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Administração de Finanças Cursos Online Grátis | Prime Cursos
Estudando: Administração de Finanças
Análise de Balanços
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – MATÉRIA DE CONTABILIDADE
Balanço Patrimonial Ativo
Ativo Circulante
Contas que representam bens e direitos. Possuem liquidez imediata, ou que
possam ser convertidas em dinheiro no curto prazo.
Contas do Ativo
Caixa: dinheiro disponível para uso imediato.
Bancos: dinheiro depositado em c.c. para livre movimentação.
Aplicações financeiras: aplicação dos excedentes momentâneos de caixa em investimentos de liquidez
imediata.
Duplicatas a receber: valores a receber de clientes resultantes de vendas a prazo.
Estoques: valor monetário das matérias prima que serão consumidos na produção (indústria) e mercadorias
(comércio)
Despesas antecipadas: pagamento antecipado das despesas relativas ao exercício seguinte (seguro,
assinatura de jornais, etc).
Ativo Realizável a Longo Prazo
Direitos cujos vencimentos ocorrem após o término do próximo exercício fiscal. Com o passar do tempo essas
contas são transferidas para o AC, tais como adiantamentos ou empréstimos a sociedade coligadas, a
diretores, acionistas, etc.
Ativo Permanente
Aplicação de recursos que tem caráter permanente na empresa, que não pretende vender.
Contas do AP
Contas do Ativo Permanente
Investimentos: aplicações que não se destinam à manutenção da atividade da empresa, como participação
permanente em sociedades coligadas ou controladas, investimento em obras de arte e imóveis não destinados
a uso próprio.
Imobilizado: bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da empresa, ou exercidos com esta
finalidade.
Diferido: despesas préoperacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o
aumento do resultado de mais de um exercício social.
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Intangível: os direitos que tenham por objetivos bens incorpóreos destinados à manutenção da empresa ou
exercidos com esta finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Balanço Patrimonial Passivo
Passivo Circulante
São as obrigações a pagar no curto prazo, ou seja, obrigações cujo vencimento ocorrerá até o termino do
próximo exercício social.
Contas do PC
Duplicatas a pagar: compras efetuadas a prazo de fornecedores (cp)
Impostos a pagar ou a recolher: obrigações fiscais, como taxas, contribuições, ICMS, IPI, ISS, IR, etc.
Salários a pagar: salários de meses encerrados que são pagos nos meses seguintes.
Encargos Sociais: obrigação junto a agentes arrecadadores, como INSS e o FGTS.
Outras obrigações: demais obrigações, como dividendos a distribuir, energia elétrica, telefone, aluguéis, etc.
Exigível a Longo Prazo
Resultado dos Exercícios Futuros
Compreendem as receitas relativas a exercícios futuros que já foram recebidas, deduzidas dos respectivos
custos e despesas incorridas ou a incorrer.
Patrimônio Líquido
Representa os recursos pertencentes aos proprietários da empresa.
Contas do PL
Capital Social: recursos integralizados pelos sócios ou acionistas da empresa somado os aportes posteriores
em conjunto com os valores transferidos das contas de reservas.
Reservas de Capital: acréscimos patrimoniais que não constituem receitas para a empresa, como ágio na
emissão de ações, quando vendidas acima do valor patrimonial.
Reservas de lucros: lucros líquidos retidos, com intuito de manter a integralidade do capital social, expansão da
empresa, compensação de redução dos lucros futuros, lucros contábeis, porém, não se realizaram
financeiramente.
Ajustes de avaliação patrimonial: aumentos ou diminuições a valores atribuídos a elementos do ativo e do
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passivo, em decorrência do valor de mercado, enquanto não computados no resultado do exercício.
Prejuízos acumulados: prejuízos do último exercício. No futuro ao apresentar lucro, primeiro deverão ser
compensados os prejuízos acumulados, e o saldo remanescente será destinado a reservas de lucros.
Ações em tesouraria: ações adquiridas da própria empresa cujo valor deve ser deduzido do PL.
