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Dualidade
pl pl
primal dual
Seja o programa linear a seguir que consiste em definir as quantidades ótimas x1,
x2 e x3 dos molhos do tipo 1, 2 e 3 que consistem em diferentes misturas do
catchup e mostarda.
max Z 10 x1 7 x2 15 x3
s.a 5 x1 4 x2 x3 80
2 x1 3x2 5 x3 30
x1 , x2 , x3 0
Problema da produção
pl primal (PP)
Problema de Programação linear PRIMAL
max Z 10 x1 7 x 2 15 x3
s.a 5 x1 4 x 2 x3 80
2 x1 3x 2 5 x3 30
x1 , x 2 , x3 0
5 y1 2 y2 10
5
Prof. Volmir Eugênio Wilhelm – Professora Mariana Kleina
Dualidade – contextualização 1
max Z 10 x1 7 x 2 15 x3
s.a 5 x1 4 x 2 x3 80 Problema da produção
pl primal (PP)
2 x1 3x 2 5 x3 30
x1 , x 2 , x3 0
“VANTAGEM”
5 y1 2 y2 10
4 y1 3 y2 7
y 5 y 15
1 2
min D 80 y1 30 y 2
s.a 5 y1 2 y 2 10
4 y1 3 y 2 7 Problema da produção
y1 5 y 2 15 ppl dual (PD)
y1 , y 2 0
min D 80 y1 30 y 2
max Z 10 x1 7 x 2 15 x3
s.a 5 y1 2 y 2 10
s.a 5 x1 4 x 2 x3 80
4 y1 3 y 2 7
2 x1 3x 2 5 x3 30 y1 5 y 2 15
x1 , x 2 , x3 0 y1 , y 2 0
min Z 25 x1 35 x 2 50 x3 33x 4 36 x5
3x1 4 x 2 5 x3 3x 4 6 x5 42
2 x1 3x 2 4 x3 3x 4 3x5 24
x1 , x 2 , x3 , x 4 , x5 0
Problema da dieta
pl primal (PP)
max D 42 w1 24 w2
s.a 3w1 2 w2 25
4 w1 3w2 35
Problema da dieta
5w1 4 w2 50
pl dual (PD)
3w1 3w2 33
6 w1 3w2 36
w1 , w2 0
max D 42 w1 24 w2
s.a 3w1 2 w2 25
min Z 25 x1 35 x2 50 x3 33 x4 36 x5
4 w1 3w2 35
3x1 4 x2 5 x3 3x4 6 x5 42
5w1 4 w2 50
2 x1 3x2 4 x3 3x4 3x5 24
3w1 3w2 33
x1 , x2 , x3 , x4 , x5 0
6 w1 3w2 36
w1 , w2 0
Observações:
• A função objetivo do dual é de minimização, e a do primal é de maximização;
• O elementos do vetor b = (b1,b2,...,bm) (rhs) do primal formam a função objetivo do
dual;
• Os elementos do vetor c = (c1,c2,...,cn) do primal é o vetor rhs (b) do dual;
• As restrições do dual são do tipo , e do primal são do tipo ;
• O número de variáveis do dual é igual ao número de restrições do primal;
• O número de restrições do dual é igual ao número de variáveis do primal;
• A matriz dos coeficientes do dual é a transposta da matriz dos coeficientes do dual.
Primal Dual
(max) (min)
restrição k é yk 0
restrição k é = yk livre
restrição k é yk 0
xp 0 restrição p é
xp é livre restrição p é =
xp 0 restrição p é
Dual Primal
(max) (min)
max Z 2 x1 3 x2 min D 4 y1 6 y2
s.a x1 2 x2 4 s.a y1 y2 2
Primal: Dual:
x1 x2 6 2 y1 y2 3
x1 , x1 0 y1 , y1 0
max Z 2 x1 3 x2 min D 4 y1 6 y2
Primal Dual
s.a x1 2 x2 4 s.a y1 y2 2
Primal: Dual: (max) (min)
x1 x2 6 2 y1 y2 3
x1 , x2 0 y1 0; y2 livre restrição k é yk 0
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Teorema Fraco da Dualidade
Então:
Z(x) ≤ D( y)
continua ...
bTy – cTx é o gap da dualidade associado a x e y viáveis primal e dual
max Z c T x min D bT y
sa Ax b sa A T y c
x0 y0
Teorema: Se x e y são soluções viáveis para o par de problemas primal e dual, então Z D .
Dem.: Z cT x A T y x y T Ax y T b bT y Z D
T
continua ...
max Z c T x min D b T y
sa Ax b sa A T y c
x0 y0
Corolário: Se x* e y* são soluções viáveis para o par de pl’s primal e dual, tais que Z* = D*, então elas
constituem soluções ótimas.
Dem.: Pela definição de solução ótima sabe-se que, se x* e y* são soluções ótimas, então Z Z* e D D*. Por
hipótese tem-se Z* = cTx* = bTy* = D*. Se y é uma solução viável do dual, do teorema anterior tem-
se que cTx* bTy e portanto (devido a hipótese) bTy* bTy. A demonstração é semelhante para uma
solução viável do primal.
