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CERRO LARGO
2017
RESUMO
Cycle Diesel engines are the more used in the agricultural production and in the
transportation sectors. Its economy impacts on the price of almost all the other
sectors, be them production of foods, clothes, equipment, appliances or any
other sector that depends of some transport. As big as the injection of hydrogen
is, bigger will be the economy achieved by it. The objective of the present paper
was to develop an electrolytic cell capable of producing hydrogen in the form of
HHO(Gas produced by an electrolytic cell), from distilled water with sodium
hydroxide (NaOH) or sodium bicarbonate (NaHCO3), through electrolysis, with
the objective of testing which of these solutes is more efficient in the production
of HHO. Where was evaluated the amount of gas (HHO) that the cell can
produce, using sodium hydroxide (NaOH), the amount of gas (HHO) that the
cell can produce, using sodium bicarbonate (NaHCO3), and which solution
produces more HHO. As a result it was concluded that the use of sodium
hydroxide, as a booster of the electrical conductivity of the water, is more
efficient comparing with the use of sodium bicarbonate, once, consuming the
same amount of electric current, the hydroxide produced more than double the
amount of gas HHO.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 32
1 INTRODUÇÃO
Os motores Ciclo Diesel são os mais empregados no segmento da
produção agrícola e dos transportes. Sua economia impacta no preço de quase
todos os demais setores, sejam eles produção de alimentos, roupas,
equipamentos, eletrodomésticos ou qualquer outro setor que dependa de
algum transporte.
1.1 OBJETIVOS
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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combustível são misturados antes da compressão, tornando esta menos
eficiente.
OFERTA TOTAL 140.339 51.069 8.367 7.681 971 30.938 24.519 50.424 16.021 330.329 6.199
OFERTA INTERNA BRUTA 102.288 40.971 8.367 7.681 971 30.938 24.519 50.424 16.021 282.180 5.548
TOTAL TRASNFORMAÇÃO -101.841 -21.737 -4.503 -7.676 -971 -30.938 -7.849 -21.757 -9.008 206.278 42.511
USINAS DE GASEIFICAÇÃO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS ELET. SERV. PUBLICO 0 -13.704 -4.265 0 0 -29.126 -66 0 2.001 -49.162 -2.031
CENTRAIS ELET. AUTOPROD. 0 -2.706 -238 0 0 -1.812 -354 -5.959 3.881 -14.951 -399
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RESIDENCIAL 0 312 0 0 0 0 6.334 0 0 6.645 0
PÚBLICO 0 43 0 0 0 0 0 0 0 43 3
FERROVIÁRIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 971
AÉREO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
HIDROVIARIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 240
FERRO LIGA 0 6 0 0 0 0 63 0 0 69 6
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o biogás, o gás natural, o óleo vegetal, ésteres de álcoois e também
combustíveis hidrogenados. Neste contexto, então que surge como uma
alternativa o uso do hidrogênio.
2.4 HIDROGÊNIO
O elemento químico hidrogênio é o mais abundante no universo, sendo
o gás mais leve e possuindo um poder calorífico de 120kJ/g, o qual é o maior
de todos os combustíveis conhecidos sendo também, muito inflamável (DE
SOUZA et al., 2010).
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Tais estudos fazem-se interessantes para a substituição dos
combustíveis utilizados atualmente, uma vez que possui uma enorme energia
em sua combustão e libera apenas vapor d’água como subproduto
(MEDEIROS & BOTTON, 2013).
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“Muitos defendem mudanças na matriz energética, como se substituir os
combustíveis fósseis fosse a única solução, no entanto, se esquecem de que esta
transição é gradativa. Talvez o caminho mais fácil seja a adaptação a estas
mudanças, entretanto, deve-se discriminar a cultura do desperdício e priorizar que o
investimento em energias alternativas seja imprescindível e que a verdadeira
mudança esteja no modo de vida, na conduta, na utilização mais racional da energia.”
(TEIXEIRA; TAOUIL, 2010, p. 18)
2.6.1 Eletrólise
A história do uso da eletrólise da água, segundo Zoulias & Varkaraki
(2004) começou na primeira revolução industrial, no ano de 1800, quando
Nicholson e Carlisle foram os primeiros a descobrir a possibilidade de
decomposição eletrolítica da água.
