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forrageiras e formação de
pastagens
Adaptabilidade às condições de
Solo, clima e manejo da propriedade.
25
Temperatura Mínima (oC)
20
15
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês do Ano
30
Temperatura ( C)
25
o
20
15
10
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
250
Precip. Etpc.
200
150
mm
100
50
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Meses
Balanço hídrico médio anual (médias de 1994 a 2003) p/ Arachis pintoi na região
do Vale do Paraíba, município de Pindamonhangaba – SP.
1.2. Balanço hídrico da cultura
100
80
60
40
mm
20
0
-20
-40
-60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
DEF(-1) EXC
• Florescimento:
- Influência espécies C3;
- Pouca influência em plantas C4.
• Crescimento vegetativo:
- Longos fotoperíodos: crescimento de folhas e colmos eretos;
- Curtos fotoperíodos: crescimento prostrado e ramificações.
Adaptação de algumas espécies forrageiras a determinadas condições climáticas
Tolerância à
Espécie forrageira Seca Geada Inundação Precipitação
(mm)
Andropogon gayanus Boa Razoável Fraca 400
Brachiaria decumbens Razoável Fraca Razoável 1000
Brachiaria humidicola Fraca Razoável Razoável 1000
Brachiaria ruziziensis Fraca Fraca Fraca 1200
Brachiaria mutica Razoável Fraca Muito boa 1200
Cenchrus ciliaris Muito boa Razoável Fraca 350
Chloris gayana Boa Razoável Razoável 650
Cynodon nlemfuensis Razoável - Muito boa -
Melinis minutiflora Razoável Fraca Fraca 1000
Panicum maximum Razoável Fraca Fraca 1000
(Colonião)
Panicum maximum Boa Fraca Fraca 750
(Makueni)
Pennisetum purpureum Fraca Fraca Fraca 1000
Setaria sphacelata Boa Boa Boa 750
Pueraria phaseoloides
Leucaena leucocephala
Stylosanthes spp. Calopogonium
mucunoides
Setaria spp.
Andropogon gayanus
Moderadamente
rasos
(Profundidade
Profundos média) Rasos
Panicum maximum cv. Hyparrhenia rufa Brachiaria
Colonião humidicola
Panicum maximum cv. Guiné Chloris gayana Melinis minutiflora
Panicum maximum cv. Brachiaria Digitaria
Sempre verde decumbens decumbens
Panicum maximum cv. Galaxia striata
Tobiatã
1. ARGISSOLOS
2. CAMBISSOLOS
3. CHERNOSSOLOS
4. ESPODOSSOLOS
5. GLEISSOLOS
6. LATOSSOLOS
7. LUVISSOLOS
8. NEOSSOLOS
9. NITOSSOLOS
10. ORGANOSSOLOS
11. PLANOSSOLOS
12. PLINTOSSOLOS
13. VERTISSOLOS
1.10. Potencialidade Agrícola dos Solos
CLASSES DE POTENCIALIDADE AGRÍCOLA NATURAL
a) Boa: sem limitações (mecanização agrícola e agricultura irrigada);
b) Boa a Regular: limitações de fertilidade (mecanização agrícola e agricultura
irrigada);
c) Regular a Boa: limitações de drenagem (risco de inundação) e altos teores de
areia);
d) Regular: limitações de fertilidade e toxidez por Al trocável.
e) Regular a Restrita: limitações de fertilidade, e toxidez por Al trocável, textura
arenosa, pequena profundidade efetiva e fortes declives (susceptibilidade à
erosão).
f) Restrita: limitações de relevo (fortes declives), drenagem, excesso de Al
trocável e pequena profundidade efetiva;
g) Restrita a Desfavorável: limitações de elevados teores de sódio trocável e
deficiência de drenagem (riscos de inundação).
h) Desaconselháveis: limitações de fertilidade e elevados teores de Al e de sais
solúveis, profundidade, impedimentos físicos, textura, relevo e drenagem.
1. Escolha da espécie forrageira
a) Áreas sem uso corretivos e fertilizantes:
Ex.: Brachiaria decunbens; B. humidicula; Andropogon gayanus; Stylosanthes guyanensis.
CALAGEM
• Eleva o pH do solo
• Afeta a disponibilidade de nutrientes
70 90
70 a 80 60
80 a 90 30
Baixo 0-45 60
Médio 46-90 30
Alto 91-135 0
Muito alto > 135 0
40 60
40 – 60 40
> 60 -
Fonte: VILELA, 1998.
