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OS MARINHEIROS

Onísujé Aty Òsùmàrè e Oya


Maicon Feitosa

OS MARINHEIROS

Pesquisa realizada para a elaboração da


apostila dos Marinheiros, a ser dedicada
as seus seguidores.

São Paulo
2012
OS MARINHEIROS

Aos poucos eles desembarcam de seus navios


da calunga e chegam em Terra. Com suas
gargalhadas, abraços e apertos de mão. São os
marujos que vêm chegando para trabalhar nas
ondas do mar. Os Marinheiros são homens e
mulheres que navegaram e se relacionaram com o
mar. Que descobriram ilhas, continentes, novos
mundos.
Enfrentaram o ambiente de calmaria ou de
mares tortuosos, em tempos de grande paz ou de
penosas guerras. Os Marinheiros trabalham na
linha de Iemanjá e Oxum (povo d'áqua), e trazem
uma mensagem de esperança e muita força, nos
dizendo que se pode lutar e desbravar o
desconhecido, do nosso interior ou do mundo que
nos rodeia se tivermos fé, confiança e trabalho
unido, em grupo.
Seu trabalho é realizado em descarrego, consultas, passes, no
desenvolvimento dos médiuns e em outros trabalhos que possam envolver
demandas. Em muito, seu trabalho é parecido com o dos Exus. Dificilmente um
leigo irá notar a diferença entre alguns marinheiros e os Exus na ora da gira, pois
alguns Exus vêm com todos os trejeitos dos Marinheiros e com outros nomes, é
quase imperceptível.
Linha ou falange dos marinheiros tem sua origem na linha de Iemanjá e são
chefiados por uma entidade conhecida por Tarimá. São espíritos de pessoas que em
vida foram marinheiros.
São muito brincalhões e normalmente bebem muito durante os trabalhos, por
esse motivo a sua evocação não é muito freqüente, o plano espiritual superior os
evoca para descarga pesada do templo, desta forma a eles podemos pedir coisas
simples, eles não são muito dados a falar ou dar consultas.
A descarga de um terreiro uma vez efetuada será enviada ao fundo mar com
todos os fluidos nocivos que dela provem. Os marinheiros são destruidores de
feitiços, cortam ou anulam todo mal e embaraço que possa estar dentro de um
templo, ou ainda, próximo aos seus freqüentadores.
Nunca andam sozinhos, quando em guerra unem-se em legiões, fazendo
valer o principio de que a união faz a força, o que os torna imbatíveis nesse
sentido. Alguns representantes mais conhecidos:

Maria do Cais
Chico do Mar
Zé Pescador
Seu Marinheiro Japonês
Seu Iriande
Seu Gererê
Seu Martim Pescador

Da linha do Povo D'água ou de Iemanjá, geralmente baixam para beber e


brincar podem-lhe ser pedidos coisas simples. Não é muito aconselhável a
incorporação dessas entidades, devido a quantidade de bebida que ingerem. Com
doutrinação, porém, eles não bebem em excesso.
Vem com seus bonés, calças, camisa e jaleco, em cores brancas de
marinheiros e azul marinho de capitães de barco.
Nunca se oferece a eles conchas, estrelas do mar ou outros objetos do mar,
pois como Marinheiros que são, consideram que ter objetos pertenecentes ao mar
traz má sorte, a exceçao dos búzios (que não consideram como adornos, e sim
como símbolo de dinheiro). Este povo recebe as oferendas na orla do mar em lugar
seco sobre a areia.
A gira de marinheiro e bem alegre e descontraída. Eles são sorridentes e
animados, não tem tempo ruim para esta falange. Com palavras macias e diretas
eles vão bem fundo na alma dos consulentes e em seus problemas. A marujada
coloca seus bonés e, enquanto trabalham, cantam, bebem e fumam. Bebem
Whisky, Vodka, Vinho, Cachaça, e mais o que tiver de bom gosto. Fumam charuto,
cigarro, cigarrilha e outros fumos diversos.
Em seus trabalhos são sinceros e ligeiramente românticos, sentimentais e
muito amigos. Gostam de ajudar àqueles e àquelas que estão com problemas
amorosos ou em procura de alguém, de um "porto seguro". A gira de marinheiro,
em muito, parece uma grande festa, pela sua alegria e descontração, mas também,
existe um grande compromisso e responsabilidade no trabalho que é feito.
Seus integrantes se apresentam com a aparencia de marinheiros e
pescadores, gente acostumada a navegar. Representam o homem do mar,
bebedor, mulherengo, que gosta de beber com os amigos nos bares e cantar
alguma canção. São alegres e encaram os problemas de um ponto de vista simples.
Caminham balançando-se de um lado para o outro, como se estivessem mareados.
Bebem de tudo, pois na hora de beber nada recusam, fumam também de tudo:
cigarros de palha, cigarros, cigarrilhas e até cachimbo.
Se relacionam com os amores ilícitos, passageiros e encontros esporádicos
com amantes. Também se pede a eles que nos protejam nas viajens pelo mar e
que nada de mal nos ocorra. Como qualquer outra entidade de umbanda dão
conselhos.
As mulheres deste povo representam as mulheres que trabalham nas
cercanias dos portos exercendo a prostituição e servindo bebidas nos bares, onde
se juntavam para beber os Marinheiros, Malandros e Ciganos, realizando seus
negócios e muitas vezes comprando o contrabando trazido nos barcos.

