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ANATOMIA

GERAL E ESPECÍFICA

BIBLIOGRAFIA: ASB – AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL WILLIAM NIVIO DOS SANTOS E


JUAN LUIS COIMBRA
ED.RUBIO2014
ANATOMIA
• ESTUDO DA ESTRUTURA DOS SERES
ORGÂNICOS MEDIANTE DISSECAÇÃO, TENDO
EM VISTA A FORMA E A DISPOSIÇÃO DOS
ORGÃOS.

• Assista o filme THE PHISICIAN ou O MÉDICO


CORPO HUMANO
CABEÇA, TRONCO E MEMBROS

CONSTITÍDO POR: CÉLULAS,


TECIDOS, ORGÃOS E SISTEMAS
ESQUELETO
CONSTITUIDO POR 206 OSSOS.

OSSOS SÃO ESTRUTRAS RÍGIDAS,


MAS O ESQUELETO (CONJUNTO DE
OSSOS) É BASTANTE FLEXÍVEL.
PARTES

CRÂNIO E FACE
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
CURTOS
CHATOS
IRREGULARES
PLANOS
PNEUMÁTICOS
SESAMÓIDES
http://destrinchandoahistologia.blogspot.com.br
/p/tecido-conjuntivo_24.html
MAXILA
É O MAIOR OSSO DA PARTE
SUPERIOR DA FACE
MANDÍBULA
É O ÚNICO OSSO MÓVEL DA
CABEÇA
ARTICULAÇÃO ÓSSEA

RÍGIDA
SEMI RÍGIDA (GONFOSA)
MÓVEL
GOOGLE
MAURÍCIO
ATM
ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR
https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7
%C3%A3o_temporomandibular
MÚSCULOS

TECIDO DE SUSTENTAÇÃO E
MOVIMENTAÇÃO DO ESQUELETO
PODEMOS MOVIMENTAR O NOSSO
ESQUELETO GRAÇAS AOS
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
AÇÕES VOLUNTÁRIAS
AÇÕES AUTOMÁTICAS
AÇÕES INVOLUNTÁRIAS
ESTUDO DETALHADO
DA BOCA

COMPONENETES DA BOCA
MASTIGAÇÃO
CONSCIENTE, INCONSCIENTE OU
SUB-CONSCIENTE ?

DIFERENÇA ENTRE MORDIDA E


MORDEDURA
MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS

TEMPORAL
MASSETER
PTERIGOIDEO LATERAL
PTERIGOIDEO MEDIAL
ANATOMIA DENTÁRIA

COROA E RAIZ
COROA:
ESMALTE
DENTINA
POLPA

RAIZ:
CEMENTO
DENTINA
POLPA
COROA
Esmalte

Reveste a coroa do dente e apresenta-se bastante


duro, uma vez que é o tecido mais mineralizado
que se pode encontrar em qualquer parte do
corpo humano. Cerca de 96% da sua composição é
material mineralizado, enquanto os restantes 4%
são compostos por água.
Dentina

Tecido menos mineralizado e composto de uma


parte maior de matéria orgânica.
Polpa
é um tecido mole que se estende da dentina
até a raiz do dente e é composto por nervos e
vasos sanguíneos, além de células do conjuntivo,
fibras. A polpa dentária é a responsável pela
vitalidade dos dentes.
RAIZ
Cemento
Formado por tecido mineral e orgânico, reveste a
raiz do dente. A função é proteger a raiz e unir a
mesma ao osso, através de várias microfibras
que são chamadas de ligamento periodontal.
PARTES DA COROA
CÚSPIDE
SULCO PRINCIPAL
SULCO SECUNDÁRIO
PONTE DE ESMALTE
CÍNGULO
RELAÇÕES INTERDENTAIS

PONTO DE CONTATO
AMEIA
Ponto de contato
É a relação de contato entre dois dentes
contínuos do mesmo arco, através das faces
proximais. Importante na manutenção da
integridade das estruturas, principalmente
gengiva.
Ameia

