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MATERIAL DIDÁTICO - AULA DE ABERTURA

CURSO DE ASTROSOFIA
O conhecimento Astrosófico, no formato escrito, é hermético e conciso.

Será através da aulas e explanações que se tornarão mais claros, e encontraremos a


compreensão e aplicação.

Mas é importante a leitura.

O conhecimento hermético estimula a inteligência espiritual e a memória cósmica.

É uma leitura e um exercício.

Leia quantas vezes julgar necessário.

A principal finalidade não é o entendimento e nem a compreensão. A única finalidade


é desenvolver a capacidade de se comunicar com a inteligência espiritual que,
diferentemente da inteligência lógica e racional, absorve conhecimentos através dos
textos e conteúdos herméticos.

Vídeo de Abertura #1: https://youtu.be/tZx-3LXovOE

Vídeo de Abertura #2: https://youtu.be/VJm3L6tWtKo

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ASTROSOFIA
Astrosofia é a “Sabedoria dos Astros”, uma alusão simbólica aos ciclos humanos de
diferentes dimensões e grandezas, empregando os ciclos astrais como analogias de
linguagem dos ciclos humanos, sem a pretensão da influência.

Porque os ASTROS também são regidos pela Primeira Lei do Universo que é o LIVRE-
ARBÍTRIO, embora liberem os seus conteúdos energéticos, não significa que estão
comandando ou condicionando os seres humanos a receberem.

Para tanto existe a Segunda Maior Lei do Universo, que é a do MAGNETISMO, que se
subdivide em SINTONIA E SINCRONICIDADE

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Texto da Tábua de Esmeralda em Português
Uma tradução da Tabula Smaragdina em Português:

1. É verdade, certo e muito verdadeiro:

2. O que está em baixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que
está em baixo, para realizar os milagres de uma única coisa.

3. E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por
adaptação.

4. O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma;

5. O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.

6. Seu poder é pleno, se é convertido em Terra.

7. Separarás a Terra do Fogo, o subtil do denso, suavemente e com grande perícia.

8. Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas
Superiores e inferiores.

9. Desse modo obterás a glória do mundo.

10. E se afastarão de ti todas as trevas.

11. Nisso consiste o poder poderoso de todo poder:

12. Vencerás todas as coisas subtís e penetrarás em tudo o que é sólido.

13. Assim o mundo foi criado.

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14. Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.

15. Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três partes da
filosofia universal.

16. O que eu disse da Obra Solar é completo.

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AS OITO PLANÍCIES DO TEMPO

A primeira planície do Tempo revela a oportunidade da emancipação dos espíritos. O


espírito emancipa-se quando começa a construir a sua alma e a sua consciência. Essa é
a primeira planície do Tempo.

Cada ser tem o seu Tempo, de acordo com suas necessidades e escolhas, para habitar,
envolver-se, instalar-se nessa planície. Há seres que, por escolha e necessidade, muito
Tempo levam percorrendo a primeira planície do Tempo. Nessa planície, configuram-
se como espírito, muito pouco se revelam.

Sobre essa planície regem os juízes da Água, na sua função de contemporizar,


buscando adaptar o espírito à planície. Nesses Tempos, muito pouco os seres
constroem. Nesses Tempos, muito os juízes da Água constroem para os seres,
tornando-se um berço, um alimento, um refúgio para os espíritos.

A segunda planície do Tempo revela o momento da conquista da independência.


Nesses Tempos, os seres apresentam as suas primeiras construções. Sobre essa
planície regem os juízes do Fogo. Quando os seres ao construir, destroem, as Águas se
recolhem e os juízes do Fogo interditam o Tempo para esses seres. É dada ao Homem
a condição de construir. Não é permitida ao Homem a condição de destruir.

