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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - CEDUP

CURSO TÉCNICO DE CONTABILIDADE

ALEXANDRE QUINGURI

DOMINGOS FRANCISCO

FORMAÇÃO DE EMPRESA

CRICIÚMA

2018
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ALEXANDRE QUINGURI
DOMINGOS FRANCISCO

Trabalho de organização técnica comercial,


apresentado para obtenção do grau técnico,
no curso técnico de contabilidade, do Centro
de Educação Profissional - CEDUP
Prof.: Ricardo Laurentino

CRICIÚMA

2018
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
2 HISTÓRICO DO CAFÉ......................................................................................... 5
2.1 A GLOBALIZAÇÃO E A SOCIEDADE DE CONSUMO..................................... 6
3. RESULTADO DAS PESQUISAS......................................................................... 8
3.1 O CAFÉ NO BRASIL......................................................................................... 8
3.1.1 Dados estatístico............................................................................................. 9
3.2 O CAFÉ CABOCLO......................................................................................... 10
3.2.1 Opção para expandir o tamanho da empresa caboclo................................. 11
4 CONCLUSÃO.................................................................................................... 15
REFERÊNCIA....................................................................................................... 16
ANEXOS..................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO

O mercado cafeeiro é um dos mais vastos e competitivos mercado do


Brasil e do mundo, pelo seu alto grau de consumo, afinal, é raro encontrarmos
alguém no ocidente que diga, eu não gosto de café.
Portanto, neste trabalho pretende-se abordar sobre a empresa cafeeira
de nome Caboclo. Caboclo é a designação dada no Brasil para o indivíduo que foi
gerado a partir da miscigenação de um índio com um branco. Este nome também
é usado para adjetivar a figura do homem do sertão brasileiro, que possui modo
rústico, desconfiado ou traiçoeiro. (SIGNIFICADOS 2017).
Brasil é o país que mais consome café no mundo, a mais de 80 anos o
café Caboclo está presente na mesa dos brasileiros, configurando-se como uma
das marcas mais tradicionais do país. Atendendo a crescente dinamização da
sociedade, globalização e diferentes formas de consumo, pessoas tem procurado
por praticidade e produtos de consumo imediato, pois, a cada novo dia o tempo
vem se tornando mais escasso.
Em função disto, o presente trabalho tem como objetivo geral aumentar
o tamanho de mercado da marca Caboclo, através de uma maior diversificação
do seu portfólio de produtos, implementando o café Caboclo solúvel e Caboclo
cápsula de forma a atender uma classe maior de pessoas.
No presente trabalho também se abordará sobre a história do café,
mostrar como a globalização influencia na compra do café e apresentar estatísticas
voltado ao café no Brasil.
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2 HISTÓRICO DO CAFÉ

O café é uma planta originária do continente africano, das regiões altas


da Etiópia (Cafa e Enária), onde ocorre espontaneamente como planta de sub-
bosque. A região de Cafa pode ser a responsável pelo nome café. Segundo uma
das "lendas" da descoberta do cafeeiro, um pastor etíope foi quem percebeu que
algumas de suas cabras mudaram seu comportamento após fazer uso de folhas da
planta de café em sua alimentação, influenciando no comportamento de monges
que o observaram. Da Etiópia foi levado para a Arábia, os árabes tentaram manter
o privilégio, pois foram os primeiros a cultivar essa planta "milagrosa" que assumia
grande importância social devido ao seu uso na medicina da época para a cura de
diversos males (INFOESCOLA, 2018)
Da Arábia o café foi levado primeiramente para o Egito no século XVI e
logo depois para Turquia. Na Europa, no século XVII, foi introduzido na Itália e na
Inglaterra. O café era consumido por diversas classes sociais, inclusive por
intelectuais. Logo depois passou a ser consumido em vários outros países
europeus, chegando à França, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Holanda. Mas, foram
os holandeses os primeiros a levar a planta até a Europa e a conseguir cultivar as
primeiras mudas, vindas de Mokha na Península Arábica, no jardim botânico de
Amsterdã. Foram os holandeses, também que levaram o café para a América do
Norte, para a chamada Nova Amsterdã (atual Nova York) e para a Filadélfia.
A partir de então, o café se alastrou para o resto do mundo. Primeiro
para as colônias holandesas em Java, depois, para Sumatra, e as ilhas francesas
de Sandwich e Bourbon, até chegar ao Brasil que se tornaria o maior produtor
mundial de café e o segundo maior consumidor. Uma curiosidade é que no século
XIV, quando o café chegou ao continente europeu, o café era chamado de vinho
da Arábia pois os árabes lhe chamavam de qahwa, que em sua língua significa
“vinho”. Mas o café torrado como consumimos hoje, só surgiu no século XVI
(BRASITÁLIA, 2018).
Até o século XVIII o café era considerado uma preciosidade pelos árabes
que sabiam de seu potencial e eram os únicos que cultivavam a planta e
dominavam a produção da bebida.
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2.1 A GLOBALIZAÇÃO E A SOCIEDADE DE CONSUMO

