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edição: 2 0 0 3
85-7583-025-2
McKay, Sandra L.
professor reflexivo guia para investigação do
comportamento em sala de aula Sandra Lee McKay: (tradução
Renata - São Paulo Special Book Services Livraria.
2 0 0 3 . - (Portfolio S B S : reflexões sobre o ensino de idiomas: 2)
Introdução III
Estágios da Reflexão
Identificando um problema de sala de aula
Hipotetizando uma causa
Coletando dados
Analisando os dados
Coletando Dados
Registros de sala de aula e planos de aula
Diário de ensinos journals
Observações de sala de aula documentadas
Questionários e entrevistas
Analisando Dados
N o m e a n d o idéias chave
Agrupando categorias
Construindo interpretações
5 Compartilhando
Insights das Reflexões
Fazendo apresentações orais
Relatando descobertas
Conclusão
Referências e
Leituras Suplementares
Willy A.
Jack Richards
II
Introdução
III
que outros professores se beneficiem de suas
reflexões.
Apêndice contém uma descrição tentativa
de um professor de utilizar o ensino reflexivo para
resolver um problema de linguagem específico de
uma classe. Ao longo do livro, existem tarefas q u e o
ajudarão a aplicar os estágios de ensino reflexivo
em seu próprio contexto escolar.
e 1
oportunidade de analisar algumas de suas próprias
práticas de reflexão.
2 Propósitos
Tarefa 1.1
• em um dia em
• C o m o o r d e n a r as partes da aula?
• Q u a n t o t e m p o dedicar a cada parte da aula?
• C o m o iniciar a aula?
• C o m o t e r m i n a r a aula?
• Foi bem-sucedida?
• N ã o foi b e m - s u c e d i d a ?
Efeitos 3
Elementos de Reflexivas
• E x p e r i ê n c i a em sala de aula
• Conhecimento geral
• Valores pessoais
4 Práticas, e Efeitos
Tarefa 1.2
E l e m e n t o s de Práticas Reflexivas
Práticas. e 5
Características de
Professores Reflexivos
1. T e n t a m r e s o l v e r os
p r o b l e m a s de sala de aula
São sensíveis ao c o n t e x t o
institucional e cultural em que e n s i n a m
6 e Efeitos
influenciada pelas crenças culturais que eles e seus
alunos têm a respeito do papel da e d u c a ç ã o e das
características dos b o n s professores e b o n s alunos.
4. Participam no desenvolvimento
curricular e envolvem-se nos
projetos de mudança da escola
8 e Efeitos
2 . Ser u m P r o f e s s o r Reflexivo
capacita-o p a r a agir d e m a n e i r a deliberada
Práticas, e 9
Tarefa 1.4
Benefícios e Desvantagens
da Reflexão do Professor
e
da Reflexão
Estágios da
Identificando um
Problema de Sala de Aula
Tarefa 2.1
Estágios da Reflexão
Existem alguns problemas de sala de aula difíceis
para os professores resolverem sozinhos. Por
e x e m p l o , um professor p o d e acreditar q u e o
Ministério da Educação incluiu material em e x c e s s o
no currículo, para ser cumprido em um ano acadê-
mico. Por isso ele sente que n ã o p o d e lidar adequa-
damente todos os tópicos indicados. Uma
solução para esse problema seria mudar o currículo
do Ministério da Educação. Mas, para que essa
solução fosse possível, seria necessário bastante
t e m p o e c o o p e r a ç ã o de várias outras pessoas. Por
isso um professor deve considerar maneiras de lidar
c o m o problema dentro de sua própria sala de aula.
Considere os problemas de sala de aula q u e v o c ê
identificou na Tarefa Quais deles são difíceis
para v o c ê resolver sozinho?
uma Causa
da
em aula, mais uma vez p o d e haver causas as mais
variadas. professor p o d e escolher apenas certos
alunos ou os alunos p o d e m n ã o estar se
voluntariando porque estão c o m m e d o de c o m e t e r
erros no idioma na frente de seus colegas.
