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Rigger 140723092531 Phpapp02
Rigger 140723092531 Phpapp02
RIGGER
Escola Técnica
ATENEW
Curso de
RIGGER
RIGGER - DEFINIÇÃO
RIGGER - PROFISSIONAL QUALIFICADO
RIGGING – OPERAÇÃO DE IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
PRÉ REQUISITOS:
•No mínimo o Ensino Médio Completo
•Desejável: Eng. Mecânico ou Eng. Operacional
•Prática em Cálculos numéricos (matemática, geometria, trigonometria, conhecimento de
desenho técnico (mecânico, estrutura, civil, instalações industriais)
•Prática em leitura de manuais técnicos de guindastes.
ATRIBUIÇÕES BÁSICAS:
•SELECIONAR O GUINDASTE •COMPOR A CARGA BRUTA
LANÇA TELESCÓPICA
LANÇA ARTICULADA
•No transporte de material para obra
•No transporte de áreas confinadas
•Na movimentação de cargas leves
GUINDASTE SOBRE
CAMINHÕES COMERCIAIS
AT – ALL TERRAIN
Combina as vantagens do guintdaste sobre caminhão (maior
velocidade em rodovias) com os guindastes tipo RT
Guindaste com Lança
Treliçada Sobre Esteiras
B = Distância CG
da carga até o
ponto de
tombamento
Diagrama Tensão
Deformação
A – Zona Elástica
B – Zona Plástica
C – Zona de Ruptura
Cuidado:
A zona C é instantânea
Alongamento – cm
Sistema de Medidas
PARA CONVERTER MULTIPLICAR
CATEGORIA
DE PARA POR
COMPRIMENTO
in (inches, polegadas, ") cm (centímetros) 2,54
yd (jardas) m 0,9144
fl oz (onças
l (litros) 0,02957
flúidas)
pints l (litros) 0,4732
MULTIPLICAR
CATEGORIA PARA CONVERTER
POR
Contrapêso standard
É o contrapêso fixo ao chassis giratório que não afeta a carga máxima permitida
por eixo, para circulação de rodovias
Capacidade Nominal
É a capacidade expressa comercialmente pelo fabricante, a qual depende de
condições especiais na operação, tais como:
b) Menor comprimento da lança
c) Menor raio de operação
d) Operação na traseira
e) Utilização de acessórios especiais para grandes capacidades
f) Maior número de passadas de cabo
Passadas de cabo
Condição Estática (carga parada)
Condição Dinâmica
(carga em movimento)
Quando a carga entra em movimento a força F deve
vencer a carga estática, a rigidêz do cabo de aço em
cada polia e o atrito nos eixos das polias
P (carga líquida +
amarrações e acessórios)
Cálculo
P cab guind = H . nº . D
Onde:
P cab. Guind = peso do cabo do guindaste
H = Altura maxima que o cabo terá durante a
operação
nº = número de passadas do cabo
D = peso do cabo por metro (tabela ao lado)
Polias Extras
São polias adicionais que em, alguns guindastes, é necessário montar na ponta
da lança, para compor as passadas de cabo exigida
Porcentagem de utilização do
guindaste
É a quantidade de capacidade do guindaste que está sendo utilizada na
operação
Pode ser calculada da seguinte forma:
EXEMPLO
Ângulo da Lança
É o ângulo formado entre a lança e a horizontal.
Extensão do JIB
É um acessório auxiliar ao JIB que permite
aumentar o seu comprimento
ATENÇÃO
Quando a carga está sendo içada na lança principal
são consideradas como parte da carga bruta, se
montados: o peso efetivo da extensão do JIB, da
Bola Peso e do Cabo auxiliar.
Quando a carga está sendo içada na extensão (linha
auxiliar) são consideradas como parte da carga bruta,
se montados: o peso efetifo do JIB, da extensão do
JIB, do moitão principal e cabo principal
Quando a carga está sendo içada no JIB (linha
auxiliar) são também consideradas com oparte da
carga bruta, se montados: o peso efetivo do moitão
principal e do cabo principal
Quadrante de Operação
É a área ao redor do guindaste onde é feito o içamento.
Para alguns guindastes as capacidades são diferentes ao trabalhar na dianteira, traseira
ou laterais. O RIGGER deve verificar sempre a situação mais crítica so movimentar a
carga
Cada fabricante tem critérios diferentes na definição da dianteria, traseira e lateral no
seu guindaste. Portanto consulte sempre o gráfico dos quadrantes específicos de cada
fabricante.