Valores
de
Método simplex
D(y)
D(y) Aplicado a (PD)
Valores
Ótimo! Método simplex
de Z(x)
Z(x) Aplicado a (PP)
O método simplex aplicado a (PD) evolui uma de solução básica viável para outra
solução básica viável sempre no sentido de diminuir a função objetivo D(y) continua ...
Departamento de Engenharia de Sistemas - (DENSIS) FEEC/UNICAMP 21
... continuação
Corolário
Sejam os problemas primal e dual.
max Z cT x min D bT y
sa Ax b sa AT y c
x0 y0
Corolário
Se tanto o primal como o problema dual admitem soluções factíveis, então ambos têm
D
Z* limite mínimo do dual
D* limite máximo do primal
Z
Resultados importantes:
i) Se o primal tende para o infinito, então o dual não tem solução viável;
ii) Se o dual tende para menos infinito, então o primal não tem solução viável;
iii) É possível que ambos não tenham solução viável.
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Corolário
Se um dos problemas tem valor ilimitado, então seu dual será inviável.
Exemplo
(PP)
x2
max Z = - x1 + 2x2
s.a x1 - 2x2 4
- x1 + x2 3
x1 0, x2 0
c
x1 continua ...
w2
(PD)
min D = 4 w1 + 3 w2
s.a w1 - w2 - 1
-2w1 + w2 2
w1 0, w2 0
w1
min Z c T x max D bT y
sa Ax b sa A T y c
x0 y livre
Seja A N B (somente B quadrada) e tal que B1 .
Ax b Nx N Bx B b Bx B b Nx N B1Bx B B1b Nx N
IxB B1b B1Nx N xB B1b B1Nx N solução geral
Z cT x cBT x B cNT xN Z cBT B1b B1Nx N cNT xN ⇒ Z cBTB1b cNT cBTB1N x N
Seja x* a solução ótima viável do problema primal. Então x*B , x*N B1b,0 , e pode-se escrever
*
Z cBTB1b cNT cBTB1N x N 0T x B
continua ...
Teorema
Seja X ≠ ∅ o conjunto das soluções viáveis do primal, e que Z(x) e é finito/limitado. Então x* X e
y * Y tal que cT x* bT y * .
Dem.: Vamos derivar uma solução para o dual a partir da solução ótima do primal.
Seja y T cBTB1 . Desejamos provar que yT é solução ótima do dual.
i) y é uma solução viável do dual
T
T
cN cNT cBTB1N cNT y TN cNT y TN 0 (da otimalidade de x*).
T
cN y TN 0 cN NT y 0 NT y cN Portanto NT y cN
T
cB cBT cBTB1B cBT cBTB1 B cBT y TB 0 y TB cBT cBT y TB 0
T
T
cB y TB 0 cB BT y 0 BT y cB . Portanto B y cB .
T T
Quadro inicial
Quadro ótimo
(a) O valor ótimo da variável yi do dual é igual ao coeficiente na linha (0) do quadro ótimo
da variável de folga xn+i do primal, isto é,
(b) O valor ótimo da variável de folga ym+j do dual é igual ao coeficiente na linha (0) do
quadro ótimo da variável xj do primal, isto é,
continua ...
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... continuação
TEOREMA DA FOLGA COMPLEMENTAR
Sejam os problemas primal e dual.
min Z c T x max D bT y
sa Ax b sa A T y c
x0 y livre
O Teorema Forte da Dualidade nos diz que a otimalidade é equivalente à igualdade no Teorema
da Dualidade Fraca. Isto é, x resolve Primal-P e y resolve Dual-D se e somente se (x, y) é um par
viável para o primal e dual e
c T x bT y c T x Ax y bT y cT x y T Ax bT y . .................................. (1)
T
corolário do Teorema Fraco da Dualidade temos que se x e y são soluções ótimas, então ocorre
a igualdade, ou seja, c T x y T Ax bT y . continua ...
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... continuação
TEOREMA DA FOLGA COMPLEMENTAR
Então
m
x j a ijy i c j 0 , para j=1,2,...,n,
i1
e portanto, a única maneira de manter (2) é se
m
x j a ijy i c j 0 , para j=1,2,...,n,
i1
ou equivalentemente
m
x j 0 ou a y
i1
ij i c j , para j=1,2,...,n. .................................................................. (3)
corolário do Teorema Fraco da Dualidade temos que se x e y são soluções ótimas, então ocorre continua ...
a igualdade, ou seja, c T x y T Ax bT y . 31
... continuação
Uso do teorema da folga complementar para determinar a solução ótima do dual a partir da solução
ótima do primal (e vice-versa).
min D 85 y1 30 y2
max Z 10 x1 7 x2 14 x3 s.a 5 y1 2 y2 10
s.a 5 x1 4 x2 x3 85 4 y1 3 y2 7
2 x1 3 x2 5 x3 30 y1 5 y2 14
x1 , x2 , x3 0 y1 , y2 0
E1* E2* E3* y1* y2* F1* F2* x1* x2* x3*
Primal x1 x2 x3 F1 F2 b Dual y1 y2 E1 E2 E3 b
Z* 0 8 11 0 5 150 D 10 0 15 0 0 -150
F1* 0 -3,5 -11,5 1 -2,5 10 E3* 11,5 0 -2,5 0 0 11
x1* 1 1,5 2,5 0 0,5 15 y2* 2,5 1 -0,5 0 0 5
E2* 3,5 0 -1,5 1 0 8