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Febre Amarela II
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FEBRE AMARELA II
O PULO DO GATO
Dada a alta incidência em provas de concursos, é importante selecionar algumas doenças
mais importantes (dentre elas, a febre amarela) e decorar o período de incubação.
Diagnóstico
É clínico, epidemiológico e laboratorial.
No início, o diagnóstico é mais difícil de ser feito, pois a doença apresenta sinais mais
genéricos (febre alta, calafrios e dor no corpo, como uma virose qualquer).
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Entretanto, se o dado clínico puder ser combinado com o dado epidemiológico, fica mais
fácil de diagnosticar a febre a amarela.
O diagnóstico laboratorial é feito por isolamento do vírus de amostras de sangue ou de
tecido hepático, por detecção de antígeno (partes do vírus) em tecido (imunofluorescência
e imunoperoxidase) ou por sorologia (detecção da presença dos anticorpos). Esses últimos
são métodos complementares aos primeiros e as técnicas utilizadas são: captura de IgM
(MAC – ELISA), inibição de hemaglutinação (IH), fixação do complemento (FC) e neutrali-
zação (TN).
Há alterações das aminotransferases, que podem atingir níveis acima de 2.000 unidades/
mm³, sendo a AST (TGO) mais elevada que a ALT (TGP). As bilirrubinas também se elevam
nos casos graves, especialmente a fração direta, atingindo níveis acima de 10 Ming/mm³.
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Tratamento
Não existe tratamento antiviral específico. É apenas sintomático, com cuidadosa assis-
tência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição
de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicada. Os quadros clássicos e/ou fulmi-
nantes exigem atendimento em unidade de terapia intensiva (UTI), o que reduz as complica-
ções e a letalidade (aproximadamente, 40%).
Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o apare-
cimento de manifestações hemorrágicas.
Epidemiologia
Esta doença acomete com maior frequência o sexo masculino e a faixa etária acima
dos 15 anos, em função da maior exposição profissional, relacionada à penetração em
zonas silvestres da área endêmica de FAS.
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Outro grupo de risco são pessoas não vacinadas que residem próximas aos ambientes
silvestres, onde circula o vírus, além de turistas e migrantes que adentram estes ambientes
sem estar devidamente imunizados.
Obs.: a soroconversão da febre amarela é muito alta. Isso significa que com uma dose da
vacina, a pessoa já é considerada imunizada. Cabe destacar que o calendário de
vacinação foi ampliado para todo o Brasil, não havendo mais a divisão das áreas
específicas.
A maior frequência da doença ocorre nos meses de dezembro a maio, período com
maior índice pluviométrico, quando a densidade vetorial é elevada, coincidindo com a época
de maior atividade agrícola.
Atualmente, a reemergência do vírus no Centro-Oeste brasileiro volta a causar
preocupação.
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A febre amarela é uma doença muito antiga, tendo seu pico de óbitos na década de
1930. Em 1937, o desenvolvimento da sua vacina fez com que os casos começassem a dimi-
nuir. Entretanto, com a questão do ecoturismo e a não vacinação, o número de casos tem
aumentado.
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• Áreas infestadas por Aedes aegypti e Aedes albopictus superpostas a áreas de circu-
lação do vírus amarílico.
• Áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti próximas de áreas de risco para febre
amarela silvestre.
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• Intenso processo migratório rural-urbano, levando à possibilidade de importação do
vírus amarílico dos ambientes silvestres para os urbanos.
• Áreas de circulação do vírus amarílico com baixas coberturas vacinais.
Obs.: algumas pessoas acreditam que os macacos podem transmitir a febre amarela para
humanos, porém, isso não é correto. Mas, por causa dessa crença, as pessoas come-
çaram a matar esses animais em uma determinada região. Isso faz com que a vigilân-
cia epidemiológica fique alerta quanto ao aumento de casos da febre amarela naquela
região.
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Obs.: entre a dose da vacina e a soroconversão, tem-se o tempo de, aproximadamente, 10 dias.
Vigilância Entomológica
Contínua observação e avaliação de informações originadas das características biológi-
cas e ecológicas dos vetores, nos níveis das interações com hospedeiros humanos e animais
reservatórios, sob a influência de fatores ambientais, que proporcionem o conhecimento para
detecção de qualquer mudança no perfil de transmissão das doenças, e tem por finalidade
recomendar medidas de prevenção e controle dos riscos biológicos mediante a coleta siste-
matizada de dados e sua consolidação no Sistema de Informações da Vigilância Ambiental
(ou Ecoepidemiológica) em Saúde (Gomes, 2002).
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
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