Balanço Patrimonial
Demonstrativo do Resultado do Exercício
É o relatório contábil que evidencia a formação do resultado líquido do exercício pelo confronto das receitas
com os custos e as despesas apuradas em obediência ao regime de competência
Contem as seguintes contas:
Receita operacional bruta
Compreende o valor das vendas de mercadorias, produtos ou serviços, nas condições a vista ou a prazo.
Deduções e abatimentos
Compreende as reduções da receita operacional bruta relativas a impostos sobre vendas (IPI, ICMS e ISS) e
as deduções e abatimentos (vendas canceladas, descontos concedidos, etc). Não inclui descontos financeiros
concedidos a clientes para pagamento antecipado, o que é despesa financeira.
Custo operacional
Corresponde aos gastos incorridos pela empresa na obtenção do item objeto da venda realizada.
Custos de mercadorias vendidas
Em empresas comerciais, que tem por características revenderem as mercadorias no mesmo estado que as
adquiriu dos fabricantes. Engloba os valores pagos a seus fornecedores, os fretes e seguros, quando de sua
responsabilidade.
Custos de produtos vendidos
Em empresas industriais, que tem por característica transformar matériaprima em produto. Os custos dos
produtos correspondem aos gastos relativos à fabricação, composto pelo custo de matériaprima, de mãode
obra e por todos os demais custos do processo.
Custos de serviços prestados
Em empresas prestadoras de serviço, tendo como custos, basicamente, compostos de mãodeobra e de
custos relacionados à estrutura de que a empresa dispõe para realizar os serviços.
Despesas operacionais
Correspondem aos gastos decorrentes do funcionamento normal da empresa, exceto aquelas classificadas
como custos operacionais.
Despesas administrativas
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Gastos com a administração da empresa, incluindo salários dos funcionários, honorários da diretoria
administrativa, aluguéis de escritório, gastos com auditoria e consultoria contratadas, etc.
Despesas de vendas
Gastos incorridos com a geração de receitas, incluindo aqueles relativos a promoções, vendas e distribuição
de produtos, mercadorias e serviços, salários e comissões de vendedores, honorários da diretoria comercial,
aluguéis de escritório de vendas e representações, etc.
Despesas financeiras líquidas
Diferença entre as receitas e as despesas financeiras. As despesas financeiras englobam os juros pagos a
instituições financeiras relativo a empréstimos, as comissões bancárias, os impostos sobre operações
financeiras, os descontos concedidos a clientes quando da antecipação dos pagamentos, etc. As receitas
financeiras compreendem os juros obtidos pelas aplicações de saldo de caixa, os descontos obtidos de
fornecedores, os juros cobrados por atraso de pagamento de clientes, etc.
Outras despesas operacionais
É a diferença entre as receitas operacionais e as despesas operacionais que não integram os itens anteriores.
Incluem receitas de aluguéis, de transações eventuais (venda de sucatas), de participação de sociedades
coligadas ou controladas, etc.
Resultados não operacionais
Correspondem os ganhos e as perdas de capital, sendo resultantes de operações relacionadas à baixa por
obsolescência ou à venda de bens ou direito do ativo permanente.
Provisão para a contribuição social e IR
A contribuição social e o IR tem como base o lucro real, no caso de empresas que fizeram opção por esse
modo de tributação.
Participações e contribuições
Compreendem as parcelas do resultado distribuídas aos empregados, administradores, debenturistas e outros
interessados que tenham direito de participação no lucro da empresa. Já as contribuições compreendem as
parcelas do resultado destinadas a instituições, como fundos de assistência ou previdência dos funcionários.
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
O lucro líquido é a parcela do lucro remanescente do exercício social. Todo ele, ou parte dele, será transferido
para a conta reservas de lucro, e em eventual prejuízo, para prejuízos acumulados, constante do PL no
Balanço de Pagamento. A parcela não retida pela empresa é distribuída a seus acionistas ou proprietários.
