Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Divindades assemelhadas
Caronte- Divindade grega- O barqueiro velho que atravessava o rio Aqueronte, pelo qual os
mortos tinham de passar para chegar ao mundo subterrâneo. Todos precisavam pagar pela viagem e
por isso os gregos colocavam uma moeda na boca de seus mortos.
Osíris- Divindade egípcia- Venceu a morte e se tornou rei no mundo dos mortos. Quando
morriam, os faraós eram vestidos de Osíris, para contar com sua proteção.
Taliesin- Divindade celta- O Ancião, Senhor da sabedoria, da transmutação, da evolução e da
magia.
Enki- A mais antiga Divindade sumeriana- O Senhor da Terra; é filho de Namur, a velha Mãe
água. Deus da sabedoria e do renascer pelas águas; podia trazer os mortos à vida; tinha toda a fonte do
conhecimento mágico da vida e da imortalidade.
Dumuzzi- Divindade sumeriana- Guardião do Portal dos céus de Anu. Passa metade do ano no
mundo subterrâneo.
Ninazu- Divindade babilônica- Filho de Enlil e Ninlil, foi concebido depois que ambosdesceram
ao mundo subterrâneo. Deus da cura, da mágica e dos encantamentos.
Mimir- Divindade nórdica. Sábio enviado para fazer a paz entre os Aesir e os Vanir, é morto
pelos últimos. Odin coloca sua cabeça junto a uma fonte, que fica conhecida como Fonte de Mimir. Odin
bebe dessa fonte para adquirir sabedoria.
Shou Lao- Divindade chinesa- Seu nome significa “estrela da vida longa”. Aparece como um
velho cansado; traz a longevidade e carrega um pêssego que simboliza a imortalidade.
Gotsitemo- Divindade japonesa invocada para curar moléstias.
(Fonte: O livro “Deus, “Deuses” e Divindades”, Alexandre Cumino, Madras Editora, 2004.)
Características dos filhos de Obaluayê
No positivo, os filhos de Obaluayê são cordiais, corteses, falantes, criativos, elegantes e
generosos. Apreciam a boa mesa, as bebidas suaves, as festas, as roupas elegantes, as viagens e
reuniões animadas e companhias interessantes. Gostam de ser o centro das atenções. Não apreciam a
monotonia, o silêncio, a solidão, as companhias tolas ou inconseqüentes e o trabalho repetitivo ou em
ambientes fechados.
Os filhos de Obaluayê são pessoas que ocultam sua individualidade sob uma máscara de
austeridade. Apresentam pouco brilho em seus rostos e um semblante sério, com raros momentos de
descontração. Parecem carregar todo o sofrimento do mundo.
Adoram fazer caridade e aliviar o sofrimento das pessoas. São capazes de se consagrar ao bem-
estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades.
Por isso, têm muita afinidade com profissões ligadas à área da saúde.
Têm dificuldade em se relacionar, pois são muito fechados e de pouca conversa.
Geralmente apaixonam-se por pessoas totalmente diferentes de si próprias, isto é, por figuras
extrovertidas e sensuais. Gostam de ver o ser amado brilhar, embora sintam uma espécie de inveja do
seu jeito extrovertido, coisa que para eles é difícil.
Os filhos de Obaluayê são irônicos, secos e diretos. Não são de levar desaforos para casa e nem
de falar pelas costas. Odeiam fofocas e vulgaridades do gênero.
A solidão é muito peculiar a essas pessoas, devido à sua própria personalidade.
São pessoas firmes e decididas, que lutam para conseguir seus objetivos. Muito independentes,
têm a necessidade de crescer por suas próprias forças e recursos.
Não costumam sentir medo da morte, pois têm a convicção íntima de que ela é apenas uma
renovação.
Uma característica negativa que pode aparecer nos filhos de Obaluayê é o masoquismo: não se
sentem satisfeitos quando a vida corre tranquila, precisam mostrar seu sofrimento e às vezes exageram
nesse tipo de comportamento. Podem atingir situações materiais invejáveis e, um belo dia, rejeitar
todas essas vantagens em virtude de escrúpulos imaginários.
Oferenda: Velas brancas e violetas e ou bicolores branco/preto; vinho rosê licoroso, água
potável, água de coco, mel; uma porção de pipocas estouradas na areia ou em azeite de oliva virgem;
coco seco fatiado e coberto com mel e pipocas; rosas, margaridas e crisântemos brancos ou de cor lilás.