MARINHEIROS NO CATIMBÓ

São também grandes Mestres da jurema e possuidores de um grande


ensinamento. São em geral marinheiros, marujos, navegadores e pescadores que
na maioria tiveram seu desencarne nas águas profundas do mar. São comandados
e chefiados pelo Mestre Martim Pescador, grande catimbozeiro e que trabalha com
as energias das águas do mar.
Em comum não são possuidores de giras próprias e se fazem presentes nas
giras do Catimbó. Em algumas regiões são conhecidos como marujeiros. Quase
sempre se apresentam bêbados, e tem em suas danças o balanço das ondas do
mar. Suas cores são o branco e azul, vem quase sempre vestidos de marujos, tem
no peixe o seu símbolo máximo, comem todos os tipos de frutos do mar e bebem
também a cerveja e a cachaça. Sua saudação é TRUNFÊ, TRUNFÁ TRUNFÁ REÁ, A
COSTA MARUJADA!!!
Marinheiros:

 tem no peixe seu simbolo máximo

 comem todos os tipos de frutos do mar e bebem tambem cerveja e cachaça

SAUDAÇÃO

TRUNFÊ,TRUNFÁ TRUNFÁ REÁ, (a costa marujada)

MAROLA DO MAR

Entidade ligada ao povo d’água. Sua função dentro desta linha é de fazer a
limpeza de toda a carga acumulada, após algum trabalho mais pesado, levando
todas as cargas negativas para as ondas do mar sagrado.
Entidade que trabalha na linha de Iemanjá, com forte influencia de Ogum,
facilmente (ou comumente), confundido com marinheiro, é uma entidade que não
bebe e nem fuma, seu descarrego é baseado no movimento da “marola do mar”,
que vai e vem.
Foi um ser vivente em uma época muito distante. Quando vivo, tinha fixação
pelas ondas do mar, consequentemente por Iemanjá, passava horas a fio a
observar as ondas na esperança de vê-la. Cansado de esperar pela visão tão
esperada, foi ao encontro das ondas julgando ouvir o chamado de Iemanjá, sendo
assim tragado pelas ondas, encontrando enfim a morte nos braços de sua paixão.
Passado o tempo, voltou como entidade, por sua afinidade com este Orixá, passou
a trabalhar nesta linha, com a função de levar para Iemanjá toda a carga negativa
que se encontrasse ao redor de seus filhos queridos.
É uma entidade rara em terreiros de umbanda, até hoje poucos se viram ou
se sabe da existência, porém, é uma entidade de muita força e luz.
Material de trabalho: Velas azul e branca
Local de entrega: Na marola do mar
A linha dos marinheiros

A Linha dos Marinheiros da Umbanda engloba espíritos que trabalham no


auxílio a encarnados e desencarnados, a partir do seu magnetismo aquático e de
seus conhecimentos sobre a manipulação do Mistério das Águas.

Nela se apresentam espíritos que em últimas encarnações foram marinheiros


de fato, navegadores, oficiais, pescadores, povos ribeirinhos, canoeiros, ex-piratas
etc. É o arquétipo do homem litorâneo, daquele que sobrevive do mar e dos rios.

A Linha dos Marinheiros tem a Regência direta dos Orixás Yemanjá e Omolu.
Yemanjá rege “a parte de cima” do mar e Omolu rege “a parte de baixo”.

Yemanjá rege o mar (“calunga grande”) e dá sustentação e amparo aos


espíritos que nele viveram de forma positiva, extraindo de suas águas recursos
para alimentar vidas.

Omolu rege a terra (“calunga pequena”) e sustenta o eterno vai-e-vem das


águas. Mas também atrai para os seus domínios os espíritos que se utilizaram do
mar de forma negativa, alimentando apenas seus instintos inferiores.