O Homem quando manifesta destruição revela ter se introduzido na segunda planície


do Tempo com a consciência pequena. Para que isso não aconteça, é importante que
Homens que fizeram a sua descoberta de construção não seduzam seres, não os
capturem da primeira planície do Tempo, impondo o translado para a segunda planície
do Tempo.

Homens que ocupam a segunda planície do Tempo são Homens que recebem a
regência dos juízes da Terra, com a responsabilidade de edificar o que os juízes da
Água construíram na primeira planície do Tempo.

Na segunda planície do Tempo, edifica-se a adaptabilidade. Nessa planície, o Homem


aprende a adaptar-se ao Tempo, ao espaço e aos outros seres como um construtor,

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como um edificador. Não é permitido ao Homem destruir, inutilizar, parar de querer a
adaptabilidade.

É preciso que se entenda a responsabilidade de permitir a cada Homem a estalagem


na planície do Tempo que melhor lhe convém, de acordo com as suas necessidades e
escolhas internas e individuais.

Na primeira planície do Tempo é permitido ao Homem destruir para aprender a


construir, conhecer as construções da Água para edificá-las na segunda planície do
Tempo. A destruição que o Homem causa na primeira planície do Tempo não é
decisiva para o coletivo, para a continuidade de existência dos outros seres. Porém,
quando o Homem destrói na segunda planície do Tempo, interfere na adaptabilidade
dos outros seres, dos outros Homens, interfere na adaptabilidade do Tempo e do
espaço.

Na terceira planície do Tempo, o espírito revela-se com a construção da sua alma.


Com os primórdios dessa construção, conquista o Homem a condição de registrar,
sentir saudades, de construir memória, de ter lembranças.

Sobre essa planície regem os juízes do Vento. A velocidade dos Espíritos do Vento faz
com que o Homem, habitando a terceira planície do Tempo, desenvolva a condição de
convivência e cumplicidade.

A quarta planície do Tempo revela o espírito manifestando a condição de reger e


proteger seres inanimados, espíritos que se manifestaram nesse lugar e, por escolhas e
necessidades, resolveram se prolongar como inanimados. O Homem exercita na quarta
planície do Tempo a sua humanidade. É o momento de reconhecer a possibilidade de
humanização e se humanizar é reger sobre seres inanimados.

Sobre essa planície reinam o Homem e o Tempo. Os juízes, os santos juízes de Deus,
afastam-se para que o Homem possa observar, notificar o seu autodesenvolvimento.
Homem e Tempo reinam sobre a quarta planície do Tempo. O próprio Tempo, o
próprio Homem dividem a regência dessa quarta planície.

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O Tempo observa a relação do Homem em seu processo de se humanizar com os seres
inanimados. O Tempo observa e enquanto o Tempo observa o Homem exercita.

A quinta planície do Tempo, toda ela, é regida pelos juízes do Fogo. E os juízes do Fogo
julgam, nessa planície, cada Homem individualmente.

Nessa planície, os espíritos no interior das almas, as almas no interior da consciência


humana, advogam em causa própria. Quando o espírito, no interior da alma, e quando
a alma, no interior da consciência, advogam em causa própria, advogam apresentando
as suas construções, a sua regência sobre a quarta planície do Tempo.

Os juízes do Fogo sabem que não podem destruir edificações. Os juízes do Fogo sabem
que podem destituir a tirania coletiva. E, na quinta planície do Tempo, o Fogo exercita
o seu juízo, julgando cada Homem individualmente, de acordo com as suas obras.

Falam as obras pelo Homem. As obras do Homem o revelam. O Homem revelado,


revela a sua consciência. A consciência revelada, revela a alma e a alma revelada,
revela o espírito.

Espírito, alma e consciência inoculam as obras que os Homens apresentam aos juízes
do Fogo e nesse julgamento, não há nenhum contato entre juízes e julgados. Quando
há o contato, o contato é a sentença e, quando há a sentença, a sentença é a queima.