Notas Explicativas
As demonstrações contábeis serão complementadas por notas explicativas necessárias aos esclarecimentos
da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
Devem indicar:
a) Os principais critérios de avaliação de elementos patrimoniais, especialmente os estoques, depreciação,
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amortização e exaustão, dentre outros.
b) Os investimentos em outras sociedades, quando relevantes.
c) O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
d) Os ônus reais constituídos sobre os elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes
e) As taxas de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo
f) A quantidade, as espécies e as classes das ações do capital social
g) As opções de compra de ações outorgadas e exercidas n exercícios
h) Os ajustes dos exercícios anteriores
i) Os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
ESTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTO
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo
Ativo Circulante
Contas que representam bens e direitos. Possuem liquidez imediata, ou que possam ser convertidas em
dinheiro no curto prazo.
Ativo Realizável a Longo Prazo
Direitos cujos vencimentos ocorrem após o término do próximo exercício fiscal. Com o passar do tempo essas
contas são transferidas para o AC, tais como adiantamentos ou empréstimos a sociedade coligadas, a
diretores, acionistas, etc.
Ativo Permanente
Aplicação de recursos que tem caráter permanente na empresa, que não pretende vender.
Passivo
Passivo Circulante
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São as obrigações a pagar no curto prazo, ou seja, obrigações cujo vencimento ocorrerá até o termino do
próximo exercício social.
Exigível a Longo Prazo
São as obrigações a pagar cujo vencimento ocorrerá após o encerramento do próximo exercício social. São
contas destes grupos: debêntures a resgatar, financiamentos junto a instituições financeiras, etc.
Resultado dos Exercícios Futuros
Compreendem as receitas relativas a exercícios futuros que já foram recebidas, deduzidas dos respectivos
custos e despesas incorridas ou a incorrer.
Patrimônio Líquido
Representa os recursos pertencentes aos proprietários da empresa.
Balanço Patrimonial
Demonstrativo do Resultado do Exercício
É o relatório contábil que evidencia a formação do resultado líquido do exercício pelo confronto das receitas
com os custos e as despesas apuradas em obediência ao regime de competência.
Notas Explicativas
As demonstrações contábeis serão complementadas por notas explicativas necessárias aos esclarecimentos
da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
PRINCIPAIS PRINCÍPIOS
Princípio do registro pelo valor original:
Estabelece que todos os registros de movimentações e transações são efetuados pelo seu valor de entrada,
ou seja, o seu valor original.
Princípio da competência:
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do exercício em que ocorrem,
independentemente do seu recebimento ou de seu pagamento.
Convenção da consistência:
Uma vez adotado determinado procedimento (entre todos os possíveis), ele não deverá ser alterado com
freqüência, sob pena de prejudicar a comparação dos dados contábeis no tempo.
PRINCIPAIS USUÁRIOS
Fornecedores
Interessamse em conhecer a liquidez da empresa, ou seja, sua capacidade de quitar as obrigações em dia
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visando manter o fornecimento de bens e serviços.
Clientes
Interessamse em conhecer, por exemplo, a situação de liquidez no curto prazo do fornecedor. Inclui
compradores de bens que demandem longo prazo de execução ou compradores que têm forte dependência
de um mesmo fornecedor.
Instituições Financeiras
Buscam conhecer as condições financeiras da empresa em relação à sua capacidade de gerar caixa para
pagamento de juros e amortização do principal de dívidas.
Concorrentes
Buscam conhecer a empresa em seus pontos fortes e fracos. As demonstrações contábeis de um concorrente
contribuem para a autoavaliação de uma empresa levandoa a aproveitar oportunidades e se precaver de
ameaças.
Acionistas atuais e potenciais
Buscam identificar a capacidade que as empresas nas quais pretendem aplicar seus recursos têm de
remunerálos adequadamente. São importantes para eles, por exemplo, os indicadores relacionados a
dividendos, rentabilidade sobre o capital próprio e lucro por ação.
Os próprios administradores
Buscam monitorar o desempenho da empresa reflexo de sua gestão.
ALGUNS CONCEITOS DO BALANÇO PATRIMONIAL
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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OU ANÁLISE DE BALANÇOS
A análise de balanços, também chamada das demonstrações contábeis, proporciona um exame a respeito da
posição atual e da evolução da situação econômica e financeira da empresa, bem como a comparação dela
com outras.
A finalidade da análise de balanços é auxiliar os usuários a otimizarem suas decisões em relação à empresa.