Espaço entre as faces de contato de dois dentes


da mesma arcada.
AMEIA
NOMENCLATURA DOS
ELEMENTOS DENTAIS
Grupos dentais

INCISIVOS: sua função é cortar os alimentos


CANINOS: perfurar os alimentos
PRÉ MOLARES: amassar os alimentos
MOLARES: triturar os alimentos
FACES DOS DENTES

FACES LIVRES
FACE VESTIBULAR: face voltada para o vestíbulo da
boca
FACE PALATINA OU LINGUAL: face voltada para a
língua ( inferiores) ou palato (superiores)
VESTIBULAR VESTIBULAR

LINGUAL OU PALATINA
FACES PROXIMAIS OU DE CONTATO

FACE MESIAL: face voltada para a linha média ou


mediana
FACE DISTAL: face longe da linha mediana
FACE OCLUSAL: face da coroa que
entra em contato com as faces dos
dentes antagonistas durante a
mastigação
OS INCISIVOS E CANINOS POSSUEM
BORDAS INCISAIS QUE
CORRESPONDEM AS SUAS FACES
OCLUSAIS
CLASSIFICAR UM DENTE

É COMO SE ENSINÁSSEMOS A
ALGUÉM COMO ENCONTRAR UM
ENDEREÇO OU ALGUMA COISA.
POR EXEMPLO
• A CHAVE ESTÁ NA GAVETA DE CIMA DO LADO
DIREITO.
• A JANELA FICA DO LADO ESQUERDO DO PRÉDIO
AMARELO QUE FICA NA ESQUINA DA RUA
TONIQUIM.
• O TERRENO É UM QUE FICA AO LADO DE UM
POSTE ESCURO E PINTADO COM FAIXAS
AMARELAS.
• CORTOU A PONTA DO 3° DEDO DA MÃO
ESQUERDA
PARA LOCALIZAR UM DENTE TEMOS
QUE DAR TODAS AS REFERÊNCIAS
QUE LEVEM À POSIÇÃO EXATA
GRUPOS DENTAIS
INCISIVOS CENTRAIS
INCISIVOS LATERAIS
CANINOS
PRÉ MOLARES
MOLARES
NUMERAÇÃO DOS
ELEMENTOS DENTAIS
• FUNÇÃO: RECURSO TÉCNICO QUE
VISA IDENTIFICAR POR MEIO DE
NÚMEROS CADA ELEMENTO
DENTAL.
A referência dos dentes pelos números e não por
seus nomes é, na verdade, uma convenção
internacional, chamada Notação Dentária
Internacional ou Notação Dentária FDI (Federação
Dentária Internacional).

Esse sistema de referências segue os padrões de


qualidade estabelecidos pelo sistema ISO e é
também conhecida como Notação ISO 3950.
DIVISÃO POR
QUADRANTES
QUADRANTE SUPERIOR DIREITO QUADRANTE SUPERIOR ESQUERDO

QUADRANTE INFERIOR ESQUERDO


QUADRANTE INFERIOR DIREITO
DISTAL
DISTAL
MESIAL
a) Primeiro, a notação divide a boca em
quadrantes, acompanhando a visão que o dentista
tem da boca (ou seja, de frente para o paciente).
Então fica assim:

Quadrante 1: Superior Direito


Quadrante 2: Superior Esquerdo
Quadrante 3: Inferior Esquerdo
Quadrante 4: Inferior Direito
b) Depois, foram estabelecidos os códigos dos
dentes (você já notou que a gente tem sempre um
mesmo modelo de dente de cada lado da boca, não
é?). Daí temos:

1: Incisivo Central
2: Incisivo Lateral
3: Canino
4: 1º Pré-molar
5: 2º Pré-molar
6: 1º Molar
7: 2º Molar
8: 3º Molar
Compreendendo as convenções explicadas nos
tópicos “a” e “b” fica fácil entender, por exemplo, o
porquê de o “dente da frente” superior direito ser
chamado de 11.

