O documento discute como o avanço técnico eliminou muitos empregos, levando pessoas do campo para a cidade e aumentando os problemas urbanos. Também destaca a dificuldade dessas pessoas se recolocarem no mercado de trabalho sem treinamento para novas funções.
O documento discute como o avanço técnico eliminou muitos empregos, levando pessoas do campo para a cidade e aumentando os problemas urbanos. Também destaca a dificuldade dessas pessoas se recolocarem no mercado de trabalho sem treinamento para novas funções.
O documento discute como o avanço técnico eliminou muitos empregos, levando pessoas do campo para a cidade e aumentando os problemas urbanos. Também destaca a dificuldade dessas pessoas se recolocarem no mercado de trabalho sem treinamento para novas funções.
As pessoas que vinham há anos cumprindo as tarefas e foram substituídas por
máquinas ou processos informatizados muitas vezes não conseguem se recolocar no mercado de trabalho. Em geral, isso acontece por dois motivos: • pela redução de oferta de trabalho; • pela dificuldade em executar outra tarefa por não dispor de conhecimentos e treinamento para outras funções, geralmente mais complexas. Essas situações indicam que os trabalhos que exigem pouco conhecimento específico ou que são tarefas repetitivas, sem necessidade de reflexão para execução, tendem a ser substituídos por robôs. Isso já tem se mostrado uma realidade em diversos setores e áreas, e não está restrito apenas ao setor industrial, que viu o contingente de trabalhadores ser reduzido drasticamente ao longo das últimas décadas. Hoje, abrir uma indústria nem sempre significa gerar centenas de novos empregos. O avanço técnico já eliminou milhares de funções e postos de trabalho e foi responsável, entre muitos outros fatores, pelo êxodo rural e inchaço em muitas cidades brasileiras, aumentando a periferia e a pressão por espaço, transporte, moradia e emprego no meio urbano. Não se trata de culpabilizar ou responsabilizar os migrantes do campo pelos problemas urbanos. Eles são vítimas de um sistema excludente, que não possibilitou que muitos ficassem em seus lugares de origem por falta de acesso à terra, financiamento em condições razoáveis, assistência técnica e treinamento para cultivo, política de escoamento e compra de sua produção, etc. Além dos fatores associados à vida no campo, essas pessoas, quando migraram para as cidades, não contaram com uma transição adequada para o meio urbano. Esta poderia ter sido feita, por exemplo, por meio de programas governamentais de ajuda aos migrantes relacionados a moradia, emprego, saúde e educação. As cidades não foram adequadas para esse contingente de pessoas e o mercado imobiliário muitas vezes se valeu dele para lucrar com a especulação imobiliária. O próprio inchaço urbano é resultado de um modelo de desenvolvimento e urbanização centralizado em poucas cidades, não restando muitas opções de destino para os migrantes.
ATIVIDADE
• Quais profissões ou trabalhos existentes hoje que em breve poderão ser
substituídos pela mecanização ou por sistemas de programação (softwares). Produzam uma lista e apresentem-na para o restante da turma. Conversem sobre as conclusões de cada grupo, explicando por que cada uma dessas atividades sofre o risco de extinção