Para tanto, eles combinam um conjunto de indicadores obtido a partir das demonstrações contábeis de uma
empresa e as comparam com seus períodos anteriores, com indicadores de outras empresas do mesmo setor,
bem como com os indicadores do próprio setor. Isso lhes permite tirar conclusões a respeito da empresa e,
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assim, estar suficientemente informados para tomar decisões.
As técnicas mais simples utilizadas para análise de balanços são a análise vertical, e a horizontal. Outra
medida tradicional de avaliação é a realizada por meio de índices econômico financeiros.
Análise Vertical:
A análise vertical consiste em uma comparação da representatividade, em percentual, da conta com o grupo
de contas a que pertence. Para o Balanço de Pagamento, o cálculo da participação relativa das contas do
ativo é feito por meio da divisão do valor de cada conta pelo valor total do ativo, multiplicando por cem,
aplicandose o mesmo procedimento para as contas do passivo. Obrigatoriamente o total do ativo e o total do
passivo terão um total de 100%. Normalmente não usamos casas depois da vírgula, arredondando os valores
percentuais. Para o DRE o cálculo é feito por meio da divisão do valor de cada conta pelo valor da receita
operacional líquida, que, nesse caso, tem o percentual igual a 100.
Análise Horizontal:
A análise horizontal evidencia a evolução das contas das demonstrações contábeis ao longo dos anos. Para
isso, o númeroíndicebase é igual a 100 e é estabelecido para os valores de cada conta das demonstrações
mais antigas. Nos números índices dos mais recentes são calculados de acordo com a seguinte equação:
É preciso ter cuidado com o cálculo e com a análise por meio de númerosíndices em situações em que, por
exemplo, a empresa tenha apresentado prejuízo e, nos anos seguintes, tenha apresentado lucros, ou seja, na
demonstração antiga, uma conta estiver sem valor (neste caso, devese analisar a conta em números
absolutos, ema vez que não é possível a divisão por zero).
Índices Econômicos Financeiros
A análise de índices ajuda a revelar a condição global de uma empresa. Auxiliam analistas e investidores a
determinar se a empresa está sujeita ao risco d insolvência e se está indo bem em relação ao seu setor de
atividade ou aos seus concorrentes. Os investidores consultam os índices para avaliar melhor o desempenho e
o crescimento da empresa. Conseqüentemente, índices financeiros medíocres geralmente levam a custos
mais elevados de financiamento, enquanto bons índices muitas vezes significam que os investidores estarão
dispostos a colocar recursos à disposição da companhia com custos mais razoáveis. Os bancos usam os
índices para determinar se concedem crédito e, em caso positivo, qual o seu valor.
Os credores preocupamse quando uma empresa não gera lucros suficientes para fazer os pagamentos
periódicos de juros sobre as dívidas existentes. Também ficam apreensivos em relação às empresas que têm
os mais altos índices de endividamento, já que uma tendência ao dec1ínio nos negócios pode levar a empresa
à insolvência. Os analistas de títulos constantemente monitoram os diferentes índices financeiros das
companhias por meio de
planilhas eletrônicas computadorizadas. Por meio dessa análise, podem detectar os pomos fortes e fracos de
diferentes empresas.
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Os dirigentes utilizam os índices financeiros para monitorar as operações, a segurandose de que suas
empresas estão usando os recursos disponíveis de forma eficaz, e para evitar a insolvência. A idéia édescobrir
se a posição financeira e operacional da empresa está melhorando com o passar do tempo e se seus índices
globais estão melhores ou piores que os índices dos concorrentes.
Quando esses índices ficam abaixo de certos padrões, é responsabilidade do dirigente retomar o controle
antes que surjam problemas sérios.
A análise do índice permitenos um melhor entendimento das relações entre o balanço patrimonial e o
demonstrativo de resultado. Por exemplo, para calcular o retorno do investimento da empresa, precisamos do
valor do ativo total do balanço patrimonial e do lucro líquido do demonstrativo de resultado. Além disso, alguns
indicadores podem indicar o grau de eficácia com que os ativos estão sendo usados e se a estrutura de
financiamento é das melhores. Sem dúvida, o uso dos índices financeiros é um instrumento importante no
planejamento financeiro moderno.
