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estudados:
poesia, romantismo (europeu
e brasileiro), intertextualidade
e epígrafe
Minha terra tem palmeiras,
Canção do exílio Onde canta o Sabiá.
Kennst du das Land, wo die Citronen blühen, Im dunkeln die Minha terra tem primores,
Gold-Orangen glühen, Kennst du es wohl? — Dahin, dahin! Möcht Que tais não encontro eu cá;
ich... ziehn. — Goethe
Em cismar sozinho, à noite,
Minha terra tem palmeiras, Mais prazer eu encontro lá;
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam, Minha terra tem palmeiras,
Não gorjeiam como lá. Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Nosso céu tem mais estrelas, Sem que eu volte para lá;
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida, Sem que disfrute os primores
Nossa vida mais amores. Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Em cismar, sozinho, à noite, Onde canta o Sabiá.
Mais prazer eu encontro lá;
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Epígrafe de Göethe
Trecho de Balada de Mignon - outro exemplo de tradução da balada citada por Gonçalves Dias e
comentários sobre a obra de Göethe em https://escamandro.com/2014/08/01/goethe-1749-1832/
Tarefa
Leia os poemas a seguir e
analise-os a partir de suas
relações intertextuais, indicando
quais elementos os aproximam
e quais, porventura, os afastam
e quais sentidos se podem
apreender dessas relações.
Nova canção do exílio, Carlos
Drummond de Andrade Onde é tudo belo
e fantástico,
Um sabiá só, na noite,
na palmeira, longe. seria feliz.
Estas aves cantam (Um sabiá,
um outro canto. na palmeira, longe.)
Lá?
Ah!
Sabiá…
Papá…
Maná…
Sofá…
Sinhá…
Cá?
Bah!
http://conpoema.org/?p=7026
Referências
CURY, M. Z. Intertextualidade
http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/intertextualidade
Acesso em 11 de maio de 2021.
FORTE, J. S. M. Funções textual-discursivas de processos intertextuais.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de
Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE),
2013. Disponível em http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/8198 Acesso em 18 de
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http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua00119a.pdf Acesso em 11 de
maio de 2021.
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SANT’ANNA, A. R. Paródia, paráfrase & cia. São Paulo: Ática, 1999.
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MUNIZ, P. Mona Lisa está diferente.
https://www.oversodoinverso.com.br/mona-lisa-ta-diferente-versoes-ines
peradas-da-obra-de-arte/ Acesso em 19 de maio de 2021.