Peso Efetivo
É força que um elemento exerce num sistema, devido a sua posição
Peso Efetivo
O Peso efetivo do acessório pode ser menor, igual ou maior que o peso real
A – O peso efetivo do JIB na ponta da lança e da bola peso na ponta do jib é maior que os pesos reais
B – O peso efetivo da extenção treliçada, do JIB e da bola peso é maior que os pesos reais
C – O peso efetivo da extensão treliçada guardada na lança é menor que o peso real
D – Peso efetivo do moitão recolhido é menor que o peso real
Centro de Gravidade
É o ponto de equilíbrio, onde está determinada a resultante total das massas de um
objeto
Simbolo gráfico:
Dependendo da geometria da peça, o Centro e Gravidade pode se localizar fora o
objeto
Para a localização do Centro de Gravidade no espaço, é necessário definir as 3
coordenadas espaciais X, Y e Z
ATENÇÃO:
Para toda operção com um guindaste o içamento deverá ser feito pelo centro de
gravidade da carga.
Cuidados Operacionais
Básicos
1- Guindaste Nivelado -Guindaste sobre esteira (nivelar o terreno)
-Guindaste hidráulico (ajuste individual por sapata)
2- As 4 sapatas extendidas de forma igual conforme determinação do
fabricante
3- Solo Resistente -Usar calços de mandeira (médes) devidamente
construidos e com área de suporte adequado
4- Cabo de içamento na vertical
5- Carga Livremente suspensa
-Não sacar, não extrair, não puxar
6- Movimentos Lentos -O guindaste ão é uma maquina de produção
7- Cuidado com o vento -Atenção à velocidade maxima do vento permitido no
quindaste
ANEMOMETRO – instrumento de medição da velocidade do vento na lança do guindaste
Redução da capacidade pelo
desnivelamento do guindaste
O desnivelamento do guindaste causa forças laterais na lança reduzindo a sua
capacidade
Em alguns casos a perda de capacidade émuito grande como mostra a tabela
abaixo:
Redução da capacidade do guindaste
nos movimentos operacionais
Os movimentos Bruscos de giro do guindaste podem causar inclinação do cabo
em relação a verticalidade da lança.
Aceleração rápida no levantamento da carga pode causar um acréscimo no peso
da carga
Desaceleração (frenagem) na descida da carga pode causar um acréscimo no
peso da carga
Operação com JIB
Geralmente os guindastes apresentam
em seus manuais uma única tabela
específica para operação com JIB
Alguns guindastes apresentam duas
tabelas distindas, uma pare resistência
estrutural e uma para estabilidade da
maquina. Cabe ao RIGGER verificar o
limite da capacidade pela tabela de
menor valor.
Influência do Vento
DADOS
Exemplo: Guindaste
Peso da carga = 50 ton
Liebherr LTM 1120 Superfície submetida ao vento = Aw=12,5 . 8=100m²
Velocidade do vento = 9,0 m/s
(autorizado conforme tabela de carga) 32,4 km/h
CARGA
(t)
Superfície
sumbetida
ao vento
(m²)
Tabela de velocidade do
Vento
Determinação da superfície
de apoio necessária em
função da resistência do
terreno
O guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo, através das
sapatas originadas pelo peso do guindaste, pelo contrapeso adicional e pela
carga bruta
O solo tem de suportar estas forças com segurança.
É importante que a resistência do solo seja determinada por especialistas nesta
área, atravez de sondagens ou instrumentos de ensaios no local.
Uma vez determinada a força aplicada na sapata (Fs) e a resistência do solo (Rs)
podemos calcular a área de suporte (que devem ser construidos com madeira de
alta resistência à compressão) pela equação a seguir:
Cabos de aço
Composição
Cabos de aço
Arames
Os arames usados na fabricação dos cabos de aço, são submetidos à teste de
resistência à fadiga, abrasão e principalmente à resistência à tração
Pré Tensão
Consiste na operação de pré-esticamento do cabo, dentro do limite elástico do material.
Vantagens:
Diminui as deformação estrutural ao aplicar a carga
Lubrificação
Os cabos são fornecidos lubrificados interna e extarnamente com um lubrificante
composto especialmente para cabos.