Esta Linha de Trabalho é também chamada de “Povos da Água” e está


relacionada a outras Mães das Águas: Oxum (águas doces), Nanã (lagos e lagoas),
Yansã (água da chuva), Oyá-Tempo (água do sereno). Mas sua principal Regente é
Yemanjá.

Os Marinheiros trabalham ainda sob influência das Forças Naturais que


enfrentam no mar, tais como: as calmarias (Mistério de Oxalá); os raios (Mistério
de Xangô); os tufões (Mistério de Yansã); os ciclones (Mistério de Oyá-Tempo); os
bancos de areia (Mistério de Omolu); os recifes de corais (Mistério de Obá); os
sargaços (Mistério de Oxóssi); as correntes marinhas (Mistério de Ogum).
Para lidar com essas energias, os Marinheiros precisam do conhecimento e da
licença dos Orixás Regentes.

Portanto, ser um Marinheiro de Umbanda requer “preparo”!...

Nos Terreiros, a chegada dos Marinheiros traz uma alegria contagiante.


Abraçam a todos, brincam com um jeito maroto, gingando pra lá e pra cá,
PARECENDO embriagados.

Mas NÃO estão embriagados, como se poderia pensar. É o seu magnetismo


aquático que os faz ficar “balançando”.

Cada elemento tem o seu magnetismo. E os espíritos que se manifestam


naquela Irradiação têm magnetismo idêntico.

O que faz o mar ondular é o magnetismo característico de Mãe Yemanjá,


Regente Divina dessas águas e da Linha dos Marinheiros. Logo, os Marinheiros têm
esse magnetismo “ondulante”.

Ao incorporar em seu médium, o Marinheiro “bambeia”, ele se movimenta


como quem se equilibra no tombadilho de um navio ou de um barco em alto mar.
Desta forma, ele libera energias em formas onduladas, é através dos seus
“balanços” que lembram os movimentos de uma pessoa embriagada. (Se ficarmos
algum tempo no mar, vamos entender melhor isso: ao voltar para terra firme,
sentiremos estar “balançando”, “bambeando”, ainda sob o efeito do movimento
ondulante do mar.)

Os “balanços” dos Marinheiros liberam ondas de forte magnetismo aquático


que desagregam acúmulos negativos de origem externa e interna, equilibram nosso
emocional e mental e nos dão condições de gerar coisas positivas em nossas vidas.
Vale lembrar que as águas simbolizam as nossas emoções e estão ligadas à origem
da vida.

Nas Giras de desenvolvimento o magnetismo dos Marinheiros é um potente


equilibrador emocional do médium, colaborando de forma essencial no processo.
A Linha atua preferencialmente na diluição de cargas trevosas e em trabalhos
voltados para a cura emocional do consulente, muitas vezes com a ajuda de seres
Elementais da Água que são atraídos com tal propósito. O contato com esses seres
realiza uma potente limpeza em nosso campo magnético, uma verdadeira
“explosão” de energia equilibradora.

Os Marinheiros são Magos dos Mistérios Aquáticos. Atuam de forma única


dentro da Umbanda, na manipulação de energias que nos libertam de bloqueios
íntimos e nos dão equilíbrio emocional. Pode parecer pouco, mas hoje a própria
ciência analisa e admite os efeitos dos distúrbios emocionais como geradores de
várias enfermidades. De modo que a cura emocional é o primeiro grande passo
para outras conquistas.

Os Marujos lidam com os consulentes de forma simpática e extrovertida,


“quebrando o gelo” e deixando o assistido muito à vontade, o que facilita a
recepção dessas energias equilibradoras e curadoras.

Sua linguagem é bastante simbólica:

 “o mar”― expressão que usam significando a nossa vida. Quando falam que
“o mar tá bravo”, é porque o médium ou o consulente está com dificuldades
na vida por não saber lidar com as emoções;

 “barco”― maneira pela qual nos designam (é o próprio médium, é o


consulente);

 “Capitão Maior/Capitão do Navio”― expressões para se referirem a Deus.

Além dos trabalhos de descarrego e quebra de magias negativas, dão consultas


e passes. Costumam ir direto ao ponto, sem rodeios. Mas sabem como falar aos
consulentes sem criar um clima desagradável ou de medo.
São amigos, trazem uma mensagem de esperança e força. Sempre nos alertam
para agir com fé e confiança e desbravar o desconhecido, seja do nosso interior ou
do mundo que nos rodeia.

Algumas vezes, ao incorporar, os Marinheiros precisam tomar alguma bebida


alcoólica para não prejudicar o físico do médium. Como se explica isso?

