Corrupção

No Brasil este é um assunto diário nas redes sociais, nos noticiários, ou em conversas
normais de amigos, colegas ou familiares. É sim um fenômeno cultural da sociedade
patrimonialista, individualista, hierárquica e dividida. No poder público o apego ao
assistencialismo, clientelismo, nepotismo e parasitismo. Como resultados os hábitos e
costumes contrários ao cumprimento das leis, à valorização do trabalho produtivo e a punição
dos agentes corruptos.

O jeitinho brasileiro, a ética perversa consentida e cultuada baseada na esperteza, na

ganância, na hipocrisia, na exploração e na fraude em detrimento do proceder correto,
honesto e meritório. Corrupção não é causa, mas efeito da incorporação individual de valores
sociais negativos.

A corrupção tem como consequência o atraso da desenvolvimento econômico e social,

enfraquece a confiança no estado e a legitimidade dos governos e amplia o déficit
democrático. Na opinião pública a generalização da corrupção a tudo e a todos, dificulta a
identificação de corruptos e corruptores, facilita a reprodução criminosa, não fortalece a
atuação integrada da sociedade civil com os atores jurídicos responsáveis pelo combate a
corrupção, que seriam: ficha limpa, portal da transparência, lei de acesso consocial, políticos
cassados, ações em andamento, denúncias em redes nacionais e o voto aberto. Acabar com a
impunidade e estimular o processo educativo voltado a formação da consciência cívica e ao
execício responsável da cidadania.