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Instituto Federal Fluminense – Campus Avançado Maricá

Professor: Francismar R. Berquó

Disciplina: Física

Turma: 2A – Meio Ambiente

Data de Entrega: 11/09/2021

TAREFA – PLANO INCLINADO

DISCENTES:
Eduardo Bruno Vina Stael Barreto
Laura Maria Marques Santos
Maria Eduarda Batista Sobral
Poliana da Silva Paz
Sarah Tavares Correia da Silva
Respostas

1ª Pergunta

Na simulação são apresentados dois valores para a força de atrito cinético. O primeiro
valor é referente à força de atrito no percurso da rampa e o segundo valor à força de
atrito no plano horizontal. A intensidade da força de atrito cinético F c é dada pela
equação (1), onde Fn é o valor da força normal ao plano e µ c é o coeficiente de atrito
cinético.

Fc = Fn . µc (1)

Para calcular o valor da força de atrito na rampa, primeiramente, adotamos um sistema


de referência e decompomos as forças atuantes no caixote, conforme o ângulo de
inclinação da rampa. Assim, para o percurso da rampa, a força normal adquire
intensidade dada por (2), onde P é o peso do caixote.

Fn = P. cos30º (2)

O valor do peso do caixote pode ser obtido considerando a intensidade da componente


de P tangencial a rampa (Px), cujo valor é expresso na simulação e equivale a 490 N.
Como a intensidade da componente tangencial P x é dada por (3), o valor de P é 980 N.
O coeficiente de atrito cinético µc é fornecido na simulação e vale 0,3.

Px = P. sen30º (3)

P = Px /sen30º

P = 490/0,5

P = 980 N

Logo, para o percurso da rampa, temos:

Fc = P. cos30º. µc

√3
Fc = 980. . 0,3
2

Fc ≈ 254,611 N
No percurso do plano horizontal, a força normal adquire a mesma intensidade do peso,
logo, temos:

F c = P . µc

Fc = 980.0,3

Fc = 294 N

É importante ressaltar que a força de atrito final, após o caixote parar, é zero, uma vez
que o movimento do caixote sobre o plano horizontal é retardado continuamente pelo
atrito.

2ª Pergunta

Como mencionado anteriormente, a componente Px pode ser obtida pela decomposição


de vetores, conforme o ângulo da rampa. Assim, decompondo o vetor da força peso P
em duas componentes, uma tangencial (Px) e outra perpendicular (Py) à rampa, temos a
intensidade de Px definida por (3).

Px = P. sen30º (3)

Px = 980.0,5

Px = 490 N

3ª Pergunta

A força resultante (FSoma) sobre o caixote na simulação adquire dois valores. O primeiro
é a intensidade da força resultante no percurso da rampa, enquanto o segundo é a
intensidade da força resultante no percurso do plano horizontal. A intensidade da força
resultante (FR) sobre um corpo é dada pela soma vetorial das forças atuantes no corpo,
expressa por (4).

FR = F1 + F2 + ... + Fn (4)

Na simulação, FSoma é a intensidade da força resultante tangencial sobre o caixote. Logo,


vamos realizar a soma vetorial apenas das forças tangenciais ao movimento.
Assim, para o percurso da rampa, temos:

FSoma = Fc + (– Px)

FSoma = 254,611 – 490

FSoma = - 235,389 N

Para o percurso do plano horizontal, temos:

FSoma = Fc

FSoma = 294 N

A força resultante (FSoma) nula na simulação, configura a situação de repouso do caixote.

4ª Pergunta

Para encontrar a aceleração a do caixote no percurso da rampa, basta assumir a força


resultante (FSoma) durante a descida e aplicar a Segunda Lei de Newton (5), onde m é a
massa do corpo.

FR = m . a (5)

Logo, sendo m = 100 kg, temos:

FSoma = FR

- 235,389 = 100 . a

a ≈ - 2,354 m/s2

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