Tarefa 2.2
u m a Causa
Coletando Dados
Estágios Reflexão
de grupo para verificar se existe um d e c r é s c i m o
no uso da língua materna. Se, por outro lado, o
professor acredita q u e a razão para os alunos
usarem a língua materna em sala de aula é n ã o
gostarem de utilizar o idioma q u e está s e n d o
estudado c o m seus amigos, deve desenvolver um
p e q u e n o questionário para determinar a atitude dos
alunos em relação ao uso do idioma q u e estão
a p r e n d e n d o em sala de aula. Se um professor está
preocupado porque apenas alguns alunos estão
participando em aula e acredita q u e uma das razões
para isso seja ele escolher sempre os m e s m o s
alunos, ele p o d e gravar várias sessões de aula para
verificar se está c h a m a n d o apenas certos alunos.
Tarefa 2.3
Coletando Dados
\ Selecione um problemas que listou na Tarefa 2.1 e uma
de suas possíveis causas. Então, descreva o tipo de dados
que reunir para ajudá-lo a determinar se essa é a
causa do problema.
Analisando os Dados
Estágios da 15
s e n d o estudado em sala de aula, eles precisam
analisar cuidadosamente as respostas dos alunos.
F a z e n d o isso, os professores d e v e m concluir que os
alunos q u e estão se saindo b e m gostam de utilizar o
idioma, e n q u a n t o q u e os alunos q u e não estão se
saindo b e m na aula têm atitudes muito negativas
em r e l a ç ã o ao seu uso. Diante dessas descobertas,
os professores d e v e m considerar c o m o essas
informações p o d e m ajudá-los a chegar a uma
s o l u ç ã o para o problema do uso da língua materna
em sala de aula. No Capítulo 4, e x a m i n a r e m o s mais
profundamente o tópico da análise de dados. Mas
antes voltaremos ao tópico da coleta de dados.
Estágios da Reflexão
Coletando Dados
Registros de Sala de
Aula e Planos de Aula
Dados
no idioma que está sendo estudado. Eles oferecem
um m o d o de c h e c a g e m para verificar se os profes-
sores têm ou n ã o utilizado um m é t o d o eficiente
para ensinar um conteúdo em particular. Material de
classe e livros de texto p o d e m ser dados úteis na
de problemas de motivação dos alunos.
Se os professores suspeitam de q u e uma das
para q u e os alunos estejam desmotivados em suas
aulas é considerarem o conteúdo interessante,
eles p o d e m analisar o conteúdo do de
classe e livros de texto.
Planos de aula são registros de
D e s c r e v e m o q u e o professor pretende
fazer em aula; e aquilo q u e realmente faz,
obviamente, p o d e ser b e m diferente. Q u e tipos de
problemas de sala de aula os planos de aula p o d e m
resolver? Isso d e p e n d e muito de q u ã o detalhados
são os planos de aula. Imagine que um professor
considera que se perde muito tempo na troca de
uma atividade de classe para outra. Os alunos
a conversar nesses m o m e n t o s e, por isso,
prestam atenção. Para começar, o professor
deve olhar o plano de aula para ver q u e tipo de
planejamento tem feito a fim de tornar suaves as
transições entre as atividades. Se o professor acha
q u e fez muito p o u c o planejamento, ele deve
utilizar seus planos de aula para considerar alternati-
vas de c o m o mudar de uma atividade para outra.