No decorrer do tempo, hábitos alimentares ou de consumo passaram por


vários processos de transformação até culminar no que é hoje. Se no início os
alimentos eram consumidos in natura, com a descoberta do fogo os alimentos
passaram a ser cozidos e a invenção de utensílios tornou-se uma realidade. A partir
da década de 80 a diversificação da produção e do consumo permitiu o lançamento
de produtos, tais como os semi-prontos, étnicos, dietéticos, saudáveis e naturais,
surgindo os seguidores da cozinha macrobiótica, naturalista, os fãs das dietas, dos
fast-foods, etc. (PORTAL EDUCAÇÃO 2018).
Para Souza e Oliveira (2016), atualmente é impossível falar de
economia, política e sociedade sem pensar na globalização e em suas
consequências, as quais promoveram inúmeras mudanças sociais e culturais,
afetando diretamente os indivíduos na forma como vivem, trabalham, comunicam,
relacionam, vestem, consomem, etc,. Ou seja, as regras de consumo mudaram no
mundo globalizado. Mediante este processo um dos pontos mais afetados tem sido
o consumo da modernidade.
O comportamento de compra das mulheres tem chamado a atenção,
pois, nos últimos anos, elas buscam conveniência e praticidade no dia-dia, com a
utilização de produtos industrializados. De acordo com o estudo realizado pelo
instituto CPM houve um aumento no consumo de produtos industrializados, como
o tempo é um recurso cada vez mais escasso, 64% das mulheres responderam
que, no futuro, os produtos industrializados serão mais práticos e rápido, enquanto
24% acreditam que futuramente eles serão mais naturais e com menos química.
(INFOMONEY 2011).
A tendência é que nos próximos anos a demanda venha a se concentrar
no consumo de produtos frescos, de fácil preparo ou até mesmo prontos para
consumir. Essa evolução deve-se ao fato de a sociedade estar cada vez mais
socialmente ocupada com trabalho, estudo e convivência social, o que lhe demanda
tempo e faz com que este fique escasso para o ato de cozinhar e não só. Por
estarem consumindo mais alimentos fora de casa ou industrializados, os
consumidores passaram a se preocupar com a questão de como é feito aquele
alimento, de onde vem, quem o preparou, se é saudável e seguro em termos
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higiênicos, visto que não foi o mesmo que o preparou. (PORTAL EDUCAÇÃO,
2018). Os produtos frescos terão maior destaque no mercado juntamente com os
alimentos prontos para aquecer, os que sinalizam os tempos modernos e
conquistam espaço ditando regras nos supermercados.
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3. RESULTADO DAS PESQUISAS

Neste tópico se abordará sobre os resultados da pesquisa e a descrição


do café no brasil, dados estáticos relacionados ao café, e opções para aumentar o
tamanho da empresa caboclo.

