2 6h 4,70 ± 0,49 1753,18 ± 510,99 2744,67 ± 0,0 72,12 4,91 ± 0,78 1348,37 ± 212,38 2419,48 ± 0,0 62,92
3 4h 5,58 ± 0,75 2216,95 ± 532,16 2738,14 ± 599,40 89,66 5,09±0,84 1702,47 ± 511,74 2075,86 ± 551,49 89,31
4 2h 5,25 ± 0,89 2489,53 ± 382,55 2983,32 ± 304,99 91,48 5,64 ± 0,93 1671,85 ± 524,97 2129,03 ± 560,51 89,49
5 1h 4,43 ± 0,51 2671,82 ± 194,28 3093,71 ± 337,12 93,41 4,77 ± 0,64 2001,96 ± 158,65 2446,75 ± 232,98 93,70
6 0,5h 6,33 ± 0,95 2456,59 ± 359,95 2894,05 ± 316,56 94,39 6,08±0,80 1902,13 ± 309,60 2404,70 ± 320,42 91,29
41
.
Figura 11: Eficiência de degradação de açúcares
De acordo com as médias para cada fase de operação (tabela 13), os TDH´s que
apresentaram maior eficiência na remoção de carboidratos foram com 8h e 2h, contudo houve
elevada dispersão dos dados nas cinco primeiras fases o que pode ser justificado pelo fato
dessas fases terem sido operadas para atingirem a condição de aclimatação da biomassa sem
preocupação com a estabilidade do sistema. A degradação de açúcares diminuiu de forma
42
acentuada com a mudança do TDH de 2h para 1h. No 58 o dia de operação, foi iniciada a
operação com TDH de 0,5h sendo verificado um comportamento de estabilidade a partir do
79o dia. Para esse período de estabilidade no TDH de 0,5 h (79 o ao 127o dia) verificou-se uma
eficiência média de 25,22 ± 6,95% para a degradação de açúcares e concentrações de açúcares
com valores de 2455,13 ± 373,75 mg.L-1 e 1834,96 ± 327,06 mg.L-1 para o afluente e
efluente, respectivamente. Para o TDH de 0,5h Peixoto (2008) obteve uma eficiência na
remoção de carboidratos maior (32,8 ± 11,6%). Amorim (2009) por sua vez, verificou altas
taxas de conversão de glicose com um sistema estável desde o início de operação.
Observa-se pela figura 12 que na última etapa de operação houve uma estabilidade
maior na remoção de DQO. Contudo a remoção de DQO foi menor para o TDH 0,5h sendo
alcançado o valor máximo de 48,05% de remoção. As médias por etapa estão disponíveis
na tabela 14.
43
Desvio
ND ND 85,30 1,42 0,51 0,01 0,08 0,00 0,75 0,01
padrão (±)
0,5 h
6
Limite de
25 0,54 50,0 0,83 25,0 0,28 50,0 0,67 10,0 0,08
quantificação
*ND = não detectado
45
Observa-se na figura 13 que a produção de ácidos desde a primeira medição (2o dia de
operação) e foi mais significativa na etapa 6, coincidindo com a maior produção de
hidrogênio. A geração dos ácidos acético e butírico é favorável a formação de hidrogênio
conforme reações 5 e 6.
Figura 13: Comportamento da DQO do afluente e efluente e Eficiência de remoção de açúcares
A composição dos ácidos produzidos pode ser visualizada com o auxílio da figura 14.
Destaca-se a predominância do ácido acético com média geral de 85,45% seguido pelo ácido
butírico (14,18%) e com parcelas pouco significantes (<0,4%) dos ácidos propiônico e
caproico.
TDH
PARÂMETRO
8 – 1h 0,5 h
DQOteorica (Ác. Acético) 54,7 185,1
DQOteorica (Ác. Butírico) 0,4 60,5
DQOteorica (Ác. Propiônico) 0,0 0,0
DQOteorica (Ác. Capróico) 0,8 2,6
DQOteorica (Etanol) 0,0 0,0
DQOteorica (Glicose) 1792,2 2027,7
DQOteorica (Biomassa) 107 126
DQOteórica (Total) 2840,8 2894
DQOReal (Efluente) 2160,9 2404,7
DQOReal – DQOteórica total 206 3
Estudos anteriores apresentaram diferença significativa entre a DQO real e teórica com
variações de 0 a 810 mgL -1 (AMORIM, 2012), 248,31 a 764,2 mgL -1 (SHIDA, 2008) e 25 a
1259 mgL-1 (AMORIM, 2009). Os resultados desse estudo ficaram com diferenças
semelhantes aos trabalhos de Barros (2009), que trabalhou com DQO de aproximadamente
4000 mgL-1 , e apresentou diferença entre 54 e 345 mgL -1 e Penteado (2012) que trabalhando
com DQO entorno de 1800 mgL-1 obteve diferenças com valores entre 366 e 486 mgL-1.
6h 0,117 ± 0,028
1,22 ±1,27
4h 0,164 ± 0,067
2h 0,170 ± 0,083
1h 0,712 ± 0,206
0,5h 1,853 ± 0,534 3,16 ± 1,24
O rendimento máximo de 4,71 mol H2.mol-1 de carboidratos, teve um comportamento
ligeiramente superior à estudos anteriores usando sacarose como substrato conforme dados
apresentados na tabela 2. Peixoto (2008) atingiu o máximo de 4,2 mol H 2.mol-1 de
carboidratos. Lima (2011) alcançou o máximo de 4,22 mol H2.mol-1 de carboidratos e Chen e
Lin (2003) obteve 4,52 mol H2.mol-1 de carboidratos.
Norma (2008) para o TDH de 1h obteve alta vazão volumétrica (2,04 Lh -1L-1) com
rendimento médio de 1,20 ± 0,15 mol H 2.mol-1 de carboidratos. Peixoto (2008) alcançou
vazão volumétrica média 0,52 L.h-1.L-1 e rendimento médio de 2,7 ± 1,0 mol H2.mol-1 de
carboidratos (considerando o TDH teórico de 0,5h).
O metano não foi detectado em nenhuma das etapas de operação, dessa forma o biogás
foi considerado formado apenas por hidrogênio e Dióxido de carbono. A composição do
biogás o hidrogênio correspondeu a 33 ± 13%, considerando todas as fases de operação.
Considerando apenas a operação com TDH de 0,5h o hidrogênio contribui com 34 ± 9% do
biogás formado. Os dados de todo o processo podem ser visualizados na figura 16.
Esses valores foram superiores, quase 2 vezes, aos encontrados nos estudos de Peixoto
(2008) que apresentaram composição média de hidrogênio de 19,2% e o valor máximo
encontrado foi de aproximadamente 25%. Amorim (2009) obteve valores próximos
trabalhando com RALF e 2000 mgL-1 de glicose para os TDH de 4 h, 2h e 1h com médias de
22%, 29% e 40% respectivamente.
9 CONCLUSÕES
A produção de etanol não foi significativa, sendo observado que os ácidos acético
(85,45%) e butirico (14,18%) foram os metabólitos solúveis dominantes.
- A vazão volumétrica foi 3,5 vezes maior e rendimento médio foi 17% maior.
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