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partículas não carregadas eletricamente (ESTÊVÃO, 2008). Segundo Neto &
Moreira (2007) a reação total do processo é a seguinte:
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2.6.2 Célula eletrolítica
Dentre as formas de obtenção de hidrogênio destaca-se o uso de uma
célula eletrolítica, a qual utiliza a energia provinda do sistema de conversão de
energia cinética em elétrica do motor (alternador), a qual fica armazenada na
bateria e possibilita a partida elétrica e o funcionamento dos componentes
eletrônicos de automotores. Sendo composta por placas de aço inoxidável,
com algumas sendo ligadas no polo positivo e outras no negativo da bateria. A
mistura de água e de um reagente fica entre estas placas, gerando uma
corrente elétrica que quebra a molécula de água produzindo o HHO (Figura 3).
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2.6.3 Eletrólitos
A água pura (destilada) por si só apresenta uma baixa condutividade
elétrica, dessa forma a eletrólise desta é muito lenta e não gera uma produção
de HHO considerável, necessitando, assim, de uma base forte para que sejam
fornecidos íons H+ à solução, os quais melhoram a condutividade elétrica da
água (RUSSELL, 1929).
2.6.3.1 NaOH
O hidróxido de sódio (NaOH) é ,em condições ambientes, um sólido
branco bastante higroscópico, ou seja, absorve a água presente no ar.
Apresenta densidade de 2,13g cm-3 e ponto de fusão a 322° Celsius.
Caracteriza-se por ser uma base muito forte, portanto, é utilizada para
neutralizar ácidos fortes ou tornar rapidamente alcalino um meio reacional,
mesmo este sendo utilizado em baixas concentrações.
2.6.3.2 NaHCO3
O bicarbonato de sódio ou hidrogenocarbonato de sódio ou carbonato
ácido de sódio, é composto da fórmula NaHCO3, sendo um sólido cristalino de
cor clara/branca, solúvel em água, com um sabor ligeiramente alcalino. Possui
densidade de 2,15g cm-3 e ponto de fusão em 50º Celsius.
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3 MATERIAL E MÉTODOS
Serão apresentados neste tópico os experimentos realizados a fim de
comparar os dados de produção de hidrogênio do gerador alimentado com os
tratamentos. No desenvolvimento do experimento foram necessários alguns
equipamentos descritos a seguir.
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Figura 4 – Placa de aço inoxidável Figura 5 – Isolante de borracha
3mm
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3.2.3 Mangueiras
As mangueiras conduzem os gases e a solução da célula até o
borbulhador e vice-versa, essas são de silicone flexível transparente, com
diâmetro interno de ¼ de polegada.
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Figura 9 – Esquema de funcionamento do Gerador de Hidrogênio
3.5 TRATAMENTOS
Os tratamentos utilizados serão Água pura + Hidróxido de sódio(T1),
Água pura + Bicarbonato de sódio(T2) e, como testemunha, apenas Água
pura(T3).
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Além disso, a capacidade de aumentar a condutividade da água dos dois
reagentes é diferente, onde o hidróxido de sódio(por ser uma base muito forte)
é muito superior, assim necessitando de uma dose menor que o bicarbonato de
sódio.
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embolo da seringa parte da posição inferior para superior por conta da entrada
de gás). Com esses dados em mãos, o volume de gás HHO foi calculado
utilizando a seguinte equação:
Onde:
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Conforme descrito no item 3.5.1, antes das avaliações de produção de
hidrogênio foram realizadas avaliações para determinar quais seriam os
tratamentos. Onde foram obtidas as dosagens de 34 gramas para hidróxido de
sódio por litro de água pura e 257 gramas para bicarbonato de sódio por litro de
água pura, ambas consumindo 9,96 amperes de corrente elétrica.
Caracterizando assim os T1 e T2, respectivamente.
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Tabela 2 - Teste de Tukey
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o experimento foi possível concluir que o uso de hidróxido de sódio,
como potencializador da condutividade elétrica da água, é mais eficiente
comparando com o uso de bicarbonato de sódio, uma vez que, consumindo a
mesma quantidade de corrente elétrica o hidróxido produziu mais que o dobro
de gás HHO.
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REFERÊNCIAS
HOUSEMAN, J., CERINI, D., “On board hydrogen generator for a partial
hydrogen injection internal combustion engine”. SAE (Society of Automotive
Engineering), 1974.
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OLIVEIRA, L.C.C.B, PIGNATA R. M., DANTAS, S. C. Corrosão alcalina do
alumínio para produção de hidrogênio considerando diferentes geometrias,
temperaturas e concentrações. 2015.
RUSSELL J.B. Química Geral. 2ª edição. São Paulo – SP: Pearson Education
Brasil, março de 2008. 662 p.
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