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Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Campus Blumenau
Departamento de Engenharia de Controle e Automação
Acionamentos Elétricos - BLU3604
Alunos: Vinícius H. dos Santos, Matheus C. Rocha.

RELATÓRIO 2 - PARTIDA DIRETA SIMPLES, PARTIDA DIRETA REVERSORA,


PARTIDA REVERSORA AUTOMÁTICA, PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

1. MATERIAIS UTILIZADOS
● Disjuntor motor
● Motor DC
● Relé de sobrecarga
● Fusíveis
● Botões com retorno por mola
● Botões tipo interruptor
● Temporizadores
● Contatores
● Lâmpadas

2. INTRODUÇÃO

Neste experimento foram implementados diferentes tipos de partida de


motores que foram estudados em sala de aula. No total foram implementadas 4
tipos diferentes de partidas sendo que foi utilizado pela primeira vez um motor
de corrente contínua, relés de sobrecarga e fusíveis.
Além dos componentes novos que foram utilizados pela primeira vez
neste experimento, foram utilizados outros componentes que já haviam sido
necessários no primeiro experimento de familiarização com o laboratório.

3. DESENVOLVIMENTO

Os diversos circuitos que foram implementados foram todos alimentados


usando duas fases diferentes da bancada do laboratório.
Para a ativação da bancada era necessário ativar os dois disjuntores de
segurança ao lado e após ativá-los era necessário ativar uma chave de
segurança que então energizava a bancada e os componentes alí ligados.
Antes de montar os circuitos de força, primeira era realizada a montagem
do circuito de comando, testava-se então o circuito de força e após a verificação
do funcionamento correto do mesmo era então implementado o circuito de força.
PARTIDA DIRETA

Para realizar a partida direta, bastava ligar o motor diretamente na


alimentação, respeitando suas conexões. Segundo o diagrama era necessário
acoplar ao motor relés de sobrecarga, fusíveis e um disjuntor, a fim de proteger
o motor caso ocorresse algum problema elétrico.
Após realizada a montagem do circuito de comando que contava com a
simples ativação de um relé que quando acionado fechava um contato que
estava ligado ao motor e permitia o mesmo de ser alimentado. Com a ativação
desse contato era fechado então um contato de sela, que mantinha esse relé
energizado o que significava que o motor continuaria ligado até ser pressionado
o botão de desativação. Com esse tipo de partida, o motor era ligado já com
corrente nominal, e quando ligado girava no sentido horário.

PARTIDA DIRETA REVERSORA

Na partida direta reversora foram necessários mais componentes para o


funcionamento correto do motor. Foram necessários mais um trio de contatores
para a ligação de força a fim de inverter duas fases do motor para que o mesmo
pudesse inverter seu giro.
O circuito de comando seguiu a mesma lógica do da partida direta apenas
sendo necessários alguns relés e contatores a mais a fim de realizar a lógica do
comando pressionando ou o botão S1 para que o motor girasse no sentido
horário ou o botão S2 para que o motor girasse no sentido anti-horário.
Assim como no circuito de comando da partida direta, foram utilizadas técnicas
como contato de cela, botão de parada de emergência e intertravamento.

PARTIDA REVERSORA AUTOMÁTICA

Na partida reversora automática, o motor permaneceu ligado como na


partida direta reversora, porém, nesse caso só possuíamos um botão de partida
implementado no sistema onde ao pressionar ele, o mesmo dava partida no
motor em um dos sentidos e o temporizador era ativado no mesmo instante
começando a contar o tempo. Ao término desse tempo o temporizador mudava
seu estado alimentando a outra parte do circuito que fazia com que o motor
passasse a girar no sentido oposto ao anterior.
As mesmas lógicas foram utilizadas como o contato de cela, intertravamento e o
botão de parada de emergência.

PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Na partida estrela-triângulo foram necessárias diversas mudanças no
nosso diagrama de força. Nesse caso tivemos que realizar a ligação do motor
das duas formas, em delta e em estrela.
Quando pressionávamos o botão de partida (B1) o mesmo energizava as
bobinas KA, o temporizador T1 e as bobinas KB e K2 o que implicava na partida
do motor em delta. O temporizador começava a contar o tempo que ao ser
finalizado energizaca então as bobinas K3 e KC que faziam o motor ser
energizado em estrela. Isso tudo ocorria sem que o motor paresse de girar, ou
seja, a troca da maneira como o mesmo era energizado não fazia o mesmo
parar.
Novamente as mesmas lógicas até então utilizadas voltaram a aparecer nesse
diagrama.

PARTIDA REVERSORA COM FIM DE CURSO

A partida reversora com fim de curso simulava o que ocorreria num portão
eletrônico como o que temos em nossas casas. A ligação do motor era idêntica
a ligação na partida direta porém o diagrama de comando possuía algumas
modificações onde os contatos de fim de curso eram responsáveis por ligar
temporizadores que iriam então ser responsáveis por fazer o motor girar por um
determinado tempo ou no sentido horário ou no sentido anti-horário.
Ao pressionar o botão que dava início ao ciclo do circuito o mesmo
energizava as bobinas KA e K1 que ligavam o motor no sentido horário,
simulando a abertura do portão, até que o mesmo “batesse”no fim de curso SF1
que nós mesmos ativávamos pressionando com a mão. Esse fim de curso
ativava então o temporizador KT1 que parava o motor por um determinado
tempo. Ao final desse tempo o contato do temporizador se fechava ativando
então as bobinas K2 e KB que faziam o motor girar no sentido anti-horário,
oposto ao do início, simulando então o fechamento do portão que quando
chegava ao fim “batia” no fim de curso SF2 parando o motor novamente até que
fosse pressioando o botão S1 dando início ao ciclo novamente.

4. CONLUSÃO

Foi possível concluir com a execução desses diversos experimentos que


é possível partir um motor de várias maneiras diferentes atendendo as demais
necessidades do usuário. A complexidade dos diagramas foi mais notada nos
diagramas de comando onde nos diagramas de força a grande maioria
permaneceu de maneira similar, salvo a exceção da partida estrela-triângulo.
Foi interessante perceber que quanto mais independente nosso sistema
se tornado sua complexidade aumentava na mesma proporção onde eram
necessários mais contatos de cela, intertravamentos dentre outras lógicas no
circuito.

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