Na sexta planície do Tempo, chegam as criaturas cujas obras não receberam a


sentença do Fogo. As obras ficam na quinta planície, uma doação, um tributo, um
dízimo humano para a conquista da sexta planície. As obras ficam e o Homem passa
sozinho. O Homem na sexta planície passa sozinho, não há o que o acompanhe, nem
as suas obras, nada o acompanha.

Para que o Homem alcance a sétima planície do Tempo, ele precisa passar sozinho
pela sexta planície. O Homem nu, na sexta planície do Tempo, não é enxergado pelo
único juiz dessa planície e o juiz da sexta planície do Tempo é a Sombra de Deus, é a
Sombra do Tempo. Por essa planície, o Homem precisa passar nu, para não ser
enxergado, visto, notificado, pelo juiz dessa planície.

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A sétima planície do Tempo está sob a regência dos juízes da Terra, que recebem o
Homem como edificador. Nessa planície, juízes e Homem tornam-se um único ser. E os
espíritos santos do Salão dos Espíritos Santos de Deus voltam a inocular o Homem com
a sua evolução. E o Homem aí conhece, desperta para o ato contínuo de Deus.

Na sétima planície do Tempo, o Homem conquista o conhecimento da esfera sombria


e da esfera luminosa da sua consciência. Constrói e edifica a sua morada eterna. Os
juízes da Terra e o Homem tornam-se um único ser e definem a sua morada eterna.

É na sétima planície do Tempo que o espírito revela para a alma e a alma revela à
consciência, a sua condição de sombria e luminosa.

O Homem que escolhe a esfera sombria da consciência circula pela sexta planície e
pela sétima planície do Tempo, fazendo daí a sua única órbita. Volta a estar nu,
renasce para revestir-se e revestido volta a ficar nu. Homem nu é o Homem que perde
a atitude contínua da continuidade de Deus. Na sétima planície do Tempo, a Terra
edifica a liberdade de escolha.

Há Homens que guardam dores da nudez e quando retornam para ela, levam
memórias do Tempo em que com ela se revestiram. Enquanto houver um reclame de
dor, uma dor reclamada sobre o período da nudez, o Homem percorre essa órbita
revestindo-se na sétima planície do Tempo, levando esse revestimento para a sexta
planície do Tempo em forma de memória. Enquanto o Homem circula por essa órbita,
preocupa-se com o vestir-se para desnudar-se. Cada vez que se desnuda leva a
memória de um tempo, de um tempo de revestimento, buscando cicatrizar dores que
se originaram na sua primeira passagem pela sexta planície do Tempo.

Não há um Homem sequer que, alcançando a quinta planície do Tempo, não venha a
conhecer a sexta planície. Não há um Homem sequer que não renasça na sexta
planície do Tempo destituído de qualquer bem, de qualquer herança.

Na sexta planície do Tempo, o Homem passa nu e nu passa para não ser visto pelo
único juiz dessa planície. E o único juiz dessa planície é a Sombra de Deus, é a Sombra
do Tempo.

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Há Homens que dores sentem nessa passagem e constróem em seu corpo cicatrizes
que precisam ser removidas. Nenhum Homem alcançará a oitava planície do Tempo
enquanto atrelado estiver às remotas memórias da solidão, da orfandade vivida na
sexta planície do Tempo.

Como já foi dito, as obras e conquistas ficam na quinta planície, um dízimo, um tributo,
uma doação, para a conquista da continuidade do ato contínuo da criação. Ora, se até
Deus, ao passar pela sexta planície do Tempo, sozinho e desconhecido também passa!
Não há reconhecimento e precisa não ter para não ser visto pelo único juiz da sexta
planície do Tempo.

E o juiz da sexta planície do Tempo é a Sombra de Deus, é a Sombra do Tempo: Caos.


Caos é o juiz da sexta planície do Tempo e, ao passar por Caos, é preciso que o Homem
passe nu para não ser visto por ele.