Afinal, primeiro vem o número correspondente ao


quadrante ao qual ele pertence (1) e, depois, o
número correspondente ao tipo de dente (Incisivo
Central: 1). Logo, ele é o 11.
NUMERAÇÃO DOS DENTES
DOIS DÍGITOS

DEZENA UNIDADE

DEZENA: número do quadrante a que


pertence o dente
UNIDADE: ordem do dente na arcada
VAMOS PRATICAR ?
NUMERAÇÃO DOS DENTES
HEMI-MAXILA DIREITA

• 11 – INCISIVO CENTRAL SUPERIOR DIREITO;


• 12- INCISIVO LATERAL SUPERIOR DIREITO;
• 13- CANINO SUPERIOR DIREITO;
• 14 – 1º PRÉ- MOLAR SUPERIOR DIREITO;
• 15- 2º PRÉ – MOLAR SUPERIOR DIREITO;
• 16 – 1º MOLAR SUPERIOR DIREITO;
• 17- 2º MOLAR SUPERIOR DIREITO;
• 18 – 3º MOLAR SUPERIOR DIREITO.
NUMERAÇÃO DOS DENTES
HEMI-MAXILA ESQUERDA

• 21 – INCISIVO CENTRAL SUPERIOR ESQUERDO;


• 22 – INCISIVO LATERAL SUPERIOR ESQUERDO;
• 23 – CANINO SUPERIOR ESQUERDO;
• 24 – 1º PRÉ-MOLAR SUPERIOR ESQUERDO;
• 25 – 2º PRÉ-MOLAR SUPERIOR ESQUERDO;
• 26 – 1º MOLAR SUPERIOR ESQUERDO;
• 27 – 2º MOLAR SUPERIOR ESQUERDO;
• 28 – 3º MOLAR SUPERIOR ESQUERDO.
NUMERAÇÃO DOS DENTES
HEMI-MANDÍBULA ESQUERDA

• 31 – INCISIVO CENTRAL INFERIOR ESQUERDO;


• 32 – INCISIVO LATERAL INFERIOR ESQUERDO;
• 33 – CANINO INFERIOR ESQUERDO;
• 34 – 1º PRÉ-MOLAR INFERIOR ESQUERDO;
• 35 – 2º PRÉ-MOLAR INFERIOR ESQUERDO;
• 36 – 1º MOLAR INFERIOR ESQUERDO;
• 37 – 2º MOLAR INFERIOR ESQUERDO;
• 38 – 3º MOLAR INFERIOR ESQUERDO.
NUMERAÇÃO DOS DENTES
HEMI-MANDÍBULA DIREITA

• 41 – INCISIVO CENTRAL INFERIOR DIREITO;


• 42- INCISIVO LATERAL INFERIOR DIREITO;
• 43- CANINO INFERIOR DIREITO;
• 44 – 1º PRÉ- MOLAR INFERIOR DIREITO;
• 45- 2º PRÉ – MOLAR INFERIOR DIREITO;
• 46 – 1º MOLAR INFERIOR DIREITO;
• 47- 2º MOLAR INFERIOR DIREITO;
• 48 – 3º MOLAR INFERIOR DIREITO.
RESUMINDO
INCISIVO CENTRAL LATERAL SUPERIOR INFERIOR DIREITO ESQUERDO

CANINO SUPERIOR INFERIOR DIREITO ESQUERDO

PRÉ- PRIMEIRO SEGUNDO SUPERIOR INFERIOR DIREITO ESQUERDO


MOLAR
MOLAR PRIMEIRO SEGUNDO TERCEIRO SUPERIOR INFERIOR DIREITO ESQUERDO
DENTIÇÃO DECÍDUA
DENTIÇÃO MISTA
DENTIÇÃO PERMANENTE
DENTIÇÃO DECÍDUA
• Chamada de “dentição de leite “ ou “caduca”
• INÍCIO: por volta dos 6 meses de vida
• TÉRMINO: + OU – 6 ANOS