Os índices econômicofinanceiros são obtidos por meio da relação entre as contas ou grupos de contas das
demonstrações contábeis e podem ser agrupadas de diferentes maneiras. As mais comuns são:
1) Índices de Liquidez;
Ograu de liquidez de um ativo depende da rapidez com que ele é transformado em caixa sem incorrer em
perda substancial. A administração da liquidez consiste em equiparar os prazos das dívidas com os prazos dos
ativos e outros fluxos de caixa a fim de evitar a insolvência técnica. A mensuração da liquidez é importante. A
questão central, entretanto, é a da capacidade de a empresa gerar caixa suficiente para pagar seu:
fornecedores e credores.
Em essência, os índices de liquidez testam o grau de solvência da empresa. Medem a capacidade de
pagamento das dívidas de empresa. Assim, servem para evidenciar a capacidade da empresa em pagar suas
obrigações de acordo com seus bens e direitos. Mede a existência ou não de solidez financeira para pagar os
compromissos com terceiros. Mede em unidades monetárias a quantidade de recursos que a empresa possui
para pagar suas dívidas.
2) Índices de atividades;
Os índices de atividade determinam a rapidez com que uma empresa pode gerar caixa se houver
necessidade. Evidentemente, quanto mais rápido uma empresa puder converter os estoques e contas a
receber em caixa, melhor para ela. Os seguintes índices e cálculos consideram o ano tendo 360 dias.
Mede a velocidade dos elementos patrimoniais, o tempo que uma empresa demora, em média, para receber
duplicatas de clientes, pagar fornecedores e renovar estoque, além de medir os giros destas contas.
3) Índices de Endividamento;
Uma Empresa pode tomar dinheiro emprestado a curto prazo, principalmente para financiar se capital de giro,
ou a longo prazo, sobretudo para comprar instalações ou equipamentos. Quando a empresa se endivida a
longo prazo, comprometese a efetuar pagamentos periódicos de juros – e liquidar o principal na data do
vencimento. Para fazer isso, deve gerar lucro suficiente para cobrir os pagamentos das dívidas. Uma forma
para descobrir o grau de endividamento de uma empresa é analisar vários índices de endividamento.
4) Índices de Lucratividade.
Os investidores, acionistas e administradores financeiros prestam bastante atenção à rentabilidade das
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empresas. A análise da lucratividade começa pelo exame da maneira pela qual os ativos foram empregados.
Os bons dirigentes usam com eficiência seus ativos. Por meio do aumento da produtividade, eles são capazes
de reduzir ou controlar as despesas. As taxas de retorno alcançadas por qualquer empresa são importantes se
seus dirigentes pretendem atrair capitais e contratar financiamentos bem sucedidos para o crescimento da
empresa.
Se as taxas de retorno para uma dada empresa ficarem abaixo do nível aceitável, o seu índice P/L (índice de
mercado) e o valor de sua ação despencarão – eis por que a mensuração do desempenho do lucro é crucial
para qualquer empresa.
Vejamos os índices:
1) ÍNDICES DE LIQUIDEZ
Evidencia quanto à empresa tem de bens e direitos de curto prazo para cada unidade monetária de
obrigações de curto prazo. Nem sempre mede a verdadeira liquidez de uma empresa. Obviamente, uma
empresa com grandes reservas de caixa e de títulos negociáveis é mais líquida que outra que possua grandes
estoques e tenha títulos a
receber com prazos muitos variáveis.
Evidencia quanto à empresa tem de bens e direitos mais rapidamente conversíveis em dinheiro para cada
unidade monetária de obrigações de curto prazo. Eliminando a categoria de circulantes menos líquidos, os
estoques, e concentrandose em ativos mais facilmente conversíveis em caixa, o índice de liquidez seca
determina se uma empresa pode cumprir suas obrigações com credores, se as vendas caíres drasticamente.