Planos de aula p o d e m t a m b é m envolver
depois da aula. Nesse caso,
Professores Reflexivos analisam c o m o conduziram
um aspecto particular da aula q u e acabaram de
ministrar. Por e x e m p l o , se os professores estão
Coletando Dados
preocupados em c o m o conduziram as trocas entre
atividades, depois da aula, eles p o d e m completar
um questionário de reflexão de plano de aula, c o m o
o do modelo abaixo:
Figura Questionário de
reflexão de plano de aula
Dados
Journals de professores ou de alunos são relatos
regulares de experiências de ensino e aprendiza-
gem. Podem incluir sentimentos pessoais, reações e
sobre uma experiência de sala de aula. Os
professores, por e x e m p l o , poderiam manter um
no qual refletiriam sobre suas reações
pessoais às lições aplicadas depois de cada Os
alunos poderiam ser chamados a fazer comentários
a serem acrescentados aos journals várias vezes
por Esses poderiam ser comentários
nos quais os alunos simplesmente
relatariam suas reações pessoais a qualquer ativida-
de de sala de aula. Ou então poderiam ser mais
b e m estruturados, assim os alunos relatariam um
aspecto particular da aula c o m o suas reações às
tarefas de leitura ou a trabalhos de Journals
de professores ou de alunos oferecem dados de
crença
Eu sempre p e ç o aos professores que freqüentam
minhas práticas para manter um jornal de ensino
enquanto eles estiverem atuando. Nesses journals,
os professores são chamados a refletir sobre suas
experiências de ensino ao longo do semestre. Eles
p o d e m levantar questões, considerar porque uma
atividade parecia funcionar ou não funcionar,
examinar se deveriam existir ou n ã o algumas outras
maneiras de realizar um objetivo comparável, fazer
c o n e x õ e s entre suas aulas acadêmicas e suas
experiências em sala de aula. Em uma investigação
q u e fiz sobre professores japoneses realizando suas
práticas de ensino nos Estados Unidos, descobri q u e
vários deles estavam muito preocupados seus
próprios conhecimentos da gramática do idioma
Coletando Dados
q u e ensina e do vocabulário. professor, por
e x e m p l o , fez a seguinte reflexão:
2 2 Coletando Dados
C o m o esses profissionais journals de
ensino são um recurso útil para professores identifi-
carem e refletirem sobre suas p r e o c u p a ç õ e s
pessoais a respeito do ensino. Obviamente, é
possível combinar diários de ensino, que são
descrições objetivas, e comentários para o journal.
c a s o , por e x e m p l o , professores poderiam
manter c o m o as q u e seguem:
Tarefa 3.2
Coletando 23
Observações de Sala
de Aula Documentadas
e x i g e m a c o m p a n h a m e n t o próximo cie
eventos específicos de sala de aula e registro
objetivo dos mesmos. Diários de ensino s ã o uma
maneira de registrar os acontecimentos de sala de
aula, mas registros em áudio e vídeo t a m b é m
p o d e m ser utilizados. Os professores p o d e m
examinar suas próprias aulas ou as aulas de outros
professores. Ao fazer observações, primeiramente
os professores precisam escolher um foco para as
mesmas. Os professores, por e x e m p l o , p o d e m
concentrar-se primeiramente em abrir ou fechar
procedimentos, em recursos de ensino, ou em
métodos de c o m o lidar problemas de discipli-
na. Ao fazer observações, os professores precisam
registrar os acontecimentos à medida q u e aconte-
c e m ou l o g o após a sua realização. T a m b é m , se os
professores descrevem em diários de e n s i n o o q u e
aconteceu, eles precisam ser objetivos em sua
e registrar o maior número de detalhes
possível. Isso vai lhes oferecer dados de a ç ã o
valiosos.
Se o f o c o da o b s e r v a ç ã o está s o b um aspecto de
interação em sala de aula, sociogramas, ou mapas
de c o m o os alunos v ê e m uns a o s outros p o d e m
oferecer aos professores informações valiosas. Um
sociograma, por e x e m p l o , poderia ser usado para
ajudar professor a descobrir quais alunos que-
rem trabalhar juntos em um grupo. Para fazer isso,
24 Coletando Dados
os professores p o d e m seguir os procedimentos
abaixo:
Dados 2 5
P a s s o : Observador Silencioso. Coloque u m
gravador em sua sala de aula, preferivelmente
p r ó x i m o à m e s a do professor, e grave todas as
lições por um período de uma a duas semanas ou
tanto t e m p o quanto for necessário para professor e
alunos se acostumarem à gravação. Depois de
c h e c a r se há clareza suficiente nas gravações,
c o m e c e a e s c o l h e r as fitas. Depois q u e
aproxidamente 10 lições tiverem sido gravadas,
escolha aleatoriamente uma fita. Ela será utilizada
c o m o b a s e para sua inicial.
