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Contabilidade e Auditoria
1⁰ Ano
Turma:02 laboral
Estudantes:
Amélia Sérgio Zandamela
Deuclédes Cumbane
Lídia da Graça Alcídio
Kelda Ussene
Docente:David Boane
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Índice
Introdução ............................................................................................................................. 3
Despesas de compra........................................................................................................... 7
Reforma de letra.................................................................................................................. 11
Conclusão ........................................................................................................................... 13
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Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre as contas pertencentes a classe 4. Contas a receber,
contas a pagar, acréscimos e diferimentos onde encontram-se as dívidas a pagar e a receber de
terceiros, os acréscimos e diferimentos que englobam as despesas e receitas.
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Contas a Receber e Operações com Terceiros
As várias contas de dívidas a receber de terceiros (dívidas activas) e a pagar a terceiros (dívidas
passivas) distinguem se umas das outras antes de mais, vela natureza das operações que as
originam, e ainda, em certas operações, pelas diversas entidades devedoras. Contas de
acréscimos e diferimentos que englobam as despesas e receitas respeitantes a exercícios
seguintes (gastos e rendimentos diferidos) e ainda os gastos e os rendimentos do exercício cuja
despesa/receita ocorre em exercícios seguintes (acréscimos de gastos e de rendimentos).
Clientes
Fornecedores
Empréstimos obtidos
Estado Accionistas/sócios
Outros devedores e credores
Acréscimos de rendimentos
Gastos diferidos
Acréscimos de rendimentos
Rendimentos diferidos
A conta 4.1 Clientes compreendem as dividas a receber, originadas por vendas a prazo de
mercadorias, produtos e serviços, quaisquer que sejam as entidades compradoras. As dividas
originadas pelas vendas a prazo de bens do Activo imobilizados não são registadas nesta conta,
mas sim na conta 4.5 Outros Devedores.
Clientes, conta corrente (C/C) - créditos sobre clientes, não representados por títulos;
Clientes, conta adiantamento - Regista as entradas feitas antecipadamente à empresa
que sejam relativas a fornecedores a terceiros.
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Clientes, conta cobrança duvidosa - créditos sobre clientes, cuja cobrança se
apresenta duvidosa, em consequência da má situação financeira do comprador.
Vendas a prazo: Nas operações sujeitas a IVA, este é incluído pelo vendedor na facturação
acabando por ser suportado pelo comprador (cliente). Apesar de se debitar o cliente pelo valor
global da factura, é imperioso que se faça a separação do valor líquido da venda e o valor
imposto que é devido ao Estado.
Despesas de venda:
As despesas são debitadas aos clientes, por contrapartida duma conta de disponibilidade (caixa
ou bancos), de terceiros (fornecedores ou outros credores) ou de proveitos (vendas de serviços),
tendo em conta que, normalmente estão também sujeitas ao IVA, pelo que creditar-se-á o
Estado.
À crédito
Os casos mais complexos são os de devoluções de vendas assim como descontos e abatimentos
concedidos, quando as vendas tenham sido sujeitas a IVA. • Devolução de vendas: Implicam
por um lado, diminuições na divida com o cliente pelo valor global da devolução, e por outro,
diminuições nos proveitos (pelo valor líquido da devolução) e no valor creditado ao Estado
(pelo IVA das mercadorias devolvidas).
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A conta 4.2 Fornecedores
A conta 4.2 Fornecedores compreendem as dividas a pagar, originadas por compra a prazo de
mercadorias, matérias e serviços, quaisquer que sejam as entidades vendedoras. Engloba todas
3 as dívidas a pagar, resultantes da compra de bens e serviços utilizados pela empresa no
exercício da sua atividade corrente, ou seja, dívidas resultantes de transações correntes. As
dividas originadas pela compra a prazo de bens imobilizados não respeitam a esta conta, mas
sim a conta 4.6 Outros Credores.
À crédito:
Compras a prazo: Nas compras sujeitas a IVA, sendo dedutível, debitar-se-á o estado. No caso
de bens e serviços isentos de IVA, suprime-se a conta do Estado no lançamento abaixo
indicado:
Diversos
a 4.2 Fornecedores
2.1 Compras
2.1.1 Mercadorias
4.4 Estado
--------------------------x------------------------
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Despesas de compra
Uma vez que as despesas de compra aumentam o custo das mercadorias, debitar-se-á a conta
de compras por contrapartida do fornecedor, sendo feito o mesmo lançamento, o de compra,
tendo em conta se as despesas estão sujeitas a IVA ou não.