Não há Luz na sexta planície do Tempo. Ora, se até Abel, quando passa pela sexta
planície do Tempo, não é visto pelos outros Homens, não é visto por Deus!

De tempos em tempos, Abel se revela a Caos na sexta planície do Tempo. Faz Abel com
seu corpo a ponte para que Homens completem os seus translados. E, de tempos em
tempos, numa renovação cíclica do Tempo, Abel se revela para Caos, transformando
seu corpo em ponte para o translado de outros Homens e outros seres.

São esses tempos especiais. Só nesses tempos, em que Abel se revela para Caos na
sexta planície do Tempo, que a Sombra de Deus se remove para observar Abel, que a
Sombra do Tempo se retira para ver Abel passar.

Na maioria dos tempos, quando passa o Tempo pela sua sexta planície, nem Abel se
revela para Caos e, se Abel não se revela para Caos, a Sombra do Tempo espalha-se
sobre a sexta planície do Tempo e a Sombra de Deus se dilui na sexta planície do
Tempo.

É função de Abel, é função da Luz, quando se revela para Caos, na sexta planície do
Tempo _ Tempos especiais! _ é função da Luz destituir dos Homens heranças, obras,

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atributos que, por interferências outras, não tenham esses Homens plantado as suas
obras, os seus atributos, os seus dízimos na quinta planície do Tempo.

A Oitava planície do Tempo só é conquistada por Homens que escolheram a esfera


luminosa da consciência e pagaram por ela, com seus atributos, com seus dízimos, a
quinta camada do Tempo. A oitava camada do Tempo assim é conquistada por
Homens que escolheram a esfera luminosa da consciência. Os juízes do Vento regem a
oitava planície do Tempo.

Nessa camada, é revelado à consciência humana o meio do caminho, o meio da


estrada. Nessa planície, o Homem descobre todas as suas pegadas anteriores. O
Homem reconhece o seu motivo e a sua função enquanto criatura de Deus. A função
da criatura de Deus que alcança a oitava planície do Tempo é tornar-se cúmplice de
Deus na construção das outras criaturas.

Na oitava planície do Tempo, conquista o Homem moradas imateriais, conquista a


esfera imaterial da Terra. Na oitava planície do Tempo, o Homem habita a
espiritualidade. Na oitava planície do Tempo, o Homem exercita a sua espiritualidade.

Os juízes do Tempo se inoculam no espírito do Homem e esse se transforma no


colaborador dos espíritos que habitam a matéria.

Ascensionaram! Já possuem alma e consciência. A sua consciência é um território


amplo do seu coração e do seu pensamento.

O Homem conhece o seu espírito, a sua espiritualidade na oitava planície do Tempo.


Esses Homens não mais voltarão à Terra. Já não mais precisam da contemporização
das Águas, do juízo e dos juízes do Fogo. No estímulo dos juízes edificadores da Terra,
levaram consigo o seu real atributo, as suas obras.

Na oitava planície do Tempo o Homem descobre sobre o que realmente abdicou na


quinta camada do Tempo. Na oitava planície do Tempo o Homem descobre que se
destitui de pesos, de pesos da Terra, que o auxiliaram até ali e completaram o seu ciclo
de auxílio. Na oitava planície do Tempo, o Homem descobre que deixou como atributo

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o volume das Águas, que o auxiliaram até ali e ali completaram o seu auxílio. Na oitava
planície do Tempo, o Homem descobre que deixou como dízimo as cinzas, as suas
próprias cinzas.

Para se chegar à oitava planície do Tempo, chega-se sem dor, não há dor. Num
Homem que habita a oitava planície do Tempo, não há dor: há reconhecimento sobre
o que abdicou. Na oitava planície do Tempo, o Homem descobre que de nada abdicou:
antes aboliu, aboliu-se, abolicionou-se, libertou-se.

Trechos do Livro “A Hermnêutica de Deus e o Código Original” - Todos os direitos reservados – é


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