2. Correção da fertilidade do solo
Adubação para formação de pastagens
c) Adubação Nitrogenada:
► Grande importância no desenvolv./cresc.;
► Recomend. c/ curvas de resposta das cult. (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Fontes: fontes solúveis (Uréia, Sulfato de amônio; Nitrocálcio);
► Momento: em cobertura (milho - 3 e 6 semanas; past. 30-40 dias);
► Forma: a lanço (junto à potássica);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo
Adubo Kg/ha
Molibdato de sódio ou de 0,2 a 0,3
am ônio
Borax Até 5
Sulfato de cobre 4a6
Sulfato de zinco 5 a 10
FTE BR-16 30 a 40
3. Práticas de conservação do solo
De 13 a 15 20
Mais de 15 15
Arado de discos
ou aiveca?
Profundidades?
X
Grade pesada ou aradora
(maior rendimento)
Em que situações?
3. Preparo do solo
Escarificador (pé-de-pato)
ou subsolador?
Em que situações?
VC% = %P x %G
100
4. Escolha do material de propagação
VC = % GERMINAÇÃO X % PUREZA
100
VC = 80 X 50 = 40
100
4. Escolha do material de propagação
● Pureza (P) - %;
● Germinação (G) - %;
● Valor Cultural (VC) - %;
● Tetrazólio (T) - % (jun./2002 – IN n.40 MAPA) ;
Embalagens:
● Gramíneas: 20 kg;
● Leguminosas: 5, 10 e 20 kg.
4. Escolha do material de propagação
Número de sementes/grama e recomendações por plantio, em
Kg/ha, de sementes puras viáveis (SPV) para alguns
forrageiras tropicais.
Forrageira Sementes/g Taxa de semeadura
(Kg/ha de SPV)
Andropodon gayanus 360 2,5
Brachiaria brizantha 150 2,8
Brachiaria decumbens 200 1,8
Brachiaria humidicola 270 2,5
Brachiaria ruziziensis 230 2,0
Panicum guenoarum 300 1,5
Paspalum notatum Pensacola 610 1,5
Panicum maximum Tanzânia 960 1,6
Panicum maximum Tobiatã 680 2,5
Panicum maximum Comum 780 1,6
Panicum maximum 1900 1,2
Setaria anceps Kazungula 1490 1,2
Fonte: Souza (1993).
4. Escolha do material de propagação
Índices de Plantio
Condições Condições Condições Profundidade
Ideais Médias Adversas Plantio
FORMAS DE ESTABELECIMENTO:
9 Formação de pastagens com preparo total da área;
9 Formação da pastagens com preparo parcial da área;
9 Formação da pastagens em semeadura ou plantio
direto;
9 Formação da pastagens com culturas acompanhantes.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
TIPOS DE SEMEADURA
Semeadura a lanço
Semeadura no sulco
(plantio direto)
Semeadura no sulco
5. Métodos de Formação (Semeadura)
MÉTODOS DE SEMEADURA
• Grande capacidade operacional;
• Altamente dependente das condições ambientais;
À LANÇO • Utilização de alta densidade de semeadura;
• Menor contato da semente com o solo;
• Estabelecimento mais lento.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
MÉTODOS DE SEMEADURA
• Permite maior uniformidade de semeadura;
• Maior contato semente – solo;
• Distribuição da semente, adubo, cobertura e
SULCOS compactação na mesma operação;
• Adequado estabelecimento mesmo em plantio direto;
• Pouca precisão das máquinas utilizadas.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
Para incorporação das sementes, após a
semeadura a lanço, deve-se passar o rolo
compactador ou grade niveladora fechada,
variando conforme o solo;
SISTEMAS DE CULTIVO:
Sistema de cultivo convencional: uma aração e gradagens,
semeadura a lanço seguido de um rolo compactador ou gradagem;
Sistema de cultivo direto: semeadura direta por meio de uma
semeadora sem sulcador apenas com disco de corte;
Sistema de cultivo mínimo: por meio de uma gradagem ou
escarificação, após semeadura a lanço seguido de um rolo
compactador.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
CULTURAS ACOMPANHANTES
• Redução dos investimentos de formação;
OBJETIVOS • Efeito residual dos fertilizantes;
• Crédito agrícola da cultura anual.
Observações Importantes:
Momento ideal da semeadura: após normalização da
estação das chuvas;
Verificar com antecedência as condições e regulagens das
máquinas que serão utilizadas no plantio;
Evitar misturar sementes com adubos nitrogenados e
potássicos (prejudicam o embrião);
IMPORTANTE: A profundidade recomendada para o plantio
é de aproximadamente 5 vezes o diâmetro da semente.
Normalmente de 1 a 2 cm de profundidade.
5. Métodos de Formação (Plantio)
PROPAGAÇÃO POR MUDAS:
Preparo do solo, calagem, adubação de formação = semeio
Por estolões, colmos, rizomas e touceiras: cynodon sp. e capim-elefante;
Mudas retiradas de plantas inteiras com 3 a 12 meses (Rodrigues et al., 2000);
Sulcos de 20 cm de prof. e 0,5 a 1,0 m espaçam. (Gomide, 1990).
t.MS/ha
R$/t.MS
R$/t.MS