26
v o c ê estará fazendo um esforço consciente para
"trabalhar" aquele aspecto particular.
Questionários e Entrevistas
Escala Numérica
— uso do dicionário;
— registro de novas palavras no journal;
— memorização de listas de palavras;
— aprender partes de palavras;
— leitura e dedução de palavras a partir do
contexto.
Escala de Ranking
— uso do dicionário;
— registro de novas palavras
— memorização de listas de palavras;
Dados
— aprendizado de partes de palavras;
— leitura e d e d u ç ã o de palavras a partir do
contexto.
Escala Verbal
Perguntas de Sim/Não
Dados
Tarefa 4
Questionários
um problema de ensino que está tendo para
cuja solução o questionário de dados possa ser útil. Pode ser
um dos que você listou na Tarefa ou outro problema
Então escreva perguntas você deve incluir
em um questionário usando qualquer um dos formatos
acima.
Coletando Dados
Analisando Dados
3 2 Analisando
Tarefa 4.1
Analisando Dados
Para começar, agrupe as palavras abaixo em tantas
categorias quantas forem possíveis.
aeroporto museu
galeria de arte night club
bar estação polícia
agência de aluguel de c a r r o e s t a ç ã o de trem
cassino imobiliária
c e n t r o de a t e n d i m e n t o infantil restaurante
prefeitura rinque de patinação
clínica c e n t r o de e s p o r t e
lanchonete
centro comunitário piscina
departamento sinagoga
c u r s o d e golfe templo
hospital quadra de tênis
hotel teatro
livraria universidade
mesquita albergue da juventude
Analisando Dadas 3
estava preocupado c o m o uso generalizado da
língua materna na aula de idiomas. professor
acreditava que, para direcionar esse problema, ele
teria q u e saber por que os alunos estavam utilizan-
do a língua materna. Portanto, decidiu manter um
diário de e n s i n o no qual registrou e x e m p l o s especí-
ficos de seus alunos utilizando a língua materna em
aula. Ele t a m b é m gravou em áudio vários grupos de
alunos quando estavam concluindo um trabalho de
grupo e transcreveu todos os e x e m p l o s do uso da
língua materna por seus alunos.
professor c o m e ç o u a analisar os dados lendo
atentamente o diário de ensino e a transcrição,
n o m e a r os propósitos pelos quais seus
alunos usavam a língua materna. Inicialmente, ele
trouxe à tona categorias c o m o as seguintes:
— engajamento em sociais;
— das instruções para um exercício;
— discussão do significado de palavras desconhe-
cidas no idioma sendo estudado;
Dados
Proposta para N ú m e r o total
o uso da de exemplos
Engajamento e m
interações sociais 34
C h e c a g e m das instruções
para um e x e r c í c i o 9
Discussão do significado
de palavras desconhecidas
em inglês 20
Esclarecimento de uma
regra gramatical 7
Agrupando Categorias
Analisando Dados 5
Propósito Alta Baixa
do uso da proficiência proficiência
Engajamento e m
interações sociais 20 14
C h e c a g e m das
para
um exercício 1 8
I do
significado de
palavras
desconhecidas
no idioma sendo
5 15
Esclarecimento
de uma regra
gramatical 1 6
Construindo Interpretações
36 Analisando Dados
uso da língua por motivos acadêmicos,
c o m o esclarecer uma regra gramatical, seja útil para
q u e alunos baixa proficiência façam progres-
sos. A partir desse ponto, o professor deve determi-
nar q u e ao invés de tentar desencorajar o u s o
generalizado da em aula será mais seletivo na
abordagem da Ele deve continuar
desencorajando o uso da língua materna para os
propósitos sociais, encorajando os alunos a usá-la
para adquirir mais prática no uso do idioma que
estão estudando. Por outro lado, ele deve dizer a
seus alunos q u e eles p o d e m utilizar a língua mater-
na a fim de esclarecer regras gramaticais ou de
descobrir o significado de um n o v o vocabulário.
professor precisa, então, fazer essa mudança de
prática em sua aula e, então, observar para verificar
os efeitos dessa mudança. Isso resultará em um
n o v o ciclo de reflexão no qual o professor, nova-
mente, c o m e ç a a colecionar dados, a analisá-los, e a
interpretar os resultados.
