Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E LETRAS


HISTÓRIA DA AMÉRICA COLONIAL PROF°: RAIMUNDO L. SANTOS
ALUNA: IZABELLA TAYNARA DE ASSIS MOURA 3° PERÍODO

Redação– “O visível e o invisível na conquista da hispânica da América”


Héctor H. Bruit em “O Visível e o invisível na conquista hispânica da América”,
aborda o processo de conquista na América espanhola e como esse foi um dos maiores
genocídios da humanidade. A procura de riquezas dos espanhóis levou o povo que vivia na
América a quase extinção, por essa razão o autor comenta o escrito de Germán Arciniegas, de
como os espanhóis não descobriram a América, mas sim encobriram a sociedade que ali vivia.
Seguindo esse fato, o autor expõe diversos relatos, acerca dos índios, escritos por Gonzalo
Fernández, Bernal Diaz, padre Blas Valera, que passava certa imagem de valentes e armados.
Por conseguinte, contrariando as expectativas, as derrotas militares em certas regiões da
américa não foram breves, provando que a conquista hispânica não foi algo tranquilo.

Mesmo após a conquista, os índios desenvolveram métodos de resistência, gerando


instabilidade nessa “nova sociedade”, a qual foi colocada disfarçadamente para se pensar na
concretização da dominação hispânica. Dentre tais métodos estava o silencio, o qual foi
utilizado em resposta a manipulação ideológica, tal atitude gerou trauma psicológico,
consequentemente uma mudança no comportamento pré-conquista e pós-conquista. Houve
uma ruptura dos antigos costumes indígenas, eles ganharam muitos viceis como a teimosia,
mentira e bebedeira, mas esses últimos estavam ligados a um método de resistência, o
penúltimo era usado para não pagar tributos e a bebida foi o método utilizado para preservar
tradições e crença. Por causa de tais atitudes, os espanhóis tachavam os índios de mentirosos,
ociosos e teimosos, por essas razões justificavam a inferioridade social deles.

Las Casas acaba abordando mais profundamente as ações dos índios, chegando a
conclusão de que eles mentiam para se defender e confundir o espanhol, assim como
simulavam obediência, ingenuidade e passividade. Tal atitude, segundo Las Casas, escondia
um rancor por causa do genocídio, para outros cronistas aquele povo apenas queria manter
suas tradições como a religião, em todo caso concluímos que se trata de um mecanismo de
defesa, sobrevivência, resistência e graças a ele atualmente se pode aprender sobre esses
povos que foram tão maltratados no passado.

Você também pode gostar