Acontece que o nosso organismo queima ou consome energia; e o álcool


produzido pelos amidos que ingerimos sustenta essa queima.

No caso, sem ingerir a bebida, o magnetismo da Entidade absorverá muito do


álcool do corpo do médium, prejudicando suas funções.

Quando espíritos regidos por magnetismos densos (água, terra e fogo)


incorporam, eles precisam ingerir alguma bebida alcoólica, para não consumir
aquele álcool do corpo do médium. Caso contrário, irão paralisar o organismo do
médium em algumas de suas funções.

O uso da bebida dá fluidez e volatilidade às vibrações desses espíritos, expande


seus campos magnéticos e possibilita a estabilização e o equilíbrio nas
incorporações.

Como os Marinheiros vivem na irradiação aquática do mar, quando incorporam,


parece-lhes que é o solo que está se movendo. Daí, com funções inversas, o álcool
lhes dá estabilidade e equilíbrio para ficarem parados e darem atendimento às
pessoas.

O álcool tira o equilíbrio de uma pessoa. Mas, assim como o veneno de cobra é o
único antídoto contra picadas de cobras, com os Marinheiros a ingestão de bebida
alcoólica lhes dá estabilidade. Porém, esse consumo precisará ser controlado e
restrito a uma dose mínima!

Dentro de um trabalho espiritual, o excesso de bebida nunca se justifica. O Guia


é um espírito que se preparou e obteve a permissão da Lei Divina para vir nos
ajudar; é um mago que sabe como manipular os elementos e usa o mínimo
necessário, pois não precisa de “quantidade”. Quando há excesso, isso se dá pela
ignorância (despreparo), ou então pela vaidade do médium.
Nomes simbólicos: Martim Pescador, Marinheiro das Sete Praias, João das Sete
Ondas, Capitão dos Mares, João da Praia, Zé do Mar, Zé Pescador, João da Marina,
Zé da Maré, Antonio das Águas, Zé da Jangada, Seu Antenor, Seu Jangadeiro, João
Canoeiro, Zé dos Remos, João do Rio etc.

Dia da semana: A 2ª feira, dia associado à Lua e ao Orixá Yemanjá. Também a 6ª


feira, regida por Netuno, planeta relacionado a Yemanjá.

Campo de atuação: Quebra de bloqueios emocionais; equilíbrio das emoções;


limpeza energética; quebra de magias negativas.

Ponto de força: A beira-mar; beira dos rios.

Saudação: Salve a Marujada!

Cor: Azul claro e branco.


Elementos de trabalho: Pedras, conchas, búzios, estrelas do mar, caramujos, velas,
fitas e linhas, areia, arroz, cebola branca.

Ervas: Alfazema, erva-cidreira, anis estrelado, rosa branca, camomila, manjericão,


erva de Santa Maria, mentruz, hibisco (flor), manjerona, mulungu (casca e raiz),
noz moscada, margarida, sensitiva, arroz, erva de bicho, buchinha do norte, casca
de alho, casca de cebola.

Fumos/defumação: Charuto; cigarrilha; fumos diversos feitos de ervas enroladas na


palha.

Incenso: Rosas brancas, alfazema, anis estrelado.

Pedras: As pedras azuis. Exemplos: Água-Marinha, Topázio Azul, Calcedônia,


Quartzo Azul. Também as pedras pretas, quando o trabalho é para uma limpeza
pesada. Exemplos: Vassoura da Bruxa, Turmalina Preta. (Fonte: Angélica Lisanty,
“Os Cristais e os Orixás”, Madras Editora, 2008, página 84.)

Bebidas: Suco de pera e de melão; água de coco; leite com mel; cerveja clara;
conhaque com mel; rum; pinga com mel; vinho branco.

Frutas: Melancia, melão, pêra, pêssego, laranjas, figo, maçãs, uvas verdes,
carambola. Também as frutas de polpa branca em geral.

Flores: Cravo branco, palmas brancas, rosas brancas; as flores brancas em geral;
hortênsia.

Oferenda ritual: Velas, pembas, fitas e linhas de cor branca e azul claro; cravos
brancos; frutas variadas; bebidas: rum, aguardente ou cerveja branca.
Cozinha ritualística:

1-Moqueca mista: 5oo g de camarão, postas de peixe, sal, pimenta, 2 colheres


(sopa) de suco de limão, 2 colheres (sopa) de dendê, 1 colher (sopa) de azeite de
oliva, 2 cebolas raladas, 5 tomates sem pele picadinhos, 1 pimenta vermelha
picada sem sementes, 1 pimentão amarelo picadinho, cheiro-verde picado, meia
xícara de leite de coco. Temperar o peixe e o camarão com sal e limão. Colocar o
dendê numa panela, aquecer e refogar ligeiramente a cebola, o tomate, o pimentão
e a pimenta, com o sal. Juntar o camarão e o peixe e levar ao fogo brando por uns
20 minutos. Adicionar o cheiro-verde e o leite de coco. Servir com arroz branco ou
com acaçá.