2) ÍNDICES DE ATIVIDADE
Evidencia, em média, quanto tempo a empresa leva para receber o montante de vendas,em dias. Encontrando
o PMC de uma empresa ficamos sabendo quantos dias ela deverá esperar antes que suas contas a receber
se transformem em caixa. Assim como outros índices, o período médio de cobrança deve ser examinado em
conjunto com outras informações. Se a política da empresa é conceder crédito aos clientes por 38 dias, então
um período (PMC) de 45,8 dias, por exemplo, implica que a empresa tem problemas para cobrar no prazo e
deve rever sua política de crédito. Ao contrário, se a política atual da empresa é conceder 55 dias de prazo
aos seus clientes, então, os 45,8 dias de média indicam que a política de cobrança da empresa é eficiente.
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Indica quanto tempo, em média, a empresa demora a pagar os fornecedores. Apesar de ser calculado de
modo similar ao cálculo do índice do período médio de cobrança, neste caso, é necessário estimar o montante
de compras anuais a prazo, o que não é informado nas demonstrações contábeis. Para isso, consideramse
as compras a prazo como uma porcentagem do custo dos produtos vendidos (compras anuais a prazo =
custos de produtos vendidos x percentual estimado de compras a prazo) Alternativamente, esse valor pode ser
obtido pela equação: compras anuais = custos de produtos vendidos – estoque inicial + estoque final. Índice é
indicado em dias.
Indica o número de dias, em média, que os estoques levam para serem renovados. Informam quantos dias a
empresa, em média, leva para converter seus estoques em caixa. O giro do estoque é importante para uma
empresa porque os estoques são os ativos circulantes menos líquidos. Como a empresa tem fundos (CG)
imobilizados nos estoques, é vantajoso para ela vender o mais rápido possível para liberar o caixa para
outros usos. Geralmente um alto giro de estoque é considerado um uso eficaz desses ativos. Estes índices
devem ser comparados com a média do setor antes de qualquer interpretação a ser feita, porque os índices
podem variar bastante de setor para setor. Companhias que vendem bens perecíveis, geralmente têm um
baixo índice de conversão (do estoque em caixa) enquanto que um fabricante de escavadeiras o seu período
de conversão é bem maior.
3) ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO
Indica a relação percentual entre o capital de terceiros de curto e longo prazos e o Ativo Total. Demonstra em
outras palavras, quanto do Ativo Total é financiado por recursos de terceiros. Quanto maior este índice, maior
a dependência de capital de terceiros.
Indica quanto do Ativo Permanente é financiado pelo Patrimônio Líquido, evidenciando maior ou menor
dependência de capital de terceiros. Maior ou menor imobilização do Patrimônio Líquido.
4) ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE
Indica a relação entre o lucro bruto e a receita operacional líquida. As margens de lucro bruto mostram o grau
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de eficiência da administração de uma empresa para usar materiais e mão de obra no processo de produção.
Quando os custos de materiais e de mão de obra sobrem rapidamente, é possível que a margem de lucro
bruto se reduza, a
menos que a empresa possa transferir esses custos aos clientes aumentando o preço.
Indica a relação entre o lucro operacional e receita operacional líquida. Mostra o grau de sucesso da
administração da empresa nos negócios, gerando seu lucro operacional.
Indica a relação entre o lucro operacional e receita operacional líquida. A margem de lucro líquida é aquela
oriunda de todas as fases de um negócio. Em outras palavras, esse índice compara o lucro líquido com as
vendas. Algumas empresas têm margens líquidas acima de 20%, e outras, margens líquidas baixas, em torno
de 3% a 5%. O nível dessas margens varia de setor para setor. Em geral, as companhias mais bem
administradas registram maiores margens relativas de lucro porque seus recursos são administrados com mais
eficiência. Do ponto de vista do investidor, é vantajoso para uma empresa manter as margens de lucro acima
da média do setor e, se possível, demonstrar uma tendência de melhora. Quanto mais uma empresa mantiver
baixas as suas despesas – qualquer que seja seu nível de vendas , maior será seu índice da margem de lucro
líquido.
O índice de retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) mede a taxa de retorno dos acionistas. Os analistas de
mercado de capiatais, tanto quanto os acionistas, se interessam muito por este índice. Em geral quanto maior
o retorno, mais atraente é a ação. Esse índice é uma forma de avaliar a rentabilidade e a taxa de retorno da
empresa, que podem também ser comparadas às outras ações.
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