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Estabelecimento de plantas

forrageiras e formação de
pastagens

Prof. Carlos Augusto Brandão de Carvalho


DNAP – IZ - UFRRJ
Etapas do estabelecimento de plantas forrageiras e
pastagens

1. Escolha da espécie forrageira;


2. Análise química e correção do solo;
3. Práticas de conservação e preparo do solo;
4. Escolha do material de propagação;
5. Métodos de formação (semeadura/plantio);
6. Controle de plantas invasoras;
7. Manejo de formação.
1. Escolha da espécie forrageira
a) Exigências da cultura;
b) Adaptação ao clima da região;
c) Adaptação ao relevo da área a ser formada;
d) Adaptação às condições físicas e químicas de solo;
e) Adaptação ao manejo que será adotado;
f) Atendimento aos objetivos do agricultor/pecuarista;
g) Forma de propagação/capacidade operacional;

h) Hist. de pragas, doenças e plantas invasoras da área na região;

i) Nível tecnológico/administrativo do agricultor/pecuarista.


1. Escolha da espécie forrageira

Não existe espécie ideal para todas as condições

Principais Pontos a serem considerados:

Potencial produtivo e qualitativo da forrageira;

Adaptabilidade às condições de
Solo, clima e manejo da propriedade.

Forrageiras muito produtivas são mais


exigentes em fertilidade de solo e manejo de pastagens
‘ 1.1. Ocorrência de temperaturas

25
Temperatura Mínima (oC)

20

15

10

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês do Ano

Temperaturas mínimas médias mensais na região da alta paulista -SP


‘ 1.1. Ocorrência de temperaturas
T max. T mín. T méd.
35

30
Temperatura ( C)

25
o

20

15

10

0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Meses

Médias das temp. máxima, mínima e média, de 10 anos (1994-2003), na região do


Vale do Paraíba (Pindamonhangaba – SP).
‘ 1.2. Balanço hídrico da cultura
300

250

Precip. Etpc.
200

150
mm

100

50

0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Meses

Balanço hídrico médio anual (médias de 1994 a 2003) p/ Arachis pintoi na região
do Vale do Paraíba, município de Pindamonhangaba – SP.
‘ 1.2. Balanço hídrico da cultura

100
80
60
40
mm

20
0
-20
-40
-60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

DEF(-1) EXC

Balanço hídrico anual p/ capim-Tanzânia na Região da Alta Paulista – SP.


‘ 1.3. Luz

¾ Radiação solar fotossinteticamente ativa (RFA)


¥ Quantidade (intensidade ou densidade e duração);
¥ Qualidade (comp. onda).
Duração (fotoperíodo):
- Dados de insolação da estação climatológica mais próxima;
- Localização geográfica: Paralelo (> = 16º S);

• Florescimento:
- Influência espécies C3;
- Pouca influência em plantas C4.
• Crescimento vegetativo:
- Longos fotoperíodos: crescimento de folhas e colmos eretos;
- Curtos fotoperíodos: crescimento prostrado e ramificações.
Adaptação de algumas espécies forrageiras a determinadas condições climáticas
Tolerância à
Espécie forrageira Seca Geada Inundação Precipitação
(mm)
Andropogon gayanus Boa Razoável Fraca 400
Brachiaria decumbens Razoável Fraca Razoável 1000
Brachiaria humidicola Fraca Razoável Razoável 1000
Brachiaria ruziziensis Fraca Fraca Fraca 1200
Brachiaria mutica Razoável Fraca Muito boa 1200
Cenchrus ciliaris Muito boa Razoável Fraca 350
Chloris gayana Boa Razoável Razoável 650
Cynodon nlemfuensis Razoável - Muito boa -
Melinis minutiflora Razoável Fraca Fraca 1000
Panicum maximum Razoável Fraca Fraca 1000
(Colonião)
Panicum maximum Boa Fraca Fraca 750
(Makueni)
Pennisetum purpureum Fraca Fraca Fraca 1000
Setaria sphacelata Boa Boa Boa 750

Fonte: Carvalho e Cruz Filho (1985).


‘ 1.4. Relevo da área a ser formada

Ex.: Brachiaria sp.; Cynodon sp.;


Classificação dos solos segundo seu relevo
Paspalum sp.; Arachis sp.
Classes de relevo Declividade (%)
Plano Menor que 3%
Suave ondulado De 3 a 8%
Ondulado De 8 a 20%
Forte ondulado De 20 a 45%
Montanhoso De 45 a 75%
Ex. 2: Panicum maximum;
Escarpado purpureum; Leucaena
Pennisetum Maior que 75%
leucocephala; Pueraria
Fonte: IBGE, Senso 2000
phaseoloides; Stylosanthes sp.
‘ 1.4. Relevo da área a ser formada

Tolerância de algumas espécies forrageiras em relação à declividade do solo

Ondulados a fortemente Fortemente ondulados a


Planos a suavemente ondulados ondulados montanhosos
Panicum maximum cv. Colonião Cynodon plectostachyus Brachiaria decumbens

Panicum maximum cv. Guiné Chloris gayana Brachiaria ruziziensis


Panicum maximum cv. Sempre verde Brachiaria brizantha Brachiaria himidicola

Pennisetum purpureum Neonotonia wightii Melinis minutiflora


Hyparrhenia rufa Macroptilium Digitaria decumbens
atropurpureum
Panicum maximum cv. Tobiatã Galaxia striata Cynodon plectostachyus

Pueraria phaseoloides
Leucaena leucocephala
Stylosanthes spp. Calopogonium
mucunoides

Setaria spp.