Montagem: Cobrir o solo com as pipocas, no formato de uma cruz, e sobre ela dispor o coco fatiado
coberto com mel e pipocas. Em torno, despejar os líquidos. Circular com as flores. Firmar as velas,
fechando com elas toda a oferenda.
Local da oferenda: No cruzeiro do cemitério, à beira-mar ou à beira de um lago.
Quando oferendar: Em toda situação na qual precisemos superar uma grande dificuldade, para
alcançar uma condição melhor. Exemplos: para atravessar uma doença de difícil tratamento; para obter
a cura de males físicos e morais; para enfrentar e superar vícios; para superar pensamentos,
sentimentos e emoções negativos que se repetem; para recuperar autoestima e autoconfiança; para
superar qualquer atuação negativa que esteja nos atingindo (magias negativas, projeções mentais
negativas etc.). Pedir ao Divino Obaluayê que nos dê sabedoria, paciência e tranquilidade para enfrentar
e superar aquela condição negativa e assim alcançarmos um estágio mais favorável, evoluindo até
chegar à cura. A cura é sempre um processo interno, pois depende primeiro que o indivíduo se disponha
intimamente a modificar suas reações aos problemas externos, para então conseguir superá-los
definitivamente.
Amaci: Água de fonte, rio ou lago, com folhas de louro e manjericão maceradas e curtidas por
três dias.
Cozinha ritualística:
1- Arroz branco ligeiramente cozido e coberto com pipocas feitas no azeite de oliva. Cobrir o
arroz com a pipoca. Enfeitar com fatias de pão integral (ou de pão preto) regadas com azeite de oliva,
cuidadosamente cortadas em forma de cruz.
2-Milho de pipoca estourado numa panela com areia. Depois de peneirar a areia, essa pipoca é
colocada num alguidar ou tigela (de louça branca ou de barro) e enfeitada com uma bisteca de porco
passada no dendê e com pedacinhos de coco. Também se usa colocar apenas tirinhas de coco sobre a
pipoca.
3-Costela de porco com fava branca: Cozinhar ligeiramente meio quilo de costela de porco.
Refogar no dendê, com 1 cebola roxa picadinha, e reservar.
Em separado, cozinhar por alguns minutos meio quilo de fava branca e escorrer a água.
Aquecer um pouquinho de azeite de dendê e nele passar ligeiramente a fava.
Colocar a fava numa vasilha de louça branca ou então num alguidar forrado com folhas de
taioba ou folhas de mostarda. Sobre a fava, colocar a costela de porco.
4- Purê de mandioca com feijão preto: Cozinhar a mandioca, amassar e preparar o purê:
refogar no azeite de oliva 1 cebola picada (branca ou roxa), colocar a mandioca, uma pitada de sal e um
pouco de leite, mexendo até dar o ponto.
Em separado, cozinhar ligeiramente o feijão preto e escorrer a água. Refogar em azeite de oliva
com cebola picada e uma pitada de sal.
Forrar uma louça branca ou um alguidar com folhas frescas de sálvia e por cima colocar: na
metade do vasilhame, o purê de mandioca; na outra metade, o feijão. (Fica um prato “branco e preto”.)
5- Estourar pipocas no azeite de oliva consagrado e com elas formar quatro fios de pipoca
(enfiando-as em pedaços de linha branca ou violeta). Dispor os fios de pipoca em forma de cruz e
rodear com crisântemos brancos. Aspergir água de coco em torno (colocar um pouco de água de coco
na boca e ir “soprando”, para que ela vá caindo em volta da cruz).
Alguns Caboclos de Obaluayê: Caboclo Beira-Mar (regência de Yemanjá e Obaluayê), Caboclo
Guiné (Oxóssi/Obaluayê), Caboclo Arruda (Oxóssi/Obaluayê).
Também os Caboclos Velhos ou Pajés Curadores. Alguns deles: Caboclo Pena Branca Velho
(Oxalá/Obaluayê), Caboclo Tupinambá Velho (Oxalá/Obaluayê) etc.
Alguns Exus de Obaluayê: Exu das Almas, Exu Caveira (Omulu/Obaluayê), Exu Bananeira, Exu
Molambo, Exu Porteira, Exu Sete Porteiras, Exu do Lodo (de Obaluayê,Yemanjá e Nanã).
Sentido/Essência Evolução/Transmutação
Fio de Contas Contas brancas e pretas; ou de contas brancas com listras pretas; ou de
contas brancas e vermelhas entremeadas de búzios
Símbolos O cruzeiro; a cruz; o octógono (a “cruz” de oito braços, cujo desenho lembra
um asterisco); a palha da costa.