3.1 O CAFÉ NO BRASIL

Em 1820 foi a década que o Brasil passou a ser considerado exportador


de café com exportações contínuas do produto, provenientes do Vale do Paraíba-
SP, Araxá-MG e Goiás. Até os anos de 1840 o café já era o principal produto mais
exportado do Brasil. Já em 1845 o Brasil produz 45% do café mundial. Mais na
segunda metade do Sec. XIX, especificamente nos anos 1860 e 1870 o café passou
por algumas transformações, pois neste período o Brasil começa a aderir a políticas
de industrialização, pelo fato de que em 1865 os preços caíram devido à diminuição
das exportações para os Estados Unidos, que enfrentam a Guerra de Secessão.
Atualmente o café continua sendo um dos produtos mais exportado do Brasil.
Perdendo apenas para o açúcar (ABIC, 2018).
De acordo com o portal Clubecafé (2018), em 1906 o mercado sofre a
primeira grande intervenção do Governo motivada pelos preços baixos que mal
cobriam os custos da colheita. O estoque já era grande em 1902 e a expectativa de
grande colheita para 1906, com cerca de 17 milhões de sacas, quando o consumo
mundial era de apenas 20 milhões, provocaram baixa nos preços. A intervenção
ocorreu no dia 26 de fevereiro de 1906, quando os governantes de São Paulo e
Minas Gerais assinaram o "Convênio de Taubaté". Fixou-se um preço mínimo do
café e o plantio de novas lavouras foi proibido.
Deste modo, desde o ano 1906 teve muita ocorrência quanto a produção
e exportação do café. Já em 2010 e 2011, houve um aumento exorbitante na
produção do café, alcançando $350/saca em março de 2011, um recorde de mais
de 30 anos. Esse aumento se deve principalmente à forte redução do estoque dos
países consumidores e problemas na safra brasileira, devido à bianualidade da
produção, ajuda na alta dos preços (CLUB CAFÉ, 2018).
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De acordo com a Euromonitor, o consumo mundial de café, em 2017, foi


de 7,2 milhões de toneladas. O Brasil Tem um grande feito no campo da cafeína,
superou os EUA e é o país que mais consome a bebida no mundo desde 2014.
Estima-se que 15% de todo o volume de café bebido no mundo seja consumido no
Brasil. Cada brasileiro consumiu, em média, 817 xícaras de café em 2017. Esse
número faz do brasileiro o maior consumidor da bebida no mundo, com uma média
seis vezes superior à global.

3.1.1 Dados estatístico

Nesta seção abordar-se-á de dados estatísticos relevantes


concernentes ao café do Brasil em um período de dez anos (2006-2016).
De acordo com dados extraídos da Associação Brasileira da Industria do
Café - ABIC (2018), o Brasil é o maior produtor de café a nível mundial, a tabela nos
apresenta grandes oscilações na produção do café. Portanto, o ano em que o Brasil
apresentou maior nível de produção no café, foi o ano de 2016 chegando a produzir
51,4 milhões de sacas, durante este período, o ano em que o Brasil teve menor
crescimento na produção do café foi ano de 2007, com a produção total de 36,1
milhões de sacas de café.
Quantos as exportações em milhões de sacas são notórias que durante
o período analisado, isto é, de 2006 a 2016, o ano em que o Brasil mais exportou
sacas de café foi o ano de 2015 chegando a exportar 37,1 milhão de sacas (ABIC,
2018).
Para Abic (2018), as exportações alcançaram o valor mais alto 2011,
cerca de 8,7 bilhões, quanto ao preço médio por sacas se observa que em 2011
teve maior alta no preço do café por saca, gerando assim maior receita no setor
cafeeiro, ou seja, se nota aqui uma relação de causa e efeito. Quanto ao consumo
em milhões de sacas nota-se que o ano que o Brasil mais consumiu em sacas de
café foi o ano de 2015 e 2016 chegando a consumir 20,5 milhões de sacas. Já em
consumo per capita ou por habitante ao ano foi em que mais se consumiu café por
habitante foi ano de 201 e 2014, com o consumo chegando a 6,4 kg de café por
habitante.
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Dados estatístico do setor cafeeiro (2006-2016)


Consumo
Produção - Exportações Valor - (em Per capita -
em em - bilhões Preço Médio milhões de kg/habitante
Data milhões/sc milhões/sc /US$ - US$/sc sacas) ano
2006 42,5 28 3,4 120,2 16,3 5,3
2007 36,1 28,4 3,9 137,0 17,1 5,5
2008 46 29,7 4,8 160,2 17,7 5,6
2009 39,5 30,5 4,3 140,4 18,4 5,8
2010 48,1 33,5 5,8 172,1 19,1 6,0
2011 43,5 33,6 8,7 259,8 19,7 6,1
2012 50,8 28,7 6,5 224,9 20,3 6,2
2013 49,2 32 5,3 164,8 20,1 6,4
2014 45,6 36,7 6,7 181,4 20,3 6,4
2015 43,2 37,1 6,2 165,9 20,5 6,2
2016 51,4 34 5,5 159,5 20,5 6,2
Fonte: ABIC (2018). Elaborado pelo autor.