Andropogon gayanus

Fonte: Alcântara et al. (1996).


‘ 1.5. Profundidade efetiva dos solos

Classificação dos solos segundo sua profundidade

Solo Profundidade (cm)


Raso Menor ou igual a 50cm
Pouco profundo Maior que 50cm e menor que 1 00 cm
Profundo Maior que 1 00cm e menor que 200cm
Muito Profundo Maior que 200cm
Fonte: IBGE, Senso 2000
‘ 1.5. Profundidade efetiva dos solos
Tolerância de algumas espécies forrageiras em relação à profundidade efetiva do solo

Moderadamente
rasos
(Profundidade
Profundos média) Rasos
Panicum maximum cv. Hyparrhenia rufa Brachiaria
Colonião humidicola
Panicum maximum cv. Guiné Chloris gayana Melinis minutiflora
Panicum maximum cv. Brachiaria Digitaria
Sempre verde decumbens decumbens
Panicum maximum cv. Galaxia striata
Tobiatã

Pennisetum purpureum Calopogonium


mucunoides

Brachiaria brizantha Cynodon


plectostachyus

Brachiaria ruziziensis Setaria spp.

Leucaena leucocephala Neonotonia wightii

Fonte: Alcântara et al. (1996).


‘ 1.6. Classificação dos solos quanto à sua Drenagem

a) Excessivamente drenado: água removida do solo muito rapidamente;


b) Fortemente drenado: água é removida rapidamente do solo (média e arenosa);
c) Acentuadamente drenado: água é removida rapidamente do solo (argilosa a média);
d) Bem drenado: água é removida do solo com facilidade, porém não rapidamente;
e) Moderadamente drenado: água é removida do solo um tanto lentamente;
f) Imperfeitamente drenado - água removida lentamente do solo;
g) Mal drenado: água é removida do perfil muito lentamente;
h) Muito mal drenado: lençol freático permanece próximo ou à superfície do solo.
‘ 1.6. Drenagem
Tolerância relativa de algumas espécies forrageiras ao encharcamento do solo
Nível de tolerância Gramíneas tropicais Leguminosas tropicais
Brachiaria mutica Macroptilium lathyroides
Brachiaria arrecta Desmodium heterophyllum
Brachiaria humidicola Pueraria phaseoloides
Brachiaria.(híbrido cv. Tangola) Desmodium intortum
Bom Cynodon nlemfuensis
Paspalum plicatulum
Paspalum dilatatum
Digitaria decumbens
Setaria anceps

Pennisetum clandestinum Calopogonium mucunoides


Brachiaria dictioneura Centrosema pubescens
Moderado Brachiaria decumbens Macrotyloma axillare
Cynodon dactylon cv. Coastcross Desmodium uncinatum
Cynodon dactylon cv. Tifton 85 Stylosanthes guianensis
Cenchrus ciliares
Chloris gayana
Pennisetum purpureum cv. Pioneiro
Panicum maximum cv. Guiné

Brachiaria ruziziensis Macroptilium atropurpureum


Brachiaria brizantha Neonotonia wightii
Panicum maximum cv. Colonião,
Tânzania e Mombaça Stylosanthes humilis
Baixo Pennisetum purpureum Lab lab purpureus
Melinis minutiflora Cajanus cajan
Cynodon spp. Leucaena leucocephala
Urochloa mosambicensis
Saccharum officinarum
Stylosanthes spp.

Adaptado: Alencar (2001), Alcântara (1996), Whiteman (1980).


‘ 1.7. Classificação dos solos quanto à sua Textura
IBGE, Senso 2000.

a) Arenosa: classes texturais areia e areia franca;


b) Média: classes texturais ou parte delas contendo < 35% de argila e > 15% de
areia, excluídas as classes texturais areia e areia franca;
c) Argilosa: classes texturais ou parte delas que tenham de 35 a 60% de argila;
d) Muito argilosa: classe textural > 60% de argila; e
e) Siltosa: compreende parte de classes texturais que tenham > 50%; < 15% areia
e < 35% argila.