Flores Crisântemos (de cor branca e ou lilás), violetas, flores do campo e margaridas
Pedras Turmalina negra, basalto. Dia indicado para a consagração da pedra: 2ª feira-
Hora indicada: 11 horas. A Turmalina Negra transforma campos magnéticos
negativos em positivos. Em nosso corpo, temos: do lado esquerdo, íons
negativos (carga negativa eletromagnética, o que não significa “negativo de
ruim”), é o nosso lado Yin ou receptivo (por onde recebemos influências do
Universo). Se tivermos excesso desses íons negativos, sentiremos o corpo
pesado e para ter equilíbrio podemos usar uma turmalina negra, pois ela
absorve o excesso de íons negativos e os transforma em íons positivos,
equilibrando-nos. Do lado direito do nosso corpo temos cargas positivas ou
íons positivos, é nosso lado Yang ou ativo. Um excesso de íons positivos faz a
pessoa ficar “fora do ar”. E a turmalina preta também traz equilíbrio,
absorvendo o excesso de íons positivos e transformando-os em íons
negativos, equilibrando nossa carga eletromagnética. A turmalina preta
também ajuda a tirar dores e inchaços (no joelho, por exemplo), retirando o
excesso de íons que ali se localizou. Fonte: Angélica Lisanty.
Metal e Minérios Minério - Cassiterita- Dia indicado para a consagração: sábado- Hora
indicada: 11 horas.
Metal: Chumbo
Saúde Abdomem, estômago, fígado, parte inferior das costas, sistema digestivo,
sistema nervoso central, bílis e bexiga.
Saudação Salve nosso Pai Obaluayê! Resposta: - Atotô, Obaluayê! (Significa: Silêncio, o
Bebida Vinho rosê licoroso, água potável ou mineral, água de coco, suco de laranja
lima (também conhecida como serra d’água, é uma laranja bem docinha),
café, café com aguardente, café com canela
Animais Cachorro
Comidas Pipocas, fruta do conde, abacaxi, uva preta, coco seco, ameixa escura,
amendoim, café, carambola, mandioca, amendoim, milho verde, laranja lima
(ou serra d’água).
Números 04
Divindades assemelhadas
Perséfone- Divindade grega casada com Hades, que se tornou a rainha do mundo
subterrâneo. Seus movimentos refletiam as estações do ano.
Maia- Divindade grega. Mãe de Hermes e avó de Pã. Divindade de culto tão antigo que é
considerada pré-helênica. Anciã de grande sabedoria e Senhora da noite.
Hécate- Divindade grega considerada Senhora dos mortos e da noite, tinha o dom de proteger
contra os maus espíritos.
Shitala- Divindade hindu feminina da varíola, ligada, portanto, às doenças e à cura.
Hell- Divindade nórdica da região dos mortos. Antiga deusa da terra. Aparecia com partes do
corpo infectadas por doenças.
Cerridwen- Divindade celta. Senhora da noite e a magia. Traz o arquétipo da velha senhora
detentora da sabedoria antiga, que possui o caldeirão mágico onde decanta suas poções.
Ereshkigal- Divindade sumeriana e babilônica. “Rainha da grande terra”, “Rainha da Terra”. Avó
de Inanna em alguns mitos e sua irmã, em outros. Deusa dos mortos, do Mundo Subterrâneo.
Befana- Antiga Divindade da região itálica. Representa a anciã que trazia presentes para as
crianças e espantava os espíritos do mal.
Baba Yaga- Divindade eslava. Anciã, enorme velha com cabelos desgrenhados. Construía sua
casa com os ossos dos mortos. Viajava montada em um socador de grãos. Destruidora do que é
superficial.
Madder-akka- Divindade finlandesa. “A velha”, padroeira dos partos e das almas das crianças
até que elas estivessem prontas para encarnar.
Cailleach- Divindade celta. Pouco conhecida, trazia as doenças, a velhice e a morte. É uma velha
senhora ou velha bruxa. Guardiã do portal que leva aos períodos de escuridão do ano, ela é também a
Divindade evocada perante a morte e a transformação.
(Fonte: O livro “Deus, “Deuses” e Orixás”, Alexandre Cumino, Madras Editora, 2004.)
Oferenda: Velas brancas, lilases e cor-de-rosa; champanhe rosado; calda de ameixa ou de figo;
soda limonada; melancia, uva, figo, ameixa e melão; folha de bananeira para forrar o solo. Lavar e secar
a folha de bananeira. Umedecer um tufo de algodão em azeite de oliva (de preferência, já consagrado) e
untar a folha de bananeira já limpa. Dispor as frutas no centro da folha. Circular com as bebidas,
despejando-as diretamente no solo. Firmar as velas rodeando toda a oferenda.