Uma pesquisa feita em 2015 pelo Ibope 2016 apontou a marca preferida
dos brasileiros no café da manhã, Café Pilão, o vencedor da categoria comercializa
não apenas o café moído, mas o solúvel também, dando maior opção de escolha
e praticidade aos consumidores.

3.2 O CAFÉ CABOCLO

Conforme a empresa Caboclo (2009), a primeira safra do café Caboclo,


saiu no ano de 1930, na época, conhecida como o café que levava para os
consumidores o sabor fresco do campo.
No decorrer do tempo, a marca passou por algumas evoluções, sempre
melhorando a qualidade do café e o visual da embalagem. Todas as mudanças
foram feitas pensando exclusivamente no consumidor, são mais de 80 anos de
história, de qualidade e confiança que tornam o Caboclo uma das marcas de café
mais tradicional do Brasil (CABOCLO, 2009). Atualmente, em sua linha de produtos
o café Caboclo dispõe do Caboclo Almofada 250g e 500g, Embalagem a vácuo
250g e 500g, Caboclo Extra Forte Almofada 250g e 500g e Caboclo Extra Forte
a vácuo 250g e 500g.
Pesquisa feita pela Folha colocou a marca Caboclo entre os 10 cafés
mais vendidos em supermercados de são Paulo, um dos preferidos entre paulistas
e cariocas. De acordo com a última pesquisa da ABIC (Associação Brasileira da
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Indústria do Café), feita em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento, o fator determinante na compra de um rótulo é a marca a que o
consumidor está habituado. Isso ajuda a explicar a resistência à chegada de cafés
gourmet, de melhor qualidade. Neste caso, outro fator é o preço: os cafés gourmet
podem ser até quatro vezes mais caros que os tradicionais.
Conforme observado no parágrafo anterior, o Café Caboclo configura-se
como uma das marcas preferidas entre os brasileiros, portanto, seu portfólio de
produtos concentra-se em bens poucos variados, não acompanhando a dinâmica
de consumo da modernidade. Na hora de comprar um produto, principalmente no
segmento de café, consumidores levam muito em consideração a marca do produto
e tempo de atuação no mercado, tanto que, maior parte dos cafés gourmet que
acabam entrando no mercado têm tido dificuldades para se consolidar.
A marca Caboclo é conhecida pelos seus mais de 80 anos de existência,
qualidade e preço baixo, portanto, seu público alvo está concentrado em pessoas
que consomem o café em pó ou em grãos, a ideia proposta no presente trabalho é
criar um segmento de mercado maior, alcançando novos consumidores e
aumentando o valor de mercado com a criação do café Caboclo se em cápsulas,
trazendo maior praticidade e rapidez sem abrir mão de seu sabor e características
particulares. As características dos produtos alimentícios são também chamadas
de atributos do produto, caracterizados por aparência visual, origem, sanidade,
qualidade, sabor, teor de ingredientes, desempenho, durabilidade e estilo. Quanto
a estes atributos, o café Caboclo é referência nacional, uma marca habitual entre
os consumidores.

3.2.1 Opção para expandir o tamanho da empresa caboclo

Acompanhar a dinâmica dos mercados e modo de consumo deve ser


prioridade para qualquer entidade que queira crescer, atingir metas maiores e
alcançar novas pessoas, portanto, sendo o Caboclo uma marca bem conhecida e
recomendada, a necessidade de aumentar o seu portfólio de produtos é necessária
como via para evitar fuga de clientes e trazer maior praticidade e diversidade
reunidas em uma só marca. Ou seja, aumentando o seu tamanho de mercado.
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Com tudo procurou-se acrescentar o café solúvel que ultimamente tem