• Mudança (relação) textural abrupta:


Aumento no conteúdo de argila dentro de uma pequena distância na zona de
transição entre o horizonte A e o horizonte B.
‘ 1.7. Textura do solo
Tolerância de algumas espécies em relação à textura do solo

Argilosos Textura média Arenosos


Hyparrhenia rufa Brachiaria Panicum maximum
humidicola cv. Colonião
Cynodon spp. Neonotonia wightii Panicum maximum
cv. Tobiatã
Chloris gayana Macroptilium Panicum maximum
atropurpureum cv. Guiné
Brachiaria Galaxia striata Panicum maximum
humidicola cv. Sempre verde
Pueraria Brachiaria
Neonotonia wightii phaseoloides decumbens
Pennisetum Calopogonium Brachiaria brizantha
purpureum mucunoides
Brachiaria
ruziziensis
Setaria (Kazungula)
Setaria (Narok)
Melinis minutiflora
Digitaria
decumbens
Stylosanthes spp.
Andropogon
gayanus Fonte: Alcântara et al. (1996).
‘ 1.8. Classificação dos Solos Quanto à Composição Química
IBGE, Senso 2000.

• Solos álicos: saturação por alumínio igual ou superior a 50%;


• Solos distróficos: saturação por bases inferiores a 50%;
• Solos eutróficos: saturação por bases igual ou superior a 50%;

Fertilidade do solo: um solo fértil não é, necessariamente, um solo produtivo.


‘ 1.8. Fertilidade do solo

Exigência mínima ou tolerância das espécies em relação à fertilidade do solo


Férteis Medianos Fracos
Panicum maximum cv. Colonião Hyparrhenia rufa Brachiaria decumbens
Panicum maximum cv. Tobiatã Brachiaria brizantha Brachiaria humidicola
Panicum maximum cv. Sempre verde Brachiaria ruziziensis Setaria spp.
Pennisetum purpureum Galaxia striata Digitaria decumbens
Cynodon spp. Panicum maximum cv.Guiné Melinis minutiflora
Chloris gayana Macroptilium
atropurpureum
Neonotonia wightii Centrosema pubescens
Leucaena leucocephala Pueraria phaseoloides
Calopogonium mucunoides
Andropogon gayanus
Stylosanthes spp.

Fonte: Alcântara et al. (1996).


‘ 1.9. Classificação dos solos
Classificação das Ordens de solos (Embrapa-Solos/1999).

1. ARGISSOLOS
2. CAMBISSOLOS
3. CHERNOSSOLOS
4. ESPODOSSOLOS
5. GLEISSOLOS
6. LATOSSOLOS
7. LUVISSOLOS
8. NEOSSOLOS
9. NITOSSOLOS
10. ORGANOSSOLOS
11. PLANOSSOLOS
12. PLINTOSSOLOS
13. VERTISSOLOS
‘ 1.10. Potencialidade Agrícola dos Solos
CLASSES DE POTENCIALIDADE AGRÍCOLA NATURAL
a) Boa: sem limitações (mecanização agrícola e agricultura irrigada);
b) Boa a Regular: limitações de fertilidade (mecanização agrícola e agricultura
irrigada);
c) Regular a Boa: limitações de drenagem (risco de inundação) e altos teores de
areia);
d) Regular: limitações de fertilidade e toxidez por Al trocável.
e) Regular a Restrita: limitações de fertilidade, e toxidez por Al trocável, textura
arenosa, pequena profundidade efetiva e fortes declives (susceptibilidade à
erosão).
f) Restrita: limitações de relevo (fortes declives), drenagem, excesso de Al
trocável e pequena profundidade efetiva;
g) Restrita a Desfavorável: limitações de elevados teores de sódio trocável e
deficiência de drenagem (riscos de inundação).
h) Desaconselháveis: limitações de fertilidade e elevados teores de Al e de sais
solúveis, profundidade, impedimentos físicos, textura, relevo e drenagem.
1. Escolha da espécie forrageira
a) Áreas sem uso corretivos e fertilizantes:
Ex.: Brachiaria decunbens; B. humidicula; Andropogon gayanus; Stylosanthes guyanensis.

b) Áreas férteis ou corrigidas:


Ex.: Panicum maximum; Pennisetum purpureum; Cynodon sp; Leucaena leucocephala.

c) Áreas de baixadas, mal drenadas e úmidas:


Ex.: Brachiaria mutica; Brachiaria humidicola; Pueraria phaseoloides; Arachis pintoi.

d) Áreas acidentadas ou sujeitas a erosão:


Ex.: Cynodon sp., Paspalum sp.; Brachiaria decumbens; Brachiaria humidicola;Arachis pintoi.

e) Áreas com histórico ou propícias ao ataque de cigarrinhas:


Ex.: Andropogon gayanus cv. Planaltina, Brachiaria brizantha cv. Marandú; Cynodon sp.

f) Áreas sujeitas a secas prolongadas:


Ex.: Cenchrus ciliaris, Andropogon gayanus; Cynodon dactylon cv. Aridus; Cajanus cajan;
2. Correção da fertilidade do solo

Monteiro (1994): As deficiências nutricionais limitam o estabelecimento e


produção de forrageiras e estão associadas a acidez do solo, toxidez de Al,
baixa disponibilidade de Ca e Mg, e deficiência generalizada de P. Outros
nutrientes como o N, K, S e micronutrientes também podem limitar o
estabelecimento de forrageiras.