2-Arroz branco com camarão. Refogar uma porção de camarão no azeite de oliva
com cebola, alho, sal, tomate, pimentão amarelo picadinho e temperos frescos a
gosto. Cozinhar o arroz e decorar com o camarão.

3-Abobrinhas recheadas com arroz- Cozinhar arroz branco com os temperos


comuns. Quando começar a secar, abaixar bem o fogo, juntar um pouco de leite de
coco, mexer e esperar terminar o cozimento. Em separado, lavar e cortar algumas
abobrinhas, no sentido do comprimento, retirando parte da polpa (fazer um buraco
para colocar o recheio). Polvilhar um pouco de sal nas abobrinhas e cozinhá-las em
banho-maria, cuidando para que não amoleçam. Rechear as abobrinhas com o
arroz e decorar com cheiro-verde e temperos a gosto. Regar com um fio de azeite
de oliva. [A mesma receita pode ser feita com batatas grandes: tirar uma tampa;
remover parte da polpa com uma colher, abrindo um buraco para o recheio.
Cozinhar e depois rechear. Podem-se acrescentar camarões pequenos temperados
com sal e limão e refogados em azeite, tanto no arroz quanto nas batatas.]

4-Peixe na cerveja- Lavar alguns filés de pescada (ou outro peixe de água salgada),
depois espremer sobre eles um pouco de suco de limão e tornar a lavar. Salgar os
filés e colocá-los de molho por cerca de 1 hora numa mistura de cerveja branca,
batatinha em rodelas finas, alho, cebola e tomate bem picadinhos. Em seguida,
levar para cozinhar em fogo bem baixo, com cuidado, para não quebrar os filés.
Podemos intercalar: camadas da batata em rodelas finas; molho; peixe.
[Observação: Esse peixe também pode ser assado. Ou pode ser empanado em
farinha de trigo e frito e neste caso refogamos a batata, a cebola, o alho e o tomate
num pouco de azeite de oliva e colocamos essa mistura sobre o peixe já frito.]

5-Frutas aquosas, tais como: melancia, melão, pêra, pêssego, laranjas, figo,
maçãs. Também as frutas de polpa branca em geral. Colocar num prato de papelão
forrado com ervas (erva-doce fresca, capim cidrão etc.) ou então num “barco” feito
com a casca da melancia ou do melão. Decorar com pétalas de flores brancas.

Ponto de marinheiro.

"Quantas ondas tem o mar?


Quantos grãos tem de areia?
Eu vim pra descarregar
Sou marinheiro da mamãe sereia."

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Eu não sou daqui, marinheiro só


Eu não tenho amor, marinheiro só
Eu sou da Bahia, marinheiro só
De São Salvador, marinheiro só
Oh marinheiro, marinheiro, marinheiro só
Quem te ensinou a navegar, marinheiro só
Foi o tombo do navio, marinheiro só
Foi o balanço do mar, marinheiro só
Lá vem, lá vem, marinheiro só
Como ele vem faceiro, marinheiro só
Todo de branco, marinheiro só
Com seu bonezinho, marinheiro só.

Marola do mar
A “marola do mar”
E vem tombando, e vem tombando, e vem tombando,
A “marola do mar”
E vai tombando e todo mal vai carregando.

---------------------------------------------------------------
Pedro das ondas saia do mar
Pule as 7 ondas e vem trabalhar (bis)
---------------------------------------------------------------O navio apitou, oh,oh
É de mar a fora
É a marujada que vem chegando agora
O navio apitou, oh,oh
É de mar a fora
É a marujada que vem chegando agora
---------------------------------------------------------------Seu Marinheiro
sua morada é no mar (2x)
Eu vou, eu vou remando,
remando para o mar (2x)

Seu Marinheiro
Que balanço é esse? (2x)

É seu barquinho
que vai para o mar
Levando flores belas
Pra Mãe Iemanjá. (2x)
----------------------------------------------------------------
Quantas ondas tem o mar?
Quantos grãos tem de areia? (2x)

Eu vim pra descarregar


Sou Marinheiro da Mamãe Sereia. (2x)

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