Analisando Dados
5 Compartilhando
Insights das Reflexões
38 Insights Reflexões
sessão. Os apresentadores, por e x e m p l o , devem
c o m e ç a r descrevendo o problema de ensino q u e
tentaram resolver e, e n t ã o perguntam a o s partici-
pantes c o m o eles examinariam o problema e a que
soluções acham que poderiam chegar. Ou, ainda, o
apresentador poderia dar aos participantes alguns
dos dados q u e eles juntaram e pedir-lhes q u e
analisassem os dados e c h e g a s s e m a interpretações.
Outro tipo de apresentação oral é uma sessão de
vídeo. Nessas s e ç õ e s , partes das gravações em
vídeo que os professores fizeram em sala de aula
são mostradas aos participantes. Os trechos de
vídeo p o d e m ser utilizados para ilustrar um proble-
ma de classe em particular ou mostrar diferentes
maneiras de oferecer um tipo particular de padrão
de interação de sala de aula, c o m o dar diferentes
instruções ou c o m o c o m e ç a r um n o v o tópico.
Fazendo e s s e tipo de apresentação, os apresentado-
res precisam selecionar cuidadosamente os trechos
de vídeo q u e ilustrarão a questão da sala de aula a
ser examinada. Eles d e v e m t a m b é m descrever
c o m p l e t a m e n t e o c o n t e x t o da aula mostrado na fita
e apontar as características importantes da interação
exibida no vídeo.
5.1
Relatando as Descobertas
Tarefa 5.2
42
Tarefa 6.1
Conclusão 43
Referências e
Leituras Suplementares
44 Referências Suplementares
A g r a d e c i m e n t o : Agradecemos a J o n a t h a n
pela permissão para reimprimir seu que
foi publicado no The Internet TESL Journal, Vol.
V, N° 4, Abril de 1 9 9 9 (http://www.aitech.ac.jp/
referido
artigo encontra-se no Apêndice.
e 45
Apêndice
de Relatório
de Pesquisa de Ação
Jonathan
T o y o W o m e n ' s College ( T o k y o , J a p a n )
46 Amostra de Relatório de de
Pesquisa de Ação tentou explorar esse problema e
buscou criar um intercâmbio professor-classe mais
interativo em um grupo de alunos japoneses
adultos q u e estavam estudando inglês.
Pesquisa de A ç ã o Definida
Descrição da Classe
Identificação do P r o b l e m a
Investigações Preliminares
48 de Relatório de de Ação
gravado em áudio. As alunas primeiro escutaram a
fita seus livros fechados, depois a escutaram de
n o v o c o m os livros abertos. Em seguida fizeram um
e x e r c í c i o de ditado q u e consistia de 25 frases curtas
baseadas no diálogo. Então o professor falou sobre
e sobre tópicos gramaticais do
e x e r c í c i o e passou para a verificação da c o m p r e e n -
são:
A: ( n e n h u m a resposta)
de de Pesquisa de Ação
49
sala verificando o progresso de cada dupla. clima
era b e m diferente do da primeira metade da aula,
conversas e risadas ocasionais que davam à
aula um ar b e m descontraído. As alunas responde-
ram à maioria das perguntas do professor c o m
rapidez e até m e s m o fizeram suas próprias pergun-
tas.