EUCLIDES (1996): um dos principais problemas no estabelecimento de


pastagens é a ausência ou uso inadequado de adubação.

ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO (Terra)


2. Análise química do solo
‘ Amostragem e análise química do solo (terra)

1ª Etapa: Subdividir a área em talhões ou


glebas mais homogêneas possível,
no máximo de 10 ha/gleba.

2ª Etapa: Antes da colheita da amostra


de solo, remover a cobertura
vegetal existente sobre o solo, sem
retirar a M.O.S.
2. Análise química do solo
‘ Amostragem e análise química do solo (terra)
3ª Etapa: Coletar, no mínimo 15 amostras simples/ha, misturar bem
todas as amostras de cada talhão ou gleba homogênea e formar
uma amostra composta;
Prof.: 0-20 cm – Formação;
20-40 cm – Formação;
0-10 cm – Manutenção.

4ª Etapa: Identificação da amostras e encaminhamento para laboratório.


2. Correção da fertilidade do solo

CALAGEM
• Eleva o pH do solo
• Afeta a disponibilidade de nutrientes

Libera Ca2+ e Mg2+ adsovidos nas cargas negativas da


matéria orgânica, argilas e óxidos;

Libera P, Mo e S com o aumento de ions OH-

Diminui a disponibilidade de Bo, Cu, Zn e Mn pela


formação de complexos com óxidos de Al e Fe.
BOHNEN(2000)
2. Correção da fertilidade do solo
‘ Interpretação e recomendação da calagem:
a) Método Embrapa (1979);
RJ: NC = X – (Ca++ + Mg++) = t./ha de calc.; X (de 1 a 3 – exig. cult.);
ou NC = Y x Al+++ = t./ha de calc.; Y (de 1 a 3 - % argila e cond. área).
1 = < 15% argila; 2 = 15-35% argila; 3 = > 35% argila)
MG: NC = (X – (Ca++ + Mg++) + (Y x Al+++ )) = t./ha de calc. (100% PRNT).

b) Método Saturação por Bases – V% (IAC);


SP: NC = (V2 – V1) x T = t./ha de calc (100% PRNT). Obs: T (cmolc/dm-3)
100 ou 1000 (10*PRNT) Obs: T (mmolC/dm-3)

V2 = sat. bases indicada p/ cultura (Boletim 100 - IAC);


V1 = sat. bases do solo da área a ser cultivada;
T = CTC solo (T = S + H); S = Ca++ + Mg++ + K+ + Na+; H = H+ + Al+++
2. Correção da fertilidade do solo

PRNT e época de aplicação do calcário.

PRNT do calcário Época de aplicação


(%) (Dias antes do plantio)

70 90

70 a 80 60

80 a 90 30

Fonte: Malavolta (1989).


2. Correção da fertilidade do solo
‘ Aplicação de calcário – superficial e à lanço;
Momento? Antes ou após a aração? Dific. Mecanização!
‘ Incorporação do calcário (aração, gradagem pesada ou leve);
2. Correção da fertilidade do solo
ADUBAÇÃO COM ENXOFRE
► Na formação: mediante aplicação de gesso
(Sub-produto da indústria de fertilizantes fosfatados)
► Para correção dos níveis de Ca em profundidade

● Gesso Agrícola (CaSO4) = 16% S


Doses comumente usadas
150 a 300 kg/ha (gesso)

► Culturas anuais: N.G. (kg/ha) = 50 x argila (%)

► Culturas perenes: N.G. (kg/ha) = 75 x argila (%)


2. Correção da fertilidade do solo

‘ Adubação para formação de pastagens


a) Adubação fosfatada:
► Grande importância no estabelecimento;
► Exigências da cultura (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Resultados da análise química do solo;
► Fontes: Fosfatos de rocha, parcialmente acidulados ou fontes solúveis
(superfosfatos simples e triplo)
► Momento: na semeadura/plantio ou cobertura? f=fonte;
► Forma: a lanço ou localizada (no sulco) f = fonte;
no sulco (ao lado e abaixo das sementes);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo

Interpretação das análises de rotina de P no estado do Rio de Janeiro.


