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Barueri
2018
CAMILA BUENO ROCHA
Barueri
2018
Barueri, 23 / 11/ 2018
Atenciosamente
_________________________________
Assinatura do orientador
Este Trabalho de Conclusão de Curso está de acordo com as seguintes normas, em
vigor no momento desta publicação: informação e documentação: trabalhos
acadêmicos: apresentação - adaptado de Associação Brasileira de Normas
Técnicas, NBR 14724; informação e documentação: citações em documentos:
apresentação, NBR 10520; informação e documentação: numeração progressiva
das seções de um documento: apresentação; NBR 6024; informação e
documentação: referência e elaboração, NBR 6023; informação e documentação:
resumo: apresentação, NBR 6028.
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com List of Journals Indexed in
Index Medicus.
Análise Parasitológica de Sanitários de Uso Coletivo
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAIS E MÉTODOS
O estudo foi realizado no período entre abril e maio de 2018, no qual foram
recolhidas amostras em banheiros femininos e masculinos, totalizando 40 cabines
sanitárias (Tabela 2).
8
20%
34%
Descargas Masculinas
Descargas Femininas
Bordas Masculinas
18%
Bordas Femininas
28%
3. RESULTADOS
Figura 3– Porcentagem de elementos sanitários positivos e negativos para algum tipo de estrutura
parasitária
14%
Positivo
Negativo
86%
Tabela 6 – Frequência de estruturas parasitárias encontradas nas lâminas positivas dos diferentes
elementos sanitários
ELEMENTOS FA FR (%)
Borda do vaso sanitário 8 90
Descarga 1 10
Total 9 100
Fonte: (Elaborada pelos autores, 2018).
Legenda: FA: Frequência Absoluta; FR: Frequência Relativa.
BORDA DO VASO
FORMAS PARASITÁRIAS DESCARGA
SANITÁRIO
Entamoeba coli + +
Iodamoeba butschlii + –
Giardia intestinalis + –
Fonte: (Elaborada pelos autores, 2018).
Legenda: sinal para presente e ausente, respectivamente: ++; –.
12
11%
11%
Entamoeba coli
Giardia intestinalis
Iodamoeba butschlii
78%
4. DISCUSSÃO
analisados como torneiras e maçanetas e pelo estudo não ser restrito apenas a
sanitários.
Assim como a presente pesquisa, em trabalhos semelhantes o assento
sanitário foi o elemento com maior índice de contaminação, como evidencia o estudo
de Valadares, Fonseca e Welter (2014) e Lima et al. (2015), sendo 85% e 57,89%,
respectivamente, a porcentagem de parasitas intestinais detectados. Além disso, no
trabalho de Valadares, Fonseca e Welter (2014) a borda do vaso sanitário feminino
também é mais contaminada do que a do masculino. Essa semelhança demonstra o
quanto as bordas dos sanitários são uma fonte potencial de transmissão de
parasitoses intestinais.
Das espécies parasitárias encontradas neste estudo, os cistos de Entamoeba
coli e Iodamoeba butschlli coincidem com as que foram identificadas por Valadares,
Fonseca e Welter (2014) e por Pereira et al. (2016). Enquanto que Barboza e
Carvalho (2017) encontraram também cisto de Giardia intestinalis, diferentemente
desse trabalho, em que esse parasita foi encontrado na forma de trofozoíto. O fato
da presente análise ter detectado trofozoíto de Giardia intestinalis, pode ser
explicado pela realização da coleta imediatamente após a liberação deste durante a
defecação.
Igualmente ao que foi constatado por Pereira et al. (2016) o cisto de
Entamoeba coli foi a estrutura parasitária predominante. Apesar de terem uma
relação de comensalismo com o homem, a presença de Entamoeba coli e
Iodamoeba butschlli nos elementos sanitários indica que estes são ambientes
propícios para o abrigo de enteroparasitos patogênicos.
Em contraposição aos resultados de Valadares, Fonseca e Welter (2014) e
Lima et al. (2015), nos quais a contaminação por parasitas foi maior nos banheiros
masculinos, tendo a porcentagem de 58,3% e 57,89% respectivamente, no presente
trabalho a predominância foi nos banheiros femininos (52%). Essa oposição pode
ser causada pelo número menor de amostras coletadas dos sanitários masculinos
em relação aos sanitários femininos.
Todavia, as coletas foram realizadas antes da limpeza dos banheiros e
algumas delas logo após a defecação, portanto, favorecendo a detecção dos
enteroparasitos na análise.
14
De acordo com Silva, Bastos e Brener (2011), apenas em 1974 foi realizado o
primeiro estudo semelhante a este, por Chieffi et al. em um orfanato. Considerando
que os trabalhos desse gênero são recentes, a literatura referente ao estudo da
contaminação dos elementos sanitários não é suficiente. Por esse motivo, o
presente trabalho em conjunto com outros, contribuem com informações sobre o
assunto.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GARCIA, R.; RAMOS, A.; ARAÚJO, L.; RIBEIRO, A.; ANDRADE, T.; BITENCOURT,
J.; SANTOS, V.; OLIVEIRA, N.; AMOR, A. L. M. Pesquisa de enteroparasitos em
funcionários e de contaminantes em elementos dos sanitários de um Centro de
Educação Superior - Santo Antônio de Jesus – Bahia. In: V Congresso Latino
americano e XI Congresso Brasileiro de Higienistas de Alimentos, Salvador, 2011. p.
1217.
GIROTTO, K. G.; SILVA, A. F.; SILVEIRA, L. M.; SILVA, J. M.; VILELA, C. A.;
DANIEL, N. M. Prevalência de parasitas intestinais nas dependências de uma
instituição prisional. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social,
v. 4, n. 3, p. 194-200, 2016.
LIMA, T. C.; FERREIRA, D. R. S.; LEITE, K. A., SANTOS, P. M., SANTOS, G. A.,
AMOR, A. L. M.. Análise parasitológica de elementos sanitários de uma instituição
de ensino superior. Revista Cereus, v. 7, n. 3, p. 151-162, 2015.