À débito
4.2 Fornecedores
a Diversos
Pela devolução
a 2.1 Compras
a 4.4 Estado
--------------------------x--------------------
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Débito crédito
Clientes Incobráveis:
Após a execução das encomendas, isto é, depois da emissão das facturas relativas aqueles
fornecimentos, estas verbas serão transferidas para a subconta “Contas Corrente”. O saldo será
credor ou nulo o qual, em caso de existência na data do balanço devera ser patenteado no
Passivo, mas, como esta rubrica não deve apresentar a conta Clientes, poderá registar-se na
conta antecipações passivas ou mesmo, em alguns casos, na Fornecedores; evidenciando-se a
subconta Clientes C/ Adiantamento.
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Relativamente a este aspecto (o saldo a data do balanço), poderá considerar-se a hipótese de
se manter no Activo, na conta de Clientes, mas com sinal negativo na sua respectiva subconta.
Contabilisticamente, nos adiantamentos de Clientes/ Fornecedores, há a destacar as seguintes
fases:
Anulação do adiantamento
Se no fornecimento tiver sido feito o lançamento normal da venda (debitando-se a subconta
Cliente C/C e creditando-se a respectiva conta de proveitos bem como a respectiva conta do
IVA), será feita a anulação do lançamento.
Movimentação:
Debito crédito
-Anulação de adiantamento,etc.
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O saldo é sempre credor ou nulo, representando a totalidade das dívidas a pagar a fornecedores,
não representadas por títulos.
O saldo desta conta é geralmente devedor ou nulo. Na data do balanço deverá ser transferido
para o Activo.
Esta subconta inclui as dividas de clientes que estejam representados por títulos ainda que
vencidos (saques) e os títulos de divida de curto prazo (Acções de especulação e as obrigações
de tesouro).
O Saque
Supondo que possuímos uma divida a receber de uma Cliente no valor de 5.000,00 tendo sido
sacada uma letra a 30 dias.
A Cobrança Directa
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O Desconto Bancário
Consiste em endossar a letra a um banco antes do seu vencimento, recebendo-se o valor
nominal da letra deduzido de juros e outras despesas bancarias. Realiza-se nos bancos
comercias e consiste numa realização antecipada do seu valor, possibilitando ao portador
realizar o valor da letra da data do seu vencimento, pagando-se, para tal, os juros relativos ao
pedido compreendido entre a data de apresentação para o desconto e a do vencimento.
Incide também sobre o valor nominal da letra. A sua taxa depende do tipo de letra, sendo
menor para as domiciliadas e dentro daqueles havendo a distinguir as da mesma praça e de
praças distintas.
Imposto
Incide sobre o juro e a comissão, corresponde a arrecadação por parte do banco para posterior
entrega ao estado.
Cobrança Bancaria
Os encargos serão os mesmos dos do desconto bancário com excepção do juro que deixa de
existir uma vez que na cobrança a letra é remetida após o vencimento da letra. A
contabilização é feita da mesma forma que no desconto. Quando a cobrança é feita na conta
de caixa, no lugarde debitar-se a conta 1.2 Bancos, debita-se a conta 1.1 Caixa.
Endosso consiste na transferência de propriedade da letra.
Reforma de letra
Quando na data do vencimento de uma letra o sacador não esta em condições de a liquidar
poderá propor ao sacador ou ao portador a sua reforma, isto é a sua substituição por uma
nova letra (ou letra) com vencimento/s posterior/es.
Duas substituições podem ocorrer numa reforma:
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O aceitante paga uma parte do valor nominal da letra antiga, aceitando uma nova
letra pelo restante: Reforma Parcial;
O aceitante substitui a letra antiga, na sua totalidade, por uma nova, não pagando
qualquer valor: Reforma Total.
Em ambos os casos, os encargos da reforma podem ser pagos no momento da reforma ou,
incluídos na nova letra.
A contabilização da reforma do saque compreende as seguintes fases:
1. Anulação da letra;
2. Recebimento da amortização da letra (no caso da reforma parcial);
3. Contabilização dos encargos;
4. Cobranças dos encargos;
5. Novo saque.
O Protesto
Quando o sacado se recusa a pagar uma letra no seu vencimento, o portador para que possa
exercer os seus direitos de acção contra os intervenientes da letra (sacador, aceitante e
avalista) deverá comprovar essa recusa por um acto formal: O protesto por falta de
pagamento.
Como é óbvio, o protesto altera a anterior relação jurídica entre o portador e o sacado uma
vez que a letra deixa de ter existência como instrumento de crédito, passando a constituir em
simples elemento de prova na acção judicial que vier a ser intentada contra os seus
intervenientes.
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Conclusão
No presente trabalho debruçou-se acerca de contas a receber, a pagar (operações com
terceiros). O que deu para concluir o seguinte: Existem várias contas de dívidas activas e de
dívidas passivas e as mesmas distinguem-se pela sua natureza das operações que as originam.
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