Dose P2O5
Nível P solo (ppm) Kg/ha

Baixo 0-10 100


Médio 11-20 60
Alto 21-30 30
Muito alto > 30 0
Fonte: Manual de Adubação RJ (1988).
2. Correção da fertilidade do solo

Quantidade de fósforo recomendada para adubação de formação


de pastagens (CFSMG)
TIPO DE NÍVEL DE P NO QUANTIDADE
SOLO SOLO (ppm) RECOMENDADA (kg
P 2 O 5 /ha)
Argiloso <4 120
Arenoso < 10 120
Argiloso <8 80
Arenoso < 20 80
Argiloso < 12 40
Arenoso < 30 40
Fonte: VILELA, 1998.
2. Correção da fertilidade do solo

‘ Adubação para formação de pastagens


b) Adubação Potássica:
► Grande importância no desenvolv./crescimento;
► Exigências da cultura (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Resultados da análise química do solo;
► Fontes: fontes solúveis (KCl; K2SO4);
► Momento: na semeadura/plantio ou cobertura?
► Forma: a lanço (junto à nitrogenada) ou localizada (no
sulco);
no sulco (ao lado e abaixo das sementes);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo

Interpretação das análises de rotina no estado do Rio de Janeiro (MARJ)

Nível K solo (ppm) Dose K2O


Kg/ha

Baixo 0-45 60
Médio 46-90 30
Alto 91-135 0
Muito alto > 135 0

Fonte: Manual de Adubação RJ (1988).


2. Correção da fertilidade do solo

Quantidade de potássio recomendada para adubação de formação


de pastagens (CFSMG)
NÍVEL DE POTÁSSIO NO QUANTIDADE RECOMENDADA
SOLO(ppm) (kg K 2 O/ha)

40 60
40 – 60 40
> 60 -
Fonte: VILELA, 1998.
2. Correção da fertilidade do solo
‘ Adubação para formação de pastagens

c) Adubação Nitrogenada:
► Grande importância no desenvolv./cresc.;
► Recomend. c/ curvas de resposta das cult. (MARJ ou CFSMG ou IAC);
► Fontes: fontes solúveis (Uréia, Sulfato de amônio; Nitrocálcio);
► Momento: em cobertura (milho - 3 e 6 semanas; past. 30-40 dias);
► Forma: a lanço (junto à potássica);
► Mecanizada ou manual? f=operacionalidade.
2. Correção da fertilidade do solo

Quantidade de nitrogênio recomendada para adubação formação


de pastagens
• 50 a 70 kg/ha para médias produções;
•70 a 100 kg/ha para altas produções;
•100 a 150 kg/ha para produções + elevadas.
Fonte: VILELA, 1998.
2. Correção da fertilidade do solo
‘ Adubação para formação de pastagens
d) Adubação com Micronutrientes
► Boro
► Cobalto
Brasil Central: defic. de Zn e Cu;
► Cloro
► Cobre
► Ferro
► Manganês
► Molibdênio
► Zinco
RECOMENDAÇÃO GERAL DE MICRONUTRIENTES PARA
FORRAGEIRAS

Adubo Kg/ha
Molibdato de sódio ou de 0,2 a 0,3
am ônio
Borax Até 5
Sulfato de cobre 4a6
Sulfato de zinco 5 a 10
FTE BR-16 30 a 40
3. Práticas de conservação do solo

Relevo Plano x Ondulado


3. Práticas de conservação do solo
Ex. Extremo da má conservação do Solo
3. Práticas de conservação do solo

Distâncias entre curvas de nível para pastagem e reflorestamento de


acordo com a declividade do terreno.
Declividade do terreno Distâncias entre
(%) curvas (m)
Até 4 50
De 5 a 8 40
De 9 a 12 30

De 13 a 15 20

Mais de 15 15

Fonte: Galeti (1982).


3. Práticas de conservação do solo

Características das espécies com relação à proteção contra erosão do solo


Baixa Média Alta
Panicum maximum cv. Colonião Neonotonia wightii Brachiaria decumbens
Panicum maximum cv. Tobiatã Macroptilium atropurpureum Brachiaria brizantha
Panicum maximum cv.Guiné Galáxia striata Brachiaria ruziziensis
Panicum maximum cv.Sempre verde Cynodon plectostachyus Brachiaria humidicola
Pennisetum purpureum Pueraria phaseoloides Melinis minutiflora
Hyparrhenia rufa Calopogonium mucunoides Digitaria decumbens
Chloris gayana Setaria spp. Cynodon plectostachyus
Leucaena leucocephala Andropogon gayanus
Stylosanthes spp.
Fonte: Alcântara et al. (1996).
3. Práticas de conservação do solo
● Práticas recomendadas na formação de pastagens:
a) Preparo do solo com o mínimo revolvimento possível (plantio direto ou cultivo mínimo);
b) Operações de preparo (aração e gradagem) no início do período chuvoso;
c) Aração e gradagem em nível (marcação de curvas);
d) Preferência por máquinário que possa compactar menos o solo;
e) Uso de tração animal para preparo do solo em áreas muito declivosas;
e) Plantio/semeadura em faixas e manual em áreas muito declivosas;
f) Respeitar a legislação ambiental quanto ao uso de áreas para formação de pastagens;
g) Evitar altas taxas de lotação em áreas menos produtivas.
3. Preparo do solo
Principais objetivos do preparo do solo (CAMPBELL, 1972):

Controlar as plantas invasoras;


Possibilitar o contato mais íntimo da semente com a água do
solo (revolvimento do solo);
Permitir o desenvolvimento da radícula pelo fornecimento
contínuo de água;
Romper camadas de impedimento (compactadas).
3. Preparo do solo (convencional)

Arado de discos
ou aiveca?
Profundidades?