Hipóteses
Intervenção
Resultado
Amostra de de Ação
foi apresentada. No c o m e ç o o instrutor relembrou
às alunas as "regras". Depois de tocar duas vezes o
diálogo gravado, o professor c o m e ç o u a conversar
sobre ele, trabalhando pontos de gramática, uso da
língua e sociolingüística, misturados perguntas
sobre a passagem e as e x p l i c a ç õ e s do instrutor. Foi
assim por cerca de 20 minutos e a atividade incluiu
perguntas de c h e c a g e m da c o m p r e e n s ã o geral -
c o m o "você entendeu?" e "tubo bem?" - assim
c o m o perguntas específicas sobre o diálogo.
Quanto às perguntas de geral, a
maioria das alunas a c e n o u positivamente a
c a b e ç a e algumas responderam "yes" a essas
perguntas. E acreditou-se que, de fato, elas enten-
deram.
perguntas específicas, no entanto, algo
inesperado aconteceu. o professor fazia
uma pergunta, e l e era geralmente r e c e b i d o
olhares que expressavam o que os alunos
estavam realmente sentindo, c o m o antes. Mas
quando ele se aproximava e olhava diretamente
para uma aluna, ou dupla, e repetia a pergunta, as
alunas normalmente tentavam responder. Em geral,
eu notei que o instrutor estava prestando muito
mais atenção às alunas, aproximando-se mais delas
e olhando para alunas específicas e tentando fazer
uma melhor c o n e x ã o elas. Ao invés de fazer
perguntas a de que elas realmente
n ã o seriam respondidas c o m o antes, o professor se
esforçou mais para comunicar as perguntas e agiu
c o m o se esperasse r e c e b e r respostas.
T a m b é m , ao terminar a conversa do instrutor
sobre o diálogo, duas alunas, sem serem estimuladas
52 de Relatório de de Ação
pelo professor, fizeram perguntas na frente da
turma. Embora as perguntas n ã o estivessem direta-
mente relacionadas ao diálogo, o fato de terem sido
feitas na frente da classe toda foi considerado um
avanço.
Conclusão
Reflexão
de de Pesquisa de Ação 3
não estão apenas ensinando um idioma, mas
t a m b é m uma cultura, e isso inclui ensinar a
apropriada para a sala de nativos de
língua inglesa. Talvez o mais importante é que eles
tiveram q u e pensar sobre por que as culturas são
diferentes n e s s e a s p e c t o e c o m o vivenciar e suprir
essa diferença. Isso levou a questionar a crença
c o m u m d e q u e alunos j a p o n e s e s simplesmente n ã o
g o s t a m da cultura dos nativos de língua inglesa em
sala de
Um motivo a mais para o interesse pelo tema
f o c a d o aqui era a crença de q u e esse era um
p r o b l e m a c o m u m no J a p ã o . Os professores, princi-
p a l m e n t e os falantes de inglês nativos, geralmente
ficavam frustrados a falta de s u c e s s o inicial em
o b t e r um diálogo de interação a classe. Isso
freqüentemente os levava a confundir falta de
familiaridade falta de interesse e ensinar dentro
das expectativas da classe de alunos culturalmente
condicionados, ao invés de introduzir as expectati-
vas g e r a l m e n t e encontradas nas salas de aula em
países onde se fala inglês. Enquanto tentam se
adaptar aos alunos, eles estão p e c a n d o por não dar
aos alunos a habilidade sociolingüística de que eles
provavelmente gostariam e da qual tirariam provei-
to. Alguns p o d e m pensar q u e o encorajamento do
uso da interação estudante-professor c o m u m em
p a í s e s o n d e se fala inglês seja culturalmente
Mas se isso for apresentado de uma
m a n e i r a sensível e razoável, realmente contribuirá
para u m a aula de inglês satisfatória. Além do mais, a
maioria dos alunos não estuda inglês apenas para
54 de de Pesquisa de Ação
adquirir competência lingüística, mas
desenvolver a competência
c o m u n i c a ç ã o em diferentes situações em
onde se fala inglês. E isso inclui a sala de aula.
Referências
Relatório de de 55