AS IMUNIDADES PARLAMENTARES ESTUDO DO CASO

Ler o caso descrever o conteúdo identificar os principais pontos –

Distinguir os pontos e argumento chave – identificar a conclusão dada ao
caso.
O que são as imunidades parlamentares? Finalidade dela.
Elas visam a garantir a dependência do poder legislativo frente a outros
poderes e a sociedade.
Quais são as principais imunidades parlamentares? As principais sãos material
e formal, existindo outras mais essas duas são as principais.
Imunidade material / substancial- art. 53 caput: Os Deputados e Senadores são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos.
Conceito determina que Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e
penalmente, por opiniões, palavras e votos.
Garantir a independência deles, frente aos outros poderes e frente a sociedade
meter o dedo na ferida, sem ter risco de sofrer sansões.
E como fica isso? Temos que trabalhar numa perspectiva razoável a logica e a
norma constitucional art.53 afasta a incidência da norma penal e civil.
Se um deputado fizer calunia - só que imunidade material afasta a incidência
da normal penal-
Principais características-
1ª As opiniões e palavras devem guardar relações com o mandato. Ou
seja, não é qualquer coisa eu ele fala terá imunidade, deve haver o nexo de
causalidade entre o proferimento e o mandato senão não terá imunidade
material.
Regra: As OPINIOES e palavras devem guardar opiniões com o mandato
(NEXO CAUSAL)
Existindo o nexo tem imunidade se ao existe não terá imunidade
2ª A imunidade material independe do recinto de proferimento – o
parlamentar pode dizer em qualquer lugar – desde que o proferimento guarde
relação com o mandato. Independe do logradouro de proferimento.
-Porém existe uma exceção existe um parlamentar que terá uma dependência
logradouro de proferimento.
Quem tem imunidade material – Deputado Federal, Senador, Deputado
Estadual, Deputado Distrital, Vereador.
Diferença do vereador para o demais- diferença e que os demais, poderão falar
em qualquer lugar, terão imunidade material desde que guarde relação com o
mandato
Já o VEREADOR depende do logradouro do recinto de proferimento, por que
ele tem imunidade material? Tem. Mais, somente na circunscrição do
município. Ficara limitado pela circunscrição do município para ter imunidade
material
3ª A imunidade material tem eficácia temporal absoluta- significa que o
mandato de 4 anos de um deputado dentro desse mandato ele tem imunidade
– fim do mandato ele não tem mais imunidade – ele irá conservar para
sempre a imunidade que ele teve no mandato mesmo fora do mandato-
após o fim do mandato em que ele não tem mais imunidade irá conservar para
sempre a imunidade que ele teve no mandato.
IMUNIDADE FORMAL RELAÇAO A PRISAO E AO PROCESSO
PRISAO – determina art. 53 paragrafo 2ª-
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de
suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de
2001)
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser
presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos
dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus
membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de
2001)
Não poderão ser presos desde a expedição do diploma. O diploma tem um
vínculo jurídico não pode ser mais preso.
Porém existe duas exceções:
1ª Na constituição – desde a expedição do diploma não poderá ser preso
exceto desde a prisão do flagrante crime inafiançável
Se quiser sair os autos que serão flagrados deverão ser enviados a casa- A
maioria absoluta de parlamentares em votação aberta poderá tirar da prisão.
2ª No entendimento do STF- jurisprudencial – AÇAO PENAL 396
O parlamentar poderá ficar preso no caso de uma condenação criminal
transitado em julgado- sentença penal condenatória transitada em julgado ficar
preso.
Obs: ADI 5526
O Supremo Tribunal Federal decidiu nesse caso – pode o supremo tribunal
federal tomar medidas cautelares diversas da prisão contra parlamentar? 319
código CP INCISO 6.
O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ENFRETOU NA ADI se pode ou não.
SIM PODERA TOMAR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISAO
CONTRA PARLAMENTARES
PORÉM SE A MEDIDA CAUTELA IMPEDIR DE FORMA DIRETA OU
INDIRETA O EXERCICIO DO MANDATO, PODERA SER APLICADO POR
ANALOGIA O 53 PARAGRAFO SEGUNDO.
NESSE CASO A CASA PODERA DECIDIR SE A MEDIDA CAUTELAR IRA
CONTINUR OU NÃO POR MAIORIA ABSOLUTA EM VOTAÇAO ABERTA.
OBS: 3 ADI 5823
O SUPREMO ENFRENTOU - Deputado Estadual e Distrital e dotado de
imunidade formal em relação a prisão?
O supremo decidiu na ADI 5823/ ADI5824/ ADI 5825
SIM- ESSA IMUNDDE FORMAL EM RELAÇAOA PRISAO ELA E ESTENDIDA
PARA O DEPUTADO ESTADUAL E DISTRITAL
Art. 27 da constituição e art. 32 da constituição irão tornar extensíveis ao
Deputado Estadual e Distrital a imunidade formal em relação a prisão.

IMUNIDADE Formal em relação ao processo ART 53 PARAGRAFO 3ª

Conceito – a possibilidade de suspensão de ação penal contra deputado ou
senador por crime praticado após a diplomação.
Antes e depois da EC 35/2001
De 88 a 2001 havia a necessidade de autorização da casa, para o STF iniciar a
ação penal contra parlamentar.
Observou que havia uma puta impunidade pois a casa não votava-
Em 2001 emenda constitucional acabou com a necessidade de pedir
autorização da casa. Poderá ser iniciada contra parlamentar sem a
necessidade de autorização da casa.
PROCEDIMENTO-
Um deputado federal pratica o crime no mandato e que guarda relação com o
mandato – o fórum será o STF.
O PGR- ira oferecer a denúncia contra o parlamentar- O STF recebe a
denuncia e inicia a ação penal - o STF comunica a mesa da casa- ai
comunicada à mesa da casa, um partido político com representação na casa,
pode provocar a mesa para que a mesa coloque em votação um pedido de
sustação da ação penal-
A mesa poderá colocar em votação OFÍCIO? (sem a participação de um
partido político na casa.
Não, tem que ter a provação de um partido político representação da casa.
Para que a mesa coloque esse pedido de sustar o mandato.
Provocada a mesa terá 45 dias para colocar em votação. o quórum para
sustar a ação penal é a maioria absoluta em votação aberta.
Sustada a ação penal será suspensa a prescrição – art. 53 parágrafo 5ª até o
final do mandato acabado o mandato a ação penal vota a tramitar e a
prescrição volta a correr.

Imunidade formal em relação prisão –

Obs: 88 a 2018 o STF -tinha a interpretação bem extensiva ampla – fórum com
prerrogativa de função – fórum privilegiado- STF. Seria julgado no STF.
Qualquer crime comum seria processo no STF. Mesmo antes de ser
parlamentar era julgado no STF.
Em 2018- nova interpretação - restritiva- redução teológica- técnica de
dissociação – restou consignado no STF o fórum para exercício de função só
seria no STF se fosse praticado no mandato ou após a diplomação - a
Após a diplomação já no mandato que guarde relação do mantado para
que o fórum seja no STF.
Pratica o crime no mandato em função do mandato- STF recebe a
denúncia- ação penal tramita- chega no momento que esse parlamentar
tem o fim do mandato-
ESSA AÇAO PENAL CONTINUA NO STF?
NESSE PONTO O STF DARA O DIRENCIONMENTO NOVO- DEPENDE NO
MOMENTO QUE ENCONTRA A AÇAO PENAL