X
Grade pesada ou aradora
(maior rendimento)
Em que situações?
3. Preparo do solo

Escarificador (pé-de-pato)
ou subsolador?
Em que situações?

Grade leve ou niveladora


Quantas operações?
Quando – Momento?
4. Escolha do material de propagação

PROPAGAÇÃO POR SEMENTES:

HUMPHREYS (1969): densidade de semeadura para


gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais de acordo com o
valor cultural das sementes.

VALOR CULTURAL: quantidade de sementes puras


viáveis existentes de uma determinada quantidade de
sementes comerciais. Ou quantidade de sementes que
podem germinar após plantio.

VC% = %P x %G
100
4. Escolha do material de propagação

Escolha da semente: em função do Valor Cultural (VC)

VC = % GERMINAÇÃO X % PUREZA
100

Ex.: Saco de Semente de 20 kg Braquiaria decumbens


50% Pureza 10 kg palha, solo, outros
10 kg sementes
80% Germinação

VC = 80 X 50 = 40
100
4. Escolha do material de propagação

Parâmetros avaliados em Sementes Comerciais:

● Pureza (P) - %;
● Germinação (G) - %;
● Valor Cultural (VC) - %;
● Tetrazólio (T) - % (jun./2002 – IN n.40 MAPA) ;

Embalagens:
● Gramíneas: 20 kg;
● Leguminosas: 5, 10 e 20 kg.
4. Escolha do material de propagação
Número de sementes/grama e recomendações por plantio, em
Kg/ha, de sementes puras viáveis (SPV) para alguns
forrageiras tropicais.
Forrageira Sementes/g Taxa de semeadura
(Kg/ha de SPV)
Andropodon gayanus 360 2,5
Brachiaria brizantha 150 2,8
Brachiaria decumbens 200 1,8
Brachiaria humidicola 270 2,5
Brachiaria ruziziensis 230 2,0
Panicum guenoarum 300 1,5
Paspalum notatum Pensacola 610 1,5
Panicum maximum Tanzânia 960 1,6
Panicum maximum Tobiatã 680 2,5
Panicum maximum Comum 780 1,6
Panicum maximum 1900 1,2
Setaria anceps Kazungula 1490 1,2
Fonte: Souza (1993).
4. Escolha do material de propagação

Transparência de Valor Cultural

Cálculos da escolha de sementes


4. Escolha do material de propagação
IDEAIS
- Plantio/semeadura em época normal, início das chuvas;
- Solo analisado e corrigido;
- Solo bem preparado;
- Reposição de nutrientes;
- Equipamentos em boas condições;
- Compactação da semente;
- Plantio/semeadura solteiro.
ADVERSAS
- Plantio/semeadura aéreo;
- Plantio/semeadura tardio ou no pó (sem previsão de chuva);
- Terreno com grande declividade;
- Pouco preparo do solo;
- Plantio/semeadura a lanço sem incorporação;
- Equipamentos em más condições.
4. Escolha do material de propagação

Índices de Plantio
Condições Condições Condições Profundidade
Ideais Médias Adversas Plantio

Sementes Índice Índice Índice Índice


Brachiárias 240/VC 320/VC 480/VC 2 cm
Andropogon sp. 240/VC 320/VC 480/VC 1 cm
P. maximum 180/VC 240/VC 340/VC 1 cm

Índice de Plantio = 240/40

8 kg/ha de semente B. decumbens


4. Escolha do material de propagação

Exemplo Brachiaria decumbens:


Semente 1 2 3
Pureza 50 30 20
Germinação 80 80 80
Valor Cultural 40 24 16
Cálculo/ha 240/40 240/24 240/16
Kg/ha
Custo/kg R$ 3,50 R$ 3,0 R$ 2,0
Custo/ha
4. Escolha do material de propagação

Exemplo Brachiaria decumbens:


1 2 3
Semente
Pureza 50 30 20
Germinação 80 80 80
Valor Cultural 40 24 16
Cálculo/ha 240/40 240/24 240/16
Kg/ha 6 10 15
Custo/kg R$ 3,50 R$ 3,0 R$ 2,0
Custo/ha R$ 21,00 R$ 30,00 R$ 30,00
4. Escolha do material de propagação

PERDAS DE SEMENTES E PLÂNTULAS:


SMITH (1975) recomenda a utilização de três a sete vezes
mais sementes que a taxa de semeadura para compensar as
perdas atribuídas a fatores ambientais como:

Falta de aeração, condições desfavoráveis de temperatura


e umidade do solo;
Encrostamento e endurecimento da superfície do solo, ou
profundidade inadequada de semeadura;
Doenças e pragas;
Competição com espécies associadas e plantas invasoras.
4. Escolha do material de propagação

CUIDADOS ESPECIAIS COM AS SEMENTES:

‘ TRANSPORTE: proteger da umidade e do calor


excessivo;

‘ ARMAZENAMENTO: local seco, fresco e ventilado,


sobre estrados de madeira e afastado das paredes, a fim de
não absorver umidade do piso e paredes. Cuidados com
roedores.
5. Métodos de Formação (Plantio/Semeadura)

‘ FORMAS DE ESTABELECIMENTO:
9 Formação de pastagens com preparo total da área;
9 Formação da pastagens com preparo parcial da área;
9 Formação da pastagens em semeadura ou plantio
direto;
9 Formação da pastagens com culturas acompanhantes.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
‘ TIPOS DE SEMEADURA

‘ Semeadura a lanço

‘ Semeadura no sulco
(plantio direto)

‘ Semeadura no sulco
5. Métodos de Formação (Semeadura)
MÉTODOS DE SEMEADURA
• Grande capacidade operacional;
• Altamente dependente das condições ambientais;
À LANÇO • Utilização de alta densidade de semeadura;
• Menor contato da semente com o solo;
• Estabelecimento mais lento.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
MÉTODOS DE SEMEADURA
• Permite maior uniformidade de semeadura;
• Maior contato semente – solo;
• Distribuição da semente, adubo, cobertura e
SULCOS compactação na mesma operação;
• Adequado estabelecimento mesmo em plantio direto;
• Pouca precisão das máquinas utilizadas.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
‘ Para incorporação das sementes, após a
semeadura a lanço, deve-se passar o rolo
compactador ou grade niveladora fechada,
variando conforme o solo;

‘ Na semeadura aérea, que é um plantio de


risco, recomenda-se aumento de 50 a 80%
na quantidade de sementes.
5. Métodos de Formação (Semeadura)

SISTEMAS DE CULTIVO:
‘ Sistema de cultivo convencional: uma aração e gradagens,
semeadura a lanço seguido de um rolo compactador ou gradagem;
‘ Sistema de cultivo direto: semeadura direta por meio de uma
semeadora sem sulcador apenas com disco de corte;
‘ Sistema de cultivo mínimo: por meio de uma gradagem ou
escarificação, após semeadura a lanço seguido de um rolo
compactador.
5. Métodos de Formação (Semeadura)
CULTURAS ACOMPANHANTES
• Redução dos investimentos de formação;
OBJETIVOS • Efeito residual dos fertilizantes;
• Crédito agrícola da cultura anual.

• Profundidade e densidade de semeadura da cultura anual;


CUIDADOS
• Espaçamento entre linhas das culturas anuais.

Quanto maior o espaçamento da cultura acompanhante,


melhor as condições de estabelecimento da planta forrageira
(CORSI, 1984).
CULTIVO ASSOCIADO
Integração Agricutura-pecuária
5. Métodos de Formação (Semeadura)

OCORRÊNCIAS QUE PODEM COMPROMETER O PLANTIO:


‘ Semeadura em profundidade maior que a recomendada;
‘ Semeadura retardada em relação ao preparo do solo (a lanço);
‘ Enterrio superficial, não permitindo um bom contato solo-sementes;
‘ Plantio em solo com alta umidade, seguido de longo período de sol;
‘ Ataques de insetos (lagartas, gafanhotos, cupins e formigas);
‘ Ataques de aves e roedores;
‘ Uso de sementes não certificadas (% Germinação e % Pureza).
5. Métodos de Formação (Semeadura)

Observações Importantes:
‘ Momento ideal da semeadura: após normalização da
estação das chuvas;
‘ Verificar com antecedência as condições e regulagens das
máquinas que serão utilizadas no plantio;
‘ Evitar misturar sementes com adubos nitrogenados e
potássicos (prejudicam o embrião);
‘ IMPORTANTE: A profundidade recomendada para o plantio
é de aproximadamente 5 vezes o diâmetro da semente.
Normalmente de 1 a 2 cm de profundidade.
5. Métodos de Formação (Plantio)
PROPAGAÇÃO POR MUDAS:
Preparo do solo, calagem, adubação de formação = semeio
‘ Por estolões, colmos, rizomas e touceiras: cynodon sp. e capim-elefante;
‘ Mudas retiradas de plantas inteiras com 3 a 12 meses (Rodrigues et al., 2000);
‘ Sulcos de 20 cm de prof. e 0,5 a 1,0 m espaçam. (Gomide, 1990).

‘ Cynodon sp. (Tifton-85; Coastcross, Florakirk, Estrelas, etc.)