sido muito consumido devido a facilidade e a praticidade na hora de fazer. O café
solúvel tem uso simplificado comparado a outras formas de fazer o café. É muito
difícil estragar acidentalmente o produto, e as instruções simples vem impressas
na parte traseira dos recipientes. O pó e os grânulos são preferidos geralmente pelo
consumidor por causa da facilidade no momento de dissolve-lo na água quente. E
para fazer um café mais forte ou fraco basta controlar a quantidade de pó ou
grânulo; outras causas que tem levado a extensa procura do café solúvel: É pelo
fato de que naturalmente umidade baixa, mantém a qualidade estável e portanto
sua vida útil para consumo por mais tempo; Dispensa equipamentos especiais,
evitando desperdício, geração de resíduos e sabores de requentado; pode ser
dosado de maneira bastante uniforme, podendo-se preparar uma ou várias xícaras
com o mesmo sabor; evitando desperdícios; quando adicionado ao leite, produz
uma mistura mais cremosa, pois não há adição de água no leite.
Para isso, se desenvolveu o café solúvel como opção de expandir o
tamanho de mercado da Cabocolo.

Outra opção de expandir o mercado do Café Caboclo no mercado do


café brasileiro é a produção de café em capsula, que por sua vez, tem ganhado
espaço no mercado, com o crescimento da demanda por esse tipo de café. De
acordo com a empresa Takcoffe, desde que surgiram, as cápsulas de café
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mudaram a maneira como as pessoas veem o consumo de um espresso. Porém,


nos últimos anos e especialmente no Brasil, o fenômeno das cápsulas vem
ganhando um mercado gigantesco. Já há alguns anos, o mercado de máquinas e
cápsulas de café expresso ganhou mercado. E a liderança das vendas ficava por
conta da Nespresso, que detinha a patente das cápsulas mais consumidas. Porém,
em 2013, as patentes que regulavam as cápsulas, principalmente da Nespresso,
começaram a expirar. E assim como aconteceu em muitos países europeus, no
Brasil o número de empresas que vendem cápsulas alternativas explodiu.
Alguns motivos levam as pessoas a consumirem café em capsulas
motivos estes que são: Praticidade, higiene, doses individuais, variedades de
sabor, preço e qualidade.
Praticidade: Sem dúvida alguma, uma das grandes vantagens do
sistema de cápsulas de café espresso é a sua facilidade de uso. Como a maioria
das pessoas não tem tempo de preparar um café de qualidade e, muitas vezes,
nem equipamento, o surgimento das cápsulas facilitou o cotidiano.
Higiene: A higiene também é um importante fator quando falamos das
vantagens das cápsulas de café. Não há contato com o pó de café, evitando
possíveis episódios de sujeira pela cozinha. As cápsulas, com seu fácil uso, fazem
com que seja muito simples fazer o café e limpar a máquina. Basta recolher
periodicamente as cápsulas usadas, destinando-as, se possível, para a reciclagem
e, de tempos em tempos, acionar sua máquina com um pouco de água.
Dozes individuais: Os consumidores de café espresso costumam adorar
essa funcionalidade. Não é preciso calcular a quantidade de pó necessária para um
certo número de pessoas, e muito menos correr o risco de errar a mão.
Variedades de sabor: É possível escolher desde sabores mais
marcantes e amargos até mesmo aqueles mais doces e suaves.
Preço: Quanto mais qualidade possui um café, logicamente, mais alto
será seu preço. E isso também vale para as cápsulas. Entretanto, quando falamos
de doses individuais, a percepção de preço e valor para as cápsulas pode ser
diferente. Isso acontece porque, com o surgimento das cápsulas, é possível
degustar um bom café espresso pagando apenas o valor daquela dose. Caso a
compra tivesse que ser feita por 500g de pó, por exemplo, sem dúvidas o alto preço
desencorajaria a compra. Além disso, a queda da patente das cápsulas trouxe para
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o mercado uma grande competição. E, para o consumidor, isso se traduz em preços


ainda mais acessíveis.
Qualidade: Além da grande variedade de sabores, as cápsulas de
café expresso apresentam uma qualidade acima dos cafés populares. Além de
possibilitar o acesso a aromas que dificilmente seriam encontrados em um
supermercado comum na sua versão em pó, as cápsulas popularizaram o gosto
pelo café espresso.
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4 CONCLUSÃO