• FUNÇÃO:
– MASTIGAÇÃO
– MANUTENÇÃO DO ESPAÇO NO ARCO PARA OS DENTES
PERMANENTES.
– ESTÉTICA
– FONAÇÃO
Obs :
• os dentes iniciam sua formação a partir da
sétima semana de gestação.
• Os dentes não nascem , eles erupcionam, que é
o processo pelo qual o dente se desloca do local
onde se inicia seu desenvolvimento (cripta óssea)
até alcançar o plano oclusal funcional.
DENTES DECÍDUOS
• SÃO 20 DENTES :
– INCISIVOS CENTRAIS E LATERAIS SUPERIORES E
INFERIORES;
– CANINOS SUPERIORES E INFERIORES;
– PRIMEIROS E SEGUNDOS MOLARES ( SUPERIORES
E INFERIORES).
Dentição Decídua

• São mais brancos


• São menores
• Não possui dentes pré molares e nem terceiros
molares
NUMERAÇÃO DA DENTIÇÃO DECÍDUA
CRONOLOGIA DA ERUPÇÃO
DENTE INCISIVO INCISIVOS CANINO PRIMEIRO SEGUNDO
CENTRAL LATERAIS MOLAR MOLAR
SUPERIORES 7,5 MESES 9 MESES 18 MESES 14 MESES 24 MESES
INFERIORES 6 MESES 7 MESES 16 MESES 12 MESES 20 MESES
DENTIÇÃO MISTA
• SEQUÊNCIA DE ERUPÇÃO DOS DENTES
PERMANENTES:
DENTES
PERMANENTES 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
SUP. 1º M. I. C. I.L. 1º PRÉ 2º PRÉ CANINO 2º M.
INF. 1º M. I.C. I.L. CANINO 1º PRÉ 2º PRÉ 2º M.
CRONOLOGIA DA ERUPÇÃO DOS
DENTES PERMANENTES

DENTES 1º I.C. I. L. CANINO 1º PRÉ 2º PRÉ 2º


MOLAR MOLAR
SUP. 5A6 7 ANOS 8 ANOS 11 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS
ANOS
INF. 5A6 6 ANOS 7 ANOS 10 ANOS 10 ANOS 11 ANOS 12 ANOS
ANOS E MEIO
Dentição Permanente
• Dentição do adulto
• É composta de 32 dentes : incisivos, caninos,
pré molares e molares
• São mais amarelados
SÃO UM TOTAL DE 32 ELEMENTOS
PERMANENTES
ODONTOGRAMA
• É A FORMA DE ORGANIZAÇÃO DOS
ELEMENTOS DENTAIS NUM PLANO
QUE AUXILIARÁ AS DEVIDAS
ANOTAÇÕES DO PROFISSIONAL QUE
SERVIRÁ PARA ORIENTÁ-LO NUMA
CONDUTA.
• Um odontograma é um esquema utilizado pelos
dentistas que permite registar informação sobre a
boca de uma pessoa. Nesse gráfico, o profissional
detalha que quantidade de peças dentais
permanentes tem o paciente, as quais tenham sido
restauradas e outros dados de relevo.

• O odontograma, deste modo, supõe um registo da história


clínica do individuo. Trata-se, por conseguinte, de uma
ferramenta de identificação. O dentista, ao analisar o
odontograma de um paciente, pode saber que trabalhos se
realizaram na boca da pessoa em questão e realizar
comparações entre o estado bucal atual e o registado na visita
anterior.
• Os odontogramas, por outro lado, podem ser utilizados na
identificação de corpos não reconhecidos. Quando a polícia
encontra um cadáver em mau estado e não consegue
identificar a sua identidade, pode investigar distintos
odontogramas para tentar reconhecer o falecido através
dos seus dentes, que são peças de grande resistência e
que não se descompõem da mesma forma que os órgãos.

• O esquema do odontograma pode ter diferentes


formatos. Há versões que identificam os dentes com
números, outros com letras maiúsculas e mesmo alguns
com pares numéricos. Tudo depende da preferência do
dentista para escolher um ou outro formato.
Seja para que o dentista tenha presente os
trabalhos realizados na boca do seu paciente,
para identificar uma pessoa ou para facilitar a
troca de dados médicos entre profissionais, o
odontograma é uma história clínica de grande
importância que se deve atualizar com
frequência.
ODONTOGRAMA
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