Os cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente, protegendo-os da
corrosão e diminuindo os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes
especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido, que
em vez de proteger acelera o processo de corrosão e normalmente apresenta partículas
que acabam aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente é realizada por
gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo que
passa pelas polias e tambores.
Pulverização ou
Com pincel Com estopa gotejamento
Tipos de torção
Quando as pernas são torcidas da esquerda para a direita, diz-se que
o cabo é de "Torção à direita" (Z).
Quando as pernas são torcidas da direita para a esquerda, diz-se que
o cabo é de "Torção à esquerda" (S). .
Nenhum cabo de aço com torção à esquerda deve ser pedido sem que
primeiro sejam consideradas todas as características do seu uso.
6X7
Seis pernas
Sete arames por perna
Na classificação numérica de construção dos cabos, o primeiro número indica a
quantidade de pernas e o segundo a quantidade de fios por perna. Assim, 5X25
significa um cabo com 6 pernas de 25 fios cada.
Quando esses números são usados para designar classes padrão de cabos de
aço, o segundo número é puramente nominal, uma vez que a quantidade de fios
por perna da classe poderá estar ligeiramente acima ou abaixo da nominal.
Para cabos com alma formada por fios, pode ser usado um segundo grupo de
números para indicar a construção da alma, p. ex. 1X21, 1X43, etc.
A construção padrão dos cabos compreende quatro grupos gerais: 6 x 7, 6 x 19,
6 x 37 e 98 x 19. Os três primeiros tem seis pernas e o ultimo, oito.
Flexibilidade dos
Cabos de Aço
A flexibilidade de um cabo de aço esta em proporção inversa ao diâmetro dos
arames externos do mesmo, enquanto que a resistência à abrasão é
diretamente proporcional a este diâmetro. Em conseqüência, escolher-se-á uma
composição com arames finos quando prevalecer o esforço à fadiga de
dobramento, e uma composição de arames externos mais grossos quando as
condições de trabalho exigirem grande desistência à abrasão.
ESCOLHA DA COMPOSIÇÃO EM VISTA DA APLICAÇÃO
GRÁFICO COMPARATIVO DA
PROPRIEDADE DE ALGUNS CABOS
Cabos – Não Rotatovos
Num cabo rotativo (também chamado "cabo convencional") uma carga externa gera
um momento que procura destorcer o cabo e fazer girar a carga.
Um cabo não rotativo ou resistente à rotação possui uma alma de aço cabo
independente (AACI) torcida em sentido contrário às pernas externas.
Sob carga, a alma tenta girar o cabo numa direção e as pernas externas tentam
girá-lo em sentido oposto.
A composição geométrica de um cabo não rotativo deve ser projetada de tal
maneira que os momentos da alma e os momentos das pernas externas se
compensem, ou seja, estabeleçam um equilíbrio um com o outro em grande escala
de variação de carga, conseguindo que o cabo de aço não gire mesmo em grandes
alturas de içamento.
A característica, ou seja, a qualidade da "não rotatividade" ou da "resistência à
rotação" de um cabo varia significativamente com o projeto de sua construção,
o que pode ser verificado facilmente comparando as construções de cabos
convencionais conhecidas como as categorias 19x7, 34 x 7 ou 36 x 7 com os
cabos de aço especiais Starlift, Eurolift ou Powerplast da CASAR, por
exemplo.
Esta diferença em qualidade de resistência ao giro pode ser testada em
ensaios com cabo de aço equipado com um destorcedor (inglês: "swivel") na
ponta onde o cabo recebe a carga no gancho.
O comportamento dos cabos com determinada construção e sob carga
variada em % da carga de ruptura mínima de cada cabo, é demonstrado no
próximo gráfico, comparando:
•O cabo convencional rotativo com 6 ou 8 pernas gira imediatamente a partir
da carga mínima e dependendo da altura até sem carga, puxado somente
pelo próprio peso.
•Os cabos 17 x 7 ou 18 x 17, supostamente resistentes à rotação, começam a
girar progressivamente já com 20% de sua carga de ruptura mínima.
•Somente cabos especiais, com a qualidade CASAR Starlift e Eurolift, por
exemplo, conseguem estabilidade giratória com até 80% de sua carga de
ruptura mínima, que - por sinal - é muito mais alta do que do cabo
convencional.