Depois de pesquisas feita pelo grupo conclui-se que o Brasil é o maior


produtor e exportador de café a nível mundial, o café tem um papel de extrema
importância na economia Brasileira, pois antes da industrialização uma boa parte
da recita brasileira vinha do café. O produto é altamente consumido no Brasil e a
nível mundial.
Com tudo, o mercado cafeeiro brasileiro é muito vasto e competitivo,
para isso, as empresas deste ramo precisam ser cada vez mais criativo para
liderarem ou terem uma boa posição no mercado. Com isso, sugere-se que a
empresa Caboclo opte em trazer novos portfolios para melhor competir com outras
empresas inserida no mercado cafeeiro. Portfolios que são o café solúvel e o café
em capsula.
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REFERÊNCIA

ABIC, Associação Brasileira da Industria do Café -. Indicadores de Desempenho


da Cafeicultura Brasileira. 2018. Disponível em:
<http://abic.com.br/estatisticas/desempenho-do-setor/>. Acesso em: 24 nov. 2018.

BRASITÁLIA. A origem do café. Disponível em:


<https://www.brasitaliacafe.com.br/anexos/880/27711/a-origem-do-cafe-pdf>.
Acesso em: 07 nov. 2018.

CABOCLO. História do Café Caboclo. 2009. Disponível em:


<http://www.cafecaboclo.com.br/a-marca.html>. Acesso em: 05 nov. 2018.

CLUBECAFÉ. História do Café. Disponível em:


<https://www.clubecafe.net.br/historia-cafe>. Acesso em: 7 nov. 2018.

INFOESCOLA. Histórico do Café. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-cafe/>. Acesso em: 24 nov.
2018.

MELO, João Manuel C. de. Expansão Cafeeira E Origens Da Indústria no


Brasil. São Paulo: Alfa-omega, 2000.

SOUZA, Oreonnilda de; OLIVEIRA, Lourival José de. Globalização e relações de


consumo. Direito Ambiental e Sociedade, São Paulo, v. 6, n. 2, p.156-178, jan.
2016. Disponível em:
<http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/direitoambiental/article/viewFile/4258/26
13>. Acesso em: 24 nov. 2018.
TAKCOFFE. Café em capsulas. Disponível em: <http://takecoffee.com.br/por-
que-as-pessoas-adoram-tanto-as-capsulas-de-cafe/>. Acesso em: 24 nov. 2018.
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ANEXOS

1) Empresa?
R: Caboclo, produtora de café, a mais de 80 anos no mercado.
2) Principais segmentos potenciais?

3) Segmentos escolhidos para expansão do negocio?


R: Aumentar o tamanho do mercado
4) Fatores Culturais?
R: População brasileira é a que mais consome café no mundo, a globalização e
novas formas de consumo têm transformado a forma como o produto é
consumido.
5) Classe social?
R: A classe social do consumidor vai influenciar a procura do produto, com a
expansão do portfólio classes médias e altas passarão a consumir mais do café
Caboclo.
6) Existe formador de opinião importante para o produto?
R: Sim, existe um formador de opinião importante para o produto.
7) Cite um possível formador de opinião para o segmento que poderia ser utilizado
em uma propaganda.
Camila Farani.

8) Descreva as caraterísticas da personalidade predominante no segmento


escolhido.
Uma imprendedora de sucesso que começou trabalhando no café da família e hoje
configura-se num dos maiores “investidor anjo” do país. Camila Farani é um dos
“tubarões” do Shark Tank Brasil. Premiada como Melhor Investidora Anjo no
Startup Awards 2016, ela é sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de
investimentos em empresas de tecnologia, as startups. Em 2014, co-fundou o
grupoMulheres Investidoras Anjo de incentivo a mulheres empreendedoras. De
2016 a 2018, presidiu o Gávea Angels, um dos primeiros grupos de investimento
anjo do Brasil. Empreendedora desde 2001, também tem participação como sócia
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e criadora do Grupo Boxx (alimentação) e Innovaty (educação). É advogada,


com pós-graduação em Marketing e especializações em empreendedorismo e
inovação por Stanford e MIT.

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