‘ 1 ha de mudas para formar 10 ha pastagem.
‘ Linhas: de 0,5 a 1 m e 6-7 cm prof., enter. 2/3 do estolão e 1/3 para fora.
‘ lanço: 4-5 t. mudas/ha;
‘ sulco: 2,5 t./ha;
‘ covas: 3 t./ha;
‘ Mudas de até 100 dias de rebrota;
‘ Livres de pragas, doenças e plantas invasoras;
‘ Plantar as mudas no mesmo dia em que foram colhidas;
‘ Tempo para formação: 90 a 120 dias.
5. Métodos de Formação (Plantio)

PROPAGAÇÃO POR MUDAS:


‘ Pennisetum purpureum (capim-elefante)
‘ Mudas > 100 dias (gemas laterais s/brotações);
‘ Livres de pragas, doenças e plantas invasoras;
‘ 5-6 t. mudas/ha;
‘ 1 ha de mudas para formar 10 ha pastagem;
‘ Sulcos de 10 – 15 cm;
‘ Plantio no sistema pé com ponta;
‘ Cortar toletes no sulco com 4 – 5 gemas (25 – 30 cm);
‘ Espaçamento: 0,5m (pastejo) – 1,0 m (capineira);
‘ Enterrar toda a muda;
‘ Plantar as mudas no mesmo dia em que foram colhidas;
‘ Tempo para formação: 60 - 100 dias;
‘ 1º pastejo: 1,70-1,80 m.
6. Controle de plantas invasoras

‘ Químico (com uso de herbicidas) = eficiente, com relação


benefício/custo favorável;
- Pré-emergentes: f (banco de sementes e cultura existente);
- Pós-emergentes: f (área coberta pela invasora).
‘ Em pastagens recém formadas a aplicação do herbicida deve ser
realizada cerca de 30 a 45 dias após a semeadura. Nessa aplicação,
utiliza-se de uma baixa dosagem de herbicida (Ex. 2,4-D: em torno de 1,5
a 2,0 litros/ha), o que se torna altamente vantajoso;

Produtos: 2,4-D, Diuron, dentre outros.


7. Controle de Insetos

‘ Pragas com maior destaque durante a formação de


pastagens: lagartas, cupins subterrâneos e formigas;
‘ Quando o nível de infestação for significativo: uso
de inseticidas específicos para controle.
8. Utilização da pastagem
‘ Após formação adequada, a utilização da pastagem (pastejo)
ocorre após 90-120 dias da semeadura ou plantio;

‘ Caso a forrageira não esteja bem estabelecida, deixar sementear


primeiro, para uso posterior sob pastejo;

‘ O primeiro pastejo deve ser feito com poucos animais e menos


pesados;

‘ Realizar adubações de cobertura para perenidade da pastagem.


Pastagem de capim-Braquiarão (B.
brizantha cv. Marandú), 90 dias
após semeadura.

Pastagem de capim-Braquiarão (B.


brizantha cv. Marandú), 60 dias
após semeadura.
CAUSAS DE INSUCESSOS DO ESTABELECIMENTO

• Espécie forrageira inadequada;


• Má adaptação edafoclimática da forrageira;
• Preparo inadequado do solo;
• Método de semeadura inadequado;
• Profundidade de plantio/semeadura;
• Vigor e valor cultural das sementes;
• Equipamentos para semeadura;
• Mudas imaturas e mal conservadas;
• Época do plantio/semeadura;
• Pragas e plantas invasoras (daninhas).
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
Forrageira Milho Sorgo Cana Elefante Tanzânia Braquiarão
t.MO/ha 40,0 55,0 70,0 210,0 150,0 90,0

% MS 33,0 33,0 30,0 22,5 22,0 23,0

t.MS/ha

R$/ha 905,5 858,5 1.366,1 1.322,3 847,5 762,4

R$/t.MS

Fonte: Scott Consultoria (2009)


MO – Matéria Original MS – Matéria Seca t. – Toneladas
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
Forrageira Milho Sorgo Cana Elefante Tanzânia Braquiarão

t.MO/ha 40,0 55,0 70,0 210,0 150,0 90,0

% MS 33,0 33,0 30,0 22,5 22,0 23,0

t.MS/ha 13,2 18,2 21,0 47,5 33,0 20,7

R$/ha 905,5 858,5 1.366,1 1.322,3 847,5 762,4

R$/t.MS

Fonte: Scott Consultoria (2009)


MO – Matéria Original MS – Matéria Seca t. – Toneladas
Estimativa dos custos de produção de algumas culturas.
Forrageira Milho Sorgo Cana Elefante Tanzânia Braquiarão

t.MO/ha 40,0 55,0 70,0 210,0 150,0 90,0

% MS 33,0 33,0 30,0 22,5 22,0 23,0

t.MS/ha 13,2 18,2 21,0 47,5 33,0 20,7

R$/ha 905,5 858,5 1.366,1 1.322,3 847,5 762,4

R$/t.MS 68,6 51,7 65,1 28,0 25,7 36,8

Fonte: Scott Consultoria (2009)


MO – Matéria Original MS – Matéria Seca t. – Toneladas

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