Às vezes pode ser observado, na
prática, que por falta de
conhecimento ou falta de
instruções corretas do fabricante,
cabos de aço rotativos ou pouco
resistentes à rotação são
utilizados com este assim
chamado "destorcedor" ou
"Swivel" na ponta do gancho em
guindastes offshore (por exemplo)
para impedir o giro da carga,
deixando o cabo "abrir" e "fechar"
em cada ciclo de trabalho, o que Para acabar com este mau costume e
não é bem a função de um barbaridade em termos de segurança
destorcedor. as Normas ISO e EN desenvolveram
parâmetros especiais para o uso do
"swivel" em cabos de aço não
guiados (em caída livre) como por
exemplo em guindastes de içamento,
botes de resgate e outras aplicações.
Para ver a Norma, clique em NORMA
ISO 4308 - Anexo C.
Cabos
Fator de Segurança •
A seleção de um cabo de aço depende da aplicação prevista. Por essa razão, são
aplicados fatores de segurança diferentes para cada aplicação. O fator de
segurança (FS) é definido somo sendo a razão entre a resistência nominal do cabo
e a carga total maxima prevista
O uso de fatores de segurança permite que as instalções que utilizam cabos
tenham garantia de dispor de capacidade adequada ao serviço a ser feito, durante
dosa a vida do cabo. Os critérios para estabelecimento dos fatores de segurança
envolvem o tipo de serviço (velocidade de operação, condições de trabalho,
mudanças repentinas de carga), o projeto do equipamento e as consequêcias da
falha. Os cabos usados em elevadores tem fator de segurança de 10, ou seja, o
cabo não deverá receber nunca uma carga superior a 10% de sua resistência à
tração.
Os elevadores usam esse fator de segurança porque, se falharem, ocorrerá um
acidente de proporções muito graves.
Na maioria das aplicações, o fabricante do equipamento já selecionou previamente
o cabo a ser usado, com base no fator de segurança adequado. Numa aplicação
onde for usado um cabo diferente, ou em uma nova aplicação, verifique o fator de
segurança a ser adotado, junto à industria e às associações responsáveis pela
segurança. Tipos diferendes de cabos, usados numa mesma aplicação, podem ter
necessidades diferentes com respeito a fatores de projeto
As normas exigem que os fatores de segurança sejam aplicados à resistência à
tração (tensão de ruptura) dos cabos de aço para determinar a capacidade máxima
de carga. Para calcular essa capacidade, para uma determinada aplicação, divida
a tensão de ruptura do cabo pelo fator exigido. Essa será a carga máxima que o
cago deverá receber. Poderá haver outros fatores limitadores em determinada
aplicação, que façam com que a carga máxima possível seja menor que a máxima
permitida pelo fator de segurança. Um exemplo é o laço (linga) de cabo, que leva
em conta um fator de segurança e outro referente à eficiência de dobragem ou
acoplamento.
Lembre-se que a capacidade só estará de acordo com o fator de segurança quando
o cabo for novo. À medida que for sendo usado, o cabo terá sua resistência
reduzida, até chegar a um ponto de exaustão (OHSA, Reg. 213/91)
Cabos
Fator de Segurança
Recomendações
Para dimensionarmos qual deve ser o diâmetro do cabo de aço para transportar
uma determinada carga devemos sempre utilizar o fator de segurança da próxima
tabela em função do seu tipo de serviço. Abaixo segue um exemplo:
Dados: Carga à ser transportada = 1.000 Kg
•Tipo de Serviço = Guinchos
•Fator de segurança = 5 (Em função do tipo de serviço)
•Carga Real = Carga * Fator de Segurança = 1.000Kg * 5 = 5.000Kg
De acordo com a tabela de Carga de Ruptura, devemos utilizar o cabo de 3/8"
6x25+AF IPS que possui uma carga de ruptura de 5.530Kg
Obs: Utilizamos o cabo de aço na construção 6x25 por ser mais flexível que o 6x7,
porém a carga de ruptura da construção 6x7 (5.320Kg) já atenderia a necessidade.
Medida dos Cabos de Aço
ERRADO CERTO
Cabos de Aço - Passo
ALMA
PASSO PASSO
Abaixo temos uma tabela de equivalência do cabo de aço para cabo CIMAF
6X37 AA-IPS
Balancim
Detalhes construtivos
www.neowilsen.com.br