Local para a oferenda: À beira de um lago ou mangue.
Quando oferendar: Para aprender a agir com paciência, sabedoria e perseverança diante de
obstáculos; para a cura de males físicos, morais e espirituais; para superar vícios e padrões negativos de
sentimentos, pensamentos e emoções; para vencer bloqueios internos (fobias, medos injustificáveis);
para superar lembranças traumáticas ligadas a experiências da encarnação atual; para nos
desapegarmos do passado (em todos os sentidos e aspectos), a fim de nos situarmos no presente,
aceitando a vida como ela se apresenta no momento, mas sempre trabalhando por melhorar aquilo que
podemos melhorar (interna e externamente). Em pedidos de proteção para a família, os filhos, as
crianças em geral, as gestações difíceis e os partos. Em todas as situações em que nos deparamos com
dificuldades para seguir um caminho de evolução.
Amaci:
1- Água de rio ou de lago com crisântemos e guiné, macerados e curtidos por três dias.
2- Orientações de Adriano Camargo- Ervas que podemos usar para um bom Amaci de Mãe
Nanã: Folhas de chorão ou salgueiro, folhas de assa-peixe, arnica, melão de São Caetano, alfavaca,
trapoeraba (ou coração roxo) e flores de cor lilás.
As ervas escolhidas (se a pessoa não usar todas as indicadas) deverão ser lavadas e secadas,
para depois serem quinadas (picadas com as mãos), maceradas e curtidas em água mineral (ou de rio ou
de lago), junto com as flores, por três dias.
Cozinha ritualística
1-Feijão preto com purê de batata doce roxa: Cozinhar por uns 15 minutos o feijão e escorrer a
água, para então refogá-lo em dendê e cebola roxa picada. Reservar. Em separado, cozinhar a batata
doce, amassar e fazer o purê, adicionando um pouco de leite de coco e de mel. Colocar o feijão num
alguidar forrado com folhas de bananeira (ou de taioba ou de mostarda). Em volta, colocar o purê e
decorar com tirinhas de coco.
2-Quirela: Meio quilo de quirela branca (milho quebradinho) cozida. Escorrer a água. Refogar
no azeite de oliva 1 cebola roxa e, em seguida, juntar a quirela. Colocar num prato ou num alguidar
forrado com folhas de mostarda ou de taioba. Cobrir com coco ralado e flores de cor lilás.
3-Canjica branca cozida em leite de coco e açúcar (mugunzá). Oferendar sobre folha de
bananeira regada com mel. Polvilhar a canjica com canela (ou colocar sobre ela pedacinhos de canela, se
não quiser usar canela em pó). Enfeitar com coco ralado, uvas brancas e uvas escuras.
4-Arroz branco com folhas de taioba (ou de mostarda ou de espinafre). Passar muito
rapidamente a verdura em azeite de oliva e uma pitada de sal. Desligar o fogo e tampar a panela. Em
separado, cozinhar um pouco de arroz branco e colocar num alguidar forrado com folhas de beterraba.
Deixar um buraco no meio do arroz e ali colocar a verdura. Enfeitar com beterraba cortada em fatias
finas (rodeando a borda do alguidar).
5-Berinjela com inhame- Cortar a berinjela em quatro, na vertical, e aferventar. Em separado,
cozinhar ligeiramente um inhame cortado em rodelas e com a casca. Cozinhar tudo apenas em água.
Colocar num alguidar forrado com folhas de berinjela e regar com mel.
6-Sarapatel- Lavar bem os miúdos de porco e depois passá-los em água e limão. Cortar em
pedaços pequenos e temperar com coentro, louro, cravos da índia, caldo de limão e sal. Cozinhar.
Quando estiver macio, juntar sangue de porco e ferver. Servir num alguidar, sobre uma porção de arroz
branco. Polvilhar com farinha de mandioca e azeite de oliva.
Alguns Exus de Nanã: Exu do Lodo (de Obaluayê, Iemanjá e Nanã), Exu 7 Lagoas (Oxalá/Nanã),
Exu do Lago, Exu do Poço, Exu Terra Roxa (de Omolu e Nanã), Exu da Pedra Roxa (Oxalá e Nanã), Exu dos
7 Lagos (de Oxalá e Nanã).
Sentido/Essência Evolução/Decantação/Transmutação
horas.
Números 06 e 13